Segundo Ministério da Saúde mais de 18 milhões de brasileiros estão com a 2ª dose de vacinas contra a covid atrasada

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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As informações é que Brasil teria concluído o esquema vacinal de 88% da população caso os prazos tivessem sido cumpridos.
A informação é que já são mais de 18 milhões de brasileiros que deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 para completar o ciclo de imunização estabelecido pelas autoridades sanitárias do país, ainda não tomaram.
Já pro Ministério da Saúde, o resultado é muito preocupante – mesmo considerando que, na última semana, este número caiu 10%, baixando de 20 milhões de pessoas cuja segunda dose da vacina foi tomada.
Além disso o Ministério da Saúde distribuiu mais de 320 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para estados e municípios. Destas, 270 milhões foram aplicadas. A primeira dose foi aplicada em 153,8 milhões de brasileiros. Pouco mais de 116,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou dose única e 6 milhões a dose adicional ou de reforço que estava atrasada, para os atuais 18 milhões.


3 milhões de pessoas completarão o esquema vacinal com essa remessa – Fotografia: Reprodução/Ministério da Saúde


A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de oito semanas. Já para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira”, acrescentou o ministério, na nota.

Também alertou a pasta sobre a importância de completar o esquema vacinal, com a possibilidade ainda de tomar doses de reforço, pois é fundamental para garantir proteção máxima contra a doença causada pelo coronavírus.
Ainda por meio da nota ministerial, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, enfatizou que a ocorrência de novos casos e de mortes em consequência da doença vêm caindo graças “à ampla campanha de vacinação”

Esse dados do Ministério da Saúde foram divulgados na mesma semana em que o Brasil registrou o primeiro caso da variante ômicron XE no país. A infectologista Luana Araújo ressalta que, apesar de estudos preliminares indicarem que a nova variante é mais transmissível, por enquanto, não há motivo de preocupação com a ômicron XE e reforça que as vacinas são eficazes contra ela.

Foto destaque: Reprodução/Geovana Albuquerque/Agência Saúde

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