Terremoto em Sichuan, na China, deixa mais de 45 mortos

Yan Guedes Por Yan Guedes
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Um terremoto de magnitude 6,8 atingiu a China nesta segunda-feira(5) e deixou ao menos 46 mortos, segundo a emissora de TV estatal CCTV. O fenômeno foi o mais forte a atingir a região desde 2017 e provocou abalos na província chinesa de Sichuan e em províncias mais distantes.

O Centro de Terremotos da China informou que o epicentro foi na cidade de Luding, nas montanhas, a cerca de 226 km a sudoeste de Chengdu. O primeiro tremor aconteceu às 12h52 no horário local(01h52 no horário de Brasília). Os Moradores de Sichuan receberam, por mensagens de celular, um alerta antecipado sobre o terremoto. Deslizamentos de terra também foram registrados. É estimado que mais de 1 milhão de pessoas tenham sentido os tremores. O presidente chinês, Xi Jinping, determinou esforços de resgate para diminuir o número de vítimas, enfatizando que salvar vidas deve ser a principal tarefa. 

Não houve registros de danos a barragens e estações hidrelétricas localizadas a 50 quilômetros da cidade, mas estragos na rede elétrica da província afetaram o fornecimento de energia para cerca de 40 mil usuários.

Os terremotos são comuns na província de Sichuan. Em 2008, um terremoto de magnitude 8,0 atingiu o condado de Wenchuan, no noroeste de Sichuan, matando 70 mil pessoas e causando destruição generalizada.


Casas destruídas pelo terremoto de 2008 na província de Sichuan(Foto: Reprodução/G1)


O abalo sísmico ocorre em um momento em que Chengdu tem mais de 21 milhões pessoas em lockdown por causa de novos surtos de Covid-19. O governo tem medo que o vírus se espalhe novamente pelo território, ainda mais com a aproximação do Festival da Lua, celebrado em todo o continente asiático e segundo feriado mais importante na China depois do Ano-Novo Lunar. Surtos de covid foram registrados em 103 cidades. Trinta e três delas, incluindo sete capitais de províncias, estão sob lockdown total ou parcial, somando 65 milhões de pessoas confinadas.

Foto destaque: Destroços após terremoto de 6,6 de magnitude: Reprodução G1

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