As embaixadas e consulados dos Estados Unidos estão enfrentando uma lentidão na emissão de vistos aqui no Brasil. O tempo de espera nas capitais de Porto Alegre e Recife, por exemplo, ultrapassa 300 dias. Enquanto que em São Paulo, Rio de Janeiro e em Brasília o prazo é ainda maior: mais de um ano para se conseguir uma entrevista.
Por que está demorando tanto?
A explicação para esse fenômeno é a reabertura das fronteiras após a pandemia de COVID-19, há pouco mais de um ano. No auge da epidemia do novo coronavírus e suas variantes que, ainda é presente no cotidiano, apesar de estar em sua fase final; o país restringiu as viagens internacionais por mais de 20 meses. A retomada veio aos poucos, com o avanço da ciência para combater a doença.
Entretanto, a delonga na emissão de vistos para o país não é apenas no Brasil. Em lugares como a capital da Colômbia, Bogotá, os dias de espera passam de 700 e na capital da Índia, Nova Delhi, a fila é ainda maior: impressionantes 961 dias!
Quais vistos estão demorando para serem emitidos?
Após mais de dois anos de pandemia e de sérias limitações que impactaram o ir e vir nas ruas e a economia de vários países e, dessa forma, dentre os tipos de vistos que sofrem esse impacto são os de turismo e de negócios. Do contrário, outras modalidades possuem o tempo de espera normalizado.
As categorias de cada visto para que se possa entrar no país variam de acordo com o objetivo de cada um. Por isso, é importante ter em mente os motivos da sua ida antes de lidar com a documentação necessária. Esse preparo é essencial para evitar não só o longo tempo de espera, como outras ‘dores de cabeça’.
Saber o tipo de visto ideal é importante para evitar dores de cabeça na hora de emitir o documento. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Alguns tipos de vistos emitidos para entrar nos Estados Unidos:
B1 – negócios: destinado para pessoas que buscam entrar no país à trabalho.
B2 – turismo ou tratamento de saúde: para pessoas que pretendem ficar temporariamente nos Estados Unidos ou que precisam entrar no país por motivos de tratamento médico.
C1 – circulantes: mesmo que os Estados Unidos não seja o seu destino de viagem, mas se o caminho passa pelo país, esse documento é necessário.
F1 – estudantes: destinado para estudantes do ensino fundamental até o ensino superior. Válido também para quem deseja fazer um curso de idiomas no país.
J1 – intercâmbios: para intercambistas em programas bancados por alguma entidade americana.
M1 – estudantes: que buscam estudar em escolas técnicas ou vocacionais.
Para mais informações sobre esse documento e os tipos ideais para a sua viagem, basta visitar o site oficial da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil.