Na última segunda-feira, dia 24 de novembro, o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou que planeja denunciar o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em embaixadas e outras instituições internacionais. A declaração foi feita após Alexandre de Moraes pedir a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante uma entrevista para o programa Bastidores CNN, Sóstenes Cavalcante afirma que Alexandre de Moraes estaria perseguindo Jair Bolsonaro de forma política e religiosa, e planeja expor o ministro do Superior Tribunal Federal às embaixadas localizadas em Brasília.
A declaração
Sóstenes Cavalcante falou a respeito do ministro Alexandre de Moraes durante uma entrevista ao programa Bastidores CNN. Nos depoimentos, o líder do PL na Câmara dos Deputados fez críticas fortes ao ministro do Supremo Tribunal Federal. “A democracia no Brasil está em xeque com os avanços e desrespeitos constitucionais do ministro Alexandre, que, para mim, é um psicopata em alto grau”, disse Sóstenes Cavalcante.
Sóstenes Cavalcanti fala da prisão de Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)
O político também afirmou que Alexandre de Moraes estaria perseguindo Jair Bolsonaro. Esta declaração se refere ao pedido de prisão preventiva do ex-presidente, assinado pelo ministro do STF. Sóstenes Cavalcante disse que irá expor Alexandre de Moraes, e que irá denunciá-lo em embaixadas e organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Prisão de Bolsonaro
Jair Bolsonaro estava em prisão domiciliar e usava uma tornozeleira eletrônica para que os seus movimentos fossem monitorados. Na noite da última sexta para sábado (entre os dias 21 e 22 de novembro), a tornozeleira eletrônica de Jair Bolsonaro emitiu alertas de violação.
O ex-presidente declarou que usou um ferro de solda para abrir a caixa do equipamento. A tentativa de arrombamento e a proximidade da casa de Jair Bolsonaro com a embaixada dos Estados Unidos levantou suspeita de fuga; por este motivo, conforme o ministro Alexandre de Moraes, foi decretada a prisão preventiva do ex-presidente.
