O gramado sintético do estádio Allianz Parque vem sendo alvo de diversas críticas por parte dos jogadores e da comissão técnica. Em resposta às reclamações, a diretoria do Palmeiras decidiu que não vai mais mandar jogos na arena, que fica em São Paulo, até que seja feita a manutenção necessária no campo. Os jogadores foram decisivos para que essa decisão fosse tomada.
As críticas
Desde a partida do Palmeiras no Allianz Parque, reclamações começaram a surgir. O novo jogador do Verdão, Bruno Rodrigues, relatou muitas dores no joelho direito e, após uma série de exames, foi constatada uma lesão que pode tirar o atleta de atividade por cinco meses. A situação do gramado foi um dos motivos para a lesão.
No clássico da saudade entre Palmeiras e Santos, a situação do gramado sintético estava ainda pior. Por conta de um show realizado na arena no dia anterior à partida, o gramado estava amassado devido à instalação de placas para a realização do evento, e vários jogadores acabaram se lesionando ou sentindo dores devido ao campo que estava “ralo”, como comentou o técnico santista, Fábio Carille.
O que acontece é que, por conta do grande número de shows e a falta de manutenção no gramado, ele acaba ficando amassado. Além disso, as placas instaladas para os espetáculos acabam queimando a grama e desgastando o piso, o que forma massas que grudam nas chuteiras dos jogadores e fazem com que eles percam atrito, acabando por escorregar.
Vantagens de um empreendimento
Apesar de decidir não mandar mais os jogos no Allianz Parque enquanto a manutenção não for realizada, o Palmeiras ainda vai jogar em “casa”. Isso acontece porque a empresa de Leila Pereira, presidente do clube, venceu a licitação da Arena Barueri e vai administrar o estádio por 35 anos.
O Palmeiras, então, deve mandar o seu próximo jogo contra o Ituano, que ocorre apenas no dia 8 de fevereiro, lá na Arena Barueri. Leila Pereira tem o compromisso de melhorar a estrutura da Arena enquanto estiver à frente do estádio.