O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitou na última sexta-feira (10), o presidente norte – americano, Joe Biden, para tratar sobre assuntos geopolíticos, em defesa da democracia, meio ambiente e economia.
Um assunto foi colocado em pauta nos bastidores por auxiliares diretos de Joe Biden, na visita de Lula a Washington. A constante tensão entre China e Estados Unidos, após a força aérea americana abater um balão chinês, no espaço aéreo americano, a Casa Branca teria se queixado sobre esse fato ” espionagem ” para a delegação brasileira, os Estados Unidos tratam o assunto com muita preocupação. Porém Lula e Biden não trataram especificamente do assunto na reunião que aconteceu no Salão Oval da Casa Branca.
Lula ao lado de Joe Biden, em reunião na Casa Branca (Reprodução/Istagram- Ricardo Stuckert)
O governo brasileiro (Itamaraty e o Palácio do Planalto), pretendem manter distância do conflito entre China e Estados Unidos, o governo brasileiro teme uma escalada nas tensões entre os dois países, o posicionamento brasileiro é sempre manter o bom relacionamento com os países.
“O Brasil tem um superávit muito grande com a China e a gente quer manter essa grande exportação (…) e quer manter o crescimento das exportações para os EUA (…) Eu não vou participar da Guerra Fria com ninguém”, afirmou Lula.
De acordo com o Pew Research Center, entre 2005 e 2022, a opinião “desfavorável” à China no país subiu de 35% para 82% dos americanos. Mais do que isso: hoje essa avaliação está disseminada entre eleitores democratas e republicanos, praticamente sem distinções.
Em entrevista feita pela repórter Raquel Krähenbühl e veiculada no jornal nacional, Lula comentou sobre o assunto: “Não vou participar da Guerra Fria com ninguém”, o presidente brasileiro enfatiza que mantém relações com a China e Estado Unidos.
“Precisamos dizer para eles que não estamos precisando de mais Guerra Fria. Ela construiu conflitos, e nós não queremos mais conflitos”, afirmou.
Foto destaque: Reprodução/Instagram – Ricardo Stuckert