Papa Leão XIV exorta à contenção no uso da força e ao fim da guerra, após a Igreja ter sido atingida
O Papa Leão XIV clama pelo fim da guerra neste domingo (20), devido às bombas atingirem a igreja católica em Gaza, causando três fatalidades e deixando feridos. O pontífice, em pronunciamento, espera que a comunidade internacional tome ações para preservar o direito humanitário. Vítimas da guerra Três pessoas morreram e várias ficaram feridas, incluindo o […]
O Papa Leão XIV clama pelo fim da guerra neste domingo (20), devido às bombas atingirem a igreja católica em Gaza, causando três fatalidades e deixando feridos. O pontífice, em pronunciamento, espera que a comunidade internacional tome ações para preservar o direito humanitário.
Vítimas da guerra
Três pessoas morreram e várias ficaram feridas, incluindo o pároco, nesta quinta-feira (17), após ataque ao Complexo da Igreja da Sagrada Família, na Cidade de Gaza. As munições atingiram o telhado próximo à cruz principal, queimaram a fachada de pedra e quebraram diversas janelas. Após a oração do Angelus, o Papa Leão XIV citou os nomes das vítimas e fez um apelo pelo fim da “barbárie da guerra.
“Apelo à comunidade internacional para que observe o direito humanitário e respeite a obrigação de proteger os civis, bem como a proibição da punição letiva, do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado da população”, disse ele.
Israel lamenta morte de inocentes
O governo de Israel, através do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou que “Israel lamenta profundamente que uma munição perdida tenha atingido a Igreja da Sagrada Família em Gaza. Cada vida inocente perdida é uma tragédia”.
As vítimas foram Saad Issa Kostandi Salameh, Foumia Issa Latif Ayyad e Najwa Abu Dawood e vários outros também ficaram feridos.
Outro ataque relacionado à guerra já havia ocorrido em Gaza, em dezembro de 2023. Na ocasião, um atirador militar israelense alvejou duas mulheres cristãs que estavam abrigadas dentro da igreja; ambas morreram.
O pontífice antecessor, Papa Francisco, mantinha comunicação quase diária com a paróquia local — conhecida internacionalmente — mesmo durante os desdobramentos da guerra na região.
Existe uma estimativa de que cerca de mil cristãos estavam vivendo em Gaza, antes dos ataques de 7 de outubro (quando Hamas e Israel começaram a guerra). O território tem predominância de muçulmanos.
