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Arquivo da categoria: Saúde
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O mercado farmacêutico brasileiro é um dos mais competitivos do mundo, exigindo dos seus profissionais muito mais do que o conhecimento técnico sobre medicamentos. É neste cenário desafiador que a trajetória de Abel Granza se destaca como um estudo de caso sobre a evolução do papel do farmacêutico: de dispensador de remédios a gestor estratégico de saúde e negócios. Bacharel pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e membro da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF), Granza construiu uma carreira sólida fundamentada na capacidade de transformar estabelecimentos em situação crítica em unidades de saúde rentáveis e essenciais para a comunidade.
A jornada de Abel Granza começou na base da operação, atuando na manipulação e atendimento direto na Hidrattafarma, onde absorveu as nuances da assistência farmacêutica. No entanto, foi a partir de 2010, ao assumir o controle da Farmabel e, posteriormente, tornar-se sócio da Falchetti & Granza, que sua visão empreendedora ganhou corpo. Diferente do modelo tradicional de gestão, Granza implementou uma metodologia de “gestão híbrida”, onde a supervisão técnica rigorosa caminha lado a lado com estratégias comerciais de fidelização. Sua atuação foi decisiva na reestruturação financeira e operacional de unidades que enfrentavam dificuldades, provando que a introdução de serviços clínicos e o atendimento humanizado são vetores poderosos de recuperação econômica.
Ao longo dos anos, Abel Granza não apenas administrou, mas inovou nos processos de empresas como a F.G. Comércio de Produtos Farmacêuticos. Sua expertise em identificar gargalos operacionais e aplicar correções de fluxo permitiu aumentar o valor agregado dos negócios sob sua tutela. Hoje, com uma visão que integra a assistência integral ao paciente e a eficiência administrativa, Granza é reconhecido por elevar o padrão de qualidade do varejo farmacêutico, transformando farmácias de bairro em centros de referência em atenção primária e demonstrando que a competência em gestão é tão vital para a saúde pública quanto a própria farmacologia.
Em um cenário em que a decisão do paciente começa muito antes da consulta, as avaliações online se tornaram uma das principais ferramentas para identificar a qualidade e a conduta de um profissional. Hoje, não basta apenas ter uma presença digital: é preciso ter histórico, relatos reais e reputação sólida.
Para entender como esse comportamento tem transformado a relação entre pacientes e especialistas, nossa equipe buscou um profissional referência no assunto: o cirurgião plástico Dr. Josué Montedonio, que reúne mais de 1.000 avaliações no Google.
Reconhecido por seu atendimento humanizado e pela consistência dos resultados, Dr. Montedonio explica, quando questionado sobre o impacto dessas avaliações na confiança dos pacientes na hora de escolher um profissional, que a reputação digital deixou de ser apenas um diferencial — tornou-se um indicador de segurança.
“Quando uma clínica acumula centenas ou milhares de avaliações reais, isso cria uma camada de transparência que nenhum anúncio consegue oferecer. O paciente entende que existe consistência, que o atendimento funciona na prática.”, afirma.
Segundo ele, o comportamento do paciente mudou significativamente. Antes de agendar qualquer consulta, as pessoas pesquisam, fazem comparação e validam informações. Essa busca ativa faz parte de um movimento de autonomia. “O paciente chega muito mais informado. Ele quer saber se está escolhendo alguém confiável, atualizado e coerente”, destaca.
Quando indagado sobre o que seus pacientes mais avaliam em seu atendimento, o especialista, que tem cerca de 180 mil seguidores no Instagram, destaca pontos fundamentais que representam seus valores: acolhimento, clareza, transparência, pós-operatório próximo e resultados naturais. Para ele, “a técnica é obrigatória, mas a forma como o paciente é tratado faz toda diferença”.
Questionado sobre como lidar com as devolutivas negativas, o especialista é direto: feedback negativo é diagnóstico. “Crescimento não acontece no elogio. A crítica traz lucidez”.
Ele explica que comentários construtivos revelam pontos de atenção e servem como ferramenta de aprimoramento, desde que venham acompanhados de contexto e experiência real.
E num mundo onde as fake news estão presentes, elas perdem espaço quando as avaliações surgem, pois elas ajudam a combater informações falsas e a eliminar expectativas irreais. Enquanto fotos de “antes e depois” mostram apenas um recorte, relatos completos revelam a jornada — da consulta ao pós-operatório. “Avaliação concreta é relato real”, reforça.
Sobre como o peso da reputação digital impacta na segurança e transparência, e como isso influencia a experiência dos pacientes, o cirurgião afirma que isso se tornou um indicador. “Profissionais sérios acumulam avaliações porque constroem vínculos reais. Já quem tem inconsistências ou condutas duvidosas, dificilmente sustenta isso. A reputação hoje é um prontuário público”.
Com uma trajetória marcada pela transparência e pela ética, o Dr. Josué Montedonio reforça que avaliações confiáveis são hoje uma extensão da consulta — uma comprovação pública da postura e da responsabilidade de cada profissional, consolidando dessa forma, a reputação.
Para quem está pesquisando um profissional, o recado é claro: procure padrão, consistência e detalhes. E fique atento a sinais de alerta como elogios artificiais, ausência de informações específicas e relatos sobre falta de acompanhamento.
Nesta segunda-feira (1), alguns países africanos começaram, pela primeira vez, a administração de um medicamento inovador para a prevenção do HIV: o injetável Lenacapavir. Para o continente africano, que enfrenta o vírus em nível epidêmico, a iniciativa se tornou um marco histórico.
Medicamento e distribuição
Países como a África do Sul, Essuatíni e Zâmbia iniciaram a aplicação do medicamento em larga escala. O Lenacapavir é um medicamento injetável que necessita apenas de duas aplicações por ano — semestralmente — e já se mostrou capaz de reduzir o risco de transmissão do HIV em mais de 99,9%. Para países como a África do Sul, que possui um dos maiores números de pessoas convivendo com o vírus, o lançamento do Lenacapavir representa um grande potencial para o controle da epidemia no país.
Seringa para aplicar medicação (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)
A distribuição do remédio está sendo feita com o apoio de organizações internacionais. Em algumas regiões, a chegada do Lenacapavir é recebida com mobilizações comunitárias e cerimônias que destacam a importância da iniciativa. Além disso, a aprovação por órgãos reguladores ocorreu poucos meses antes do lançamento, um tempo recorde para tratamentos complexos, especialmente em países considerados de baixa e média renda.
Custos e vantagens
O fato do medicamento ser injetável oferece grandes vantagens, já que elimina a necessidade do uso de comprimidos diários. Dessa forma, o Lenacapavir pode superar barreiras tradicionais de adesão à prevenção.
A medicação também oferece benefícios significativos para populações mais vulneráveis ao HIV, como jovens, mulheres e grupos marginalizados.
A Unitaid, agência de saúde das Nações Unidas que supervisionou o lançamento do Lenacapavir na África do Sul, não informou quantas pessoas receberam a primeira dose. Nos Estados Unidos, o medicamento custa cerca de US$ 28.000, valor que pode chegar a aproximadamente R$ 150.000.
Um programa estadunidense do fornecedor Gilead Sciences concordou em abastecer, durante três anos, os países com maiores taxas de contaminação pelo HIV, exceto a África do Sul, devido a divergências entre as partes. O início da aplicação do Lenacapavir representa um sinal de esperança para milhões de pessoas, oferecendo proteção eficaz e duradoura contra o HIV e marcando um passo importante na luta por saúde e justiça social.
O Brasil alcançou um marco histórico na saúde pública e no combate contra a dengue nesta quarta-feira (26) com a aprovação da Anvisa acerca da vacina contra a doença. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, o imunizante Butantan-DV é o primeiro de dose única no mundo contra a dengue.
Com eficácia significativa contra casos graves, o imunizante agora entra na fase administrativa para registro, o que possibilita o registro nos próximos dias. Contudo, a aprovação técnica da vacina já foi realizada pela Anvisa, tornando possível que o governo dê início aos preparativos para a adicionar no Programa Nacional de Imunizações (PNI), mesmo que ainda não haja uma data oficial para o imunizante ser incluído no calendário nacional.
Butantan-DV
O imunizante Butantan-DV é o primeiro de dose única contra a dengue no mundo, com uma eficácia elevada até mesmo para casos mais graves da doença e que requerem internação. Os ensaios clínicos da fase 3 duraram cinco anos, com acompanhamento de voluntários de mais de 14 estados pelo Instituto Butantan. Cerca de 16 mil pessoas participaram dos testes entre 2016 e 2024.
De acordo com os resultados fornecidos pelo Butantan e aprovados pela Anvisa, a vacina representou cerca de 74,7% de eficácia geral para prevenção em pessoas entre 12 e 59 anos, além de uma porcentagem de 91,6% na proteção contra dengue grave ou com sinais de alarme. Já na proteção contra hospitalizações o resultado se mostrou 100% eficaz.
A vacina inclui os quatro sorotipos do vírus da dengue, se destacando também pelo fato de ser eficaz tanto para pessoas que já tiveram dengue quanto para aquelas que nunca foram expostas ao vírus. Outro ponto positivo é que a eficácia da dose única do imunizante foi mantida durante os cinco anos de estudos.
Mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue (Foto: reprodução/Getty Images Embed/LUIS ROBAYO)
Além disso, o fato de que a vacina é administrada em dose única também se mostra eficaz no combate contra a dengue realizado pelo governo. Estudos comprovam que vacinas de dose única têm maior adesão e uma cobertura mais rápida em casos de emergências sanitárias.
Doses prontas
Antes mesmo da formalização regulatória, o Butantan já havia iniciado a produção da Butantan-DV em seus laboratórios. A instituição já dispõe de mais de 1 milhão de doses prontas para disponibilização. Essa produção inicial torna possível uma inclusão mais rápida da vacina ao PNI, após todo o processo administrativo ser finalizado.
Para aumentar a oferta, o instituto também realizou uma parceria internacional com a empresa chinesa WuXi. É previsto que cerca de 30 milhões de doses sejam entregues até 2026, ampliando significativamente a oferta da vacina nos anos seguintes. Apesar da aprovação técnica pela Anvisa, o Ministério da Saúde ainda deve estabelecer uma data para inclusão da vacina no calendário nacional e como será a distribuição da mesma no país.
A busca por resultados mais naturais e menos invasivos tem impulsionado pessoas a buscarem novas tecnologias na cirurgia plástica. Entre elas, o Ignite RF vem ganhando destaque por unir radiofrequência avançada, monitoramento em tempo real e atuação em camadas superficiais e profundas da pele — entregando um nível de definição e retração antes atribuído apenas a cirurgias mais complexas ou com mais cicatrizes.
De acordo com o cirurgião plástico Dr. Cássio Vilhena, referência nesse tipo de procedimento, a plataforma representa uma evolução importante no refinamento estético e explica que o grande diferencial dessa tecnologia de ponta está no alcance que uma cirurgia tradicional não alcança, trazendo uma precisão milimétrica, o que proporciona resultados mais naturais e duradouros aos pacientes.
Tecnologia de ponta atua de forma profunda para resultados superiores
O Ignite RF utiliza radiofrequência bipolar capaz de aquecer seletivamente camadas internas da derme e do tecido subcutâneo. Esse calor controlado provoca dois efeitos principais: a contração imediata das fibras de colágeno, que melhora a firmeza da pele; e a estimulação prolongada de neocolagênese, onde aprimora a elasticidade e a aderência do tecido ao longo dos meses.
Segundo o Dr. Cássio, o procedimento é versátil e pode ser utilizado para casos de flacidez da pele, definição corporal, rejuvenescimento facial e um “acabamento premium” para uma lipo HD.
A plataforma Ignite RF conta com monitoramento térmico em tempo real, que garante uma administração mais segura da energia. “É potência aliada à precisão — algo essencial na minha prática”, reforça.
Esse controle minucioso reduz riscos, torna o procedimento mais confortável e contribui para um pós-operatório mais rápido.
Benefícios ao paciente
O procedimento que utiliza o Ignite RF traz ao paciente mais benefícios, como, por exemplo, entregar mais firmeza sem ter grandes incisões, ter um tempo de recuperação mais rápido e possuir resultados que evoluem por meses, prolongando assim os efeitos da cirurgia com muito mais conforto no pós-operatório.
O médico ainda afirma que personalizar o uso da ferramenta para cada paciente, é de extrema importância.
No pré-operatório, hábitos que favorecem a saúde da pele são orientados. No pós, drenagens, radiofrequências complementares e acompanhamento clínico otimizam e prolongam os efeitos do aparelho.
Dessa forma, o resultado é garantido sob medida e alinhado com o que o paciente deseja.
Com a plataforma já integrada ao seu centro cirúrgico na cidade de Guaxupé (MG), onde proporciona esses atendimentos a seus pacientes, o médico traz o que há de mais revolucionário no campo da cirurgia plástica atual aos seus pacientes.
Confira a entrevista com o especialista na íntegra:
1 — Como você define o método Ignite RF e o que o torna inovador?
“O Ignite RF é uma tecnologia de radiofrequência avançada que atua nas camadas profundas da pele, promovendo retração tecidual e estímulo intenso de colágeno. Eu gosto de dizer que ele “refina o que a cirurgia não alcança”. O diferencial é que ele entrega firmeza e definição com precisão milimétrica, permitindo resultados mais naturais e duradouros, tanto no rosto quanto no corpo”.
2 — Em quais procedimentos ele é mais indicado e o que oferece além das técnicas tradicionais?
“Eu utilizo em casos de flacidez de pele, definição corporal, rejuvenescimento facial e como “acabamento premium” após uma Lipo HD. Ele atinge planos profundos da pele que as técnicas tradicionais não conseguem acessar sem cirurgia. Isso permite um contorno mais firme e harmônico”.
3 — O que o motivou a investir nessa tecnologia?
“Eu sempre busco o que existe de mais moderno e seguro para entregar resultados de alto nível. Quando conheci o Ignite RF, percebi que era uma ferramenta capaz de elevar ainda mais a qualidade das minhas cirurgias, especialmente em definição e retração de pele. Foi um investimento grande, mas que fez total sentido dentro da minha filosofia de oferecer o melhor aos meus pacientes”.
4 — Quais são os principais benefícios ao paciente?
“O Ignite RF entrega firmeza sem grandes incisões, tem um tempo de recuperação mais rápido e resultados que evoluem por meses, graças à produção contínua de colágeno. Ele melhora a qualidade da pele e prolonga os efeitos da cirurgia. Tudo isso com mais conforto no pós-operatório”.
5 — A tecnologia consegue equilibrar potência e segurança?
“Sim. Esse é justamente o ponto forte da plataforma. O Ignite RF possui sistemas de monitoramento térmico em tempo real, o que me permite controlar a energia com total segurança. É potência aliada à precisão —algo essencial na minha prática”.
6 — Como atua na estimulação de colágeno e retração da pele?
“A radiofrequência entrega calor controlado, que contrai as fibras de colágeno existentes e estimula novas fibras. Isso promove firmeza imediata e melhora progressiva da elasticidade. O resultado é uma pele mais aderida ao contorno, com aparência natural e rejuvenescida”.
7 — Você personaliza o uso do Ignite RF? Quais critérios usa?
“Sempre. Nenhum corpo é igual ao outro. Eu avalio espessura de pele, grau de flacidez, estrutura anatômica, idade e objetivo estético. Com esses parâmetros, ajusto
profundidade, temperatura e intensidade. Isso garante um resultado sob medida, alinhado ao que o paciente deseja”.
8 — Existe protocolo pré e pós-operatório específico?
“Sim. No pré, oriento hábitos que melhoram a resposta da pele, como hidratação e cuidados gerais. No pós, utilizamos drenagens, radiofrequências complementares e acompanhamento de perto para potencializar os efeitos. Essa jornada faz toda a diferença no resultado final”.
9 — O que diferencia o Ignite RF de outras tecnologias de radiofrequência?
“O Ignite RF entrega energia mais profunda e mais controlada, com um nível de precisão que outras plataformas não atingem. Ele não apenas “trata a pele”, mas remodela estruturas internas que são fundamentais para definição e firmeza. É uma tecnologia que conversa muito bem com a minha linha de trabalho, focada em resultados naturais e esculturais”.
10 — O Ignite RF representa uma nova era na cirurgia plástica minimamente invasiva?
“Sem dúvida! Estamos vivendo um momento em que tecnologia e técnica se unem para oferecer resultados antes possíveis apenas com cirurgia. O Ignite RF é parte dessa evolução: menos invasivo, mais segurança, mais entrega. É o futuro — e já está presente no meu centro cirúrgico. Fico muito feliz em poder oferecer a melhor e mais nova tecnologia revolucionária na cirurgia plástica, que inclusive atualmente considerada por muitos especialistas a melhor tecnologia de retração de pele do mundo”.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou as restrições a medicamentos classificados como “canetas emagrecedoras”, determinando o bloqueio imediato de fabricação, importação, venda, distribuição e propaganda de produtos que não possuem registro sanitário no país. A medida foi tomada após a identificação de circulação irregular e alegações terapêuticas proibidas.
A Anvisa destacou oficialmente os cinco produtos proibidos, são eles: T.G. 5, Lipoless, Lipoless Eticos, Tirzazep Royal Pharmaceuticals e T.G. Indufar. Essas marcas, segundo a agência, não passaram por avaliação de qualidade, segurança e eficácia, tornando-se inadequadas para uso e comercialização no Brasil. A lista consta nas resoluções publicadas nesta semana, cada uma delas determinando o recolhimento e a interdição imediata.
O consumo sem acompanhamento pode causar efeitos adversos
No comunicado, a Anvisa afirma que os produtos eram vendidos principalmente pela internet, em sites sem autorização sanitária e com forte apelo comercial relacionado ao emagrecimento rápido, prática considerada propaganda irregular. A agência alerta que medicamentos sem registro não têm origem comprovada nem garantia de fabricação adequada.
A decisão reforça que agonistas de GLP-1, usados para tratamento de diabetes e, em alguns casos, obesidade, são medicamentos de uso controlado e exigem prescrição médica com retenção de receita. Segundo especialistas, o consumo sem acompanhamento pode causar efeitos adversos, interações medicamentosas e riscos especialmente elevados em pessoas com condições crônicas.
Consumidores evitem supostas “canetas milagrosas”
A Anvisa também relatou indícios de desvio de uso e manipulação inadequada das substâncias proibidas, o que compromete ainda mais a segurança do consumidor. Produtos irregulares, além de ilegais, podem conter dosagens incorretas ou ingredientes não declarados.
A agência recomenda que consumidores evitem supostas “canetas milagrosas” e desconfiem de preços muito baixos ou de lojas fora dos canais autorizados.
Anvisa proibe e alerta sobre o uso de “canetas emagrecedoras” sem registro (Foto: reprodução/Instagram/@anvisaoficial)
O órgão reforça que qualquer descumprimento à resolução pode resultar em apreensão de produtos e penalidades previstas em lei. As empresas responsáveis pelos itens proibidos não responderam aos pedidos de posicionamento. Enquanto isso, a Anvisa continua monitorando o mercado e ampliando esforços para impedir a circulação desses produtos no país.
Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford, a vacina LungVax está em fase pré-clínica e terá os primeiros testes em humanos a partir de 2026. O imunizante usa tecnologia de mRNA para ensinar o sistema imunológico a reconhecer células pré-cancerígenas e foi criado para tentar reduzir a incidência do câncer de pulmão, uma das doenças mais letais do mundo.
A expectativa dos pesquisadores é que a LungVax funcione como uma espécie de “alerta antecipado”, permitindo que o organismo identifique alterações celulares muito antes do desenvolvimento de tumores. Diferente das terapias tradicionais, que atuam após o diagnóstico, a proposta é prevenir o avanço da doença em grupos de maior risco, como fumantes e ex-fumantes. Se os resultados forem positivos, a vacina poderá inaugurar uma nova abordagem de prevenção ao câncer de pulmão e abrir espaço para estudos semelhantes em outros tipos de tumor.
Como funciona a nova vacina
A nova vacina funciona estimulando o sistema imunológico a reconhecer, com antecedência, proteínas associadas ao início do câncer de pulmão. Para isso, utiliza a tecnologia de mRNA, a mesma empregada em vacinas recentes contra outras doenças. Esse material genético carrega instruções para que as células do corpo produzam fragmentos específicos ligados às alterações pré-cancerígenas. Quando o organismo identifica esses fragmentos como estranhos, passa a criar defesas capazes de atacar células que apresentem essas mesmas características no futuro.
O objetivo da LungVax é impedir que essas células anormais tenham tempo de evoluir para tumores mais agressivos, oferecendo uma forma de prevenção inédita para populações de risco. Diferentemente dos tratamentos tradicionais, que combatem o câncer já instalado, a vacina busca agir antes que a doença apareça. Segundo os pesquisadores, essa estratégia pode reduzir significativamente o número de casos ao permitir que o corpo reaja mais rápido às primeiras alterações celulares, abrindo caminho para uma nova geração de imunizações voltadas à prevenção de diferentes tipos de câncer.
O câncer de pulmão registra altos índices de casos em todo o mundo (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Gilles Bassignac)
Por que a pesquisa foca no câncer de pulmão
O câncer de pulmão foi escolhido como foco da pesquisa porque é um dos tipos mais letais e, na maioria das vezes, só é descoberto quando já está avançado. Isso diminui muito as chances de tratamento e torna a doença uma preocupação constante para médicos e especialistas. Além disso, fatores de risco como o hábito de fumar, a poluição e a exposição a substâncias tóxicas fazem com que milhões de pessoas estejam vulneráveis, o que reforça a importância de buscar novas formas de prevenção.
Para os pesquisadores, criar uma vacina capaz de agir antes do aparecimento do tumor pode mudar completamente a forma como essa doença é tratada. Como o câncer de pulmão costuma evoluir de forma silenciosa e quase sem sintomas no início, uma proteção antecipada ajudaria o corpo a reagir mais rápido às primeiras alterações celulares. A escolha desse tipo de câncer também se deve ao impacto que ele causa no mundo todo e à possibilidade de que, no futuro, a mesma tecnologia possa ser usada para prevenir outros tipos de tumor.
Com o avanço das pesquisas, a LungVax surge como uma possível aliada na prevenção do câncer de pulmão. Embora ainda esteja nas etapas iniciais, a nova vacina representa um passo importante rumo a estratégias mais eficazes de proteção e reforça a busca por soluções inovadoras contra a doença.
Em um dos endereços comerciais mais disputados do país, a Avenida Paulista, o nutricionista Fabio Martinez Dias atende seus pacientes em uma clínica com um propósito claro: promover a alimentação vegetariana e vegana. Mas o que muitos de seus pacientes não imaginam é que o especialista, hoje referência na área, iniciou sua jornada não em um consultório, mas em um processo de profunda transformação pessoal e espiritual.
A virada na vida de Fabio começou aos 20 anos, quando conheceu a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ao adotar os princípios de saúde e estilo de vida promovidos pela fé, sua relação com a comida mudou drasticamente. O resultado foi visível: 16 quilos eliminados.
“A experiência de sentir os benefícios da alimentação acendeu uma paixão que eu não conhecia”, comentaria Fabio sobre o período. Essa vivência foi o estopim para uma decisão que mudaria sua carreira: ele decidiu cursar Nutrição.
Determinação e foco
Determinado a se aprofundar, Fabio percebeu que a literatura sobre vegetarianismo no Brasil ainda era escassa no início da faculdade. Em 2016, com visão empreendedora, investiu em um intercâmbio de idiomas na Andrews University, nos Estados Unidos, não apenas para aprimorar o inglês, mas com um objetivo estratégico: “Eu precisava acessar materiais científicos que ainda não tínhamos aqui. Voltei com mais de 30 livros sobre nutrição vegetariana na mala”, relembra.
Fabio Martinez Dias (Foto: reprodução/Divulgação)
Logo após sua formatura, em 2019, ele iniciou os atendimentos em consultório na Avenida Paulista, colocando em prática o conhecimento adquirido ao longo de sua formação teórica e experiência profissional. Sua carreira, guiada por um forte senso de propósito, logo ultrapassou as fronteiras da clínica.
Fabio passou a atuar também como palestrante voluntário, levando informações sobre alimentação baseada em plantas para igrejas e eventos sociais em diversos estados, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.
Seu objetivo sempre foi promover o bem-estar e o acesso ao conhecimento sobre uma boa alimentação, quebrando barreiras sociais e alcançando inclusive comunidades de menor poder aquisitivo. Sua trajetória reflete uma missão genuína de promover saúde e qualidade de vida em todas as classes sociais.
Nesta segunda-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou uma nova campanha nacional de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de várias arboviroses Intitulada “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, a ação faz parte do plano federal de prevenção às arboviroses, com investimento aproximado de R$183,5 milhões.
Durante o evento, o ministro da Saúde Alexandre Padilha destacou que as ações de combate acontecem durante todo o ano, mas reforçou que o período atual exige atenção redobrada. “Agora é hora de organizar a assistência à saúde, reforçar as ações de prevenção e identificar os pontos estratégicos”, afirmou.
Dados preocupantes
De acordo com o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em 3.223 municípios entre agosto e outubro, 30% das cidades brasileiras estão em situação de alerta para dengue, chikungunya e Zika. Apesar disso, houve uma redução de 75% nos casos em comparação com 2024, segundo dados do ministério.
Atualmente, o Brasil contabiliza cerca de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, sendo São Paulo o estado mais afetado, concentrando 55% dos casos e 64% dos óbitos. O ministro reforçou que a dengue continua sendo a principal endemia do país, e que as mudanças climáticas podem ampliar o risco de transmissão, inclusive em regiões que antes não registravam o mosquito.
Avanços na vacina e expectativas pra 2026
Em outubro, Padilha visitou a China para fortalecer a parceria entre o governo brasileiro e a empresa WuXi Biologics, que colabora com o Instituto Butantan na produção de uma vacina nacional contra a dengue. A expectativa é que o imunizante seja registrado pela Anvisa até o final de 2025, permitindo o início da campanha de vacinação em todo o país.
Ministros Alexandre Padilha e Simone Tebet (Vídeo: reprodução/Instagram/@padilhando)
Segundo o ministro, os estudos clínicos estão progredindo bem, e a farmacêutica chinesa deve produzir 40 milhões de doses destinadas ao Brasil. Após a aprovação, o Comitê Técnico do Programa Nacional de Imunização definirá a melhor estratégia para distribuição.
Por fim, Padilha reforçou que o sucesso do combate depende também da população. Ele lembrou a importância de eliminar criadouros, usar telas e repelentes, limpar calhas e reservatórios e participar das ações promovidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e seus profissionais.
A anestesiologia, tradicionalmente associada ao ato cirúrgico, tornou-se no século XXI uma especialidade estratégica para a segurança do paciente e para a gestão hospitalar. Nesse contexto, o trabalho do Dr. Fabrício Chaves de Melo Castelo Branco ilustra como o anestesiologista contemporâneo atua muito além da sala de cirurgia, inserindo-se no debate científico e institucional sobre o futuro da medicina.
Com sólida formação e título de Especialista concedido pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), Dr. Fabrício integra um seleto grupo de profissionais alinhados a padrões internacionais de excelência. Essa credencial reforça sua atuação em diferentes frentes, que vão desde procedimentos de alta complexidade até a incorporação de protocolos modernos de segurança no cuidado perioperatório.
Sua experiência prática é marcada pela atuação em múltiplos cenários — hospitais públicos, privados e filantrópicos — o que lhe confere uma visão abrangente das demandas e desigualdades do sistema de saúde brasileiro. Essa vivência permite compreender como o anestesiologista pode ser um agente de integração entre ciência e gestão, ajudando a equilibrar eficiência operacional e qualidade assistencial.
A evolução da anestesiologia, que passou de técnicas tradicionais a abordagens personalizadas e de alta precisão, encontra eco na prática profissional do Dr. Fabrício. Hoje, o especialista em anestesia é também um gestor de riscos: antecipa complicações, atua preventivamente e contribui para decisões que impactam diretamente a redução de mortalidade e morbidade cirúrgica.
Além disso, a presença do anestesiologista no debate científico amplia seu papel para além da prática clínica. Dr. Fabrício exemplifica essa dimensão ao se posicionar em discussões que envolvem inovação tecnológica, padronização de condutas e políticas de saúde, aspectos centrais em um cenário de crescente complexidade hospitalar.
Assim, a trajetória de Dr. Fabrício Castelo Branco não é apresentada apenas como um caso individual de sucesso, mas como representação de uma especialidade em transformação. A anestesiologia, cada vez mais, exige de seus profissionais não apenas destreza técnica, mas capacidade analítica, visão sistêmica e participação ativa em decisões institucionais.
Esse posicionamento o insere em um espaço de credibilidade e relevância dentro da medicina brasileira, mostrando que a anestesiologia contemporânea é, ao mesmo tempo, ciência aplicada, gestão de saúde e compromisso com a segurança do paciente.