Netanyahu alerta população de Gaza para fugir imediatamente

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a evacuação de civis em Gaza, orientando os moradores a deixarem imediatamente as áreas de risco. O alerta ocorre horas após Israel anunciar que intensificaria os ataques aéreos sobre o território palestino.

A Força Aérea israelense lançou panfletos na cidade de Gaza, indicando as zonas de perigo e reforçando as instruções de segurança. Netanyahu destacou a urgência da medida:

Aproveitem esta oportunidade e me ouçam com atenção: vocês já foram avisados, saiam imediatamente!”

Evacuação de civis em Gaza: alerta de Netanyahu e medidas de proteção

Panfletos foram lançados pela Força Aérea israelense em diferentes bairros de Gaza, orientando os moradores a se deslocarem para locais seguros e evitando baixas durante as operações militares. Além disso, mensagens sonoras alcançam áreas estratégicas, garantindo que todos recebam instruções claras sobre os riscos. Com isso, Israel combina métodos de aviso para proteger a população enquanto intensifica a ofensiva.

A ação também conscientiza a população sobre a gravidade da situação e acelera a evacuação, permitindo que civis deixem rapidamente as áreas mais afetadas pelos combates. A utilização de diversos canais de comunicação reforça o alerta e ajuda a proteger vidas durante a escalada militar.


Força Aérea Israelense lança panfletos na Cidade de Gaza, alertando os civis para evacuarem as zonas de perigo (Foto: reprodução/X/@HananyaNaftali)

Preparativos para ofensiva terrestre e evacuação de civis em Gaza

Netanyahu afirmou que as tropas estão se organizando e se posicionando para uma manobra terrestre em Gaza. As operações já avançam nos subúrbios do norte, desde que ele ordenou a tomada completa da cidade, considerada um reduto do Hamas.

O governo israelense pretende controlar a região para enfraquecer o grupo radical e resgatar reféns. Ao mesmo tempo, a ofensiva terrestre será apoiada por ataques aéreos coordenados, aumentando a eficácia das operações.

Contexto do conflito e impactos humanitários

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque contra Israel, matando 1.200 pessoas e sequestrando 251 reféns. Desde então, Israel responde com bombardeios e operações terrestres para retomar o controle e neutralizar o comando do grupo radical. Em decorrência disso, a situação provocou a necessidade urgente da evacuação de civis em Gaza para reduzir baixas humanas.

O conflito provocou o deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, mais de 80% da população local, segundo a UNRWA. Até o momento, o Ministério da Saúde de Gaza contabiliza pelo menos 61 mil mortos, sendo que mais da metade são mulheres e crianças. Israel estima que 20 mil dessas mortes sejam combatentes do Hamas. Dessa forma, a crise humanitária se mantém grave e urgente.

Caminhos para o fim do conflito

Israel afirma que a guerra poderá terminar caso o Hamas se renda, apontando para uma saída militar rápida se as condições forem aceitas pelo grupo. Assim, o governo busca estabilizar a região e reduzir a escalada de violência.

Enquanto isso, a evacuação de civis em Gaza continua sendo prioridade para proteger vidas e minimizar baixas durante os combates. Por outro lado, a dificuldade do Hamas em negociar um cessar-fogo mantém a tensão. Segundo o primeiro-ministro Netanyahu, o grupo terrorista tem atirado em mulheres e crianças para usá-las como escudos humanos, visando imobilizar civis. Nesse contexto, o objetivo de Israel segue sendo evacuar a Cidade de Gaza para reduzir baixas e garantir a proteção da população durante a ofensiva.

Trump sugere acordo entre Irã e Israel para paz e estabilidade

O presidente dos EUA, Donald Trump, falou neste domingo (15) sobre o conflito entre Irã e Israel, visando um acordo entre as partes. No entanto, a negociação para o fim dos ataques ainda não tem um prazo determinado para acontecer.

“Acho que está na hora de um acordo, vamos ver o que acontece. Às vezes, eles [Irã e Israel] têm que lutar, mas vamos ver o que acontece”, falou o presidente norte-americano.

Trump disse ainda que não responderia se pediu ao governo de Benjamin Netanyahu que suspendesse os ataques, mas afirmou que os EUA apoiam a defesa do aliado. O presidente americano fez o comentário enquanto se deslocava da Casa Branca com destino ao Canadá, onde participaria da cúpula do G7.


Presidente Donald Trump pede acordo militar (Vídeo: reprodução/Youtube/JPN)

Antes, Donald Trump tinha dito que os EUA poderiam se envolver no conflito, mas, por enquanto, não. O presidente americano respondeu que não há prazo para que o Irã retome as negociações nucleares, mas que os países estão conversando. “ Gostaria de fazer um acordo. Algo assim tinha que acontecer”, disse.

O conflito tem feito vítimas após ofensivas neste domingo (15). O Ministério da Saúde do Irã informou que o país registra 224 mortos até o momento. Do lado israelense, 13 mortes foram confirmadas. As negociações nucleares entre EUA e Irã estavam sendo mediadas nos últimos meses por Omã. Porém, a rodada mais recente de negociação foi cancelada, após Israel iniciar ofensivas contra Teerã. O Catar, aliás, teve papel importante na intermediação entre Israel e Irã no passado.

Tanto Omã, quanto Catar tm boas relações com Irã e Estados Unidos e se comunicam diretamente com Israel. Por fim, os governos do Irã, Catar e Omã foram questionados sobre o relato, mas optaram por não se manifestar.

Irã ameaça EUA e Israel após ataques e diz que terão ‘destino amargo e doloroso’

O governo do Irã declarou que Israel e os Estados Unidos vão enfrentar consequências graves pelo ataque feito por Israel, na madrugada desta sexta-feira (13), contra locais ligados ao programa nuclear iraniano. O líder máximo do país, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel terá um “final amargo”.

Durante a madrugada, o exército de Israel atacou vários locais no Irã. Explosões aconteceram em Teerã, a capital, e em outras cidades. Segundo os militares israelenses, a ação teve como objetivo tentar parar o desenvolvimento do programa nuclear iraniano.


Comandante do exército Mousavi (Foto: reprodução/X/@IRIran_Military)


O ataque matou o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Dois cientistas que trabalhavam com energia nuclear também morreram.

Resposta do Irã aos ataques

O líder iraniano, Ali Khamenei, disse que essa ação mostra o “lado cruel” de Israel. Ele também afirmou que, apesar das perdas, novos líderes e cientistas vão assumir os cargos e continuar o trabalho que estava sendo feito.

Na televisão estatal, o porta-voz do exército iraniano, general Abolfazl Shekarchi, acusou os Estados Unidos de estarem por trás do ataque. Ele disse que tanto os EUA quanto Israel vão sofrer as consequências pelos bombardeios.

Os Estados Unidos negaram ter participado da operação. O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou que “Israel agiu por conta própria” e que a principal preocupação dos EUA é proteger seus soldados na região. Segundo ele, Washington foi avisado sobre a ação, mas não teve envolvimento direto.

Aumenta a tensão no Oriente Médio

O ataque aconteceu em um momento de aumento nas tensões entre Israel e Irã, em meio a acusações de que o governo iraniano estaria perto de conseguir fabricar armas nucleares. Um representante de Israel disse que o Irã já tem urânio suficiente para criar bombas.

Depois do bombardeio, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o ponto central do programa iraniano de enriquecimento de urânio.

Trump convoca gabinete e discute reação aos ataques de Israel

Na noite desta quinta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou uma reunião com seu gabinete para discutir os últimos acontecimentos envolvendo Israel e Irã. O encontro aconteceu em meio a ataques lançados por Israel em território iraniano, que, segundo o governo israelense, teriam caráter preventivo.

Fontes próximas ao governo norte-americano informaram à CNN que o encontro foi marcado antes mesmo do início da operação militar. Autoridades dos EUA já demonstravam preocupação com o aumento das tensões no Oriente Médio e viam a possibilidade de uma ação mais agressiva por parte de Israel como uma questão iminente.

Trump interrompe agenda para tratar da crise

Trump deixou um evento social na Casa Branca por volta das 20h, horário de Washington, para se reunir com seus principais assessores. O encontro ocorreu a portas fechadas, e a Casa Branca não divulgou detalhes sobre os assuntos discutidos nem sobre eventuais medidas que possam ser adotadas.

Ainda durante o dia, o presidente comentou com jornalistas que um confronto de maiores proporções na região não estava descartado. Ele afirmou que não podia garantir que algo assim fosse acontecer imediatamente, mas admitiu que a chance de um embate maior era real e poderia ocorrer em breve.

Estados Unidos avaliam próximos passos

A ofensiva israelense foi descrita por autoridades do país como uma medida de precaução. Até o momento, o Irã não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, e não há informações concretas sobre possíveis reações.


Equipes de resgate atuam em prédio atingido por ataque israelense em Teerã, em 13 de junho de 2025. (Foto: Reprodução/AFP/Getty Images Embed)


Nos bastidores, departamentos estratégicos como o de Estado e o de Defesa seguem acompanhando a situação com atenção. As movimentações militares e diplomáticas no Oriente Médio têm levantado alertas entre aliados e organismos internacionais, que temem uma escalada do conflito na região.

A expectativa é de que o governo americano se manifeste oficialmente nas próximas horas, enquanto analistas já discutem os possíveis impactos políticos e militares desse novo capítulo da crise entre Israel e Irã.

Unidos por Ballal: diretores criticam o Oscar

Durante esses últimos dias, diversos cineastas se manifestaram em repúdio a forma indiferente, a qual, o Oscar reagiu a um de seus premiados. Na madrugada entre a segunda-feira (24) e a terça-feira seguinte, o diretor palestino Hamdam Ballal sofreu uma série de ataques e foi levado ao cárcere. Os episódios, gravados pelo co-diretor de sua obra vencedora, repercutiram mundialmente e após uma gama de cobranças a academia, a resposta finalmente chegou, porém, não é a resposta esperada.

Segundo o portal da “Uol” o jornalista israelense, também co-diretor do documentário “No Other Land, Yuval Abraham, foi o primeiro a se pronunciar em uma denúncia feita no X (ex-Twitter). Alegando que infelizmente a Academia dos Estados Unidos, que os deu o Oscar há três semanas, se recusou a apoiar Hamdan Ballal publicamente enquanto ele era agredido, torturado e mantido preso por soldados israelenses.


— O Jornalista israelense se pronuncia sobre a resposta da Academia aos ataques sofridos pelo colega palestino premiado pela categoria do Oscar (Postagem: Reprodução/X (ex-Twitter)/@yuval_abraham)


Abraham ainda afirmou que o Oscar não sentiu necessidade de se pronunciar por conta de outros palestinos, também agredidos no ataque dos colonos, e por tanto o ataque sofrido poderia não ter relação com o filme. Porém, Hamdan afirmou ter ouvido os soldados fazendo piada sobre o Oscar.

Uma desculpa para se calar

Segundo o co-diretor de “Sem Chão” o ataque foi claramente escolhido por conta do documentário e o fato de Ballal ser palestino.

Aparentemente, isso deu à Academia uma desculpa para ficar calada quando um cineasta que eles homenagearam, que vive sob uma ocupação israelense, mas precisava dela”, desabafou o jornalista.

O cineasta ainda ressalta que outras organizações se pronunciaram dando apoio ao colega, destacando o papel da Academia Europeia de Ciências e Artes e uma gama de profissionais do audiovisual que sentiram a dor da vítima.

Quebra de confiança

O portal “Omelete” trouxe a revolta de mais vozes do mundo artístico e apontou como consequência outros cineastas, inclusive votantes da própria premiação, como o documentarista AJ Schnack (Kurt Cobain: Retrato de uma Ausência), que escreveram uma resposta ao CEO da Academia, Bill Kramer, e à presidente, Janet Yang.


AJ Schnack em um jogo de basebol em Los Angeles (foto: reprodução/Instagram/@Ajschnack)

O diretor independente começou pontuando a dificuldade para se expressar adequadamente e a decepção, mesclada com a raiva, pela péssima declaração enviada aos membros da academia. Seguindo chocado e furioso pela sensação de abandono do Oscar, o cineasta afirma que a organização da premiação norte-americana deixou uma brecha para que os membros vejam:

“Vocês (Oscar) veem o sequestro e espancamento de um premiado recente como algo sobre o qual os membros terão ‘muitos pontos de vista únicos’. Com todo respeito, é uma sugestão verdadeiramente hedionda”, disse Schnack.

Ainda com um sentimento de quebra de confiança por parte dos jurados, já que segundo o artista essa declaração deixou claro que a presidência do festival reconhecido mundialmente não usará sua voz caso algo assim aconteça a outro membro no futuro, mesmo que, segundo AJ, seja algo feito por um governo norte-americano ou outro.

União e apoio entre os membros

Com questionamentos de outros cineastas indagando se a Academia realmente se importa com a liberdade artística e os direitos desses artistas do audiovisual, com consequência diversos nomes prestigiados da categoria utilizaram as redes sociais para apoiarem as falas de Yuval Abraham e AJ Schnack.

A votante Jehane Noujaim, indicada ao Oscar em 2014 pelo documentário The Square, apoiou o colega e agradeceu aos depoimentos de AJ pontuando que também escreverá uma carta. Em seguida, a produtora Ina Fichman, indicada em 2023, afirmou que todo o departamento de documentários deveria assinar essa carta e torná-la pública e escrever tanto para o Presidente quanto para a SEO da academia.

A diretora vencedora do Emmy, Rachel Leah Jones, por “Advocate”, deu uma resposta polêmica seguindo a premissa de que essa resposta do Oscar é errada, mas é também um aviso aos membros, incluindo “os preguiçosos e confortáveis predominantemente brancos, sob o regime de Trump” que isso não é sobre “pontos de vista únicos”, mas, é sobre certo e errado.

Anitta é alvo de ataques misóginos em rede social e limita comentários

Após divulgar foto de seu look para o último show do evento pré-carnaval, “Ensaios da Anitta”, no último domingo (23), a cantora foi alvo de comentários misóginos na rede social X.

Na publicação mencionada, Anitta usava um conjunto de short, top laranja e uma jaqueta com estampa de bola de basquete, já que o tema do seu evento era inspirado em esportes.  

Usuários do X fizeram “piadas” sexuais, mencionando a atividade escolhida pela cantora. “Boquetebol” e “Lebron gemes” foram algumas das referências utilizadas pelos internautas. 

A funkeira ocultou as mensagens ofensivas e só permitiu que contas que ela seguisse respondessem à publicação.


Publicação que foi alvo de ataques misóginos (Foto: reprodução/X/@Anitta)

Ensaios da Anitta

Com o tema “Maratona de Jogação”, Anitta realizou mais de 12 shows pelo Brasil como evento preparatório para os seus blocos de Carnaval. Os “Ensaios da Anitta” foram shows de médio e grande porte, onde a cantora carioca interpretou alguns de seus maiores hits, com convidados preparando o público para o Carnaval.

As roupas utilizadas por Anitta foram inspiradas em diversas modalidades de esporte, desde as mais conhecidas no Brasil, como futebol e basquete, até modalidades não populares no país, como futebol americano e beisebol.

Cantores como Jão, Ana Castela, Veigh, Glória Groove foram alguns dos convidados especiais da cantora.


Anitta vestida de piloto de Fórmula 1 (Foto: reprodução/Instagram/@anitta)

Blocos de Carnaval

Anitta irá realizar dois mega blocos durante o período de Carnaval.

No dia 28 de fevereiro, a cantora estará em cima do Trio no Circuito Barra-Odina, em Salvador. Já no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Anitta puxará seu trio elétrico na sua cidade natal, Rio de Janeiro, às 7h da manhã.

Muitos fãs consideram que Anitta é dona Hit do Carnaval, com a canção “Sei Que Tu Me Odeia”, lançada em colaboração com MC Danny. A música disparou nas paradas musicais e está no Top 5 do Spotify Brasil.

Sequência de ataques com faca em Nova York deixam dois mortos

Na manhã desta segunda-feira (18), uma série de ataques com faca em Nova York resultou na morte de duas pessoas e deixou uma terceira gravemente ferida, gerando choque e preocupação na comunidade local.

A polícia prendeu um homem de 51 anos, encontrado ensanguentado e armado com duas facas de cozinha. As autoridades investigam os ataques, que ocorreram em um intervalo de menos de três horas, e parecem carecer de um motivo claro, já que o suspeito não forneceu explicações. A comunidade permanece em alerta enquanto as investigações prosseguem, e as autoridades oferecem apoio às famílias das vítimas.


Facas usadas no crime (Foto: reprodução/NYPD News/Police Department)

Vítimas

A primeira vítima desse trágico incidente aconteceu nas primeiras horas da manhã, no leste da ilha de Manhattan. Um jovem de 26 anos, que estava trabalhando em uma obra perto do Rio Hudson, foi esfaqueado e acabou não sobrevivendo aos ferimentos.

Cerca de duas horas depois, do outro lado da ilha, um homem de 68 anos foi surpreendido enquanto pescava no East River. Infelizmente, ele também não conseguiu resistir às agressões que sofreu.

Após esses ataques, o agressor seguiu pela orla do rio, em direção ao norte da cidade. Perto da sede das Nações Unidas, ele atacou uma mulher de 36 anos, dando várias facadas nela. A mulher foi socorrida e levada ao hospital em estado grave.

Investigação

Nenhuma palavra dita. Nenhuma propriedade roubada. Apenas ataques violentos”, declarou Joseph Kenny, chefe da equipe de detetives do Departamento de Polícia de Nova York.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, anunciou que a polícia está atualmente conduzindo uma investigação para determinar as circunstâncias que levaram um homem a atacar três pessoas de maneira aleatória nas ruas da cidade.

Em sua declaração, o prefeito ressaltou que o suspeito tinha sido condenado em uma investigação criminal alguns meses atrás, mas não forneceu informações adicionais sobre o caso.

Adams descreveu a violência ocorrida como “um exemplo claro” das falhas existentes no sistema de justiça criminal e em outros setores, enfatizando a necessidade urgente de reformas para garantir a segurança e bem-estar da comunidade.

Confrontos em Amsterdã: 62 detidos após ataques a torcedores israelenses

Uma série de confrontos ocorreu em Amsterdã, na última quinta-feira (7), envolvendo torcedores do Ajax, time holandês, e do Maccabi Tel Aviv, time israelense. A violência iniciou após a partida de futebol, quando torcedores israelenses vandalizaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina, gerando grande tensão. Em resposta, grupos em scooters agrediram torcedores israelenses, deixando cinco hospitalizados e outros com ferimentos leves.

Segurança reforçada

O cenário de violência gerou uma reação rápida das autoridades locais. A prefeita Femke Halsema emitiu uma ordem de emergência proibindo manifestações e o uso de máscaras faciais. A segurança em locais judaicos foi intensificada e centenas de policiais foram mobilizados para evitar novos ataques. Halsema afirmou que a polícia foi pega de surpresa, pois não conseguiu identificar os atacantes antes dos confrontos. Antes do jogo, protestos pró-palestinos foram planejados para aquele dia, mas foram proibidos. 

David van Weel, ministro da Justiça, destacou que a polícia foi surpreendida pelo tamanho da força dos ataques e para garantir a segurança dos cidadãos israelenses, o governo de Israel recomendou que se evitassem símbolos israelenses e permanecessem fora das ruas.


Torcedores do Maccabi Tel Aviv em manifestação pró-Israel (Foto: reprodução/Mouneb Taim/Anadolu/Getty Images embed)


Riscos sempre iminentes

Desde o ataque de Israel a Gaza, em resposta às ofensivas do Hamas em outubro passado, os incidentes antissemitas aumentaram na Holanda. Organizações e escolas judaicas relataram um número crescente de ameaças e mensagens de ódio. A prefeita Halsema também destacou o papel das redes sociais, especialmente grupos no Telegram.

“Houve uma rápida disseminação por meio de grupos do Telegram”, disse a prefeita. Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, viajou à Holanda, onde se reuniu com autoridades locais para discutir a situação e reforçar a segurança. 

A violência coincidiu com o 86º aniversário da Noite dos Cristais, data de perseguição aos judeus na Alemanha nazista, o que aumentou a preocupação com as crescentes tensões na cidade.

Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos no mundo

O Brasil carrega mais um título nada satisfatório: é o segundo país com o maior número de ataques cibernéticos no mundo. Segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, realizado pela empresa Kaspersky, ao longo dos últimos 12 meses, o país registrou cerca de 700 milhões de ataques cibernéticos, uma média de 1.379 incidentes por minuto.

Inteligência artificial nos ataques

A inteligência artificial tem ajudado nos avanços dos ataques cibernéticos, tornando-os mais difíceis de detectar. Entre os principais ataques está o “vishing”, em que são utilizados recursos de voz para simular vozes de outras pessoas, enganando as vítimas e gerando o “fishing”, que consiste em adquirir informações. O fishing representa 90% dos ataques cibernéticos.

Segundo o relatório Cost of a Data Breach”, da International Business Machines Corporation, o custo médio de violação de dados no país é de R$ 6,75 milhões. O “phishing”, a forma de ataque mais comum, pode atingir a R$ 7,75 milhões por violação.

As tecnologias desempenham um papel fundamental, mas a resiliência cibernética é influenciada tanto pelas pessoas, quanto pela cultura. “Um foco exagerado na tecnologia pode resultar na falta de capacitação e conscientização dos funcionários”, afirma um especialista.


Brasil é o maior país atacado por cibercriminosos (Foto: reprodução/X/@Kasperskybrasil)

Como fortalecer a segurança

Chelsea Jarvie é uma escocesa especialista em segurança cibernética e conta como a tecnologia se torna um desafio para os ataques. Além disso, reforça a importância dos usuários utilizarem medidas reforçadas para proteção, no entanto, destaca que esse processo não depende apenas de tecnologias modernas para se sustentar.

Segundo Chelsea, é fundamental estabelecer processos e campanhas que incorporem a segurança no dia a dia dos colaboradores, além de promover treinamentos que os auxiliem a compreender as metas dos atacantes e como evitar cair em diversas armadilhas.

Para evitar os ataques e fortalecer a segurança, a Kaspersku recomenda atualizar sempre os sftwares para corrigir vulnerabilidades, adotar soluções fortes e realizar treinamentos para que os colaboradores estejam preparados para identificar possíveis ameaças.

Israel emite alerta para libaneses se afastarem de posições do Hezbollah e retoma ataques

O exército israelense alertou os cidadãos libaneses nesta segunda-feira (29) para se distanciarem das posições do Hezbollah. O alerta veio após Israel lançar uma nova série de ataques aéreos contra as posições do movimento xiita no norte do país. Dezenas de aviões de guerra israelenses entraram no espaço aéreo libanês para mais bombardeios e a mídia estatal libanesa vem relatando bombardeios no sul e leste do país. O governo já emitiu comunicado que pelo menos 50 mortes foram confirmadas devido aos ataques.

O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, aconselhou os civis localizados perto de edifícios e áreas usadas pelo Hezbollah a deixarem imediatamente a região, já que as forças israelenses irão realizar bombardeios mais extensos contra terroristas que se enraizaram por todo o Líbano.

Mais bombardeiros

As forças armadas israelitas divulgaram um mapa que mostra 19 aldeias e cidades no sul do Líbano que seriam alvo de ação militar, mas não especificaram quais seriam alvo de novos ataques ou quais locais teriam que ser evacuados. A agência de notícias oficial do Líbano, ANI, relatou mais de 80 bombardeios em cerca de meia hora só durante a manhã desta segunda-feira na região o sul do país. Os ataques mais intensos ocorreram no Vale do Bekaa, no leste do país.

O Ministério da Saúde do Líbano já relatou que pelo menos 50 pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas nos ataques de hoje, principalmente na região sul do país. Segundo as autoridades estaduais de saúde, grande parte dos mortos são mulheres, crianças e profissionais da área da saúde.

Hagari foi questionado se o anúncio indicava que Israel está se preparando uma invasão terrestre do território libanês e ele afirmou que, por enquanto, o foco seria apenas na campanha aérea.


Fumaça no sul do Líbano (Foto: reprodução/Instagram/@jornalnacional)

Israel e Hezbollah

A hostilidade entre Israel e Hezbollah atingiu um nível preocupante desde o início da guerra em Gaza na semana passada, quando aconteceu uma operação com foco na inteligência israelense, e, tendo sido negada pelo presidente do país no último fim de semana, milhares de aparelhos pager e walkie-talkies usados pelo grupo libanês foram explodidos. Dezenas morreram e mais de 3 mil ficaram feridos, segundo as autoridades do Líbano.

O Hezbollah então respondeu com força aos ataques, lançando centenas de foguetes para as regiões do sul do Líbano contra o norte de Israel, forçando assim as autoridades do Estado judeu a fechar o espaço aéreo e emitirem determinações de segurança para a população civil. Já no domingo (28), o grupo disparou cerca de 150 foguetes, drones e mísseis de cruzeiro, atingindo uma área totalmente civil perto de Haifa, que é considerada a terceira cidade mais importante do país.

Naim Qassem, o vice-líder do Hezbollah, Naim, disse que o bombardeio do domingo seria apenas o inicia da represália a Israel, afirmando que o conflito entre o grupo e o Estado Judeu estaria em um novo estágio. A cerca de quase um ano, o movimento libanês dispara contra Israel em solidariedade aos ataques israelenses contra os ataque em Gaza.

Em Beirute, as autoridades do governo libanês continuam lidando com o impacto dos ataques israelenses. O Ministério da Saúde do país ordenou que os hospitais do sul cancelassem operações selecionadas para se concentrarem no atendimento de emergência durante o bombardeio.

As equipes de resgate continuaram a vasculhar o local de um bombardeio israelense na sexta-feira que matou Ibrahim Aqil, comandante do braço militar do Hezbollah. Cerca de 10 a 15 pessoas permanecem presas nos escombros do prédio residencial afetado. Israel afirma que o local era usado para reuniões e atividades de planejamento do movimento libanês.