Silvinei Vasques é detido ao tentar embarcar para El Salvador

O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, foi detido ao tentar embarcar para El Salvador, segundo informações divulgadas pelas autoridades. A movimentação levantou suspeitas e passou a ser investigada após indícios de que o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal pretendia deixar o país. O caso ganhou repercussão nacional por envolver um nome ligado a episódios recentes da política brasileira.

A tentativa de viagem ocorreu em um momento delicado, poucos dias após uma condenação judicial de grande impacto. Silvinei havia sido condenado a 24 anos de prisão em 16 de dezembro, acusado de integrar uma organização criminosa que teria atuado na articulação de um golpe de Estado no país. A detenção reforçou a atenção das autoridades sobre o risco de fuga.

Tentativa de saída do país chama atenção das autoridades

De acordo com as investigações, Silvinei Vasques teria planejado deixar o Brasil com destino final a El Salvador. O trajeto incluiria uma passagem pelo Panamá, o que levantou alerta sobre a possibilidade de evasão para o exterior. A movimentação foi monitorada e resultou na detenção antes da conclusão da viagem.

Segundo a apuração, Silvinei teria utilizado documentos falsos na tentativa de embarque. As autoridades avaliam que o uso desse tipo de material indica uma estratégia para burlar os controles migratórios e dificultar a atuação da Justiça. A origem dos documentos e a forma como teriam sido obtidos seguem sob investigação.

Fontes ligadas ao caso informaram que a tentativa de embarque ocorreu em meio a medidas judiciais que já limitavam sua liberdade. A ação rápida das autoridades buscou garantir o cumprimento das determinações legais e impedir que o ex-dirigente deixasse o território nacional. O episódio reforça a vigilância sobre investigados e condenados em processos considerados sensíveis.

A apuração também avalia se houve apoio logístico ou auxílio de terceiros na tentativa de saída do país. As autoridades analisam documentos, deslocamentos e possíveis contatos feitos nos dias anteriores à detenção. O objetivo é esclarecer se a movimentação foi uma iniciativa individual ou parte de um plano mais amplo.

O caso gerou repercussão entre especialistas em segurança pública, que apontam a importância do monitoramento constante de pessoas envolvidas em investigações de grande relevância. Segundo eles, a tentativa de viagem internacional após uma condenação recente acende um alerta sobre riscos de descumprimento da lei.


Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques (Foto: reprodução/Getty Images Embed/EVARISTO SA)


Condenação e acusações

Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos de prisão no dia 16 de dezembro. Segundo a sentença, ele fez parte de uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado no Brasil. A decisão aponta que o grupo atuava de forma organizada, com tarefas definidas e ações coordenadas para tentar abalar a ordem democrática.

De acordo com o processo, o esquema incluía ações pensadas para gerar instabilidade no país. A Justiça considerou que a atuação de Silvinei teve peso dentro do grupo investigado. A pena aplicada reflete a gravidade das acusações e o risco que as ações representavam para as instituições democráticas.

Após a condenação, o caso passou a ser acompanhado com atenção pela opinião pública. A tentativa de deixar o país aumentou ainda mais a repercussão em torno da situação do ex-diretor da PRF. Especialistas avaliam que o episódio reforça a importância de um controle rigoroso sobre pessoas condenadas em processos desse tipo.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes da tentativa de saída do Brasil. As autoridades apuram quando o plano foi iniciado e se houve falhas no acompanhamento judicial. Medidas adicionais podem ser adotadas para evitar novas tentativas semelhantes envolvendo outros investigados.

O caso também reacende o debate sobre o uso indevido de cargos e estruturas do Estado. A condenação de Silvinei se soma a outros processos que investigam ataques ao sistema democrático. Para analistas, o desfecho pode servir como referência para julgamentos futuros.

Com a detenção, Silvinei segue à disposição da Justiça. O cumprimento da pena e os próximos passos do processo dependem de novas decisões judiciais. Enquanto isso, o caso continua sendo acompanhado por autoridades, imprensa e pela sociedade, devido à sua relevância política e institucional.

Ministros discutem possibilidade de anular decisão da Câmara sobre Zambelli

A decisão da Câmara dos Deputados de manter o mandato de Carla Zambelli (PL-SP) abriu uma disputa jurídica. À primeira vista, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmam que a medida é ilegal e pode ser anulada pela Corte, já que a deputada recebeu condenação definitiva em regime fechado.

Segundo esses ministros, a Câmara deveria apenas cumprir a determinação do Supremo, sem submeter o caso ao plenário. A princípio, eles argumentam que Zambelli não tem condições legais de exercer o mandato após a decisão final.

Pressão por revisão e possível recuo da Câmara

Por um lado, um dos ministros afirmou que a Casa deveria rever o ato para evitar novo conflito institucional. Já outro ministro reforçou que o caminho mais adequado seria um recuo formal por parte dos deputados, o que reduziria o desgaste entre os Poderes.

Ainda hoje (11), o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pretende entrar com mandado de segurança no STF. Assim, o recurso pode abrir caminho para a anulação da votação e a retomada imediata do cumprimento da sentença.

Votação apertada e impasse constitucional

Na quarta-feira (10), o plenário rejeitou a cassação com 227 votos favoráveis, 170 contrários e 10 abstenções. Embora a maioria tenha apoiado a perda do mandato, eram necessários 257 votos. Assim, como a condenação do STF já estava transitada em julgado, a determinação previa a cassação automática.


Zambelli em audiência na Itália (Foto: reprodução/X/@g1)


Além disso, a suspensão dos direitos políticos impede Zambelli de votar ou disputar cargos durante a pena. Apesar disso, os deputados entenderam que ela poderia permanecer no cargo. Analogamente, o caso lembra o episódio de 2013, quando Natan Donadon manteve o mandato após condenação pelo STF. O impasse agora envolve a interpretação da Constituição e pode levar o tema novamente ao Supremo.

Condenações e situação jurídica de Zambelli

Como resultado, Zambelli cumpre duas penas, sendo a principal de 10 anos de prisão, fruto da invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao lado do hacker Walter Delgatti Neto. A Primeira Turma do STF confirmou a condenação por inserir documentos falsos na base do Conselho, incluindo um suposto mandado contra o ministro Alexandre de Moraes.

A deputada também recebeu pena de 5 anos e 3 meses por perseguição armada a um eleitor de Lula em 2022. Anteriormente, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o Ministério Público da Itália deu parecer favorável à extradição, reforçando a execução da sentença combinada no Brasil.

Câmara dos Deputados aprova projeto que reduz pena de Bolsonaro e condenados pela trama golpista

Durante a madrugada desta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados aprovou o chamado “PL da Dosimetria”, projeto de lei que reduz as penas dos condenados pela trama golpista, incluindo o ato antidemocrático de 8 de janeiro. Com 291 votos a favor do PL e 148 contra, a proposta agora segue para análise do Senado.

Na manhã de terça-feira (9) o então presidente da Câmara, Hugo Motta, surpreendeu os partidários ao decidir colocar o tema em votação no dia. O anúncio foi marcado também pela manifestação contra sua própria cassação do deputado Glauber Braga, que à tarde, se sentou na cadeira do presidente da Câmara e se recusou a sair, o que causou tumulto no local.

PL da Dosimetria

O texto aprovado altera a forma como penas por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado e a à abolição violenta do Estado Democrático de Direito são somadas. O PL prevê que caso os crimes tenham sido cometidos no mesmo contexto, será aplicada a pena mais grave, e não a soma de ambas – como é realizado atualmente. Ou seja, o crime de golpe de Estado, que tem pena maior, deve absorver o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

No contexto atual, é entendido pelo STF que ambos os crimes podem ocorrer simultaneamente, o que permite que as penas sejam somadas. O relator Paulinho da Força defende que a proposta de lei deve desincentivar que os condenados cometam os crimes contra a democracia novamente. “Vão pensar duas vezes”, disse o deputado.


Deputado Paulinho da Força explica proposta do PL durante entrevista coletiva (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)


Além dessa alteração, o projeto também prevê progressão de regime mais rápida, permitindo que o condenado saía do regime fechado após cumprir um sexto de sua pena. Atualmente, é necessário que seja cumprido um quarto da pena. Outra medida proposta pelo relator é que os condenados que fizeram uso da tornozeleira eletrônica possam descontar parte da pena com dias trabalhados. Segundo Paulinho, a cada três dias trabalhados, seria excluído um dia da pena.

Impacto sobre Bolsonaro

Agora, o projeto de lei deve seguir para o Senado. Segundo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, o texto deve ser votado até o fim deste ano. Caso aprovado pelo Senado, o mesmo segue para o Presidente Lula, que pode escolher vetar a proposta por inteiro ou somente partes.

Se o texto for aprovado pelos dois poderes, o mesmo beneficiará diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais integrantes da trama golpista. Contudo, apesar de seus aliados defenderem a anistia, eles não classificam a proposta como anulação das condenações, e sim como redução das penas. “Não estamos dando anistia. Não tem anistia. As pessoas vão continuar pagando”, afirmou o relator.

Para Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, o deputado Paulinho estima que caso o PL se torne lei, a pena em regime fechado pode ser reduzida a cerca de 2 anos e 4 meses.

O ex-presidente foi condenado pela Primeira Turma do STF em setembro, com o início do cumprimento da sua pena sendo decretado pelo ministro Alexandre de Moraes em 25 de novembro. Desde o dia 22 de novembro, Bolsonaro está preso na sede da PF em Brasília, após tentar violar sua tornozeleira eletrônica, o que Moraes classificou como uma tentativa de “garantir êxito em sua fuga”.

Primeira Turma do STF condena núcleo 3 da trama golpista que planejou matar autoridades

Nesta terça-feira (18), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, seguir o voto do relator Alexandre de Moraes para condenar mais nove réus por envolvimento na trama de tentativa de golpe promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. Nesta fase de julgamento, a Primeira Turma julgou o núcleo 3 da trama golpista, formado por dez réus: nove militares e um agente da Polícia Federal.

Alexandre de Moraes, o qual é o relator do caso julgado, votou para condenar 7 dos 10 réus. Os crimes foram apontados como os mais severos e violentos de toda a trama, por conta de que essa parte do núcleo ficou responsável pelo plano para o assassinato de autoridades, como, por exemplo, o presidente Lula. Esse mesmo grupo ficou à frente do planejamento de ações para pressionar o comando do Exército a aderir ao golpe para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas eleições.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou os réus a serem julgados por 5 crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Condenações pela Primeira Turma do STF

A votação pelas condenações foi por unanimidade, o que significa que os ministros da Primeira Turma do STF votaram seguindo o voto do relator. Os réus condenados pelos crimes citados acima são: Bernardo Romão Corrêa Netto e Fabrício Moreira de Bastos, os quais são coronéis do Exército, foram condenados a 17 anos, 120 dias-multa, e 16 anos, 120 dias-multa, respectivamente.

Já os tenentes-coronéis do Exército Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros foram condenados, respectivamente, a penas de 24 anos, 120 dias-multa; 21 anos, 120 dias-multa; 21 anos, 120 dias-multa; 17 anos, 120 dias-multa. O Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal, foi condenado a 21 anos, 120 dias-multa, todos em regime inicialmente fechado.


Julgamento do núcleo 3 (Vídeo: reprodução/YouTube/STF)


Os outros dois réus foram julgados por crimes diferentes dos outros réus citados anteriormente; esses crimes são por incitação ao crime e associação criminosa. O coronel do Exército Márcio Nunes de Resende Jr. foi condenado a 3 anos e 5 meses; e o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Jr. a 1 ano e 11 meses, ambos ao regime inicial aberto.

Absolvição pela Primeira Turma do STF

Por outro lado, tivemos pela primeira vez desde o começo do julgamento da trama golpista, onde se julgou os núcleos 1 e 4 pela condenação de todos os réus. Porém, no julgamento do núcleo 3, o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira foi absolvido das acusações, diz o relator Alexandre de Moraes, e os outros ministros da Primeira Turma concordaram que não havia provas suficientes para condená-lo.


Imagem do General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (Foto: reprodução/Aleam/Alberto César Araújo)


Para concluir, o núcleo 1, chamado de “núcleo crucial”, foi o primeiro a ser julgado; nele tivemos o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Esse núcleo 1 também teve mais 7 pessoas condenadas. Já o núcleo 4 foi julgado por promover desinformação; nesse núcleo temos Ailton Gonçalves Moraes Barros (ex-major), que foi condenado a 13 anos e 6 meses; nele tivemos outros seis condenados.

Agora tivemos o julgamento do núcleo 3, com a condenação de nove pessoas e a absolvição de uma. Ainda será julgado o núcleo 2, que ficou com a responsabilidade do gerenciamento de ações e também a menção de uma possível participação no processo da criação de desinformação, com somente um acusado: Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho.

Diddy é transferido para prisão de segurança mínima após condenação nos EUA

O rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs, de 56 anos, iniciou uma nova fase de sua pena após ser transferido para o centro de detenção federal de Fort Dix, em Nova Jersey — uma prisão de segurança mínima. A mudança ocorreu semanas depois de sua condenação a 50 meses de prisão por transporte de pessoas com fins de prostituição, conforme decisão da Justiça Federal de Nova York em outubro de 2025.

Condenação e julgamento

Durante o processo, Diddy foi considerado culpado de duas acusações baseadas na Lei Mann, legislação norte-americana que proíbe o transporte interestadual de pessoas com propósito de prostituição. Ele foi absolvido de acusações mais graves, como tráfico sexual e formação de quadrilha.


P. Diddy surge em novas imagens em presídio de Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@g1)


Em um momento de forte comoção no tribunal, o artista pediu desculpas públicas às vítimas e à própria família, afirmando que suas ações foram “repugnantes e vergonhosas”. Chorando, disse assumir total responsabilidade pelos atos cometidos. Apesar do arrependimento, o juiz manteve a sentença, classificando as provas apresentadas como “sólidas e consistentes”.

Rotina e reabilitação na prisão

Desde a transferência, Diddy passou a atuar na capela da unidade prisional e participa de um programa de reabilitação contra dependência química. Segundo o Departamento Federal de Prisões dos Estados Unidos, ele poderá reduzir parte da pena caso mantenha bom comportamento, com possibilidade de libertação antecipada em maio de 2028.

Relatórios internos indicam que o músico chegou a ser advertido por violar normas sobre o uso de telefone, mas atualmente mantém conduta colaborativa e participa ativamente das atividades de ressocialização.

Repercussão e impacto público

A condenação de Diddy repercutiu mundialmente por envolver uma das figuras mais influentes da indústria musical. O caso foi interpretado como um símbolo de responsabilidade e igualdade perante a lei, reforçando que o status de celebridade não exime consequências legais.

Imagens recentes divulgadas pela imprensa americana mostram o artista com aparência bastante diferente, exibindo barba grisalha e semblante abatido — um contraste marcante em relação ao astro que dominou o hip-hop por décadas. A nova fase de Diddy reflete uma virada profunda na trajetória de um dos nomes mais poderosos da música mundial.

Matéria por: Karine Sousa

P. Diddy deixa a prisão em 2028

Nesta segunda-feira, dia 27 de outubro, a Justiça Americana divulgou a data em que o rapper P. Diddy irá sair da prisão, e o tempo que irá ficar em cárcere. Sean ‘Diddy’ Combs ficará preso por 50 meses e sairá da prisão em maio de 2028.

Porém, é uma data prevista, que depende de como o rapper irá se comportar dentro do presídio. Sean ‘Diddy’ Combs foi condenado em duas de cinco acusações: as duas condenações tinham ligação com o transporte para fins de prostituição. P. Diddy está preso desde setembro de 2024.

A condenação

O rapper Sean ‘Diddy’ Combs foi condenado em julho, mas a definição do tempo da pena de prisão só foi divulgada nesta segunda-feira, dia 27 de outubro. P. Diddy cumprirá 50 meses de prisão, aproximadamente quatro anos e dois meses. O rapper está preso desde setembro de 2024; portanto, Sean ‘Diddy’ Combs já cumpriu pouco mais de um ano da pena. 


P. Diddy é condenado (Vídeo: Reprodução/YouTube/@cnnpop)

Segundo a determinação do Departamento Federal de Prisões americano, Sean ‘Diddy’ Combs será liberado da prisão no dia 8 de maio de 2028. Porém, a data de saída dependerá do comportamento do rapper: P. Diddy precisará se comportar bem para sair na data planejada. A defesa do rapper abriu um recurso para contestar a pena e aguarda a decisão da justiça.

O julgamento

Sean ‘Diddy’ Combs foi julgado por três grandes crimes: transporte para fins de prostituição, tráfico sexual e conspiração para extorsão. O rapper foi considerado culpado pelas acusações de transporte para fins de prostituição, mas foi considerado inocente em relação às acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão. 

O julgamento de Sean ‘Diddy’ Combs começou em maio. Foi um julgamento extenso: ele só foi acabar no começo de outubro e teve mais de vinte dias de audiências. O rapper enviou uma carta ao juiz, dizendo que estava humilhado e destruído.

Justiça acelera análise de recursos de Bolsonaro no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para um desfecho iminente no caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus ligados à chamada “trama golpista”. Fontes da Corte indicam que o julgamento dos recursos da defesa de Bolsonaro, que culminaram na condenação a uma pena de 27 anos e três meses em regime inicialmente fechado, deve começar já na próxima semana.

O cronograma apertado foi estabelecido após a publicação, nesta quarta-feira (22), do acórdão referente à dosimetria da pena imposta ao ex-chefe do Executivo. Com a formalização da decisão, inicia-se um prazo improrrogável de cinco dias corridos para que a equipe jurídica de Bolsonaro apresente os embargos de declaração. Este prazo se encerra, portanto, na próxima segunda-feira (27).

Celeridade no STF pode acelerar mandados de prisão definitiva

A expectativa dentro do STF é que o processo seja levado rapidamente ao plenário virtual da Primeira Turma, responsável pelo julgamento inicial do caso. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, teria sinalizado aos seus auxiliares a intenção de agir com celeridade. A pressa se justifica pelo fato de que, uma vez rejeitados estes embargos declaratórios — o desfecho mais provável segundo avaliações internas —, a defesa ainda teria a prerrogativa de interpor um último recurso.

Contudo, a negativa da Primeira Turma, prevista para ocorrer na análise dos embargos de declaração, é o passo que antecede a emissão dos mandados de prisão definitiva. É neste momento que a determinação de prisão se torna executória, dependendo apenas do esgotamento dos prazos regimentais.


Matéria sobre a condenação de Bolsonaro e prazo para recursos (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Embargos como último obstáculo antes da execução das prisões

A inclusão do caso na pauta do plenário virtual é o próximo ponto de atenção. As sessões virtuais usuais têm início às sextas-feiras e permanecem abertas para votação durante uma semana. No entanto, diante da relevância política e da natureza do processo, especula-se a possibilidade de o Ministro Moraes solicitar uma sessão extraordinária.

Tal manobra visa encurtar o tempo de análise, possivelmente restringindo o período de votação a meras 24 ou 48 horas, garantindo uma resposta judicial mais célere a um dos casos mais emblemáticos em tramitação na Suprema Corte. A movimentação sinaliza que a fase recursal, que protege os réus até este momento, está prestes a se encerrar, abrindo caminho para a execução da sentença.

Trump revela apelo de Sean “Diddy” Combs após sentença judicial

Na última segunda-feira (6), em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca, Donald Trump revelou que Sean “Diddy” Combs lhe solicitou perdão presidencial após sua prisão em julho de 2024. Apesar disso, o presidente americano não informou se irá conceder ou não o pedido do rapper. 

Durante a coletiva, Trump revelou à uma repórter da CNN que é comum as pessoas solicitarem pelo perdão presidencial.  Além disso, o republicano revelou um apelido íntimo que costumava chamar Combs: “Puff Daddy”, demostrando suposta intimidade entre ele e o rapper condenado por transporte para fins de prostituição. 

Entenda a condenação de Sean Combs

Na última sexta-feira (3), Sean “Diddy” Combs teve sua sentença confirmada pela Justiça americana. O juiz Arun Subramanian condenou o rapper através de duas acusações de transporte para fins de prostituição por 4 anos, 1 mês e 28 dias. Além disso, Combs terá que pagar uma multa de US$500 mil. 


Sean "Diddy" Combs cumpre pena desde setembro de 2024. (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Mike Coppola)

De toda a pena, o rapper americano já cumpriu 1 ano e 21 dias de detenção, devido à sua prisão em setembro de 2024. Ao todo, Sean Combs foi julgado por cinco acusações, mas foi declarado inocente das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão. 

Impasse pelo perdão presidencial

O perdão presidencial é um poder concedido aos presidentes que dá o direito de livrar judicialmente qualquer pessoa que tenha sofrido condenação, sem necessidade de aprovação do Congresso.  Nesse sentido, Trump poderia conceder o perdão à Combs e eliminar sua condenação.

No entanto, em agosto deste ano, o presidente americano relatou que apesar de ter criado uma relação de amizade com o cantor, após sua candidatura à presidência dos EUA, os dois teriam se distanciado por uma suposta reação “hostil” de Combs. Dessa forma, ainda não está claro se o republicano concederá ou não o perdão ao rapper. 

Leo Lins responde Marcos Mion após comentário sobre condenação

Uma polêmica envolvendo o humorista Leo Lins e o apresentador Marcos Mion chamou atenção nesta quarta-feira (11). Leo Lins fez postagens nas redes sociais criticando Mion. Tudo começou quando o apresentador da Globo, que comanda o “Caldeirão”, foi duramente criticado por comentar o caso. Ao que tudo indica, ele teria se posicionado contra a condenação de Leo Lins, que recebeu uma pena de 8 anos e 3 meses de prisão por piadas feitas em um show em 2022, consideradas preconceituosas.

Antigos colegas de trabalho

Antes da polêmica, Marcos Mion havia elogiado Leo Lins, relembrando o tempo em que trabalharam juntos no antigo programa “Legendários”, da Record, em São Paulo. Apesar disso, ele destacou que não concordava com o tipo de humor usado nos shows de stand-up do comediante. Essa declaração fez Leo Lins reagir com críticas, negando que Mion tivesse o defendido e dizendo que ele cedeu à pressão: “Estão atacando o Marcos Mion, achando que ele me defendeu. Vim aqui esclarecer: Mion nunca esteve do meu lado. Ele defendeu a liberdade de expressão”.


Leo Lins e elenco do programa The Noite (Foto: reprodução/Instagram/@leolins)


Leo Lins continuou criticando Marcos Mion, afirmando que o apresentador cedeu à pressão da internet, o atacou publicamente e priorizou manter contratos com marcas. Apesar disso, reconheceu que Mion ao menos se posicionou, diferentemente de outros que se calaram. O humorista ainda ironizou: “Prefiro falar as merd*s que eu quero, do que ser um boneco de ventríloquo com uma empresa enfiando a mão no meu rabo”. Ele também afirmou nunca ter falado do filho de Mion e lembrou que os dois já haviam conversado em particular sobre ameaças que sua família recebeu na época.

Léo fala sobre mudança no discurso de Mion

O comediante relembrou conversas antigas com Marcos Mion, nas quais já havia demonstrado ser contra o ativismo que, segundo ele, age com pressão e agressividade. O humorista disse que não tinha intenção de se manifestar, mas decidiu responder após ser atacado repetidamente. Em tom crítico, afirmou: “Você era um cara de personalidade, mas virou um homem castrado, que abana o rabo e ganha biscoito de militância”. Lins ainda destacou que sempre teve uma boa relação com Mion no passado, mas se sentiu exposto pelas críticas públicas.

“Sobre eu gostar de infligir dor, espalhar o mal e ser um criminoso, digno de levar soco na rua… Realmente, nossa imagem pública é bem diferente. Minha imagem de vilão é por causa de piadas ácidas num palco e sua imagem de homem de família é graças a uma excelente assessoria de imprensa. Como você mesmo disse, não esqueça que já trabalhamos juntos”, finalizou o ex-The Noite (SBT).

Léo Lins foi condenado a 8 anos, 3 meses e 9 dias de prisão após a Justiça Federal investigar uma das apresentações de Stand-up do humorista onde ele fazia piadas sobre minorias.


Após briga na justiça, Eduardo Costa pede desculpas a Fernanda Lima

O cantor Eduardo Costa deu uma entrevista recentemente para Mônica Apor do portal LeoDias onde estava participando da gravação do novo DVD de 20 anos do também cantor Léo Magalhães, onde falou sobre a polêmica envolvendo Fernanda Lima e o mandado de prisão contra ele.

Entrevista

Questionado pela repórter sobre os assuntos, Eduardo diz que prefere quando tais perguntas são direcionadas para seu time de advogados, mas também expressa arrependimento pelo ocorrido e afirma que o arrependimento não vem após ter sido processado.

Eduardo além de pedir desculpas para a apresentadora diz que vê a atriz como uma profissional brilhante e reafirma o sentimento de arrependimento, pois segundo o mesmo não gostaria que a mãe de seus filhos ouvissem tais insultos, direcionando as desculpas não apenas para Fernanda e sim para seus filhos, marido, família e todos os que se sentiram ofendidos.

Questionado por política, Eduardo Costa relata que não se vê fazendo parte: “Não quero saber disso! Foi um momento bobo e aprendi muito com isso”, ele continua dizendo que com a carreira estável não foi afetada e que agora está com um público maior do que na época.

Por fim, a repórter tenta questioná-lo sobre a condenação cujo conteúdo tinha sido espalhado. Eduardo afirma que: “Condenação? Não sei, mas com certeza não. Estou aqui, né? Estou aqui dando essa entrevista, então não, graças a Deus”, disse por fim.


Entrevista com Eduardo Costa ao portal LeoDias (Vídeo: reprodução/Instagram/@leodias)


Como começou

O desentendimento de ambos veio por meio da política, onde Eduardo chamou-a de “Imbecil”. Após isso, o processo movido por Lima foi parar nas mãos do juiz Eric Scapim Cunha Brandão e, segundo ele, as ofensas proferidas poderiam incitar violência contra a apresentadora. Com isso, Costa foi condenado a pagar uma quantia de R$ 70 mil de indenização.