Conheça o líder religioso e político do Irã, Ali Khamenei

Nos últimos dias, ataques conduzidos por Israel contra o Irã resultaram na morte de figuras importantes do regime iraniano. Entre os alvos estariam altos oficiais como Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e considerado o segundo nome mais influente na hierarquia militar do país.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, permanece ileso. Ele ocupa o posto mais alto do poder iraniano há 35 anos.

Quem é Khamenei?

Khamenei concentra em suas mãos tanto a liderança religiosa quanto o controle político do Irã. Ele exerce as funções de chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, tendo autoridade máxima sobre todas as decisões de governo e diretrizes nacionais.

Khamenei foi profundamente influenciado pelas ideias do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da oposição conservadora iraniana durante seu exílio. Com o tempo, aproximou-se do movimento liderado por Khomeini, passando a colaborar ativamente com sua organização e a cumprir missões dentro do Irã. Em junho de 1981, ele foi alvo de um atentado a bomba que resultou na paralisia permanente de seu braço direito. Apenas quatro meses após o ataque, foi eleito presidente da República Islâmica do Irã, recebendo 95% dos votos. Assumiu a presidência aos 42 anos e tornou-se o primeiro religioso a ocupar o cargo, marcando o fortalecimento do poder clerical sobre o Estado.


Conflito entre Israel e Irã (reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Ao longo de mais de 30 anos no comando do Irã, Khamenei enfrentou sucessivas manifestações populares, todas duramente reprimidas. Durante seu governo, manteve uma postura conservadora rígida em relação aos costumes e foi acusado de ordenar assassinatos de opositores no exterior, além de perseguir jornalistas e intelectuais críticos ao regime. Na política externa, uma das principais táticas adotadas foi o apoio financeiro e militar a grupos aliados que atuavam como representantes do Irã em confrontos indiretos com Israel. Em vários momentos, Khamenei declarou publicamente sua intenção de eliminar o Estado israelense.

Revolta do Khamenei

Na noite de quinta-feira (12), o Exército de Israel realizou uma série de ataques contra múltiplos alvos em território iraniano. Explosões foram relatadas em Teerã e em várias outras cidades. Segundo as autoridades militares israelenses, a ofensiva teve como principal objetivo conter o avanço do programa nuclear do Irã.

Em resposta, o governo iraniano ameaçou tanto Israel quanto os Estados Unidos, afirmando que ambos iriam sofrer graves consequências pelo ataque. Ali Khamenei, declarou que Israel enfrentaria “um destino amargo”.

EUA e China avançam em trégua comercial com proposta de estrutura para reduzir restrições

Os Estados Unidos e a China deram um passo importante para aliviar as tensões comerciais que vêm impactando a cadeia de produção global. Após dois dias de negociações em Londres, representantes de ambos os países anunciaram nesta quarta-feira (11) que chegaram a um acordo preliminar sobre a estrutura que deverá guiar a implementação de uma trégua comercial.

Princípio de acordo

Segundo o negociador comercial chinês, Li Chenggang, os dois lados concordaram em princípio com a estrutura do acordo, que tem como base os entendimentos firmados na rodada anterior de negociações realizada em Genebra, no mês passado, e em uma ligação recente entre os presidentes. A proposta será agora submetida à aprovação das lideranças de ambos os países.

Em declaração à imprensa, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que, se o plano for aprovado, os dois governos darão início à implementação imediata do acordo-quadro. Embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados, Lutnick adiantou que o compromisso prevê a redução mútua dos controles de exportação sobre bens e tecnologias consideradas estratégicas.

Um dos pontos centrais envolve as exportações chinesas de minerais de terras raras e ímãs — insumos cruciais para a indústria americana. Segundo Lutnick, a China se comprometeu a resolver as restrições atuais e, em contrapartida, os EUA devem reavaliar medidas adotadas como resposta à escassez desses materiais, com o objetivo de promover um reequilíbrio comercial “de forma equilibrada”, evocando termos já utilizados pelo ex-presidente Donald Trump.

Exportações de tecnologia


Bandeira do EUA e da China(Foto: reprodução//CHARLY TRIBALLEAU/AFP/PHILIP FONG/AFP/Getty Images Embed)

Nos últimos meses, Washington havia endurecido as regras para exportações de tecnologias sensíveis à China, incluindo softwares de design de chips e microchips de alta performance, utilizados em sistemas de inteligência artificial. Também foram adotadas restrições a vistos de estudantes chineses, em resposta ao que o governo americano considerou um recuo de Pequim nas promessas feitas anteriormente.

O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett, indicou recentemente que o governo pode estar disposto a flexibilizar algumas dessas restrições, desde que haja reciprocidade. No entanto, destacou que os EUA manterão os bloqueios à exportação de chips de altíssimo desempenho da Nvidia, por sua importância estratégica.

Musk diz que SpaceX terá receita de US$15 Bi em 2025

Nesta terça-feira (03), o bilionário e controlador da SpaceX, Elon Musk afirma que a empresa deve ter receita de aproximadamente US$15 Bilhões (aproximadamente R$84,5 Bi na cotação atual) e ressalta sobre o crescente domínio da companhia no setor espacial comercial. Musk utilizou suas redes sociais para comunicar sobre o planejamento financeiro para o ano.

O futuro da SpaceX também inclui o desenvolvimento do Starship, foguete de 122 metros que, segundo Musk, será essencial para levar humanos a Marte, além do envolvimento e favoritismo da empresa no projeto de defesa do governo para fornecimento de componentes para o escudo antimísseis ‘Golden Dome’.


Foguete Starship, da SpaceX, explode em lançamento (Vídeo: reprodução/YouTube/Uol)

Estimativa de Musk

De acordo com o bilionário, a empresa focada em operações comerciais no espaço excederá o orçamento da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Musk disse ainda através de sua conta no X que abrirá capital da SpaceX, que é sucesso por conta de seu serviço de internet via satélite disponibilizado em todos os continentes. Em 2023, foi apontado por Musk que sua empresa teria atingido o equilíbrio em seu fluxo de caixa, o que teria disponibilizado uma operação de implantação de milhares de satélites da Starlink, provedora de internet da empresa, por todos os continentes do globo, a fim de fornecer internet de alta velocidade para seus consumidores.


Fala de Musk em relação às projeções para a SpaceX no ano de 2025 (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Comparação com o ano anterior

Em comparação com o ano anterior, a empresa teve um aumento de quase U$2 Bi em relação à 2024, ano em que a estimativa de receitas era de US$13,3 Bi. Em comparação com o que foi previsto pela Payload, a SpaceX fechou 2024 com US$13,1 Bi, 1,5% de diferença com a previsão feita pela empresa. Desse valor, cerca de US$8,4 Bi aos cofres da empresa, cerca de US$2 Bi acima do projetado para o ano e dobrando o valor em relação ao ano anterior. 

Exportações brasileiras de aço e alumínio sofrem com nova tarifa de Trump

Entra em vigor nesta quarta-feira (4) a nova tarifa de 50% sobre produtos de aço e alumínio importados pelos Estados Unidos, de acordo com decreto assinado pelo presidente Donald Trump nesta terça-feira (3). 

A decisão dobra as tarifas de 25% que haviam sido estabelecidas pelo governo americano em fevereiro deste ano. As medidas afetarão diretamente o mercado brasileiro, que ocupa a segunda posição na venda de aço aos Estados Unidos. 

O presidente norte-americano anunciou as tarifas de 50% sobre o aço importado na última sexta-feira, 30 de maio, durante visita a uma planta da US Steel. A exceção é para o Reino Unido, após a assinatura de um acordo comercial com o governo americano que manteve a tarifa em 25%. 

A medida forçará o setor de siderurgia e mineração do Brasil a se ajustar e se adaptar a um mercado internacional mais protecionista e a uma demanda mundial em desaceleração. 

Orgulho americano

“É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca. Esta será mais uma GRANDE notícia para nossos trabalhadores do setor. FAÇAM A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”, publicou Donald Trump em rede social. 


Donald Trump afirma que as tarifas estão fazendo a economia americana explodir (Reprodução/YouTube/Record News)

O presidente norte-americano afirmou que a medida tarifária vai proteger a indústria siderúrgica nos EUA e garantiu que ninguém vai conseguir contornar a tarifa. 

Fatias do mercado

A participação do Brasil no mercado de aço e ferro americano é a maior dos últimos anos. Os EUA compraram US$ 4,677 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões) em produtos siderúrgicos. O Brasil foi o segundo maior fornecedor dos EUA em 2024. 

A indústria siderúrgica brasileira vendeu o correspondente a 14,9% de todo o grupo que inclui aço e ferro como matéria-prima, ou seja, produtos semimanufaturados de ferro e aço, além do ferro fundido bruto.

A primeira posição de exportações de aço para os EUA é do Canadá, que ficou com 24,2% do mercado de aço e ferro.

Logo após o Brasil, seguem o México (10,1%), Coreia do Sul (5,9%) e Alemanha (4,6%). 

O Brasil exportou US$ 306 milhões em aço e ferro para os EUA no ano passado, o que equivale a 0,6% das importações americanas. Com relação ao alumínio, a indústria brasileira exportou US$ 272 milhões, o que corresponde a 1% de todas as importações americanas. 

Mercados relevantes

O aço e ferro brasileiros representam um quinto do mercado dos EUA. De acordo com dados do Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, 47,9% das exportações do grupo de aço e ferro em 2024 foram para os EUA. Portanto, o mercado americano é um cliente fundamental para a indústria siderúrgica brasileira. 

A China é o segundo maior comprador do Brasil, com 10,7% dos embarques de aço e ferro, uma fatia bem menor do que a norte-americana. 

Posicionamento do governo brasileiro

O vice-presidente Geraldo Alckmin liderou o governo brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdid), na defesa de dialogar com o governo norte-americano na tentativa de tratar as tarifas de Donald Trump. 

Alckmin comentou em março deste ano que as taxas de 25%, que haviam sido impostas ao aço do Brasil na ocasião, eram equivocadas, mas que tentaria negociar com as autoridades dos EUA. 

Entendemos que o caminho não é olho por olho. Se fizer olho por olho, todo mundo fica cego. O caminho no comércio exterior é ganha-ganha.

Geraldo Alckmin

Em apoio à fala de Alckmin naquele momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou a necessidade de diálogo, mas com a possibilidade de ações de reciprocidade ou de levar o assunto para a Organização Mundial do Comércio (OMC). 

Impacto no Brasil

Uma das principais consequências será a diminuição das exportações para os EUA, o que levará a um redirecionamento de vendas ou redução na produção. 


Siderúrgicas brasileiras buscam uma maneira de compensar as perdas por causa da nova tarifa americana (Reprodução/X/@CNNBrasil)

As empresas que mantêm forte atuação no mercado internacional serão as mais prejudicadas pelo encolhimento das exportações, porém, as empresas com maior foco no mercado interno não sentirão tanto o impacto. Contudo, podem enfrentar o desafio do aumento da oferta de produtos no mercado doméstico, o que pode influenciar os preços e abaixar as margens de lucro. 

De acordo com a InfoMoney, a Gerdau, que produz e exporta vergalhões e vigas para os EUA, pode ser menos afetada, pois seus produtos tem uma penetração menor (17%) nas importações americanas, o que reduz a exposição direta ao tarifaço. Por outro lado, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a CSN Mineração sofrerão maior impacto da tarifa, influenciando o valor de suas ações no mercado. 

Pix Automático começa a ser implementado e promete revolucionar pagamento de contas recorrentes no Brasil

O Banco Central (BC) apresentou oficialmente nesta quarta-feira (4) o Pix Automático, nova funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneos que entrará em operação para todos os usuários a partir de 16 de junho de 2025. A novidade promete simplificar o pagamento de contas recorrentes, como água, luz, condomínio, academias e assinaturas, oferecendo uma alternativa moderna e mais acessível ao tradicional débito automático.

Diferente do débito em conta que exige convênios específicos entre empresas e bancos , o Pix Automático poderá ser utilizado por qualquer pessoa, com qualquer empresa, desde que haja a autorização prévia do consumidor. A operação será feita diretamente pelo aplicativo do banco, na área dedicada ao Pix, com a possibilidade de agendamento de cobranças com frequência semanal, mensal, trimestral ou anual.

Autorizar apenas uma vez o pagamento

O consumidor precisará autorizar o pagamento apenas uma vez. A partir disso, os valores serão debitados automaticamente na data definida. Caso necessário, o usuário poderá cancelar a autorização até a meia-noite do dia anterior à cobrança. Segundo o BC, o sistema realizará até duas tentativas de cobrança no dia do vencimento e, se não houver saldo suficiente, outras três nos dias seguintes. Em casos de atraso, multas e juros serão cobrados na próxima fatura.

O Banco Central destaca que o Pix Automático mantém os mesmos padrões de segurança já reconhecidos do sistema Pix e que os usuários continuam amparados pelo Mecanismo Especial de Devolução (MED), em caso de falhas ou fraudes.

A medida é vista como uma iniciativa para ampliar a inclusão financeira e digital no país. Segundo relatório da agência de classificação de risco Moody’s, soluções como o Pix estão transformando o setor bancário na América Latina, com impacto direto nas receitas e na concorrência. Inspirada pelo sucesso do sistema brasileiro, a Colômbia já trabalha na implementação do seu próprio modelo, batizado de Bre-B.

Banco do Brasil já começou


Símbolo do Banco do Brasil (Foto: reprodução/ Adobe Stock/einvestidor.estadao)

Algumas instituições financeiras já começaram a se antecipar ao cronograma. O Banco do Brasil, por exemplo, passou a oferecer o Pix Automático desde o dia 29 de maio para todos os clientes, tanto pessoas físicas quanto empresas. No entanto, para as companhias, será necessário firmar um convênio com o banco, além de seguir um prazo mínimo de 90 dias para agendamento das cobranças — período superior ao estipulado pelo BC, que varia entre dois e dez dias antes do vencimento.

Com o Pix Automático, o Banco Central reforça a aposta em soluções digitais para facilitar o dia a dia dos brasileiros, reduzindo burocracias e promovendo maior eficiência nos pagamentos.

“Decepcionado”: Elon Musk faz duras críticas ao governo Trump

Principal investidor da campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, Elon Musk declarou decepção com os rumos que o governo está tomando. O bilionário deixou recentemente o cargo de líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Agora fez duras críticas ao novo projeto de lei “grande e bonito” defendido pelo poder executivo. As falas polêmicas do dono do X/Twitter são parte de uma entrevista concedida à emissora CBS que va ao ar na íntegra no dia 1º de junho.

Elon Musk se diz decepcionado com governo Trump

A renúncia ao DOGE de Elon Musk já foi um grande recado ao mundo de que ele não apoia mais o governo de Donald Trump. Mas uma entrevista à CBS deixou isso bem claro. Em trechos divulgados nesta quinta-feira (29), Musk se diz decepcionado com a aprovação do projeto de lei que aumenta os gastos do Estado americano nos próximos anos. “Fiquei decepcionado ao ver esse enorme projeto de gastos que aumenta o déficit orçamentário em vez de diminuir”, disse Elon.

Elon Musk deixou claro que acredita que esse projeto de lei “enfraquece o trabalho que a equipe do DOGE vem fazendo” no controle de gastos. O “grande e bonito”, defendido por Donald Trump como “proposta legislativa mais significativa que já assinada”, é um PL que aumenta os gastos com a patrulha das fronteiras dos Estados Unidos. Isso poderá ajudá-lo a expandir sua política anti-imigrantes. Além disso, o dispositivo legal prevê também a eliminação de alguns impostos, como os que incidem sobre gorjetas e horas extras.

Postura de Trump incomoda seu maior apoiador


Elon Musk e Donald Trump (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


O congresso americano votou o projeto de lei e aprovou por uma pequena diferença. Em resumo, todos os democratas e dois republicados votaram contra, somando 214 votos. Mas 215 republicanos foram responsáveis por aprovar a medida, em uma incrível diferença de apenas um voto. Agora a proposta segue para análise e votação no senado. Donald Trump atua ativamente para a aprovação do “grande e bonito”, alertando seus aliados para que não prejudicassem o andamento da proposta.

Essa postura do presidente dos Estados Unidos incomodou Elon Musk, que foi o maior apoiador da sua campanha política. O bilionário gastou cerca de 200 milhões de dólares dos seus próprios recursos no pleito de Donald Trump e sua chapa em vários estados. Com essa decepção, Musk deixa entendido que não vai mais fazer esse movimento: “pretendo fazer menos no futuro”. Questionado sobre o motivo, Elon foi taxativo: “já fiz o suficiente”.

Elon Musk deixa Conselho Consultivo do Governo Trump

O empresário Elon Musk comunicou em suas redes sociais na data de ontem, quarta-feira (28), sua saída do governo de Donald Trump. Musk ocupava o cargo de Conselheiro Sênior da Casa Branca desde janeiro deste ano (2025), liderando o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). 

De acordo com as informações, o prazo para o empresário permanecer no cargo foi acordado em 130 dias a partir de sua posse. Pela contagem, a data limite seria na próxima sexta-feira (30). No entanto, Elon Musk, antecipou sua saída em dois dias. Especula-se que o motivo deve-se à divergências de opiniões entre o empresário e o presidente Donald Trump.

Liderança de Musk no DOGE


O DOGE foi criado pelo presidente americano Donald Trump visando o corte de gastos, segundo ele, desnecessários que oneravam a dívida pública do país. A princípio, a projeção de diminuição nos gastos estava orçada em US$ 2 trilhões. Com o passar do tempo esta expectativa caiu para US$ 150 bilhões. Valor que Musk declara ter economizado, o qual é questionado por alguns especialistas. 

Ao anunciar a saída do cargo ocupado no departamento, Elon Musk foi objetivo em suas palavras. Agradeceu o presidente americano Donald Trump pela oportunidade que lhe foi concedida, fez votos de que o departamento se fortaleça com o tempo e que se torne um modo de vida dentro do governo.


Comunicado sobre a saída de Elon Musk do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

À frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), o empresário enfrentou críticas sobre sua política de reformulação nos cortes de gastos públicos. Além de resistência, sobretudo por parte de funcionários federais, Musk teve que lidar com ações judiciais e decisões que bloquearam suas iniciativas.

Entre as medidas de austeridade adotadas por Elon Musk, a demissão e suspensão de funcionários públicos em massa, o corte em ajuda humanitária e a exigência ao acesso à informações privadas de milhões de estadunidenses, foram as que geraram mais críticas. Culminando em uma divisão na opinião pública entre apoiadores e opositores de suas políticas orçamentárias. 

Conforme informações, calcula-se que pelo menos 260 mil funcionários do governo dos EUA tenham sido demitidos durante a gestão de Musk à frente do DOGE. Seja através de acordos ou demissão direta. O que gerou revolta e boicote de milhares de americanos à empresa Tesla, da qual Elon Musk é diretor executivo. Ao passo que, vandalismos contra a empresa, passou a ser tratado como “terrorismo doméstico” por parte das autoridades do país. 

Críticas a Trump

Apesar da saída de Elon Musk do governo de Donald Trump está prevista para esta semana, especula-se que o motivo ocorreu pelos desentendimentos entre Musk e Trump sobre a guerra tarifária, comercial e fiscal desencadeada pelo presidente americano. 

Em uma entrevista à CBS, uma das principais redes de televisão americana, o empresário se mostrou decepcionado com as políticas adotadas por Trump, uma vez que teriam impacto significativo nas políticas desenvolvidas pelo Departamento de Eficiência Governamental, gerando conflito de interesses. Além de desaprovar o “Projeto Grande e Belo” idealizado pelo governo Trump.


Publicação sobre críticas de Elon Musk a algumas políticas adotadas por Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@washingtonpost)


Elon Musk, agora ex-líder do Departamento Consultivo do Governo Trump também é diretor executivo da SpaceX e da Tesla. Além de proprietário da rede social X, antigo Twitter. Por esse motivo, segundo o próprio empresário, a partir de agora voltará suas atenções para as empresas das quais faz parte e trabalhará ininterruptamente em uma escala de sete dias por semanas e 24 horas por dia.

Tesla tem queda significativa no número de vendas na Europa no mês de abril

No último mês de abril, foi registrada uma queda no número de veículos comercializados pela montadora americana Tesla, dirigida pelo bilionário Elon Musk, em relação ao último ano. Embora o número de veículos elétricos tenha aumentado na região, a preferência dos consumidores tem sido os veículos de montadoras chinesas, que vêm buscando cada vez mais se consolidar no mercado europeu, fazendo com que a Tesla registre uma queda de 49% nas vendas.

Dados no período

De acordo com dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), as vendas de veículos registradas no último mês de abril na União Europeia, Reino Unido e na Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) cairam para 1,07 milhão de carros comercializados. A queda veio após um crescimento de cerca de 2,8% de comercializações.

No que se diz respeito à Tesla, este é o quarto mês consecutivo em que se registra queda na comercialização de seus veículos, totalizando um total em volta de 49% em relação ao ano anterior. Veículos de montadoras chinesas, como é o caso da SAIC Motors e Mitsubishi, registraram um aumento significativo de 24,5% e 22,1%, respectivamente, enquanto a Mazda registra uma queda de 24,5%.


Reportagem destaca prejuízos da Tesla com a queda de vendas de seus veículos. (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)

Aumento do comércio de veículos elétricos

As vendas de veículos elétricos realizadas dentro do bloco no último mês de abril registraram que 59,2% das vendas no período são de veículos elétricos, um aumento de pouco mais de 12% comparado ao ano anterior.

Dentro da Europa como um todo, alguns países registram um aumento no percentual de veículos emplacados no mês de abril. É o caso de Espanha (7,1%) e Itália (2,7%), enquanto outros apontam uma queda neste índice, como a França (5,6%) e Alemanha (0,2%). O Reino Unido teve o maior índice em relação à queda no número de vendas, totalizando 10,4%.

Brasil enfrenta queda nas exportações de frango após casos de gripe aviária

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou nesta segunda-feira (26) os dados das exportações brasileiras de maio. O levantamento aponta uma queda de 1,5% nas vendas externas de carne de frango. O recuo ocorre após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, o que levou grandes importadores a imporem restrições.

A exportação de carne de aves, incluindo miudezas frescas, refrigeradas e congeladas, registrou média diária de 19,9 mil toneladas em maio. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 20,2 mil toneladas por dia, segundo a Secex.

Até a terceira semana do mês, antes da confirmação do foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul, os números indicavam um leve crescimento de 0,2% na exportação de carne de frango. No entanto, as restrições impostas por importadores impactaram os resultados do mês.

Exportações afetadas por casos de gripe aviária

Países como China, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México e Iraque aplicaram embargos totais à exportação de carne de frango. Esses países, que estiveram entre os principais compradores no último ano, agora restringem as compras devido a preocupações sanitárias.

Além disso, na sexta-feira (23), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que a Coreia do Sul, décimo maior destino da carne brasileira em 2024, adotará uma abordagem regionalizada. Dessa forma, os embargos serão limitados ao estado do Rio Grande do Sul, reduzindo o impacto sobre as exportações nacionais. No total, 40 países impuseram restrições, parciais ou totais, às exportações brasileiras de carne de frango.


Governo orienta sobre medidas contra gripe aviária (Foto: reprodução/X/@govbr)

Casos de gripe aviária preocupam setor

Atualmente, o Brasil investiga 18 casos suspeitos de gripe aviária, incluindo ocorrências em granjas comerciais, criações domésticas e aves silvestres. Em Montenegro, no Rio Grande do Sul, surgiu o primeiro foco confirmado em uma granja comercial, levando diversos países importadores a impor restrições.

Especialistas alertam para a possível adaptação do vírus a mamíferos, mesmo que ainda não se tenha identificado nenhuma mutação relevante. Por enquanto, o governo monitora os casos e reforça medidas de controle para conter a disseminação da doença.

Brasil lidera exportação de frango

O Brasil se consolidou como o maior exportador de carne de frango do mundo, abastecendo mercados em mais de 170 países. Em 2024, o país embarcou 5,3 milhões de toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 9,9 bilhões, reforçando sua posição no comércio global.

Entretanto, embargos impostos por grandes importadores, representam desafios para o setor. Entretanto, o governo e a indústria buscam alternativas para reverter essas restrições, fortalecendo protocolos sanitários e negociando com parceiros comerciais para garantir a continuidade das exportações.

Justin Bieber enfrenta dívidas financeiras após vender catálogo musical

O artista Justin Bieber, que já acumulou inúmeros sucessos em seus quase 20 anos de carreira, atravessa graves problemas monetários após tomar várias decisões que o prejudicaram. Algumas dessas ações incluem ter vendido todo o seu catálogo musical por um valor inferior ao que realmente vale, para fugir de aperto financeiro, como também uma dívida com seu antigo agente. Após assumir uma nova empresária, ela questionou e buscou resolver essas dívidas.

A crise financeira

O famoso ícone do pop Justin Bieber enfrenta a pior fase econômica de sua carreira. O cantor que possui uma fortuna estimada em 300 milhões de dólares, está afundado em uma crise financeira após vender os direitos de seu catálogo musical, que é um dos ativos mais valiosos que um cantor pode possuir. A sua carreira está avaliada entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares, porém nos anos de 2023, Justin vendeu seu catálogo por US$ 200 milhões (R$1,2 bilhão).


Justin Bieber cantando durante gravação em estúdio (Foto: reprodução/Instagram/@justinbieber)

Pessoas próximas ao cantor tentaram convencê-lo a não tomar essa decisão, porém, em meio a problemas de liquidez, Bieber tentou rapidamente tirar um pouco da pressão financeira em suas costas.

Esse, porém, não foi o único fator que fez o artista passar por essa crise econômica. Ainda em 2023, Justin cancelou sua turnê Justice World Tour, por conta de sua saúde. Embora compreensível, essa atitude teve grandes impactos monetários para a produtora da turnê, que teve que cobrir os custos.

A empresa HYBE, que era a responsável pela gestão da carreira do cantor no momento, assumiu temporariamente o valor, estabelecendo um tempo de 10 anos para o cantor reembolsá-los. Ele, no entanto, só realizou um pagamento, de acordo com fontes não identificadas.

A nova empresária

Quando Lou Taylor, a nova agente de Justin Bieber, chegou, ela começou a tentar resolver alguns fatores econômicos ligados ao cantor. Ela questionou os contratos financeiros que Justin havia firmado com seu antigo empresário, Scooter Braun, que teria recebido comissões acima do que havia sido firmado pela dupla.


Foto de Justin Bieber em ensaio fotográfico (Foto: reprodução/Instagram/@justinbieber)

Por conta disso, foi contratada uma auditoria independente, dirigida pela PricewaterhouseCoopers, uma empresa de consultoria internacional. A situação financeira de Justin ficou ainda pior quando a dívida com Braun subiu de US$ 1 milhão, para US$ 9 milhões.