Concursos Públicos Previstos: Quais São e Como Usar o Rateio para se Preparar com Economia

Se você deseja conquistar estabilidade financeira e profissional, certamente já pensou em prestar um concurso público. Entretanto, muitas vezes o alto custo dos materiais preparatórios pode se tornar um obstáculo significativo. Felizmente, existe uma solução eficaz para esse problema: o rateio de cursos preparatórios. Neste artigo, vamos detalhar quais são os concursos públicos previstos e como utilizar o rateio para garantir uma preparação de qualidade sem comprometer suas finanças.

Concursos Públicos Previstos para os Próximos Meses

Inicialmente, conhecer quais concursos estão previstos é essencial para organizar seus estudos adequadamente. Entre as principais oportunidades anunciadas recentemente, destacam-se:

1. INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

Previsto para breve, esse concurso promete milhares de vagas em todo o Brasil, especialmente para cargos técnicos e analistas.

2. Polícia Federal

Uma das oportunidades mais aguardadas, com vagas previstas para agente, escrivão e delegado. O edital deve ser divulgado nos próximos meses.

3. Tribunais Regionais Federais e Estaduais

Vários tribunais, como o TRF e TJ de diversos estados, anunciaram concursos iminentes para técnicos e analistas judiciários.

4. Receita Federal

Com vagas para auditor fiscal e analista tributário, a Receita Federal deve lançar seu edital em breve.

5. Concursos Estaduais e Municipais

Além disso, diversos estados e municípios preveem concursos nas áreas da saúde, educação e segurança pública.

Por que Usar o Rateio para Concursos Públicos?

Agora que você já conhece alguns concursos previstos, é fundamental entender por que o método de rateio é uma excelente opção para sua preparação.

Economia Financeira

Primeiramente, ao participar do rateio, você economiza significativamente nos custos dos materiais, pagando uma fração do preço original. Dessa forma, seu investimento torna-se muito mais acessível.

Acesso a Conteúdo de Alta Qualidade

Além disso, o rateio proporciona acesso a cursos completos e atualizados produzidos por grandes instituições, garantindo uma preparação eficaz e focada no edital do concurso desejado.

Variedade de Cursos

Com custos reduzidos, você pode participar simultaneamente de diferentes rateios e adquirir diversos materiais complementares. Assim, amplia sua base de estudos e melhora suas chances de aprovação.

Colaboração e Networking

Outro benefício é a interação com outros estudantes nos grupos de rateio, permitindo troca constante de informações e experiências valiosas para seu aprendizado.

Como Utilizar o Rateio Corretamente na sua Preparação?

Para aproveitar ao máximo essa estratégia econômica, é importante seguir algumas orientações básicas:

Passo 1: Escolha uma Plataforma Confiável

Primeiramente, opte por plataformas com avaliações positivas, transparência nas regras e histórico comprovado de satisfação dos usuários, como o Rateio Concurso.

Passo 2: Defina seus Objetivos Claramente

Antes de iniciar a aquisição dos cursos, defina claramente para qual concurso você pretende estudar. Dessa forma, consegue escolher materiais mais relevantes e objetivos.

Passo 3: Participe Ativamente dos Grupos

Nos grupos de rateio, participe ativamente para esclarecer dúvidas, receber recomendações e aproveitar as experiências compartilhadas por outros estudantes.

Passo 4: Faça um Cronograma de Estudos

Com o material em mãos, organize um cronograma detalhado para garantir que você utilize todos os conteúdos de maneira produtiva. Divida as matérias ao longo do tempo até a data da prova, facilitando seu processo de aprendizado.

Cuidados Necessários ao Participar de Rateios

Apesar dos grandes benefícios, alguns cuidados são fundamentais para garantir uma experiência positiva:

·     Verifique sempre a procedência dos materiais oferecidos;

·     Confira a política de uso e compartilhamento da plataforma escolhida;

·     Nunca distribua ou revenda os materiais adquiridos no rateio, evitando problemas legais relacionados a direitos autorais.

Vantagens Específicas do Rateio para Cada Tipo de Concurso

Cada tipo de concurso possui características específicas que podem ser aproveitadas ainda melhor com o uso de materiais rateados:

Concursos Policiais

Materiais atualizados são essenciais devido às constantes mudanças em legislações e procedimentos. O rateio possibilita adquirir rapidamente as atualizações mais recentes.

Concursos Jurídicos

Cursos e apostilas jurídicas costumam ser caros devido à complexidade do conteúdo. Participar de rateios reduz significativamente esse investimento, permitindo a compra de materiais adicionais essenciais para sua aprovação.

Concursos Administrativos

Aqui, materiais complementares e simulados frequentes são extremamente importantes. Com o rateio, você consegue acessar diversos conteúdos simultaneamente sem gastar muito.

Exemplos Reais de Quem se Beneficiou do Rateio

Para ilustrar como essa estratégia é eficaz, confira alguns casos reais de sucesso:

·     Luiz Henrique utilizou o rateio para estudar para a Polícia Federal e conseguiu aprovação após um ano de estudos intensivos com materiais atualizados.

·     Tatiana Oliveira conseguiu acessar cursos preparatórios completos para o INSS com custos muito reduzidos, possibilitando sua aprovação com uma excelente colocação.

Esses exemplos mostram claramente que o uso correto dos materiais adquiridos via rateio contribui significativamente para o sucesso nos concursos públicos.

Conclusão: Como o Rateio Pode Facilitar sua Aprovação

Ao utilizar o rateio de forma consciente e planejada, você economiza recursos financeiros valiosos e, ao mesmo tempo, garante uma preparação sólida e completa. Com acesso a cursos de alta qualidade, atualizados e recomendados por outros estudantes, suas chances de aprovação aumentam consideravelmente.

Portanto, não permita que os custos elevados sejam um obstáculo na realização do seu sonho. Adote o rateio como estratégia essencial em sua preparação para os concursos públicos previstos e esteja pronto para alcançar o sucesso desejado.

Para começar agora mesmo sua preparação econômica e eficiente, acesse RateioConcurso.com.br e confira todas as opções disponíveis para sua aprovação garantida!

Trump assina acordo com príncipe saudita que garante investimento de US$ 600 Bi

Na última terça-feira (13) o presidente dos Estados Unidos Donald Trump desembarcou na Arábia Saudita em uma viagem motivada pelo interesse saudita em investir na economia americana. A princípio, o montante que será investido será de US$ 600 Bi (aproximadamente R$ 3,36 trilhões) em energia, defesa, mineração e outras áreas por um período de 4 anos.

Recentemente o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, declarou seu interesse em investir em território americano, algo que foi confirmado por Donald Trump em entrevista. Os líderes firmaram e assinaram um acordo nesta terça-feira.

O acordo

De acordo com um informativo divulgado pela Casa Branca dos Estados Unidos, o país concorda em vender aos árabes um pacote de armas no valor de US$142 Bi (aproximadamente R$ 796.5 Bi na cotação atual). Este acordo abrange negócios com pouco mais de uma dúzia de empresas de defesa americana, sendo elas de defesa aérea e de mísseis, força aérea e avanços espaciais, segurança marítima e comunicações. A operação é vista como o maior acordo de cooperação em defesa.

Em discurso realizado durante a sessão do Fórum de Investimento EUA-Saudita, o príncipe Mohammed Bin Salman comentou sobre as oportunidades e os próximos passos dos investimentos.

Hoje esperamos oportunidades de investimento no valor de US$600 bilhões, incluindo acordos no valor de US$300 bilhões que foram assinados durante este fórum. Trabalharemos nos próximos meses na segunda fase para concluir os acordos e aumentar o valor para US$1 trilhão.

Em uma visita a um salão de exibição, Trump foi flagrado conversando com Yaser al-Rumayyan, governador do fundo soberano da Arábia Saudita, Amin Nasser, presidente executivo da Aramco e com Khalid A. Al-Falih, atual ministro de investimento saudita.


Vídeos detalham como foi o Fórum de Investimento EUA-Saudita (Vídeo: Reprodução/X/noFrontMilitar)

Relação entre Trump e Mohammed Bin Salman

Em uma reunião com o príncipe herdeiro e governante da Arábia Saudita, Trump cita a relação entre os dois e diz acreditar que realmente gostam um do outro. O presidente ainda o chamou de amigo e disse que os dois têm uma boa relação. Para o presidente, o investimento saudita será a porta para a criação de novos empregos em território americano.

Trump e os líderes empresariais que o acompanham na viagem seguirão de Riad rumo ao Catar na quarta-feira (14), partindo para os Emirados Árabes Unidos na quinta-feira.

Diplomatas de Trump visitam Brasil buscando minerais raros

Vieram ao Brasil, membros do governo de Donald Trump, com o objetivo de procurar e negociar minerais importantes para a produção de tecnologias. O presidente dos Estados Unidos possui o plano de negociar com países ricos em minérios, como o Brasil e a Groenlândia. Faz parte desse plano, o acordo que foi feito com a Ucrânia.

A visita ao Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou alguns de seus diplomatas para o Brasil, com o objetivo de fazer negociações no setor de minerais raros. Essa informação foi confirmada pelo diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Ele participou das reuniões com os americanos e afirmou que a missão teve um caráter exploratório.


Donald Trump durante discurso (Foto: reprodução/ Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


A visita teve um tom exploratório. Eles perguntaram se há possibilidade de parcerias e por que o Brasil, apesar de seu potencial, ainda mantém trocas comerciais em baixos volumes nesse setor”, informou Jungmann.

Essa missão atinge o Brasil em meio a uma corrida global por minerais raros, que são utilizados na produção de baterias, semicondutores e vários tipos de tecnologia avançada. De acordo com Jungmann, várias delegações estrangeiras estão buscando negociar com o Brasil, em busca do potencial mineral do nosso país.

O objetivo de Trump

O presidente Donald Trump tem a exploração de minerais como uma de suas principais medidas econômicas, em seu governo. Ele anseia a captação desses minerais em países que são ricos nesses minérios, como o Brasil e a Groenlândia, que ele inclusive está tentando anexar aos EUA, para conseguir acessar suas reservas.


Donald Trump discursando (Foto: reprodução/Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


Em um cenário dominado quase completamente pela China, Trump está tentando fazer negociações com diversas nações. O principal acordo feito até agora, foi com a Ucrânia, onde os EUA prometeu um fundo de investimento no país europeu, em troca de acesso aos minerais de terras raras.

Brasil sobe no ranking do IDH e alcança 84ª posição mundial

O Brasil subiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Agora, ocupa o 84º lugar entre 193 países e territórios. O novo relatório, divulgado em 6 de maio, considera os dados de 2023. O IDH brasileiro passou de 0,778 em 2022 para 0,786 no ano seguinte.

Embora o país ainda esteja longe dos primeiros colocados, o avanço sinaliza melhorias em áreas fundamentais. Entre os componentes analisados, estão expectativa de vida, acesso à educação e renda nacional bruta per capita. Com base nisso, o Brasil foi classificado como país de alto desenvolvimento humano, faixa que abrange IDHs entre 0,700 e 0,799.


Com IDH de 0,786, Brasil sobe cinco posições no Raking da ONU (Foto: reprodução/X/Poder 360)

Expectativa de vida e educação impulsionam melhora

Diversos fatores explicam a evolução do índice brasileiro. Em 2023, a expectativa de vida ao nascer chegou a 75,8 anos. Além disso, o número de anos esperados de escolaridade atingiu 15,7, enquanto a média de anos efetivamente estudados foi de 8,8. A renda nacional bruta per capita alcançou US$ 17.749.

Esses indicadores mostraram leve crescimento, o que impactou positivamente no resultado final. Entretanto, vale destacar que o aumento do IDH foi modesto: apenas 0,008 ponto em relação ao ano anterior. Isso demonstra que, apesar dos avanços, o ritmo de crescimento tem sido mais lento nas últimas décadas.

Comparações regionais e globais

Na América do Sul, o Brasil ocupa a quarta colocação. Fica atrás de Uruguai (48º lugar, 0,815), Peru (79º, 0,794) e Colômbia (83º, 0,788). Ainda assim, supera países como a Venezuela, que está em 121º, com um IDH de 0,709.

No cenário global, a liderança pertence à Islândia, com 0,972. Logo depois, aparecem Noruega e Suíça, ambas com 0,970. Dinamarca, Alemanha e Suécia também figuram entre os primeiros colocados. Comparado a esses países, o Brasil ainda apresenta desafios significativos.

Crescimento mais lento nas últimas décadas

Mesmo com o progresso recente, a tendência histórica do IDH brasileiro aponta desaceleração. Entre 1990 e 2000, o crescimento médio anual foi de 0,91%. Na década seguinte, caiu para 0,71%. De 2010 até 2023, esse ritmo caiu ainda mais, para 0,42% ao ano.

Portanto, é evidente que o país melhorou em aspectos fundamentais do desenvolvimento humano. Contudo, para avançar no ranking, será necessário acelerar os investimentos em saúde, educação e renda de forma consistente e sustentável.

Com show de Lady Gaga, companhias aéreas ampliam oferta de voos para o Rio

O Rio de Janeiro vai receber um grande público neste fim de semana, com o tão aguardado show gratuito de Lady Gaga, que promete atrair mais de 1 milhão de pessoas à Praia de Copacabana.

O evento, que acontecerá neste sábado (03), está gerando uma verdadeira movimentação no setor de aviação, com as principais companhias aéreas do Brasil aumentando suas operações para atender a crescente demanda.

Voos praticamente lotados e oferta ampliada

Com a proximidade do evento, as empresas aéreas já estão registrando uma alta significativa no número de passageiros. A LATAM, por exemplo, anunciou que aumentou em 25% o número de voos para o Rio de Janeiro, com 26% a mais de assentos disponíveis entre quarta a segunda-feira.

Os voos de várias cidades brasileiras para o Rio estão com uma taxa de ocupação de 90%, bem acima da média habitual de 80% registrada anteriormente pela empresa.

A Azul também viu a procura crescer, com 91% de ocupação nos voos para o Rio, enquanto a Gol adicionou 60 novos voos para o Aeroporto do Galeão, vindo de grandes centros urbanos como São Paulo e Recife.

O impacto econômico do show

Esse show de Lady Gaga é especialmente significativo, pois marca o retorno da cantora ao Brasil após mais de uma década, o que aumenta ainda mais a expectativa do público. A prefeitura do Rio estima que o evento atraia até 1,6 milhão de pessoas, e o feriado prolongado do Dia do Trabalhador também contribui para a lotação dos voos. Para muitos, o show não é apenas uma oportunidade de ver a artista de perto, mas também uma chance de conhecer o Rio, movimentando ainda mais a economia local.


Fãs acampam em frente ao Copacabana Palace (Foto: Reprodução/Mafê Firpo/VEJA)


Esses grandes eventos musicais têm se mostrado uma excelente maneira de impulsionar o turismo na cidade. O ministro do Turismo, Celso Sabino, comentou sobre o crescimento do turismo musical no Brasil, destacando que o país tem se tornado um destino popular para shows e festivais, gerando um impacto positivo em toda a cadeia do setor, desde hotéis até pequenos comércios locais.

Aeroporto do Rio espera alta movimentação

No Aeroporto Internacional Tom Jobim, a concessionária RIOGaleão prevê um aumento de 26% no número de passageiros comparado com o show de Madonna do ano passado. Entre os dias 29 de abril e 6 de maio, o aeroporto espera receber cerca de 363 mil passageiros, com 4.192 voos previstos, um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2024. A maioria dos turistas vem de São Paulo, Buenos Aires, Recife e Porto Alegre, o que mostra o alcance internacional do evento.

Para complementar a experiência dos passageiros, o RIOGaleão preparou uma série de ativações temáticas inspiradas na carreira de Lady Gaga, com decoração especial no desembarque e um portal de saída para os fãs se sentirem parte do show, logo ao chegar no Rio.

Este evento está se configurando como mais um exemplo de como a música e o turismo podem ser uma força poderosa na economia, especialmente quando grandes artistas se apresentam em cidades com um apelo turístico tão forte como o Rio de Janeiro.

Estados Unidos Registram a Pior Queda no PIB desde 2022

A economia dos Estados Unidos registrou queda de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, marcando o pior desempenho trimestral desde 2022. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo Departamento de Comércio, contrariou as expectativas do mercado, que previa uma alta de 0,3%.

Entre os principais fatores apontados para a retração estão as recentes mudanças na política comercial do presidente Donald Trump, que incluem a imposição de novas tarifas sobre produtos importados. As medidas, segundo analistas, afetaram o consumo — principal motor da economia americana — e aumentaram a incerteza entre empresas e consumidores.

Política Comercial do Trump

Logo após a divulgação dos dados, Trump tentou se distanciar da responsabilidade pelo fraco desempenho. “Tenho que começar dizendo que isso é com o Biden, não com o Trump”, declarou.

Apesar disso, o presidente reconheceu o impacto das tarifas nos preços e no padrão de consumo da população.

“Talvez as crianças tenham duas bonecas em vez de 30, e talvez essas duas custem alguns dólares a mais do que custariam normalmente”

Donald Trump

O consumo das famílias, que representa cerca de dois terços do PIB americano, foi diretamente afetado pelos temores em relação ao chamado “tarifaço”. A confiança do consumidor caiu ao menor nível desde a pandemia de Covid-19, contribuindo para a desaceleração econômica.


O ex-presidente dos EUA, Joe Biden. (Foto: reprodução/Tannen MAURY / AFP.)

Aumento nas importações

Apesar da queda no consumo, as importações aumentaram significativamente no período. Antecipando-se às tarifas, empresas americanas aceleraram a compra de produtos estrangeiros, o que provocou um aumento de 41% nas importações e ampliou o déficit comercial do país.

Mesmo com os dados negativos, Trump voltou a defender as tarifas como parte de uma estratégia para fortalecer a economia dos EUA. Ele afirmou que pretende retomar negociações com o presidente da China, Xi Jinping, e destacou o enfraquecimento da indústria chinesa.

“Eles estão enfrentando enormes dificuldades porque suas fábricas não estão funcionando”

Donald Trump

Dados recentes indicam que a atividade industrial chinesa sofreu forte queda em abril. Muitas empresas anteciparam exportações antes da entrada em vigor das tarifas americanas, mas, com a nova taxação e a demanda interna mais fraca, houve redução no envio de produtos ao exterior.

Economistas alertam que, embora o desemprego permaneça baixo, os efeitos contínuos das tarifas podem levar a uma desaceleração mais profunda nos próximos meses, com riscos aumentados de recessão e desafios adicionais para o Federal Reserve na gestão da inflação e do crescimento econômico .

PIB dos Estados Unidos cai em 0,3% nos primeiros meses de governo Trump

Trump negou a relação da queda com o tarifaço anunciado recentemente. O presidente americano afirmou que os índices vão melhorar quando as tarifas entrarem em vigor. “Só assumi em 20 de janeiro. As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país prosperará, mas precisamos nos livrar do ‘excesso’ de Biden”, publicou Trump nas redes sociais.

Aumento nas importações

Contudo, o indicador apontou que as importações por empresas aumentaram em 41,3% na tentativa de evitar custos mais altos. O aumento é o maior desde o terceiro trimestre de 2020 no auge da pandemia de Covid-19 e gerou um grande déficit comercial. 

Um dia após o Censo do Departamento de Comércio dos EUA divulgar os dados negativos, os principais índices de Wall Street também apresentaram queda, o que reflete preocupação e incerteza sobre o futuro da economia.


Donald Trump anuncia o “tarifaço” (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


O grande volume de cortes de gastos do governo federal que resultou em demissões em massa também aumentou a pressão sobre a economia americana. 

Desaprovação popular

Trump vê as tarifas como uma forma de revitalizar a receita das contas públicas e compensar os cortes de impostos, grande promessa eleitoral durante a campanha. Porém, depois de 100 dias de mandato, o descontentamento da população com o governo Trump está em crescimento. A economia é o principal ponto de crítica, assim como no governo de seu antecessor. 

Segundo a Reuters, a confiança tanto dos consumidores quanto dos empresários despencou e atingiu os níveis mais baixos dos últimos cinco anos.  Com a aproximação das tarifas, economistas projetam aumento de preço nos serviços para empresas e famílias. 

O presidente americano vem sendo pressionado a rever a política de taxações externas devido às repercussões negativas iniciais após o anúncio do tarifaço, principalmente após a disputa com a China ficar mais acirrada.

IBGE divulga menor taxa de desemprego para o 1º trimestre desde 2012

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (30) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domícílios (PNAD) Contínua, que aponta a taxa de desemprego no Brasil em 7% no primeiro trimestre de 2025. 

O IBGE considera esta a menor taxa de desocupação para o período desde o início do cálculo, em 2012. O último trimestre de 2024, encerrado em dezembro, apresentou taxa de 6,2%, o que corresponde a 0,8 ponto percentual (p.p) a menos que o atual. No entanto, o primeiro trimestre de 2024 apontou uma taxa de desemprego mais alta, de 7,9%. 


Imprensa brasileira destaca a menor série histórica (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)

São 7,7 milhões de brasileiros desempregados, um aumento de 13,1% (cerca de 891 mil pessoas) em comparação ao trimestre anterior. No entanto, esse número mostra uma redução de 10,5% (909 mil pessoas a menos) em comparação ao mesmo período em 2024. 


Tabela comparativa da taxa de desocupação no Brasil de 2012 a 2025 (Foto: reprodução/IBGE)

Metodologia do cálculo

A PNAD Contínua é uma pesquisa que acompanha flutuações e a evolução da força de trabalho com vistas ao estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Ela possui informações reunidas com indicadores mensais que são gerais para o Brasil e trimestrais que incluem todos os níveis de pesquisa.

Basicamente, o estudo divide a população em dois grupos: maiores de 14 anos (aptos para trabalhar) e menores de 14 anos (não aptos para trabalhar). 

Dentro do grupo de pessoas aptas para trabalhar, surgem mais dois grupos: pessoas na força de trabalho e pessoas fora da força de trabalho.

O grupo das pessoas dentro da força de trabalho é dividido em desocupados e empregados. O número de desocupados dividido pelo total de pessoas na força de trabalho resulta na taxa de desemprego. 

Comparação de índices trimestrais e anuais

O número de pessoas ocupadas é de 102,5 milhões de brasileiros, 1,3% (1,3 milhão de pessoas a menos) no trimestre e 2,3% (2,3 milhões de pessoas) a mais no ano. O nível de ocupação está em 57,8%, ou seja, pessoas em idade de trabalhar no Brasil (14 anos ou mais) estão empregadas. 

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação no trimestre é um desempenho típico dos inícios de ano. Geralmente, contratos de empregados temporários admitidos durante o período de Natal se encerram no primeiro trimestre. A especialista avalia que o índice de 7% ainda evidencia o aquecimento do mercado. 


O aumento da taxa de desemprego é costumeiramente esperado em um início de ano (Foto: reprodução/X/@rvitoria)

O IBGE apurou que o rendimento médio real habitual do brasileiro no trimestre que findou em março foi de aproximadamente R$ 3.410 mensais, dentro da lista de trabalhos na referência da pesquisa. Este foi o novo recorde da série histórica, com crescimento de 1,2% no trimestre e 4% no ano. 

A pesquisa estimou que a massa de rendimentos, que representa os valores recebidos por todos esses trabalhadores, se manteve estável em R$ 345 bilhões no trimestre e cresceu 6,6% no ano, o que representa mais de R$ 21,2 bilhões.

Trabalhadores com e sem registro

Apesar do aumento do nível de desocupação, o número absoluto de empregados com carteira assinada atingiu 39,4 milhões de pessoas, o que manteve a estabilidade no trimestre e um crescimento de 3,9% (mais de 1,5 mil pessoas) no ano. 

Os empregados sem carteira assinada somam 13,5 milhões de pessoas. Este índice mostra uma redução de 5,3% (751 mil pessoas) no trimestre, mas estabilidade no índice anual. 

Esses valores somam um crescimento de 3% de trabalhadores com e sem carteira assinada no setor privado, o que corresponde a um total de 53,1 milhões de pessoas.

O IBGE constatou que a taxa de informalidade ficou com 38% da população ocupada, ou seja, cerca de 38,9 milhões de trabalhadores. O percentual era de 38,6% no trimestre anterior e de 38,9% no mesmo período de 2024. 

Dentro do setor público, houve uma redução de 2,3% (289 mil pessoas) de empregados no trimestre, mas um aumento de 3,7% (444 mil pessoas) no ano. 

Os brasileiros que trabalham por conta própria totalizam 25,9 milhões. Este índice mostra estabilidade no trimeste e um aumento de 2% (496 mil pessoas) no ano. 

Grupos sem ocupação

O IBGE segue o padrão internacional ao classificar como desocupadas pessoas que estão em busca de emprego. A força de trabalho, que soma o número de desocupados ao número de empregados, soma 110,2 milhões no trimestre que se encerrou em março. 

Desta forma, 67 milhões de brasileiros estão fora da força de trabalho. Esse número corresponde a um aumento de 1,2% no trimestre, mas estabilidade no ano. Esse valor reflete a quantidade de pessoas de 14 anos ou mais que estão desempregadas e que não estão procurando emprego ou disponíveis para o trabalho, tais como aposentados, adolescentes em idade escolar, donas de casa e desalentados. 

Os desalentados são um grupo de pessoas que desistiram de buscar um emprego por falta de esperança de encontrar uma vaga, falta de qualificação ou oportunidades onde vivem. Esse grupo corresponde a 3,2 milhões de pessoas no país, 6,6% a mais no trimestre, mas 10,2% a menos no ano. 

Neste caso, a PNAD estima que o Brasil tem 18,5 milhões de pessoas subutilizadas, ou seja, brasileiros que têm condições de trabalhar, mas não têm uma ocupação ou têm um número de horas de trabalho insuficiente.

No primeiro trimestre de 2025, a taxa de subutilização foi de 15,9%. Em comparação ao trimestre anterior (15,2), houve um crescimento de 0,6 p.p., mas em comparação ao mesmo período de 2024 (17,9%), houve uma redução de 2,0 p.p.


Tabela comparativa da taxa de subutilização no Brasil – trimestres de dezembro a fevereiro de 2012 a 2025 (Foto: reprodução/IBGE)

As pessoas que participam de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, podem configurar em qualquer um dos grupos da pesquisa. Por exemplo, trabalhadores informais são contabilizados como pessoas ocupadas. 

Resumão

Confira a seguir a síntese dos índices apurados pela PNAD Contínua:

  • Taxa de desocupação: 7%
  • População desocupada: 7,7 milhões
  • População ocupada: 102, 5 milhões
  • População fora da força de trabalho: 67 milhões
  • População desalentada: 3,2 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,4 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 38%

A amostra da PNAD Contínua por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em abril, será no dia 29 de maio.

Trump afirma manter contato diário com a China em meio a tensões internacionais

O presidente americano Donald Trump, em entrevista a jornalistas na Casa Branca, na última quarta-feira (23), informou que seu contato com autoridades chinesas é diário e que mantém uma boa relação com o país asiático. 

A declaração de Trump ocorre em meio à guerra comercial deflagrada pelo governo americano após as tarifas impostas a dezenas de países em todos os continentes serem anunciadas. As taxas variam de 10% a 245%, sobre a importação de produtos diversos. 

No caso da China, a tarifa inicial era de 34%. Em meio às retaliações tarifárias entre EUA e China, atualmente as taxas impostas aos chineses pelos americanos podem chegar a até, 245%.

De acordo com um documento explicativo divulgado pelo Governo Trump recentemente, o aumento da taxa ao país asiático ocorre devido à soma tarifária aplicada pelos EUA à China. No caso, são 125% de tarifa recíproca, 20% relacionado à crise do fentanil e uma tarifa que varia de 7,5% a 100% sobre determinados produtos, relacionados à Seção 301  da Lei de Comércio Americana.

Apesar das conversas diárias com o governo de Xi Jinping, Donald Trump diz que as tarifas serão reduzidas, mas que não chegarão a zero e que, apesar de manter uma boa relação com o líder chinês, entende que a China possui um comércio “muito unilateral”. Ainda assim, espera chegar a um acordo ou definir um preço em breve. 

Respeito mútuo 

Apesar das declarações do presidente Donald Trump de que mantém conversas amistosas com o presidente chinês Xi Jinping diariamente, Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA, vê a guerra tarifária entre os dois países com preocupação. 

Em declaração aberta, na data de ontem, quarta-feira (23), Bessent ressaltou que “America First” não significa “América sozinha ou isolada” e fez um apelo ao respeito e colaboração comercial entre os países. 

Ainda, segundo  Bessent, a China precisa mudar e sabe disso. Informando que os EUA estão dispostos a ajudar pois é necessário reequilíbrio. 


Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA em declaração no IIF (Vídeo: reprodução/X/@SecScottBessent)

Além de Bessent, Jerome Powell, presidente do Banco Central Americano (FED), também avalia que as políticas tarifárias de Donald Trump precisam de equilíbrio para não sobrecarregar o sistema financeiro do país. 

Resposta chinesa

 Enquanto os EUA estão otimistas com um possível acordo comercial e tarifário com a China, Lin Jian, Vice-diretor do Departamento de Informação do Ministério de Relações Exteriores da China, declarou em suas redes sociais que o Governo Trump estão “empurram as relações internacionais de volta para a lei da selva”. 

Para Jian, os EUA violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao utilizar “tarifas como armas” e que a China, “não busca apenas os seus interesses”, mas  “as regras do sistema internacional”.  


Publicação de Lin Jian sobre a política tarifária de Donald Trump (Foto: reprodução/X/@SpoxCHN_LinJian)

Em outra publicação, Lin Jian, declara que os EUA perderam o apoio popular, isolando-se da comunidade internacional e que os países precisam se unir para defender o multilateralismo e as boas relações comerciais. 

Em meio a guerra comercial entre EUA e China, o presidente Xi Jinping anunciou a flexibilização tarifária à investidores estrangeiros de diversos setores visando o fortalecimento do comércio interno e do setor industrial chinês.

Elon Musk foca na Tesla em meio a maior queda de vendas da história da montadora

Após resultados decepcionantes no primeiro trimestre de 2025, Elon Musk anunciou que reduzirá seu envolvimento no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para se dedicar mais à Tesla. A montadora enfrenta a maior queda de vendas da sua história com lucros e receitas em forte declínio, cenário que levou Musk a retomar o foco na empresa e prometer uma nova fase de recuperação.

Em um momento crítico para a Tesla

Elon Musk anunciou que está voltando a dedicar mais tempo à montadora, após um período de envolvimento intenso com o polêmico Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), ligado à administração de Trump. A decisão vem logo após a Tesla divulgar resultados financeiros que acenderam o alerta entre investidores e analistas.


Elon Musk e queda das ações da Tesla (Foto: reprodução/ Patrick George/insideevs.uol.com.br)

No primeiro trimestre de 2025, a Tesla enfrentou uma queda de 9% na receita total, com a divisão de automóveis recuando 20%. O lucro ajustado da empresa despencou 39%, e o lucro líquido, uma das principais métricas de lucratividade, caiu impressionantes 71% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números superaram até mesmo as projeções pessimistas do mercado.

A montadora também revelou que registrou a maior queda de vendas de sua história, entregando cerca de 50 mil veículos a menos do que no primeiro trimestre de 2024. Isso fez com que a Tesla atingisse o nível mais baixo de vendas dos últimos três anos um contraste marcante para uma empresa que se destacou por crescer entre 20% e 100% por trimestre até pouco tempo atrás.

Durante a teleconferência com investidores nesta terça-feira (22), Musk afirmou que, a partir de maio, passará a dedicar apenas um ou dois dias por semana ao DOGE, focando seus esforços na recuperação da Tesla. “Meu tempo alocado para o DOGE cairá significativamente”, garantiu o bilionário.

Apesar dos resultados negativos, as ações da Tesla subiram 4% nas negociações após o expediente, impulsionadas pela sinalização de que Musk está reassumindo um papel mais ativo na empresa. Musk também defendeu sua atuação no DOGE, alegando que seu trabalho ali era essencial para combater “desperdício e fraude”.

Mesmo com os obstáculos, Musk tentou transmitir otimismo:

O futuro da Tesla é mais brilhante do que nunca. Estamos caminhando para um período de abundância sustentável para todos.”, declarou o empresário.

Ele reiterou que os projetos da empresa — incluindo tecnologias de direção autônoma e robôs humanoides — ainda têm o potencial de transformar o setor e entregar resultados no longo prazo, mesmo que ainda não tenham atingido o nível de maturidade prometido anteriormente.

Agora, com o foco de Musk de volta à Tesla, o mercado observa de perto como a empresa vai reagir aos desafios de curto prazo e se conseguirá retomar sua trajetória de crescimento acelerado.