Empate sem gols deixa decisão da Copa do Brasil em aberto entre Corinthians e Vasco

primeiro capítulo da final da Copa do Brasil terminou sem vantagem para nenhum dos lados. Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0 na noite desta quarta-feira (17), na Neo Química Arena, em um confronto marcado por muita disputa no meio-campo, intensidade tática e poucas oportunidades claras de gol. Diante de 47.339 torcedores, o Timão fez valer o mando de campo no apoio das arquibancadas, mas encontrou dificuldades para transformar o ambiente favorável em superioridade no placar.

A decisão do título, portanto, ficou totalmente aberta para o jogo de volta. No próximo domingo (21), às 18h (de Brasília), o Maracanã será o palco da definição do campeão, com mando da torcida vascaína e ingressos já esgotados. Quem vencer levanta a taça e garante vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2026. Em caso de novo empate, a disputa será decidida nos pênaltis.

Pressão vascaína e gols anulados

Desde os minutos iniciais, o Vasco deixou claro o plano de jogo adotado por Fernando Diniz. A equipe carioca subiu as linhas e passou a pressionar a saída de bola corintiana, dificultando a construção ofensiva do time da casa. Desconfortável, o Corinthians errou passes no campo defensivo e ofereceu a posse ao adversário em diversos momentos, ainda que o Vasco tenha encontrado obstáculos para transformar domínio territorial em chances claras.

Aos 18 minutos, a pressão quase resultou na abertura do placar. Andrés Gómez lançou Rayan em profundidade, o atacante venceu a defesa e tocou rasteiro na saída de Hugo Souza. A arbitragem, porém, assinalou impedimento, confirmado após revisão. O lance esfriou a animação dos vascaínos e manteve o equilíbrio no marcador.

Pouco depois, foi a vez do Corinthians balançar as redes, também sem validade. Em jogada ensaiada após bola parada, Gustavo Henrique desviou de cabeça, Yuri Alberto tentou uma bicicleta e a sobra ficou com Memphis, que finalizou para o gol. Novamente, o impedimento anulou o lance, desta vez do ataque alvinegro. O primeiro tempo seguiu com tentativas de fora da área, mas sem exigir grandes defesas. Philippe Coutinho e Gómez arriscaram pelo Vasco, enquanto Raniele e Martínez tentaram pelo Corinthians.


Timão segura a pressão do Cruz-maltino (Vídeo: reprodução/YouTube/TNT Sports Brasil)


Segundo tempo mantém equilíbrio

Na volta do intervalo, o cenário pouco mudou. O Vasco seguiu incomodando com marcação alta, enquanto o Corinthians teve dificuldades para sair jogando com qualidade. Para tentar alterar a dinâmica, Dorival Júnior promoveu mudanças precoces. Maycon e Carrillo entraram nos lugares de Martínez e Breno Bidon, buscando maior controle no setor central. Mais tarde, Vitinho e André foram acionados para dar fôlego novo ao ataque e à proteção defensiva.


  Memphis e Cuesta disputando a bola na Arena do Corinthians (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ricardo Moreira)


As melhores oportunidades da etapa final surgiram principalmente em bolas paradas. Em escanteio cobrado por Coutinho, Barros aproveitou o cruzamento e, após desvio de André Ramalho, acertou a trave, arrancando suspiros da torcida visitante. A resposta corintiana veio também pelo alto: Memphis cobrou escanteio e Gustavo Henrique subiu bem, mas cabeceou para fora, desperdiçando boa chance.

Pelo chão, a principal ameaça foi novamente Coutinho, que protagonizou jogada individual de qualidade e finalizou com desvio, levando perigo ao gol defendido por Hugo Souza. Apesar do esforço de ambos os lados, o jogo seguiu travado, com forte disputa física e poucas brechas entre as linhas defensivas.

Com o apito final, o empate sem gols refletiu o equilíbrio visto ao longo dos 90 minutos. A final da Copa do Brasil segue aberta, prometendo um duelo tenso e decisivo no Maracanã. Corinthians e Vasco chegam em igualdade total, cientes de que qualquer detalhe poderá definir não apenas o título nacional, mas também um lugar garantido na principal competição continental de 2026.

Vasco é derrotado pelo São Paulo em São Januário e perde a sequência invicta

Na noite deste último domingo (02), o Vasco da Gama recebeu o São Paulo pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário. A equipe treinada por Fernando Diniz foi superada por 2 a 0 pelo tricolor paulista; os gols do São Paulo foram marcados por dois jogadores ex-seleção brasileira: Lucas Moura e Luiz Gustavo.

Com a vitória, o São Paulo ultrapassou o Vasco na tabela e agora tem 44 pontos, estando a 3 do Fluminense, primeira equipe na zona de classificação para a Pré-Libertadores de 2026. O Vasco cai para a 9ª colocação e permanece com seus 42 pontos ganhos.

Primeira etapa movimentada

Apesar de estar jogando fora de casa, quem teve a primeira grande chance da partida foi o São Paulo, após Gonzalo Tapia vencer o duelo pelo alto e chutar para Léo Jardim defender. No minuto 23, o Vasco respondeu e quase abriu o placar em uma cobrança de escanteio batida por Philippe Coutinho. Rayan cabeceou na trave; na volta, o zagueiro Robert Renan chutou de fora da área, e Rafael fez uma grande defesa, mantendo o placar empatado.

O São Paulo teve mais uma grande chance de abrir o placar após um contra-ataque puxado por Gonzalo Tapia, com um cruzamento de Bobadilla para o próprio Tapia, que finalizou no contrapé de Léo Jardim. O goleiro voltou e fez uma grande defesa. No último lance da primeira etapa, o São Paulo teve um escanteio a seu favor. Paulo Henrique, lateral vascaíno, empurrou Arboleda, zagueiro tricolor. O árbitro, após consulta ao VAR, assinalou pênalti. Lucas Moura foi para a cobrança e deslocou Léo Jardim, abrindo o placar para o São Paulo em São Januário.


 

Post da derrota do Vasco diante do São Paulo: (Foto: reprodução/X/@VascoDaGama)


Substituições de Fernando Diniz

O técnico vascaíno, Fernando Diniz, tentou alterar a equipe no intervalo: com as entradas de Matheus França e Vegetti e as saídas de Cauan Barros e Nuno Moreira. As substituições não geraram efeito, aumentando a pressão nas arquibancadas de São Januário.

O técnico ainda tentou mais algumas mudanças, saindo Philippe Coutinho, Tchetche e Lucas Piton, e as entradas de GB, David e Matheus Carvalho. O Vasco, após isso, se desorganizou totalmente e quase não criou mais na partida. E a torcida ficou na bronca, criticando o treinador na arquibancada da Colina Histórica.

São Paulo chega ao segundo gol

Durante a segunda etapa, o São Paulo já demonstrava estar melhor que o Vasco, tendo mais posse de bola e criando situações que ameaçavam o gol vascaíno.

Antes dos acréscimos, o atacante Ferreira fez fila pelo lado esquerdo, passando por quatro jogadores vascaínos, e, após isso, cruzou na medida para Luiz Gustavo, que conferiu e ampliou para o São Paulo no Rio de Janeiro: 2 a 0.

Fernando Diniz discute com o goleiro Léo jardim conforme leitura labial indica

Com um jogador a menos, o Vasco  venceu o tricolor de aço  na última quarta-feira(15). Apesar da vitória  o pós- jogo foi marcado por diversas situações tensas, incluindo uma discussão envolvendo o técnico Fernando Diniz e o goleiro da equipe carioca Léo Jardim. O dublador Velloso revelou no seu perfil do X os bastidores dessa conversa ocorrida entre ambos no momento em que aconteceu. O goleiro destacou a importância do jogo quando disse a respeito da confusão após o fim da partida .

A discussão

Conforme Velloso informou, o técnico e o goleiro tiveram uma discussão em função  do desentendimento ocorrido após a partida. Fernando Diniz pedia a Leo jardim que se retira-se do local da confusão, mais o goleiro não concordou com a situação e se recusou a sair culminando no atrito.o treinador afirmou que havia terminado o jogo e que o atleta deveria voltar ao banco de reservas, e consequentemente se retira-se do estádio.

Eleito o melhor jogador da partida pelo Sofascore, Léo jardim conseguiu obter várias defesas cruciais durante a partida  evitando que o clube nordestino fizesse gols na partida, o goleiro que demonstrou grande empenho para auxiliar a equipe, ressaltou ainda a importância de prestar o apoio ao elenco de Diniz.


Postagem de Léo Jardim no seu instagram (vídeo: reprodução/instagram/@Léocjardim)

Léo Jardim trajetória

Nascido em Ribeirão preto, o atleta iniciou sua trajetória em 2007 no Óle Brasil, equipe da sua cidade natal. Foi contratado pelo Grêmio em 13 de março de 2025. Já em 2018, foi emprestado ao Rio Ave por 1 ano, com opção de compra. Sua estreia pelo clube português ocorreu  em 5 de agosto, com a vitória de 2×0 na partida contra o Portimonense, pela Allianz Cup de 2018-19. Durante o torneio, ele disputou somente mais uma partida, contra o Benfica.

Ele é casado desde de 2017 com Carol Picolli, e tiveram seu 1° filho Noah em 2022, e em 2024, no dia 8 de março nasceu a sua 2° filha Alice. os seus títulos incluem o troféu serie Rio de La Plata que conquistou junto ao Vasco em 2024, e ainda jogador do ano pelo Rio-Ave na temporada 2018-19.

 

Vasco sofre com grande número de erros defensivos

De acordo com as apurações do Sofascore, o Vasco lida um ranking negativo no Campeonato Brasileiro desse ano, sendo a equipe com mais erros na defesa. Segundo as informações, o time de Fernando Diniz soma  22 falhas graves, que, em sua maioria, resultaram em finalizações perigosas ou gols.

Derrota para o Palmeiras

Depois da derrota de 3 a 0 para o Palmeiras nessa quarta-feira (1), o comandante Fernando Diniz criticou a atuação, principalmente no setor defensivo. Os três gols aconteceram rapidamente e ainda no primeiro tempo.

“Fizemos um primeiro tempo muito ruim na marcação. Eles souberam aproveitar. (…) Tivemos descuidos. A ideia era deixar o jogo mais lento, não oferecer transição.”, começou o técnico. “Nós tomamos dois gols assim. O segundo gol estávamos com a bola, aceleramos, até achei falta pelo critério dele no jogo, mas sofremos o gol.”

Segundo o técnico, as jogadas que levaram aos gols do Palmeiras foram estudadas pela comissão técnica. “O time não jogou mal no primeiro tempo, faltou ser mais agressivo. Não foi surpresa. Nós tomamos os gols que tínhamos estudado.”


Goleiro Leo Jardim em treino no CT Moacyr Barbosa (Foto: reprodução/Matheus Lima/Vasco)

Falhas da defesa

Dos jogadores da equipe vascaína, o goleiro é o destaque nos erros da estática, somando cinco erros graves. Geralmente em posição de exposição, levando às falhas. Hugo Moura e Lucas Freitas também chamam atenção, com três erros graves cada.

João Victor, Matheus Carvalho e Paulo Henrique também possuem falhas. Até mesmo os jogadores da linha ofensiva possuem erros defensivos, como Alex Texeira, Daniel Fuzato, Mauricio Lemos, Paulinho Paula e Pablo Veggeti. A partida contra o Palmeiras quebrou a invencibilidade do Vasco, que já somava sete partidas e se distanciou relativamente da luta contra o Z4. 

O Vasco, agora, está em 12º na tabela do Brasileirão, com 30 pontos. O cruz-maltino volta ao campo, em São Januário para enfrentar o Vitória no domingo (5), em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Puma Rodriguez fala sobre renovação e confiança na recuperação do Vasco

Desde a lesão do lateral Lucas Piton, o técnico Fernando Diniz improvisou Puma Rodriguez na escalação, para suprir a falta do atleta lesionado. Puma Rodriguez, que normalmente atua na lateral direita do Vasco, ganhou a confiança de Diniz com boa atuação na lateral esquerda. Na vitória do Vasco contra o Bahia na última quarta-feira (24), Puma voltou a ser uma boa surpresa para a torcida vascaína.

Herói improvável e boa atuação

Atuando mais uma vez na improvisação da lateral, o uruguaio marcou um dos gols da vitória de 3 a 1 contra o Bahia. Victor Luís, normalmente o reserva imediato de Lucas Piton, perdeu espaço com as atuações quase heroicas de Puma. O gol marcado no último jogo foi apenas uma confirmação que Fernando Diniz precisava, sobre a versatilidade do atleta.

“Ele é um jogador com quem eu tenho uma relação ótima desde que cheguei. Já tentei levá-lo para trabalhar comigo antes. É um jogador que eu gosto, sempre falei isso internamente. E eu quero que ele permaneça”, declarou o comandante.

Ao fim do jogo, Puma também falou sobre a improvisação. “Trabalhando com Fernando (Diniz), ele me falou o que queria da posição. Infelizmente, o Piton machucou, aí tive que entrar. Acho que venho fazendo bons jogos, já tinha jogado ali no Uruguai. O importante é ganhar”, disse o jogador.


Puma Rodriguez na vitória contra o Bahia (Foto: reprodução/Matheus Lima/Vasco)

Renovação e permanência no Vasco

O jogador uruguaio também foi questionado sobre a renovação no time do Vasco, já que seu contrato se encerra em dezembro, o que permite que ele assine um pré-contrato com outra equipe, ou já inicie o processo de renovação com o time cruz-maltino.

Apesar dos elogios e da confiança ganha com a comissão técnica do Vasco, Puma deixou seu futuro em aberto. “Eu deixo para meus empresários que estão analisando e falando. Eu estou por fora. Penso no jogo, na tabela e na Copa do Brasil”, completou Puma.

Puma já soma 105 partidas pelo Vasco, com 8 gols e 8 assistências no total. Com a próxima partida no sábado contra o Cruzeiro, pela 25ª rodada do Brasileirão, o jogador atinge uma marca especial e se iguala a Danúbio como o time em que mais jogou em sua carreira.

Vitórias do Vasco da Gama trazem estatísticas inusitadas nos gols

Desde que Fernando Diniz assumiu o comando do Vasco da Gama, em maio, o time tem mostrado um padrão curioso em seus resultados. Todas as vitórias conquistadas até agora aconteceram apenas quando a equipe conseguiu marcar pelo menos três gols em campo. Em outras palavras, se o ataque não funciona com alta intensidade, os três pontos não vêm.
A média é de 3,5 gols por triunfo. Ou seja, sempre que o ataque não consegue ser tão eficiente, a vitória não aparece. Essa característica evidencia o estilo ofensivo de Diniz, mas também deixa clara a vulnerabilidade defensiva da equipe. Dentro dessas vitórias do cruzmaltino no Brasileirão, tem a expressa goleada no Morumbis por 6 a 0 no Santos. Na ocasião, a equipe de Diniz foi com um ataque mais leve, devido a ausência do centroavante Pablo Vegetti.

Problemas em casa

Se fora de casa os resultados aparecem com grandes goleadas, em São Januário o cenário preocupa. No Brasileirão, sob o comando de Diniz, foram sete partidas diante da torcida: apenas uma vitória, três empates e três derrotas. Isso representa um aproveitamento baixo, de apenas 28,6%.

Em sete jogos como mandante no Brasileirão, o Vasco venceu apenas uma vez, empatou três e perdeu outras três, somando um desempenho abaixo do esperado em São Januário. Nesse período, marcou nove gols, mas sofreu onze, conseguindo manter a defesa intacta em apenas uma partida.


Vasco dentro de casa cede o empate no final do jogo contra a equipe do Ceará (Foto: reprodução/X/@VascodaGama)

Ataque desbalanceado

Os números também mostram a falta de eficiência do ataque: o time precisa, em média, de 13,2 finalizações para balançar as redes, enquanto os adversários marcam com apenas 7,9 chutes. Mesmo com uma posse de bola elevada, na casa dos 61% por jogo, esse controle não tem se refletido em resultados positivos

Apesar de São Januário sempre ter sido considerado um trunfo histórico do clube, neste momento não tem feito tanta diferença. A última vitória pelo Brasileirão dentro do seu estádio aconteceu ainda em maio, no 3 a 0 sobre o Fortaleza e seu último triunfo diante dos Cruzmaltinos foi no dia 8 de agosto, contra o CSA, jogo válido pela Copa do Brasil.

Vasco cede empate ao Ceará em jogo eletrizante em São Januário

O domingo (14) em São Januário foi de fortes emoções. Vasco e Ceará protagonizaram uma partida intensa, marcada por erros individuais, estreias de impacto e um gol nos acréscimos que definiu o empate em 2 a 2 pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Coutinho e Carlos Cuesta balançaram as redes para os cariocas, enquanto Galeano e Pedro Henrique garantiram a igualdade para os visitantes, que atuaram parte do segundo tempo com um homem a menos.

Primeiro tempo de chances abertas

O início foi todo do Vasco. Empurrado pela torcida, o time de Fernando Diniz adiantou as linhas e sufocou o Ceará. A recompensa veio logo: Coutinho, em cobrança de falta precisa, abriu o marcador e incendiou o estádio. No entanto, a vantagem durou pouco.

Uma saída de bola equivocada de Mateus Carvalho entregou a posse ao adversário. Paulo Baya finalizou com força, Léo Jardim defendeu, mas no rebote Galeano apareceu para empatar. O erro custou caro, e a partir daí os cearenses ganharam confiança.

O time de Léo Condé se organizou melhor, fechou os espaços e passou a contra-atacar com perigo. Léo Jardim, em noite inspirada, fez duas grandes defesas que evitaram a virada ainda na etapa inicial. Assim, o primeiro tempo terminou equilibrado, com o 1 a 1 refletindo a intensidade em campo.

Expulsão muda o cenário

O Vasco voltou para o segundo tempo impondo ritmo. Dominando o meio-campo, a equipe carioca empurrou o Ceará para trás e criou boas oportunidades. Condé tentou responder com alterações, mas acabou surpreendido por um lance decisivo.

Aos 17 minutos, Rodriguinho entrou em campo. Dez minutos depois, o meia deixou o gramado após uma entrada dura em Barros. A expulsão obrigou os visitantes a recuarem ainda mais.

Com um jogador a mais, o Vasco intensificou a pressão. Fernando Diniz lançou mão de Carlos Cuesta, recém-contratado, que entrou no lugar de Lucas Freitas. A estreia do zagueiro colombiano foi de gala: após escanteio cobrado por Gustavo Gómez, ele subiu alto e, com apenas 15 minutos em campo, marcou seu primeiro gol pelo clube.

O 2 a 1 parecia encaminhar a vitória vascaína. Com a torcida em festa e um homem a mais, o cenário indicava tranquilidade até o apito final.


Duelo alvinegro termina com empate no Rio (Vídeo: reprodução/YouTube/ge TV)

Reviravolta nos acréscimos

Entretanto, o futebol guardava mais emoção. O Ceará, mesmo em desvantagem numérica, não desistiu. Nos acréscimos, já aos 49 minutos, o Vasco vacilou novamente na defesa. Paulo Henrique errou na cobertura, Fernandinho finalizou e, no rebote de Léo Jardim, Pedro Henrique empurrou para as redes.

O empate foi comemorado como vitória pelo elenco alvinegro. O lance também expôs a fragilidade defensiva vascaína em momentos decisivos, um problema recorrente ao longo da competição.

Situação na tabela e próximos jogos

Com o empate, a tabela segue embolada na parte de baixo. O Ceará aparece em 11º lugar, com 27 pontos, e comemora o resultado fora de casa como um reforço na luta por estabilidade na competição. O Vasco, por sua vez, soma 23 pontos e ocupa a 15ª colocação, ainda próximo da zona de risco.

A agenda reserva desafios complicados para ambos. O Ceará volta a campo no sábado (20), quando encara o Bahia às 18h30. Já o Vasco terá um clássico de peso: no domingo (21), às 17h30, enfrenta o Flamengo no Maracanã.

Heroísmo e frustração

Se para os cearenses o empate teve sabor de vitória, para os vascaínos ficou a sensação amarga de dois pontos desperdiçados. A expulsão relâmpago de Rodriguinho, com apenas dez minutos em campo, parecia definir o roteiro em favor do Vasco. A estreia iluminada de Cuesta reforçou essa impressão.

No entanto, a falta de controle no fim custou caro. O Ceará mostrou resiliência, apostou na força coletiva e arrancou um empate heroico em pleno São Januário, lembrando a todos que no Brasileirão nada é garantido até o apito final.


Chances de rebaixamento do Vasco voltam a aumentar depois da derrota para o Juventude

Na última quarta-feira (20), o Vasco voltou a perder no Campeonato Brasileiro. Em partida contra o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, em um jogo atrasado válido pela 14º rodada do Brasileirão, o Vasco perdeu de 2 a 0 e voltou a acender o alerta na zona de rebaixamento da tabela.

Luta contra o rebaixamento

A goleada sobre o Santos, por 6 a 0 empolgou a torcida para que o desempenho fizesse a equipe cruz-maltina respirar na tabela, mas não conseguiram repetir o feito e, com a derrota, o Vasco permanece com 19 pontos, ficando colado com o primeiro time na zona de rebaixamento, o Vitória, com a mesma pontuação.

O Juventude também está na luta para se afastar do Z4, e os três pontos conquistados contra o Vasco foram cruciais para que as esperanças dos gaúchos aumentassem, mesmo que ainda estejam em 18º na tabela.

De acordo com cálculos de especialistas do Índice de Probabilidade de Ganhar, a probabilidade do Vasco voltar para a Série B do Brasileirão, até agora, é de 37,98%, sendo o quinto time com mais chance de rebaixamento, ficando atrás de Sport (85,66%), Fortaleza (68,96%), Vitória (48,01%) e Juventude (47,35%).


Fernando Diniz em entrevista coletiva (Foto: Reprodução/Matheus Lima/Vasco da Gama)

Derrota amarga com Lei do Ex

O jogo contra o Juventude ainda foi mais amargo, já que um dos gols sofridos pelo cruz-maltino foi marcado por Nenê. Aos três minutos do primeiro tempo, Lucas Piton colocou a mão na bola dentro da área e o juiz marcou a penalidade.

O pênalti foi cobrado por Nenê, ídolo do Vasco e com frieza, o atacante abriu o placar. Não demorou para que o segundo gol fosse marcado, mas dessa vez, por Gabriel Taliari, que aos 16 minutos, recebeu um passe pela direita de Emerson Balla.

Os gols diminuíram ainda mais a confiança do time carioca, que mesmo que não tenha sofrido mais gols, não conseguiu impor superioridade para reverter o placar e perdeu mais uma chance de tranquilidade no campeonato.

O próximo jogo da equipe de Fernando Diniz será nesse domingo, às 16h, em São Januário. O Vasco vai receber o Corinthians, diante da esperança de uma vitória em casa para começar a fugir da queda.

Vasco encara o Juventude com dilema no ataque

Após a goleada histórica por 6 a 0 sobre o Santos, no último domingo (17), o Vasco volta a campo nesta quarta-feira (20), às 19h (horário de Brasília), para enfrentar o Juventude, em Caxias do Sul, em duelo atrasado do Campeonato Brasileiro. Embalado pelo resultado expressivo, o time comandado por Fernando Diniz chega com moral elevada, mas também diante de uma decisão crucial: manter David, que brilhou contra os paulistas, ou devolver a titularidade ao capitão e artilheiro Pablo Vegetti, ausente por suspensão.

O retorno do artilheiro ou a manutenção da novidade

A ausência de Vegetti diante do Santos abriu espaço para David, que desde junho tenta retomar o protagonismo após se recuperar de uma grave lesão no joelho sofrida em 2024. E o atacante não desperdiçou a chance. Com participação direta em três gols, um marcado por ele e duas assistências, foi um dos grandes destaques da goleada. Sua mobilidade e movimentação no ataque deram nova dinâmica ao setor ofensivo, contrastando com o estilo mais fixo de Vegetti.

Apesar da atuação convincente de David, a volta do argentino não pode ser ignorada. Capitão do elenco, Vegetti se tornou peça-chave desde sua chegada, sendo referência principalmente no jogo aéreo. No entanto, tem recebido críticas de parte da torcida, que aponta dificuldades quando precisa participar da construção de jogadas. Mesmo assim, sua importância é respaldada pelos números.

Em 2024, Vegetti marcou 23 gols e deu três assistências em 54 partidas. Já em 2025, soma 22 gols em apenas 40 jogos, ficando próximo de igualar sua melhor temporada com a camisa vascaína. O impacto é ainda mais claro no desempenho coletivo: dos 59 gols do Vasco no ano, 37% foram feitos pelo argentino. Além disso, o aproveitamento da equipe com ele em campo é de 43% em 40 jogos, contra apenas 40% em cinco partidas sem o centroavante.


Pablo Vegetti atacante do Vasco (Foto: reprodução/Instagram/@pablovegetti)


Dilema tático para Fernando Diniz

A decisão de Fernando Diniz passa pelo desenho tático que pretende adotar contra o Juventude. Se optar por Vegetti, o Vasco ganha presença física dentro da área, além de um jogador decisivo em cruzamentos e bolas paradas. Por outro lado, a escolha por David privilegia a movimentação e a fluidez ofensiva, abrindo mais espaço para infiltrações e triangulações no último terço.

O treinador, que costuma valorizar posse de bola e intensidade na troca de passes, já demonstrou em outras ocasiões que não hesita em promover mudanças para favorecer a coletividade. A tendência é que, ao longo da temporada, ele consiga utilizar ambos, alternando segundo a necessidade de cada jogo. No entanto, para o duelo em Caxias do Sul, será preciso fazer uma escolha imediata.

A boa notícia para Diniz é que, independentemente da opção, o Vasco chega em alta após a vitória contundente sobre o Santos. O resultado aliviou a pressão de rodadas anteriores e deu confiança ao elenco. Agora, diante de um Juventude que costuma ser forte dentro de casa, a equipe carioca busca manter o embalo para se aproximar das primeiras posições da tabela.

Expectativa para o confronto

O duelo no Alfredo Jaconi promete ser equilibrado. O Juventude costuma aproveitar o fator local e não deve facilitar a vida dos vascaínos. Para o Gigante da Colina, conquistar pontos fora de casa é fundamental na busca por uma campanha sólida no Brasileirão.

A escolha entre Vegetti e David se torna, portanto, mais do que uma simples troca de nomes. É uma decisão estratégica que pode definir o rumo imediato do Vasco. O artilheiro argentino representa experiência, liderança e números consistentes. Já o atacante brasileiro simboliza renovação, velocidade e capacidade de mudar o ritmo da partida.

Enquanto a torcida aguarda ansiosa a escalação oficial, Fernando Diniz terá a missão de equilibrar mérito individual, desempenho coletivo e necessidade de resultado. O que não resta dúvida é que, com dois atacantes em alta, o Vasco ganha alternativas valiosas para a sequência da temporada.

Confira os planos de Fernando Diniz para o Vasco na Data Fifa 

Devido a pausa para a data Fifa, o Vasco só volta a jogar no dia 12 de junho contra o São Paulo. E este período sem jogos é bem importante para Fernando Diniz trabalhar vários aspectos antes de mais uma pausa na temporada. 

Aproveitamento da pausa 

Em coletiva Fenando Diniz afirmou que a pausa vem um bom momento para dar mais condição ao time, que eles vão trabalhar com extrema dedicação para que a equipe fique mais forte e ganhar recurso em todos os aspectos da partida, como aspecto físico, emocional e tático. E que essa pausa vai servir para ajudar em tudo. 

Além destes aspectos, o treinador ainda tem a preocupação com o sistema defensivo. Depois da derrota para o Bragantino, o treinador do Vasco falou sobre os erros da equipe nas jogadas dos gols do adversário. O Vasco tem a terceira pior defesa do Campeonato Brasileiro, tomando 15 gols. 

Após o jogo, Diniz falou que o segundo gol do Bragantino foi um erro muito coletivo, que eles erraram muita coisa, que em uma falta abriram o centro do campo, e não fizeram uma pressão adequada. O jogador recebeu a bola livre, e o Piton fez o movimento correto de ir para as costas, que eles tinham que preencher a área e demoramos de fazer o movimento defensivo. 


Coutinho treinando pelo Vasco (foto: reprodução/Instagram/@vascodagama)

Já o segundo gol sofrido foi devido à falta de recomposição muito clara, uma vez que os jogadores não estavam cansados. De acordo com o Diniz, o time já entendeu o que precisa fazer, porém, precisam ser mais consistentes. 

Jogadores da base do Vasco 

Mais de uma vez, Diniz já reclamou de não conhecer alguns jogadores. Desde que chegou ao time carioca, o treinador optou por potencializar o time base. O calendário era uma das explicações para a falta de conhecimento acerca de alguns atletas como Benjamín Garré e Loide Augusto. 

Mesmo analisando a base desde antes de acertar com o Vasco, o treinador preferiu não arriscar. Porém, em vídeos publicados pelo próprio time já deu para notar o atacante GB e o meia Lukas Zuccarello treinando com os profissionais. 

Antes da pausa para o Mundial de Clubes, o Vasco tem mais um jogo, onde enfrenta o São Paulo, no Morumbis, na quinta-feira (12), às 21h30 (de Brasília).