Presidente Lula pede revisão de tarifas a Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pedir a revisão das tarifas ainda aplicadas a produtos brasileiros, mesmo após a retirada parcial das sobretaxas. Na conversa, Lula reforçou a necessidade de reequilibrar o comércio bilateral, destacou o impacto econômico das taxações sobre setores estratégicos do país e defendeu que a normalização completa das tarifas é essencial para garantir previsibilidade, competitividade e a retomada plena das exportações brasileiras no mercado norte-americano.

Reaproximação sinaliza nova fase entre Brasil e EUA

A conversa, realizada na última terça-feira (2), durou cerca de 40 minutos e reforçou a tentativa do governo brasileiro de fortalecer a relação comercial com Washington depois de meses de tensões. Lula destacou a importância da recente decisão dos EUA de retirar a sobretaxa adicional de 40% que incidia sobre itens como carne, café, frutas e castanhas. A mudança foi celebrada pelo Itamaraty e por entidades exportadoras, já que reduziu pressões sobre setores fundamentais para a economia.

Apesar disso, o presidente brasileiro enfatizou que a revisão ainda é parcial. De acordo com dados informados pelo próprio governo, cerca de 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos continuam submetidas a impostos extras que afetam a competitividade nacional. A pauta, segundo assessores próximos, é tratada como “prioridade absoluta” nas negociações diplomáticas.


  Lula conversa com Trump sobre agenda comercial (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)


Tarifas ainda afetam produtos agrícolas e industriais

As tarifas que permanecem em vigor nasceram de medidas unilaterais adotadas pelos EUA sob justificativa de “emergência nacional” e acabaram impondo custos elevados para produtos brasileiros. Entre os itens ainda prejudicados estão segmentos industriais, bens manufaturados e parte das exportações agrícolas que não receberam alívio tarifário.

Mesmo que a remoção da sobretaxa de 40% tenha beneficiado cadeias produtivas importantes, a parcela ainda taxada compromete a fluidez comercial entre os dois países. Para especialistas em comércio exterior, a continuidade dessas tarifas funciona como um entrave estratégico, sobretudo em um momento em que o Brasil busca ampliar sua presença no mercado norte-americano.

O governo brasileiro acredita que uma revisão mais ampla poderia reduzir desigualdades no tratamento dado aos produtos nacionais, além de estimular a expansão de exportações com alto valor agregado.

Segurança também entra na pauta da conversa

Além das tarifas, Lula e Trump discutiram cooperação no combate ao crime organizado, tema que ganhou força recente na agenda bilateral. A interlocução entre os dois presidentes buscou alinhar ações conjuntas, especialmente no que diz respeito ao tráfico transnacional e ao fluxo ilegal de armas.

A inclusão do tema no diálogo é vista por analistas como uma forma de construir uma relação multifacetada, que não se limite apenas ao comércio — estratégia comum quando países buscam fortalecer laços e facilitar negociações sensíveis.

Para integrantes do governo brasileiro, ampliar a colaboração em segurança pode abrir portas para avanços econômicos, uma vez que demonstra disposição para trabalhar de forma coordenada em frentes consideradas estratégicas por Washington.

Brasil tenta acelerar normalização comercial

A posição do governo brasileiro é de que a retirada das tarifas ainda pendentes representaria um passo definitivo para restabelecer o equilíbrio no comércio bilateral. A expectativa é de que novos diálogos ocorram nas próximas semanas, envolvendo chancelerias e equipes técnicas de ambos os países.

Empresários e representantes de associações exportadoras também acompanham a negociação de perto, temendo que a permanência das tarifas dificulte contratos e limite a competitividade internacional de produtos brasileiros. Para eles, o movimento de Lula ao telefonar diretamente para Trump demonstra que o tema ganhou prioridade política e pode acelerar soluções. Enquanto isso, setores produtivos aguardam novas sinalizações dos EUA. A tendência, segundo interlocutores diplomáticos, é que a revisão total das tarifas seja gradual e dependa de avanços políticos entre os dois governos.

Lula faz pronunciamento sobre nova faixa de isenção do Imposto de Renda

Em pronunciamento transmitido em rede nacional neste domingo (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Sancionada em 26 de novembro, o presidente afirma que a medida corrige “privilégios da elite brasileira”.

Segundo Lula, é “vergonhoso” que, historicamente, um grupo restrito de contribuintes de renda muito alta pague proporcionalmente menos imposto do que trabalhadores e a classe média, reforçando distorções que precisam ser enfrentadas.

Em sua declaração, Lula destacou que a nova legislação representa um passo na direção da justiça tributária, ao aumentar o poder de compra das famílias e reduzir o peso do IR sobre milhões de pessoas. Ele reiterou que o compromisso de elevar a faixa isenta havia sido estabelecido ainda em sua campanha presidencial, e que sua efetivação só foi possível após a aprovação do projeto no Congresso Nacional. O governo projeta impacto positivo sobre o consumo, argumento enfatizado durante a fala presidencial.

O presidente também afirmou que a medida integra um esforço mais amplo de reorganização fiscal do governo, que prevê aumentar a taxação sobre altas rendas para compensar a perda de arrecadação com a nova isenção. Segundo pronunciamento, a medida deve injetar cerca de R$ 28 bilhões na economia em 2026.

Regras da nova isenção

A nova lei estabelece isenção total do Imposto de Renda para contribuintes com renda mensal de até R$ 5.000,00, ampliando de forma significativa o limite anterior, que correspondia, aproximadamente, a dois salários mínimos. A mudança também introduz um modelo de redução gradual para rendas entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00, de modo que quem ultrapassa ligeiramente o limite, ainda se beneficia de abatimentos progressivos, evitando saltos abruptos de tributação.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo instituiu uma alíquota adicional destinada a contribuintes de “altas rendas”, definida nas comunicações oficiais como aqueles que recebem acima de R$ 600 mil por ano. Essa contribuição extra pode chegar a até 10%, e faz parte da estratégia do Ministério da Fazenda para equilibrar o impacto fiscal da ampliação da isenção, preservando serviços públicos e evitando déficits adicionais.


Presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de cerimônia para sancionar lei que amplia faixa isenta de IR (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)


Oposição critica nova medida

Parlamentares da bancada de oposição manifestam ceticismo em relação à proposta do governo, argumentando que o uso de taxação sobre faixas superiores, como forma de compensação, poderá provocar “fuga de capitais”. Segundo reportagem da Gazeta do Povo, líderes do grupo afirmam que o país corre o risco de perder investimentos e de desestimular a permanência de recursos no Brasil, comprometendo a atratividade do mercado interno.

Além disso, a oposição questiona a viabilidade da compensação fiscal proposta, considerando que a ampliação da isenção representa um impacto estimado de R$ 25,84 bilhões, enquanto os tributos sobre os chamados “super-ricos” – alvo da taxação extra -, ainda não transmitem segurança quanto ao montante efetivamente arrecadado. Para os críticos, a proposta carece de garantias e pode gerar desequilíbrios nas contas públicas.

Decreto presidencial muda regras do vale-refeição e alimentação

Na última terça-feira (11), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou um decreto que regulamenta as mudanças no vale-refeição e alimentação. As principais alterações estão na criação de um teto na taxa cobrada pelas empresas, de 3,6%, e na redução do prazo de repasse dos valores aos lojistas para, no máximo, 15 dias.

Bem como, o decreto também incorporou a interoperabilidade, que é a capacidade de sistemas, organizações ou equipamentos diferentes de trabalharem juntos eficazmente, permitindo que qualquer maquininha de cartão passe a aceitar vales de todas as bandeiras. Estabeleceu, ainda, que o prazo para essa regra comece a valer em até 360 dias. Esse decreto foi estudado durante dois anos pelo governo e assinado em uma reunião no Palácio da Alvorada. Além de Lula e Marinho, participaram o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Rui Costa, da Casa Civil.

Mudanças nas regras dos vales-refeições e alimentações

As empresas terão prazo de até 90 dias para se adequar a essas novas regras. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, informou que, hoje em dia, a taxa chega a ser de 15%. Além disso, Marinho afirma que, na visão do governo, essas medidas vão aumentar a quantidade de estabelecimentos que aceitarão essas formas de pagamento.


Lula sobre novo decreto dos vales (Vídeo: reprodução/X/@Lulaoficial)


A medida estabeleceu um prazo máximo de 15 dias para o repasse dos valores pagos por meio de vales aos restaurantes, bares e supermercados. O novo prazo entrará em vigor 90 dias após ser oficializado. Atualmente, esse prazo é de até 30 dias após a transação, em média, podendo chegar a 60 dias, o que novamente é visto positivamente pelo mercado, que acredita que isso vai aumentar a fomentação no setor.

Como funcionam as novas medidas para os vales

Esse decreto também contém regras de transição, que levam em consideração as proporções e a dimensão das empresas. O órgão federal responsável é o Ministério do Trabalho e Emprego, que também comanda o órgão que controla o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e ficará a cargo da fiscalização dessa transição. Esse programa busca adesão voluntária e oferece benefícios fiscais às empresas que possuem políticas de alimentação, por exemplo, a oferta de vale-alimentação e refeição.

Além disso, Lula determinou que os sistemas de pagamento com mais de 500 mil trabalhadores deverão migrar para o modelo de arranjo aberto, com prazo de até 180 dias. No modelo de arranjo aberto, o benefício pode ser usado em qualquer estabelecimento que aceite a bandeira do cartão, mesmo que não seja parceiro direto da empresa emissora. Por exemplo, um vale-refeição de uma determinada bandeira de cartão pode ser usado em qualquer supermercado ou restaurante que aceite cartões dessa bandeira, independentemente da operadora do benefício.


Restaurante com pessoas se alimentando (Foto: reprodução/Nelson Almeida/Getty Images Embed)


Já no arranjo fechado, o benefício só pode ser usado em estabelecimentos cadastrados ou parceiros da própria empresa emissora. Por exemplo, um vale-refeição de uma empresa específica só pode ser usado em restaurantes conveniados a ela. Caso a pessoa tente usar em outro restaurante que não esteja na rede, o pagamento não é aceito. Além disso, esse novo decreto proíbe práticas comerciais consideradas abusivas, como, por exemplo, deságios, que são a diferença entre o valor nominal do benefício e o valor que o estabelecimento realmente recebe quando o cartão ou voucher é utilizado.

São práticas proibidas: cobrança de valor pelo uso da máquina; descontos; benefícios indiretos; prazos incompatíveis com repasses pré-pagos; e vantagens financeiras não relacionadas à alimentação. Portanto, o novo decreto estabelecido pelo governo federal tem vigência imediata, e as empresas beneficiárias têm a obrigação de cumprir as novas normas desse programa.

Além disso, para reforçar, o valor gasto continua sendo destinado somente aos gastos com alimentação do trabalhador. Esse decreto deve ser oficializado e publicado no “Diário Oficial da União” nesta quarta-feira (12).

Governo brasileiro celebra cessar-fogo em Gaza

O governo brasileiro comemorou nesta quarta-feira (15) o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado pelos governos do Catar, Egito e Estados Unidos. A medida interrompe um conflito de 15 meses, que já vitimou mais de 46 mil palestinos e 1.200 israelenses, além de causar grande destruição e deslocamento na região. O Ministério das Relações Exteriores emitiu nota destacando a importância do acordo e solicitando o cumprimento integral de suas cláusulas.

Se confirmado oficialmente pelas partes envolvidas, o acordo interrompe o conflito que, em 15 meses, vitimou fatalmente mais de 46 mil palestinos, com grande proporção de mulheres e crianças, e mais de 1.200 israelenses, além de mais de 160 jornalistas e 265 funcionários das Nações Unidas. O conflito causou ainda o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas e a destruição da infraestrutura do território palestino, incluindo hospitais e escolas, gerando danos indiretos incalculáveis para gerações atuais e futuras. O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil“.

Prioridade à ajuda humanitária


Presidente Lula (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Um dos pontos ressaltados pelo governo brasileiro foi a entrada desimpedida de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A região enfrenta uma crise humanitária severa, com infraestrutura devastada, incluindo hospitais e escolas. O Itamaraty enfatizou que o fim das hostilidades é essencial para permitir o início urgente do processo de reconstrução e para aliviar o sofrimento da população civil.

Além disso, o Brasil pediu a libertação imediata de todos os reféns, um dos aspectos centrais do acordo. Segundo o comunicado oficial, essas ações são fundamentais para estabelecer a confiança entre as partes e evitar o retorno das hostilidades.

Solução de dois estados

O governo brasileiro reafirmou seu compromisso histórico com a solução de dois Estados, defendendo a criação de um Estado palestino independente, viável e coexistente pacificamente com Israel, dentro das fronteiras de 1967. Para o Brasil, esse é o único caminho sustentável para resolver o conflito de forma duradoura. A nota também apela pela retomada do processo de paz, com Jerusalém Oriental como capital do futuro Estado palestino.

Papel da mediação internacional

O anúncio do cessar-fogo foi possível graças à mediação conjunta de Catar, Egito e Estados Unidos, destacando a relevância da diplomacia multilateral na resolução de conflitos. O acordo prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas, com a retirada gradual das forças israelenses e a libertação de reféns em troca de prisioneiros mantidos por Israel.


Celebração pelo acordo de cessar-fogo (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Esperança e desafios

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou o anúncio em suas redes sociais, destacando a esperança trazida pela suspensão dos combates. “Que a interrupção dos conflitos e a libertação dos reféns ajudem a construir uma solução duradoura que traga paz e estabilidade a todo Oriente Médio”, afirmou.

Ainda assim, o sucesso do acordo depende de sua implementação rigorosa e da boa-fé das partes envolvidas. O Brasil e outros países continuarão acompanhando de perto o desenrolar da situação, reafirmando a importância de garantir a paz, a segurança e os direitos humanos na região.

Lula clama por ação imediata contra a crise climática no BRICS

Nesta quarta-feira(23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, por meio de videoconferência, da importante reunião presidencial da Cúpula do Brics, que aconteceu em Kazan, na Rússia. Lula tinha a intenção de comparecer ao evento presencialmente, no entanto, ele foi forçado a cancelar a viagem internacional no último sábado (19), após sofrer uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada. Esse incidente resultou em um ferimento em sua nuca, necessitando de cinco pontos para a sutura.

Durante a cúpula, o presidente brasileiro fez um discurso breve, com uma duração de pouco mais de sete minutos, dirigindo-se aos líderes dos países membros do Brics. Seu discurso foi precedido pela fala do presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, e seguido pelo presidente da Etiópia, Taye Atske Seto. A reunião foi coordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, que atualmente ocupa a presidência rotativa do bloco.


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/Hugo Barreto/metrópoles)

Discurso

Lula enfatizou que o Brics é um “ator incontornável” na realização das metas globais estabelecidas pelo Acordo de Paris, que visam limitar o aumento da temperatura média global a, no máximo, 1,5 ºC em comparação com os níveis pré-industriais.

O presidente ressaltou que a maior responsabilidade recai sobre os países desenvolvidos, cujas emissões históricas desencadearam a crise climática que enfrentamos atualmente. Ele destacou a necessidade de ir além dos 100 bilhões de dólares anuais que foram prometidos e não cumpridos, além de reforçar as medidas de monitoramento dos compromissos assumidos nessa área.

Lula também declarou que, durante a presidência do Brasil no Brics, buscará reforçar o papel do bloco na promoção de um mundo multipolar e na redução das assimetrias nas relações entre os países. Ele defendeu a ampliação do acesso a tecnologias, como vacinas e inteligência artificial, para nações mais pobres.

Ele também elogiou o trabalho do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), atualmente liderado por Dilma Rousseff, e enfatizou a importância de discutir, com seriedade e solidez técnica, a criação de métodos alternativos de pagamento para transações entre os países do bloco.

Negociação de paz

O presidente brasileiro reiterou suas críticas à resposta militar de Israel nos confrontos contra o Hamas e o Hezbollah, enfatizando que é “crucial” o início de negociações de paz. Em sua intervenção diante do presidente russo Vladimir Putin, Lula também mencionou o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, mas não condenou a invasão de maneira tão enfática quanto o fez ao descrever a Faixa de Gaza como o “maior cemitério de crianças e mulheres do mundo”.

Lula e Anielle Franco discutem futuro de Silvio Almeida no governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, antes de tomar uma decisão definitiva sobre a permanência do ministro Silvio Almeida no governo. A reunião ocorrerá em um momento delicado, onde discussões sobre a continuidade de Almeida à frente da pasta de Direitos Humanos estão ganhando destaque.

O presidente busca ouvir a opinião de Anielle, que também desempenha um papel importante na agenda social de seu governo, antes de finalizar sua avaliação.

Contexto político e avaliações

A possibilidade de mudanças no ministério de Silvio Almeida tem gerado debates dentro do governo. Almeida, que assumiu o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania no início do atual mandato de Lula, tem enfrentado desafios ao lidar com pautas sensíveis e complexas, como a defesa de direitos fundamentais e a promoção da igualdade social. O presidente Lula tem sido cauteloso em lidar com essa questão, ponderando os impactos de uma possível alteração na pasta.

Anielle Franco, à frente da Igualdade Racial, tem uma visão alinhada com a de Almeida em várias pautas e já demonstrou apoio a sua atuação no governo. A reunião entre os dois membros do alto escalão é vista como uma tentativa de manter a coesão nas políticas sociais da gestão, especialmente em temas relacionados à igualdade de direitos.


Lula e Anielle Franco discutem futuro de Silvio Almeida no governo (Foto: Reprodução/Mauro Pimentel/Evaristo Sa/Getty Images Embed)

Apoio e alinhamento no governo

Internamente, a ministra Anielle Franco tem sido uma figura chave nas pautas sociais, e seu alinhamento com Silvio Almeida em questões de direitos humanos e igualdade é notório. O diálogo entre Lula e Anielle reforça a intenção do governo de preservar a harmonia em sua equipe ministerial, evitando atrito que possam comprometer o andamento de suas principais políticas sociais.

O futuro de Silvio Almeida no governo continua em aberto, mas Lula deseja ponderar todos os aspectos antes de tomar uma decisão final. O encontro com Anielle será decisivo para definir os rumos da pasta de Direitos Humanos, para manter a agenda social do governo alinhada e focada em suas metas prioritárias.