Blake Lively vai depor contra Baldoni, e defesa rebate provocação pública

A atriz Blake Lively está pronta para subir ao banco das testemunhas no processo que move contra o ator e diretor Justin Baldoni. A informação foi confirmada por seu advogado, Mike Gottlieb, em entrevista à revista People. A estrela de Gossip Girl acusa Baldoni de assédio sexual e represálias profissionais durante as gravações do longa É Assim que Acaba. “É claro que ela vai testemunhar”, afirmou o advogado, garantindo que esse é o desfecho natural para a narrativa de uma vítima.

De acordo com Gottlieb, outras pessoas envolvidas na produção do filme também devem ser chamadas a depor. O objetivo é esclarecer o que teria ocorrido nos bastidores e reforçar as alegações de má conduta. “Esperamos que o testemunho deles, especialmente sobre o que aconteceu no set, seja revelado por meio de depoimentos ao vivo”, disse ele. A expectativa é que o tribunal ouça relatos que confirmem o ambiente tóxico denunciado por Lively.

O processo foi aberto por Blake em dezembro de 2024, apontando prejuízos financeiros e danos emocionais. Baldoni, por sua vez, revidou com uma ação milionária; ele pede cerca de R$ 2 bilhões em danos por supostos prejuízos à sua imagem. A defesa da atriz, no entanto, afirma que a maior preocupação é provar que houve uma campanha de vingança após as denúncias.


Blake Lively em Copenhagen (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NILS MEILVANG)


Blake quer proteger outras vítimas

Em outra declaração, desta vez ao The New York Times, Blake ressaltou o motivo por trás do processo: “Espero que minha ação legal ajude a abrir a cortina sobre essas táticas sinistras de retaliação”. A atriz deixou claro que pretende proteger quem também sofre com condutas abusivas e silenciamentos. A fala reforça seu papel não só como demandante, mas como voz ativa na luta contra comportamentos predatórios na indústria cinematográfica.

“Esperamos e torcemos para que, na descoberta, tenhamos a oportunidade de nos concentrar no que acreditamos ser a parte central do caso, que é essa campanha de retaliação que foi lançada contra a Sra. Lively por ela ter levantado preocupações sobre assédio sexual”, disse Gottlieb.

A declaração do advogado de Baldoni, Bryan Freedman, causou rebuliço. Em tom debochado, ele sugeriu que o depoimento de Lively fosse exibido ao vivo no Madison Square Garden, com renda revertida para vítimas de violência doméstica.

“Se Blake Lively está realmente falando sério sobre testemunhar para o mundo ver, vamos transmiti-lo ao vivo no Madison Square Golden e dar o dinheiro aos sobreviventes de violência doméstica”, disse ao TMZ. A proposta foi vista como desrespeitosa e rejeitada prontamente por fontes próximas à atriz, que destacaram a gravidade do caso e pediram seriedade.

O próximo capítulo na Justiça

Enquanto os dois lados se movimentam, o caso segue ganhando repercussão e dividindo opiniões. A confirmação do depoimento de Blake deve ser um dos momentos-chave do julgamento. A atriz, além de buscar justiça para si, parece determinada a usar sua visibilidade para alertar outras vítimas. Já a defesa de Baldoni adota uma postura agressiva, que pode repercutir negativamente. Os desdobramentos prometem marcar uma nova fase no embate judicial entre os dois.

Rihanna se sente abençoada com terceira gravidez após absolvição de A$AP Rocky

Rihanna e A$AP Rocky estão se sentindo abençoados e aliviados com a gravidez do terceiro filho, segundo fonte próxima ao casal. Após enfrentarem um período de tensão devido ao julgamento de Rocky, que foi absolvido das acusações de agressão com arma de fogo contra seu ex-amigo, o casal compartilha a alegria da nova gestação ao público no Met Gala.

Julgamento de A$AP Rocky causou estresse no relacionamento

Uma fonte próxima ao casal revelou que o julgamento representou um período de grande tensão e estresse sobre eles. No entanto, com o desfecho positivo do caso, Rihanna e Rocky se sentem “muito abençoados” com a notícia da gravidez.

A$AP Rocky foi inocentado no julgamento em que era acusado de ter disparado uma arma de fogo contra o ex-colega do coletivo A$AP Mob, Terell Ephron, conhecido como A$AP Relli. O incidente teria ocorrido em 2021, em Hollywood, e Relli alegava ter sido atingido por um disparo.

O juiz considerou que não havia provas suficientes para condenação, encerrando o processo acompanhado por Rihanna. Desde o fim do julgamento, o casal tem aproveitado para focar na família. A fonte destacou que Rihanna está “incrível e muito feliz”, enquanto Rocky “cuida muito bem dela”.


Rihanna revela a gravidez do terceiro filho no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@metgalaofficial_)


Revelação da gestação no Met Gala e planos para o futuro

O casal compartilhou momentos de carinho e alegria durante o Met Gala de 2025, onde Rihanna revelou a gravidez com um visual deslumbrante. A cantora brincou com a situação, dizendo que estava “aliviada por não precisar mais prender a barriga”.

Rihanna e A$AP Rocky já são pais de RZA, de 3 anos, e Riot, de 1 ano e 9 meses. A fonte da revista People contou que o casal sempre expressou o desejo de ter filhos em idades próximas para que eles possam crescer juntos.

Em entrevista para a Interview Magazine, Rihanna revelou seu desejo de ampliar a família e disse que gostaria de ter uma filha. Ela também comentou que a maternidade transformou sua vida, sendo a melhor coisa que aconteceu na vida deles.

P. Diddy: juiz pode restringir fala de advogado das celebridades

O julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs, preso preventivamente no Brooklyn, ganhou um novo capítulo nesta semana. Promotores federais pediram ao juiz Arun Subramanian que restrinja as declarações públicas do advogado Mark Geragos, conhecido por representar celebridades como Michael Jackson e Chris Brown.

Embora não faça parte formal da equipe de defesa de Combs, Geragos atua como conselheiro próximo. Segundo os promotores, ele teria feito comentários públicos que violam regras do tribunal e podem influenciar o júri. Eles solicitaram uma advertência formal ao advogado.

A principal crítica refere-se ao episódio do podcast 2 Angry Men, apresentado por Geragos ao lado de Harvey Levin, fundador do TMZ. No programa, o advogado detalhou aspectos do caso e alegou que vídeos anexados ao processo teriam sido editados para prejudicar o rapper.

Acusações graves

Combs é acusado de usar sua fama e influência para abusar sexualmente de mulheres, forçando-as a participar de performances sexuais sob efeito de drogas, em eventos privados conhecidos como “freak offs”.

Outro ponto central do processo envolve um vídeo de segurança de um hotel em Los Angeles, gravado em 2016, que mostra o rapper agredindo sua ex-companheira, a cantora de R&B Cassie. Ela alega ter sido vítima de anos de abuso físico, psicológico e sexual acusações que desencadearam a série de investigações contra o artista.

Foto destaque: Vídeo mostra agressão de Diddy a sua ex-companheira. (Reprodução/ Instagram@CNN)

Julgamento em andamento

Detido no Brooklyn, P. Diddy enfrenta seu julgamento com a seleção do júri iniciada nesta segunda-feira (5). O processo pode se estender por várias semanas. Os depoimentos das vítimas estão previstos para a próxima semana.

A investigação, com um relatório de 17 páginas, aponta que o rapper liderava uma rede de negócios sustentada por coerção, violência, abuso de poder e manipulação financeira. Funcionários de confiança também estariam envolvidos nos crimes.

Se condenado, o magnata da música pode pegar até dez anos de prisão.

STF vota e decide manter ex-presidente Fernando Collor preso

O Supremo Tribunal Federal, nesta segunda-feira (28), decidiu após uma votação, manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Apesar de sua defesa alegar que ele possuía condições físicas e de saúde debilitadas, o STF optou por manter o cárcere do ex-presidente. O resultado dessa votação foi de 6 votos à favor da prisão contra 4 se opondo, sendo que um dos ministros se isentou da decisão.

A decisão do STF

Nesta segunda-feira (28), houve uma votação, exercida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que a prisão do ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, deve ser mantida. A prisão, que havia sido determinada na última quinta-feira (24), pelo ministro Alexandre de Moraes.


Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


Essa votação ocorreu após a defesa do ex-presidente apresentar documentos que o apresentava com uma saúde mais debilitada, pedindo que ele fosse condenado a prisão domiciliar. No entanto, na votação final, foi decidido que ele continue preso em Maceió.

A votação começou com 6 votos à favor da prisão de Collor, contando com os votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Após isso, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a votação, clamando por uma audiência no plenário físico. Ele no entanto voltou atrás e o plenário virtual retornou.

Os quatro votos restantes, de André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques, foram contra a prisão, sendo que Cristiano Zanin se isentou de votar no julgamento, como normalmente faz, em processos ligados à Lava Jato. A votação final ficou em 6 à 4, e Fernando Collor foi condenado.

A condenação de Collor

O ex-presidente, Fernando Collor de Mello, foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão, em um processo da Lava Jato, por corrupção e lavagem de dinheiro. O Supremo determinou que Collor e seus aliados receberam R$20 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, por terem interferido em contratos da BR Distribuidora, que era conectada à Petrobras.


Fernando Collor de Mello (Foto: reprodução/X/@republiqueBRA)

Os advogados do ex-presidente dizem que seu estado de saúde é preocupante, então foi feito um pedido de prisão domiciliar, para que Collor pudesse continuar a ser tratado e a receber os medicamentos necessários. Ele está em um estágio controlado da Doença de Parkinson, porém que é progressivo, além de outras comorbidades.

A apneia do sono é comorbidade crônica e fator de risco de doença cardiovascular e neurodegenerativa, seu controle exige o uso diário e adequado de equipamento elétrico tipo CPAP. Quanto ao transtorno bipolar, episódios de estresse, interrupção de medicação, privação ou inadequação do ciclo de sono e vigília, assim como ambientes hostis ameaçam a integridade psíquica do paciente e pode desencadear episódios de ansiedade generalizada e depressão”, afirma o relatório.

A defesa de Fernando afirmou que ele possui um expert que o acompanha e que deveria permanecer sob cuidados, porém o julgamento do STF acabou determinando a prisão de Collor.

Depoimento de Zuckerberg no processo contra a Meta revela detalhes

Nesta segunda-feira (14), Mark Zuckerberg, prestou depoimento no julgamento antitruste da comissão federal do comércio nos EUA, o FTC. Sendo a primeira pessoa a testemunhar na audiência. Ele respondeu a algumas perguntas relacionada as empresas que estavam em questão durante esse início de processo. Enquanto falava, lembrou do início de seu projeto, descrevendo os anos iniciais, de trabalho e como não ouviu determinados conselhos para vender a empresa no começo.

A situação

A FTC (Comissão Federal dos EUA), deseja que a Meta se desfaça da empresa que engloba o WhatsApp e o Instagram, eles alegam que as aquisições acabaram concedendo um monopólio ilegal, sobre as partes do setor das redes sociais para eles. Mark Zuckerberg já informou que existem mais concorrentes da sua empresa do que foram citados durante o período em que acontecia a audiência. Ele continuou depondo relatando um pouco do que foi a sua trajetória no início das empresas.

Facebook

Conforme o CEO da empresa informou, o Facebook foi criado no ano de 2006, com o intuito de facilitar conexões reais como amigos de verdade, sendo esse o argumento fundamental da FTC, da empresa ser focada no compartilhamento de informações, entre amigos e familiares. Já o dono da Meta informou que a conexão de amigos reduziu, enquanto com o tempo outras partes pertencentes a empresa foram crescendo mais, para Mark Zuckerberg, o foco continua sendo seria a conexão entre pessoas.


Mark Zuckerberg e esposa em evento no dia 5 de abril de 2025 (Foto: Reprodução/Graig T.Fruchtman/Getty Images Embed)


Concorrentes

A Meta vem entrando em conflito com a argumentação relacionada ao número de concorrentes que a comissão de comércio dos EUA esta utilizando, segundo eles plataformas como Tik Tok pertencente a ByteDance, Snapchat da Snap, o YouTube da Google, o iMessage da Apple e o X do Elon Musk, o advogado que defende a empresa, falou que vai contra a lei esse processo que a comissão abriu contra eles.

O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (14), dando início ao processo.

Documentário revela imagens inéditas de vítimas do caso P. Diddy

Sean Combs, conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy, enfrenta acusações de tráfico sexual, agressão e estupro. Ícone do rap dos anos 1990, ele está no centro de um dos maiores escândalos do entretenimento. Um novo documentário com imagens inéditas e relatos de vítimas e ex-parceiras promete revelar detalhes inéditos sobre o caso.

O documentário traz à tona imagens exclusivas e relatos de vítimas, ex-funcionários e antigas parceiras de P. Diddy. Mais de cem pessoas o acusam de diversos tipos de abuso, incluindo casos chocantes de estupro de adolescentes de 13 e 17 anos. A defesa do artista nega todas as acusações.

Diddy foi detido em setembro de 2024 e segue preso há sete meses, sem direito a fiança. Durante a audiência, declarou-se inocente. O julgamento está marcado para 5 de maio e, se condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua.

História do rapper

O documentário traça a trajetória de Sean Combs, filho de um gângster assassinado no Harlem, que iniciou sua carreira musical ainda jovem, com um estágio em uma gravadora. Em 1991, ele foi responsável pela produção de um evento beneficente em Nova York, que terminou em tragédia, com nove mortos e 27 feridos. Apesar do ocorrido, Combs fundou a Bad Boy Entertainment, onde lançou artistas como Usher e Mary J. Blige, se tornando um ícone da cultura pop e acumulando uma fortuna bilionária.

Entretanto, o documentário também revela um lado sombrio de sua carreira, com acusações de comportamento abusivo nos bastidores da indústria. Ex-funcionários relatam que Diddy usava agressividade e intimidação para exercer controle, um comportamento que, embora amplamente conhecido, não afetou seu sucesso no cenário musical.


P. Diddy na festa “Bad Boy Entertainment de Sean (P. Diddy) Combs” (Foto: reprodução/Mark Mainz/Getty Images Embed)


O escândalo

No auge de sua carreira, Diddy promovia festas luxuosas em sua mansão nos Hamptons, que atraíam celebridades como Beyoncé e Will Smith. Porém, por trás do glamour, esses eventos escondiam um lado sombrio, com relatos de uso de drogas, orgias e tráfico sexual. Uma advogada afirma ter reunido provas de crimes graves cometidos durante essas festas, e uma das vítimas contou ter sido brutalmente estuprada e ameaçada por Diddy.

Em 2005, Diddy iniciou um relacionamento com Cassie Ventura, enquanto ainda estava com Kim Porter, mãe de seus filhos, que faleceu em 2008. Desde então, seu controle sobre Cassie aumentou, e ela se tornou uma das principais testemunhas no processo judicial contra ele. Em 2024, imagens de 2016 vieram à tona, mostrando Diddy agredindo Cassie em um hotel. Ela o acusa de violência física, psicológica, abuso sexual e de forçá-la a se envolver com garotos de programa e usar drogas.

Onde assistir

O documentário ‘Diddy: Como Nasce um Bad Boy’ já está disponível para streaming no Globoplay, oferecendo uma visão profunda sobre a vida e carreira do rapper. Além disso, ele será transmitido pelo GNT nesta segunda-feira (14), às 23h45 (horário de Brasília), para aqueles que preferem assistir pela TV. A produção promete trazer à tona detalhes inéditos sobre a trajetória de Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy, e os bastidores de sua ascensão ao topo da indústria musical.

Médico revela que Maradona não estava bem semanas antes da morte

Durante o julgamento que apura responsabilidades pela morte de Diego Maradona, uma fala atribuída ao ex-jogador chamou a atenção. Segundo relato de um dos médicos ouvidos nesta semana, o ídolo argentino teria dito, semanas antes de falecer: “Não estou bem”. A declaração foi feita em meio a homenagens por seu aniversário de 60 anos, em outubro de 2020. Pouco tempo depois, ele morreria em casa, onde estava sob cuidados médicos, após passar por uma cirurgia no cérebro.

Sete profissionais de saúde estão sendo julgados na Justiça argentina por suposta negligência. Eles respondem por homicídio com dolo eventual, o que significa que, de acordo com a acusação, tinham consciência de que as atitudes que tomaram — ou deixaram de tomar — poderiam levar à morte do paciente. Uma oitava profissional será julgada separadamente.

“Não estou bem”, teria dito Maradona

O ortopedista Flavio Tunessi, que trabalhava no Gimnasia y Esgrima La Plata, clube que Maradona comandou, contou que encontrou o ex-jogador durante uma cerimônia de aniversário no estádio da equipe, no fim de outubro de 2020. Ao vê-lo caminhando sozinho até uma ambulância, foi atrás dele e perguntou se precisava de ajuda. A resposta, segundo Tunessi, foi direta: “Não, estou indo embora. Não estou bem”.

Tunessi também relatou que Maradona parecia abatido, com aparência frágil, e que outras pessoas que estavam por perto naquele dia, incluindo o presidente da Associação de Futebol Argentino, também notaram que ele estava diferente.

Decisão por cirurgia foi questionada

No dia seguinte ao evento, o médico Leopoldo Luque, que também é um dos réus, resolveu internar Maradona para exames na Clínica Ipensa, em La Plata. Lá, foi detectado um hematoma entre o crânio e o cérebro. Mesmo com pareceres que diziam não se tratar de uma situação urgente, Luque decidiu transferi-lo para outra clínica, onde a operação foi feita no início de novembro.

Durante a audiência, o chefe do setor de neurologia do hospital afirmou que a causa do mal-estar de Maradona provavelmente não estava relacionada ao hematoma, e sim a outras condições de saúde que ele já apresentava. Para o médico, o momento não era adequado para uma cirurgia.


O povo argentino foi às ruas pedir justiça por Maradona (Foto: reprodução/Europa Press News/Getty Images Embed)


Exame cardíaco mais detalhado foi sugerido, mas não aconteceu

Outro ponto levantado no tribunal foi o acompanhamento do coração de Maradona. O cardiologista Oscar Franco, que também depôs, disse que em setembro realizou alguns exames, que não mostraram alterações. No entanto, ele sugeriu a realização de um teste mais específico, capaz de detectar possíveis problemas nas artérias coronárias.

A sugestão não foi adiante. Segundo Franco, Luque descartou o procedimento, alegando que o paciente não suportaria ficar tanto tempo em uma clínica. O cardiologista, no entanto, explicou que o exame duraria no máximo três horas.

O julgamento segue nos próximos meses e ainda há várias testemunhas previstas para depor. A próxima audiência está marcada para terça-feira. Se condenados, os acusados podem pegar de 8 a 25 anos de prisão.

Promotoria da Catalunha recorrerá de absolvição de Daniel Alves

A Procuradoria Superior da Catalunha anunciou nesta quarta-feira que recorrerá da decisão que absolveu Daniel Alves da acusação de agressão sexual. O ex-jogador havia sido condenado pelo Tribunal de Barcelona a quatro anos e meio de prisão, mas, na última semana, foi inocentado por unanimidade. O tribunal entendeu que o depoimento da vítima não era suficiente para sustentar a condenação.

A acusação envolvia uma jovem de 23 anos, que alegou ter sido violentada pelo jogador no banheiro de uma boate em Barcelona, na madrugada de 31 de dezembro de 2022.

Anulação da sentença

Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça, composto por três mulheres e um homem, decidiu que a presunção de inocência deveria prevalecer. A insuficiência de provas, segundo a divisão criminal do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, levou à revogação da pena, à absolvição de Alves e ao fim das medidas cautelares que o impediam de deixar a Espanha.

A advogada do jogador, Inés Guardiola, celebrou a decisão e afirmou que considera pedir uma indenização pelo tempo que ele passou na prisão. “A justiça foi feita e Alves foi considerado inocente”, disse à rádio RAC1.

A anulação da condenação, no entanto, gerou reações divididas na Espanha. A ministra da Igualdade, Ana Redondo, declarou que não concorda com a decisão do tribunal, enquanto Pablo Fernández, porta-voz do partido Podemos, classificou a sentença como “uma vergonha absoluta”.


Protestos feito em Barcelona contra a anulação (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Esportes)

Procuradoria questiona decisão

Apesar da absolvição, a Procuradoria Superior da Catalunha afirmou que não compartilha do entendimento do tribunal e que há lacunas, imprecisões e contradições na decisão. A promotoria defende que há elementos suficientes para manter a condenação do ex-jogador e pretende apresentar o recurso nos próximos dias.

O caso segue gerando repercussão na Espanha e no mundo esportivo, com opiniões divididas sobre a decisão judicial. Caso a Suprema Corte da Espanha aceite o recurso, Daniel Alves pode voltar a ser julgado.

Imprensa internacional repercute decisão do STF que torna Bolsonaro réu

O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou réu por envolvimento em um plano de golpe de Estado em 2022, após decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26). O caso teve grande repercussão na mídia internacional.

A notícia foi destaque em grandes veículos de relevância internacional. O jornal norte-americano The New York Times traçou um paralelo entre os atos de 8 de janeiro no Brasil e a invasão do Capitólio nos Estados Unidos, afirmando que “a decisão marca um esforço significativo para responsabilizar o Sr. Bolsonaro pelas acusações de que ele tentou efetivamente desmantelar a democracia brasileira ao orquestrar um amplo plano para dar um golpe”.


Reportagem do jornal “The New York Times” sobre decisão do STF de tornar Bolsonaro réu (Foto: reprodução/ The New York Times)

O jornal também destacou a relação do ex-presidente Bolsonaro com o atual presidente norte-americano Donald Trump, mencionando que Bolsonaro aposta no apoio de Trump ao buscar asilo político nos EUA. Além disso, o NYT mencionou o processo movido pelo grupo de mídia de Trump contra o ministro do STF Alexandre de Moraes:

“No mês passado, poucas horas depois de promotores brasileiros indiciaram Bolsonaro, a empresa de mídia de Trump processou o juiz Moraes, que supervisiona o caso, em um tribunal federal dos EUA, acusando-o de censurar ilegalmente vozes de direita nas redes sociais.”
Ana Ionova

Outros veículos internacionais destacam o caso

A decisão do STF também foi repercutida por veículos de diversos países. O jornal espanhol El País destacou na primeira página de seu site que “não é incomum que um ex-presidente seja acusado ou julgado criminalmente no Brasil; o que é inédito é que ele será levado a julgamento por um golpe”.

Os jornais Clarín (Argentina), El Comercio (Peru) e Al Jazeera (Oriente Médio) também deram ênfase ao julgamento.

O The Washington Post (EUA) ressaltou a unanimidade dos ministros da Primeira Turma do STF ao aceitarem a denúncia e destacou que Bolsonaro se declara inocente. O jornal também mencionou que o ex-presidente é “conhecido por expressar nostalgia pela ditadura militar e desafiar abertamente o sistema judicial brasileiro durante seu mandato”.

O Wall Street Journal (EUA) analisou as consequências políticas do julgamento, afirmando que a decisão “deve aprofundar as tensões políticas em um país que está dividido antes da eleição presidencial de outubro de 2026, especialmente se o ex-presidente for condenado e preso”.

Decisão do STF

Na quarta-feira, o STF tornou réus Jair Bolsonaro e outros sete aliados no caso que investiga a tentativa de golpe de Estado durante e após as eleições de 2022. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, aceitou na íntegra a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), sendo acompanhado pelos demais ministros da Primeira Turma: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

STF julga Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta terça-feira (26), o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, acusados de arquitetar uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão da Primeira Turma do STF determinará se os acusados se tornarão réus no processo.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), aponta quatro núcleos de atuação na suposta trama golpista, envolvendo ex-ministros, militares e assessores do ex-presidente. Caso a corte aceite a denúncia, os investigados responderão por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.


Sessão da primeira turma do STF analisando denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado (Vídeo: reprodução/YouTube/O Povo)

STF decide futuro de Bolsonaro e aliados

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal iniciou, nesta terça-feira (26), a análise da denúncia contra Jair Bolsonaro e seus aliados políticos e militares. O caso, que tem grande impacto na política nacional, pode levar o ex-presidente e seus apoiadores a se tornarem réus por tentativa de golpe de Estado.

A denúncia foi dividida em cinco partes pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que identificou quatro grupos distintos na suposta articulação para impedir a posse de Lula. Entre os principais acusados estão o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, e outros seis aliados próximos do ex-presidente. As acusações incluem tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e seus aliados passarão à fase de instrução processual, na qual serão coletadas novas provas e depoimentos para embasar o julgamento definitivo. Se condenados, os investigados podem enfrentar penas de até 43 anos de prisão.

Defesa contesta e julgamento segue em abril

Durante a sessão, a defesa dos acusados argumentou que o STF não teria competência para julgar o caso, pois alguns dos envolvidos não possuem foro privilegiado. No entanto, a Corte rejeitou a tese, mantendo a análise do processo no tribunal, com base na jurisprudência que preserva a competência do STF para crimes cometidos no exercício do cargo.

O julgamento seguirá nas próximas sessões da Primeira Turma, com audiências já marcadas para os dias 8, 9, 29 e 30 de abril. Além disso, a decisão pode impactar futuras investigações envolvendo Bolsonaro, incluindo outras apurações sobre sua atuação após a derrota nas eleições de 2022.

A repercussão do julgamento tem sido intensa, com reações de apoiadores e críticos do ex-presidente. A família Bolsonaro se manifestou publicamente contra a decisão do STF, acusando a Corte de perseguição política. Especialistas, por outro lado, destacam a importância do caso para a consolidação das instituições democráticas no país.


Análise ao vivo do julgamento de Jair Bolsonaro no STF pela equipe da revista Veja (Vídeo: reprodução/YouTube/Veja)

O desfecho do julgamento poderá redefinir os rumos da política nacional, influenciando o futuro de Bolsonaro e seu grupo político, além de estabelecer um precedente para casos similares no futuro.