STF analisa transferência de Bolsonaro para cirurgia

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta terça-feira (23) no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de autorização para que ele seja transferido da sede da Polícia Federal, em Brasília, para um hospital particular da capital federal, onde deve passar por uma cirurgia após confirmação do diagnóstico pela perícia da própria PF.

Pedido da defesa prevê internação e exames preparatórios

De acordo com a solicitação encaminhada ao STF, a defesa de Jair Bolsonaro pede que o ex-presidente seja conduzido e internado na quarta-feira, 24 de dezembro, no hospital DF Star, em Brasília. A internação antecipada teria como finalidade a realização de exames e procedimentos prévios à cirurgia, prevista para o dia seguinte, 25 de dezembro.

No documento enviado ao Supremo, os advogados argumentam que a medida é essencial para garantir que o procedimento cirúrgico ocorra dentro das condições médicas adequadas, respeitando a agenda da equipe responsável e os protocolos clínicos indicados. A defesa destaca que a cirurgia foi recomendada por médicos que acompanham Bolsonaro e que o diagnóstico foi posteriormente confirmado pela perícia médica da Polícia Federal.


Perícia da PF confirma diagnóstico médico

Segundo as informações divulgadas, a Polícia Federal realizou uma perícia médica para avaliar o quadro clínico do ex-presidente. O laudo confirmou o diagnóstico apresentado pela equipe médica particular de Bolsonaro, o que levou à autorização prévia do procedimento cirúrgico pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

A confirmação da perícia é um passo fundamental no processo, uma vez que qualquer deslocamento de um preso para fora da unidade onde cumpre custódia precisa ser devidamente justificado, especialmente quando envolve internação em hospital particular. A decisão do ministro considera tanto o estado de saúde quanto os critérios legais e de segurança envolvidos na situação.

Manifestação da PGR antecede decisão final

Após o protocolo do pedido da defesa, o processo segue o rito padrão no STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem prazo de 24 horas para se manifestar sobre a solicitação. Somente após essa manifestação o ministro Alexandre de Moraes deverá proferir a decisão sobre a autorização da transferência de Bolsonaro da sede da Polícia Federal para o hospital.

A atuação da PGR é considerada uma etapa essencial, pois cabe ao órgão avaliar se o pedido atende aos requisitos legais e se não há riscos processuais ou de segurança associado à saída temporária do ex-presidente do local de custódia.

Saída temporária não significa liberdade

Apesar da repercussão do caso, a eventual autorização para a transferência não representa concessão de liberdade ao ex-presidente. Trata-se de uma saída temporária, estritamente vinculada à realização de tratamento médico, com retorno previsto à custódia após o procedimento, conforme decisão judicial.

Casos semelhantes já ocorreram em outras situações envolvendo presos que necessitaram de atendimento médico especializado fora do sistema prisional. Nesses casos, a Justiça costuma estabelecer regras específicas para o deslocamento, a internação e a segurança do paciente, garantindo o cumprimento da lei e a preservação da integridade física do custodiado.

Decisão ficará a cargo de Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, é o responsável por analisar os argumentos apresentados pela defesa, a manifestação da Procuradoria-Geral da República e os laudos médicos anexados aos autos. A decisão deverá considerar tanto o direito à saúde quanto as condições legais impostas ao ex-presidente.

Até a conclusão da análise, Jair Bolsonaro permanece detido na sede da Polícia Federal, em Brasília. A expectativa é que a decisão seja tomada dentro do prazo necessário para viabilizar, ou não, a internação prevista para o dia 24 de dezembro. O caso segue sob acompanhamento das autoridades judiciais e médicas, e qualquer movimentação dependerá de autorização expressa do STF.

Flordelis vençe na Justiça por danos morais

A ex-deputada Flordelis, condenada a mais de 50 anos de prisão por mandar matar o marido, pastor Anderson de Carmo, venceu na justiça e recebeu uma indenização de R$ 10 mil por danos morais contra Regiane Ramos Cupti Rabello, comerciante e ex-patroa de Lucas Cézar dos Santos Silva, filho adotivo de Flordelis, e condenado por 9 anos por fazer parte do assasinato de Anderson.

Acusações

Regiane empregou Lucas em uma oficina mecânica e assim, afirmou que criou um vínculo com o rapaz onde passou a ouvir relatos sobre a situação familiar. 

A comerciante afirmou em entrevistas, vídeos na internet e redes sociais que Flordelis tinha distinção com seus filhos, alguns eram “privilegiados” e outros “escravos”, que Flordelis mantinha um taco de beisebol em casa para ameaçar seus filhos, que os filhos passavam fome, eram maltratados e coagidos. 


Flordelis no Ministério Atos Treze, RJ (Foto: reprodução/Instagram/@flordeliscantora)


Afirmou também que a ex-deputada desviava dinheiro da igreja, agia de má fé como líder religiosa e usava o dízimo como dinheiro pessoal. Regiane declarou que Flordelis participava de orgias e de rituais em um cômodo da casa, chamado de quarto da oração.

Vitória na justiça

Segundo a coluna de Ullisses Campbell, do jornal O Globo, a decisão foi emitida no dia 11 de setembro e a decisão não cabe mais recurso, pois os advogados de Regiane não foram localizados.  

O juiz entendeu a defesa da ex-deputada quando afirmou que Regiane imputou crimes sem provas, e atacou a honra pública de Flordelis, a indenização então foi de R$ 10 mil.

Renato Loureiro, advogado de Flordelis declarou que o valor da indenização será usado para quitação de dívidas, comprar medicamentos e ajudar os filhos que permanecem ao lado da ex-deputada, visto que estão passando por dificuldades.

Flordelis apesar de ganhar esse caso e comprovar que não possuía nenhum celular após acusação de manter um dentro de cela, ainda paga sua pena de 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada.

Família de jovem morto convoca ato por justiça no Parque Ibirapuera

A família de Brenno Caldas Teixeira organiza, neste sábado (13), um ato público no Parque Ibirapuera, em São Paulo, para cobrar justiça no caso do jovem. A mobilização, batizada de Desafio “100 km pelo Brenno”, reúne caminhada e corrida simbólica e é aberta à participação do público.A ação é conduzida pelo movimento Para Sempre Brenno e surge, segundo os organizadores, da necessidade de manter o caso em evidência.

Dois amigos de Brenno vão percorrer 100 quilômetros cada ao longo do dia, em um percurso repetido de 4 km dentro do parque.A proposta é que o público participe caminhando ou correndo no mesmo trajeto. Cada volta, de acordo com a organização, representa apoio à família e reforça a cobrança por respostas. “O risco do esquecimento é real. Quando um caso sai do noticiário, ele deixa de ser prioridade”, afirma a família.


Família convoca ato de justiça | Reprodução


Além da mobilização, o ato marca o início da Fundação Para Sempre Brenno, criada para transformar a articulação em uma estrutura permanente voltada à memória do jovem e à mobilização social. O perfil oficial do movimento é @parasemprebrenno.A família destaca a importância da presença da imprensa no local. Para os organizadores, a visibilidade pública é parte central da estratégia de pressão.“Manter o caso visível é uma forma de cobrar respostas. O silêncio só favorece a impunidade”, diz a família.

Serviço
Local: Parque Ibirapuera — saída em frente ao Restaurante Sabiá do Parque
Data: Sábado, 13 de dezembro
Horário: A partir das primeiras horas da manhã

Participação: Caminhada ou corrida no loop de 4 km. Entenda o que motivou o óbito de Brenno:
https://record.r7.com/cidade-alerta/video/briga-de-socios-por-imperio-de-restaurantes-acaba-em-morte-de-filho-de-empresario-15082025/#

A Fazenda 17: Rayane Figliuzzi abre processo contra Saory Cardoso após acusações

Rayane Figliuzzi confirmou que está movendo uma ação judicial contra Saory Cardoso, sua ex-rival dentro de A Fazenda 17, acusando-a de difamação e injúria. Durante participação no podcast “Link Podcast”, ela relatou que os ataques foram intensos: Saory teria usado termos como “estelionatária”, “bandida” e “criminosa” para se referir a ela no programa, além de insinuar um passado polêmico.

A influenciadora declarou que viu como “muito pesado” o fato de ser exposta desse modo e que optou por buscar reparação judicial. Segundo ela, as declarações ultrapassaram o limite do jogo e tiveram caráter pessoal, o que justificou o processo.

As acusações no confinamento e o impacto público

Durante o confinamento de A Fazenda 17, Rayane e Saory protagonizaram diversos embates, com trocas de acusações, discussões públicas e questionamentos sobre conduta. Em múltiplas ocasiões, Saory chegou a chamar Rayane de “golpista” e “estelionatária”, o que provocou intensa repercussão dentro e fora da sede do reality.

De acordo com a defesa de Rayane, essas alegações causaram danos à sua imagem, sobretudo porque o processo que ela responde está em andamento, e ela ainda é considerada acusada, não condenada. Assim, segundo sua equipe jurídica, não haveria base para tratá-la como culpada sem uma sentença final.


Rayane comenta sobre o processo judicial (Vídeo: reprodução/X/@Metropoles)


Fora do reality: reação, processo e consequências legais

Após deixar o confinamento, Rayane decidiu formalizar a queixa contra Saory. Na entrevista concedida ao podcast, ela deixou claro:  “Estavam tentando me desestabilizar de todas as formas”, frase que dá o tom da ação judicial.

A expectativa de sua equipe é de que o processo judicial receba atenção perante os tribunais, e que haja uma reparação pelos danos sofridos, moral e de imagem. A iniciativa envia um recado de que acusações dentro de reality que ultrapassam os limites do jogo podem trazer responsabilidades fora da tela.

O caso reacende o debate sobre até onde vai o “jogo” em reality shows como A Fazenda 17. Quando ofensas, acusações graves ou insinuações são feitas dentro da casa, elas reverberam no mundo real, afetando reputações, vidas pessoais e até resultando em disputas judiciais.

Para muitos, o processo de Rayane representa uma tentativa de responsabilizar quem, em tese, “usa o reality como palco” para atacar adversários, o que, na visão dela, configura difamação. Ao mesmo tempo, levanta a reflexão sobre o que é permitido em termos de liberdade de expressão e convivência num ambiente competitivo.

Moraes autoriza filhos de Bolsonaro a visitarem ex-presidente

A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizando visitas dos filhos Flávio e Carlos Bolsonaro ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, adiciona um novo capítulo ao cenário jurídico e político que envolve o ex-mandatário.

Com regras rígidas e duração limitada, a medida busca equilibrar o direito ao convívio familiar com a necessidade de preservar a segurança e a ordem na unidade de custódia, onde Bolsonaro cumpre pena decorrente de condenação por atos contra a ordem constitucional.

Visitas autorizadas com restrições

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu permissão para que os filhos do ex-presidente, Flávio e Carlos, visitem o pai na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A decisão atende a um pedido da defesa e ocorre em meio ao cumprimento de pena determinada pelo tribunal.

As visitas ocorrerão em horários separados, com duração máxima de trinta minutos para cada encontro. O objetivo das regras é permitir o contato familiar sem comprometer a segurança e a ordem no local de custódia. Bolsonaro está detido desde a terça-feira anterior e cumpre pena de 27 anos e três meses, em decorrência de condenação por participação em atos contra a ordem constitucional.

A autorização representa uma concessão pontual da Justiça, permitindo que Bolsonaro mantenha contato com familiares próximos, mas ainda sob rígido controle das autoridades. Até o momento, apenas familiares, advogados e equipe médica tiveram acesso a ele, sempre com fiscalização da Polícia Federal.


Ex-presidente Jair Bolsonaro terá direito a visitas na prisão (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro


Significado e impactos da decisão

Para os filhos, o tempo limitado de visitação pode não ser suficiente para discutir assuntos importantes ou avaliar pessoalmente a condição do pai. Apesar das restrições, o encontro tem valor simbólico e reforça o direito de manutenção de laços familiares, mesmo em situações de prisão.

Para as autoridades, a medida equilibra direitos pessoais com a necessidade de manter o controle sobre a situação, considerando o histórico recente de descumprimento de medidas de monitoramento eletrônico pelo ex-presidente. O isolamento parcial segue como forma de evitar riscos à ordem pública e comunicação com terceiros que possam influenciar o caso.

A decisão também envia uma mensagem ao público e aos envolvidos no processo judicial. Para aliados e familiares, é uma forma de garantir algum contato direto com Bolsonaro. Para críticos e para a Justiça, reforça a ideia de que as visitas são monitoradas e não representam relaxamento das medidas legais impostas.

A permissão de Moraes demonstra a tentativa de balancear direitos individuais e segurança institucional. As regras estabelecidas buscam garantir que o encontro familiar ocorra de forma controlada e que não interfira na condução das investigações e na manutenção da ordem na custódia do ex-presidente.

Alexandre de Moraes autoriza visitas a Jair Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a autorização para que a equipe médica de Jair Bolsonaro o visite sem aval judicial prévio. A decisão foi tomada recentemente, após sua prisão preventiva, e vale para o período em que ele está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Moraes determinou que o ex-presidente receba acompanhamento médico contínuo em regime de plantão

Acompanhamento contínuo

Na decisão, Moraes definiu que os profissionais de saúde listados nos autos terão acesso direto a Bolsonaro para realizar um acompanhamento constante, sem depender de aval judicial para cada visita. Além disso, ele estabeleceu um protocolo específico para situações de emergência.

Em casos graves, será acionado o médico principal da Divisão de Perícias Médicas da PF para orientar as providências necessárias. Se houver risco iminente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deverá ser chamado. Moraes também garantiu que Bolsonaro continuará recebendo os medicamentos indicados por sua médica de confiança, mesmo durante a detenção.


Jair Bolsonaro terá acompanhamento médico (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)


Visitações familiares estão autorizadas

Além das questões médicas, Moraes também concedeu autorização para que alguns dos filhos de Jair Bolsonaro realizem visitas na Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está detido. Essas visitas foram estabelecidas dentro de um cronograma específico, definido previamente pela Justiça, e seguem regras rígidas de duração e acesso. Cada encontro pode ocorrer apenas nas datas determinadas e deve respeitar o limite máximo de 30 minutos, garantindo controle total sobre a movimentação de visitantes no local.

A permissão para visitas familiares representa uma flexibilização pontual dentro do regime de custódia, sem abrir mão das medidas de segurança consideradas essenciais. Embora ofereça a Bolsonaro a possibilidade de manter contato próximo com parte de sua família, a decisão preserva a supervisão judicial e segue protocolos que limitam interferências na rotina da PF. Dessa forma, a abertura para visitas funciona como um ajuste controlado das restrições aplicadas ao ex-presidente.

Supremo recebe pedido para manter prisão domiciliar de Bolsonaro

A defesa de Jair Bolsonaro apresentou uma nova petição ao Supremo Tribunal Federal solicitando que a prisão do ex-presidente seja mantida em regime domiciliar por razões humanitárias. No documento, os advogados citam uma série de enfermidades e fragilidades de saúde, incluindo complicações decorrentes de um atentado e outras condições crônicas, para fundamentar o pedido.

Defesa alega problemas de saúde

No pedido enviado ao ministro responsável, a defesa afirma que Bolsonaro enfrenta problemas de saúde sérios e permanentes. Entre as condições relatadas estão refluxo, crises de soluço, apneia, hipertensão, histórico de pneumonia e lesões decorrentes do atentado sofrido em 2018. Segundo os advogados, esse quadro exige acompanhamento médico intensivo e torna a custódia em prisão comum um risco para a vida do ex-presidente.

A petição também menciona que ele foi diagnosticado com câncer de pele este ano, o que reforçaria a necessidade de tratamento contínuo e cuidados específicos. Para a defesa, a execução da pena em prisão pode dificultar esse acompanhamento e colocar em perigo sua saúde.


Jair Bolsonaro, ao centro, é alvo de pedido de prisão domiciliar (Foto: reprodução/Fellipe Sampaio/STF)


Caráter humanitário do pedido

A defesa argumenta que uma eventual transferência de Jair Bolsonaro para o sistema prisional teria potencial de agravar significativamente seu estado de saúde. Os advogados afirmam que a penitenciária indicada para recebê-lo apresenta limitações estruturais e operacionais que, na avaliação deles, não seriam compatíveis com as necessidades médicas do ex-presidente. Entre os pontos levantados estão a dificuldade de acesso rápido a atendimento especializado, a ausência de ambientes adequados para acompanhamento contínuo e o risco de exposição a situações que poderiam comprometer seu bem-estar físico.

Além das condições gerais da unidade, a equipe jurídica ressalta que o quadro clínico de Bolsonaro exige monitoramento periódico e intervenções que, segundo eles, não poderiam ser garantidos no ambiente prisional. Em razão dessa avaliação, a defesa sustenta que o regime domiciliar representa a única alternativa capaz de assegurar estabilidade e segurança enquanto durar a execução da pena.

Para tentar convencer o Supremo Tribunal Federal, os advogados propõem que Bolsonaro permaneça em casa com o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, mantendo restrições rigorosas de deslocamento. A ideia é permitir saídas apenas para consultas, exames ou outras demandas médicas estritamente necessárias, assegurando que o cumprimento da pena seja controlado e verificável.

Eles também enfatizam o caráter emergencial do pedido. De acordo com a defesa, o processo está em fase avançada e a possibilidade de início da execução da pena torna urgente uma decisão sobre o regime de cumprimento. Para os advogados, deixar a questão em aberto neste momento colocaria Bolsonaro em uma situação de vulnerabilidade, já que a transferência ao presídio poderia ocorrer sem tempo hábil para garantir medidas alternativas de proteção.

 

Robinho sai de Tremembé e é transferido para Limeira

Na manhã da última segunda-feira, dia 17 de novembro, o ex-jogador de futebol Robinho foi transferido da Penitenciária II do complexo prisional de Tremembé para o Centro de Ressocialização de Limeira, ambos do interior de São Paulo. Robinho foi condenado por estupro, cometido na Itália em 2013.

O ex-jogador cumpre uma pena de 9 anos e conseguiu diminuir sua pena por boas ações. A defesa de Robinho pediu a soltura do ex-jogador, mas o pedido foi negado pela Procuradoria-Geral da República. As informações são do portal UOL, confirmadas pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). 

A transferência

A mudança de prisões aconteceu após um pedido da defesa de Robinho. Os complexos estão localizados no interior de São Paulo e estão a pouco menos de 300 km de distância. A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou que Robinho estava sendo transferido da Penitenciária II do complexo prisional de Tremembé para o Centro de Ressocialização de Limeira. 


Entrevista com Robinho (Vídeo: reprodução/YouTube/@ConselhoComunidadeTaubate)


O ex-jogador de futebol Robinho foi transferido de penitenciárias menos de um mês após ceder uma entrevista para o Conselho da Comunidade de Taubaté. Na entrevista, Robinho falou de como é sua rotina e sua vida dentro da prisão, e que nunca recebeu um tratamento especial ou diferenciado enquanto estava preso.

Caso Robinho

Robinho foi julgado e condenado pela Justiça da Itália por cometer um estupro coletivo dentro de uma boate em Milão, no ano de 2013. Na época, o ex-jogador de futebol estava jogando no clube AC Milan. O julgamento foi finalizado em 2022, e Robinho já estava no Brasil. 

O ex-jogador foi condenado a cumprir 9 anos de prisão. Como estava no Brasil quando a condenação foi divulgada, a Justiça Italiana pediu a extradição de Robinho: a Justiça Brasileira negou o pedido, pois ele ia contra a Constituição do Brasil. A Itália pediu que Robinho cumprisse a pena no Brasil: o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido, e Robinho está cumprindo a pena desde março de 2024.

Justiça decreta falência da Oi e preocupa milhões de clientes

A falência do Grupo Oi, foi decretada na última segunda-feira (10), pela Justiçã do Rio de Janeiro. A empresa é uma das maiores do grupo de telecomunicações do Brasil. A decisão tomada é resultado de anos tentando recuperação judicial. A medida deve afetar diretamente acionistas, credores e também consumidores, pois a empresa ainda atende milhões de brasileiros, tanto com os serviços de internet, como também de telefonia.

A falência marca o fim de uma era para a antiga “campeã nacional” do setor, que já chegou a operar em países da Europa e da África. Agora, o controle das atividades da Oi fica sob responsabilidade de um administrador judicial, que deve garantir o funcionamento provisório dos serviços e avaliar como será feita a liquidação da companhia.

Como os clientes da empresa ficam nessa situação

Mesmo com o decreto de falência, é importante ressaltar que os clientes não precisam se preocupar com os cortes imediatos dos serviços prestados pelo Grupo. A justiça determinou que a empresa deve continuar operando, até que um novo plano de gestão seja definido. Ou seja, para os consumidores, a internet, telefone fixo e móvel devem continuar funcionando.


Grupo OI tem falência decretada (Imagem: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Os consumidores que têm contratos ativos seguem com os mesmos direitos de antes. Reclamações e problemas técnicos continuam podendo ser resolvidos pelos canais oficiais da empresa e também pelos órgãos de defesa do consumidor. O objetivo é evitar que a falência prejudique ainda mais quem depende dos serviços da operadora no dia a dia.

No entanto, os consumidores ainda assim devem ficar atentos. Pois a médio prazo, a empresa Oi será vendida em partes ou transferir os seus contratos para outras operadoras, como já aconteceu em anos anteriores. Mas, nestas situações, vale ressaltar que o cliente precisa ser avisado oficialmente e tem o direito de decidir se quer continuar com o serviço ou não.

Razões da falência

A Oi acumulava dívidas bilionárias desde 2016, quando entrou pela primeira vez em recuperação judicial. O valor da dívida ultrapassava de R$ 60 bilhões na época. Mesmo após a reestruturação de uma parte da empresa e vender operações para a Claro, TIM, Vivo as suas principais concorrentes, a Oi não conseguiu se manter financeiramente de uma forma estável.

Em 2023, a empresa pediu uma nova recuperação judicial, mas o plano não teve sucesso. O endividamento aumentou e a falta de caixa inviabilizou a continuidade das operações. A falência, segundo especialistas, era esperada e agora abre caminho para que o patrimônio da empresa seja usado para pagar credores e, possivelmente, preservar empregos e serviços essenciais.

Professor é condenado por mensagem de ódio contra Vicky, filha de Roberto Justus

A Justiça de São Paulo condenou o professor universitário aposentado Marcos Dantas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por ter publicado mensagens ofensivas e de incitação à violência contra Vicky Justus, filha de Roberto Justus e Ana Paula Siebert, de apenas cinco anos.

A decisão foi proferida na terça-feira (21) e determina que o docente pague R$ 50 mil de indenização a cada um dos autores da ação, além de arcar com custas processuais e honorários advocatícios. As informações são do portal Metrópoles.

Comentário violento gerou indignação

O processo teve início após uma publicação feita por Dantas na rede X (antigo Twitter), em junho deste ano. Ao comentar uma foto em que a menina aparecia com uma bolsa de grife avaliada em cerca de R$ 14 mil, o professor escreveu: “só guilhotina…”.

A frase, associada ao método de execução utilizado na Revolução Francesa, foi interpretada como uma ameaça e incitação à morte, o que gerou grande repercussão nas redes sociais e motivou o casal a acionar a Justiça.


Comentário contendo ofensas a Vick Justos (Foto: reprodução/X/@_stalinsp)

Sentença reforça limites

Na sentença, o juiz responsável destacou que a manifestação ultrapassou os limites da liberdade de expressão garantida pela Constituição.

“Afirmar que alguém deve ser enviado para a guilhotina corresponde ao desejo de vê-la morta. A mensagem do requerido objetivamente exteriorizou seu desejo de atentar contra a vida dos autores”, escreveu o magistrado.

O juiz ainda classificou a publicação como discurso de ódio, ressaltando que o réu “propôs uma pena capital em razão de uma simples postagem em rede social”, demonstrando, segundo ele, “extremo desprezo pela condição humana” e violando os direitos de personalidade da família.

Ele acrescentou que, embora figuras públicas possam ser alvo de críticas, essas manifestações nunca podem assumir caráter de ofensa ou ameaça. O advogado Rafael Pavan, representante de Roberto Justus e Ana Paula Siebert, afirmou ao Metrópoles que o valor da indenização será integralmente revertido para instituições de caridade.