Instagram reforça controles para adolescentes e adota diretrizes no estilo PG-13

O Instagram anunciou nesta terça-feira (14) uma nova rodada de medidas para reforçar a segurança de adolescentes na plataforma. A rede social, pertencente à Meta, vai alinhar as configurações das chamadas “Contas para Adolescentes” às diretrizes usadas em filmes classificados como PG-13  categoria que permite algum conteúdo sugestivo, mas com restrições a temas inapropriados para menores de 13 anos.

Privacidade e filtros automáticos

A mudança amplia o pacote de proteções lançado no ano passado, que já incluía limites de privacidade e filtros automáticos contra publicações sobre violência, procedimentos estéticos ou automutilação. Agora, o aplicativo passará a ocultar ou deixar de promover postagens com linguagem forte e que incentivem comportamentos considerados perigosos, como acrobacias arriscadas ou o uso de drogas, incluindo maconha.

Adolescentes também não poderão seguir contas que compartilhem conteúdo inadequado para a idade. Aqueles que já acompanham perfis desse tipo perderão o acesso às postagens, comentários e mensagens diretas dessas contas. Além disso, o Instagram vai bloquear novos termos de busca, como “álcool” e “gore”, para impedir o acesso a conteúdos sensíveis.

Outro foco da atualização é o chatbot de inteligência artificial da Meta, que será ajustado para não oferecer respostas impróprias. Segundo a empresa, as interações com a IA devem seguir o mesmo padrão de um filme PG-13, evitando qualquer linguagem ou comportamento fora desse limite.

Mudou por conta das críticas

O movimento ocorre enquanto governos de vários países discutem regras mais rígidas para o uso de redes sociais por jovens. Na semana passada, a primeira-ministra da Dinamarca anunciou que crianças com menos de 15 anos serão proibidas de usar plataformas sociais, salvo com autorização dos pais a partir dos 13.


Um celular com algumas redes sociais (Foto: Reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto via Getty Images Embed)

As mudanças ocorrem em meio a críticas crescentes sobre a eficácia das proteções oferecidas aos jovens. Um estudo recente de grupos de defesa da segurança infantil apontou que 60% dos adolescentes de 13 a 15 anos ainda encontraram “conteúdos inseguros ou mensagens indesejadas” mesmo com as configurações ativadas. A Meta rebateu o relatório, afirmando que ele é tendencioso e ignora experiências positivas relatadas por usuários.

A empresa também reagiu a reportagens da Reuters e do “Wall Street Journal” que denunciaram interações inadequadas entre o chatbot e adolescentes. Em resposta, a Meta informou que está reformulando o comportamento de suas IAs e limitando os personagens disponíveis para menores.

A nova atualização será liberada inicialmente para usuários adolescentes nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá, e chegará aos demais países nos próximos meses. Além disso, os pais poderão ativar a função “Conteúdo Limitado”, que reforça os filtros e restringe interações e comentários em postagens.

Oakley estreia no mercado tech com óculos inteligentes em parceria com a Meta

A Oakley e a Meta iniciam um novo passo crucial no Brasil, com o lançamento do Oakley Meta HSNT, um óculos inteligente, resultado da nova parceria entre as duas marcas. Os óculos unem o design esportivo da Oakley com a inteligência artificial da Meta, marcando a entrada da marca esportiva no mercado de tecnologia.

A novidade busca entregar qualidade tanto para atletas, quanto para fãs da marca, misturando a funcionalidade da IA com o mercado esportivo e também expandindo o sucesso da Meta. A gigante de tecnologia já tinha uma parceria com a EssilorLuxottica, responsável pelos óculos inteligentes Ray-Ban Meta, considerado um dos mais vendidos no setor.

Características dos óculos

O Oakley Meta HSNT é equipado com uma câmera de alta resolução (3K), além da integração com um assistente de voz da Meta AI, que permite que o usuário registre vídeos e fotos através de comandos de voz. Ainda na área de inteligência artificial, os usuários também podem acessar informações sobre o clima e desempenho esportivo, sem ter que usar as mãos, o que facilita o trabalho dos atletas.

Outras características inovadoras do óculos são os alto-falantes open ear, que vem embutidos nas hastes do acessório, e a resistência à água, além de uma bateria que promete duração de até oito horas de uso contínuo, facilitando o uso aos atletas de esportes de longa duração e/ou aquáticos.

O preço de lançamento no Brasil do novo acessório é de R$3.459, estando disponível nas lojas Oakley e no Itaú Shop. Além disso, ele está disponível em diversas armações e lentes, possibilitando a customização de acordo com o gosto do usuário. A campanha reúne nomes como Gabriel Medina, J.R Smith, Ishod Wair, Boo Johnson e Bicho Carrera. 


Campanha do Oakley Meta HSTN com Gabriel Medina (Mídia: reprodução/Instagram/@oakleybr/@gabrielmedina)

Entrada da Oakley no mercado tech

Com o lançamento do Meta HSNT, a Oakley entra em um novo patamar do mercado. Agora oficialmente inserida no mercado tech, a marca esportiva se alinha ao movimento de unificação do esporte com a tecnologia, consolidando a sua posição agora em dois diferentes setores. 

A inovação faz parte da expansão também da Meta, que já vinha obtendo sucesso com os óculos Ray-Ban Meta. A aposta das duas marcas em unir tecnologia, performance e branding busca conquistar novos públicos, as consolidando como marcas de peso no universo tecnológico. Essa transição de ambas reforça a visão de que um setor não anda sozinho no mundo globalizado, em especial o de tecnologia, tornando possível que empresas ampliem seus negócios para além da sua área. 

Meta lança IA que dubla Reels com voz realista em português

A Meta anunciou na última quinta-feira (9), a ampliação de sua ferramenta de dublagem automática com inteligência artificial para os idiomas português e hindi. A novidade já está disponível nos Reels do Instagram e nos vídeos do Facebook, permitindo que criadores traduzam seus conteúdos mantendo o tom, o timbre da voz original e com sincronização labial.

Essa iniciativa visa derrubar barreiras linguísticas, aumentar o alcance global das publicações e fortalecer a presença da empresa em mercados estratégicos como Brasil e Índia.

Ferramenta amplia visibilidade e reduz barreiras de idioma

Com a atualização, a Meta busca transformar o modo como os conteúdos circulam nas redes. Criadores brasileiros, por exemplo, poderão alcançar públicos que falam hindi e vice-versa, sem precisar dominar outro idioma ou investir em dublagens profissionais. A estratégia representa um passo ambicioso para uma internet mais integrada, mas também coloca os usuários diante de novos dilemas sobre autenticidade.


Publicação de Rádio CBN (Vídeo: Reprodução/YouTube/@cbnrede)

Segundo a empresa, a IA não apenas traduz o conteúdo, como simula o som da voz original do criador, criando uma sensação de naturalidade rara em traduções automatizadas. Para completar, o recurso de sincronização labial ajusta os movimentos da boca ao novo áudio, deixando a experiência de visualização mais fluida e realista.

Expansão técnica e dúvidas sobre autenticidade

A escolha do português e do hindi não foi aleatória, juntos, os dois idiomas somam mais de 700 milhões de falantes e compõem mercados altamente engajados com os Reels. Ao disponibilizar a ferramenta nesses idiomas, a Meta mira diretamente em regiões que lideram o consumo de vídeos curtos e têm forte presença nas plataformas.

No entanto, a fluidez do recurso levanta preocupações. À medida que as dublagens se tornam mais naturais, o limite entre conteúdo autêntico e manipulado pela IA fica mais difícil de identificar. A Meta afirma ter incluído rótulos informativos, mas especialistas já alertam para a necessidade de mais transparência e controle sobre a distribuição de conteúdos alterados por inteligência artificial.

WhatsApp encerra suporte para celulares com sistemas antigos a partir de outubro

Desde 1º de outubro, o WhatsApp deixou de funcionar em diversos modelos de celulares com sistemas operacionais considerados antigos. A decisão, anunciada pela Meta, visa garantir a segurança, a estabilidade e a compatibilidade dos recursos mais recentes do aplicativo. Modelos com Android 5.0 ou inferior e iPhones com iOS 15.1 ou anterior não terão mais acesso às atualizações e podem deixar de enviar ou receber mensagens.

A medida impacta usuários que ainda utilizam dispositivos como o Samsung Galaxy S5, LG G3, Motorola Moto G de primeira geração e os iPhones 5, 5c e 6 (caso não atualizados). Embora a decisão não seja inédita, ela surpreende parte dos usuários que não acompanham as atualizações do sistema.

O motivo da mudança está ligado à segurança e desempenho

Segundo comunicado da Meta, a empresa revisa regularmente os requisitos técnicos do WhatsApp. A cada atualização, o aplicativo se torna mais exigente com os sistemas operacionais, especialmente por questões de segurança. O objetivo é garantir que os dados trocados nas conversas, como mensagens, fotos e vídeos, estejam protegidos contra vulnerabilidades.


 Logo do Whatsapp (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Além disso, manter o funcionamento do aplicativo em versões antigas exige mais recursos da empresa e compromete a entrega de novas funcionalidades. A decisão de encerrar o suporte, portanto, também reflete uma tentativa de otimizar a experiência para quem utiliza versões recentes do Android e do iOS.

Usuários devem atualizar o sistema ou trocar de aparelho

Para os usuários afetados, a única solução possível é atualizar o sistema operacional, se o modelo permitir, ou adquirir um novo dispositivo. A Meta recomenda que os usuários verifiquem se o celular pode ser atualizado antes de considerar a troca definitiva. Apesar do transtorno inicial, a medida não é isolada, outros aplicativos como Instagram, Facebook e até sistemas bancários também costumam descontinuar versões mais antigas para melhorar o desempenho geral.

A tendência é que, nos próximos anos, novas ondas de atualização afetem ainda mais modelos desatualizados. A recomendação é simples: mantenha sempre o sistema operacional do celular atualizado e esteja atento aos comunicados oficiais do WhatsApp. Assim, você evita ser pego de surpresa e garante que o aplicativo continue funcionando com segurança.

WhatsApp lança ferramenta de tradução integrada para facilitar comunicação global

O WhatsApp anunciou em seu blog oficial uma novidade voltada a reduzir barreiras linguísticas entre usuários. A plataforma está liberando gradualmente um recurso que permite traduzir mensagens diretamente nas conversas, eliminando a necessidade de recorrer a aplicativos externos.

Tradução para Android e iOS

De acordo com a empresa, a nova função de tradução está sendo disponibilizada para Android e iOS e funcionará tanto em conversas privadas quanto em grupos e canais. O objetivo é simplificar a comunicação entre pessoas que falam idiomas diferentes, tornando o aplicativo mais versátil em um contexto cada vez mais globalizado.

Para utilizar o recurso, o procedimento é simples: basta tocar e segurar a mensagem desejada e, no menu que aparece, selecionar “Traduzir”. No Android, há ainda um diferencial: o usuário pode ativar a tradução automática para uma conversa inteira, de modo que todas as mensagens recebidas naquele chat sejam traduzidas de forma contínua e instantânea. Essa automação deve otimizar o fluxo das interações e tornar a experiência mais fluida, especialmente para quem mantém contato frequente com pessoas de outros países.

Privacidade do WhatsApp


Logo da Meta (Foto: Reprodução/Ismail Aslandag/Anadolu/Getty Images Embed)

O WhatsApp também ressaltou que a privacidade dos usuários é preservada. Segundo a empresa, o processo de tradução é realizado localmente no próprio aparelho, sem que o conteúdo das mensagens seja enviado ou armazenado em servidores externos. Esse compromisso com a segurança e confidencialidade das conversas reforça uma das bandeiras mais importantes do aplicativo.

No lançamento, os donos de smartphones Android terão acesso inicial à tradução em seis idiomas — inglês, espanhol, hindi, português, russo e árabe. Já os usuários de iPhone poderão traduzir textos em mais de 19 línguas diferentes desde o início. A expectativa é que o número de idiomas suportados aumente gradualmente nos próximos meses.

Analistas do setor veem a novidade como mais um passo do WhatsApp para se diferenciar dos concorrentes. Ao integrar tradução automática e local diretamente no aplicativo, a Meta transforma o mensageiro em uma ferramenta mais completa para negócios, turismo e atendimento ao cliente, segmentos em que a comunicação multilíngue é cada vez mais demandada. A expectativa é que, com a expansão gradual do recurso e o suporte a novos idiomas, o app se consolide como um dos principais meios de comunicação global sem barreiras linguísticas.

Com essa atualização, o WhatsApp busca consolidar sua posição não apenas como um mensageiro instantâneo, mas como uma plataforma global de comunicação capaz de aproximar culturas e derrubar fronteiras linguísticas.

Meta aposta alto com novo Ray-Ban inteligente, mesmo após falha em evento

Durante o evento Meta Connect, realizado na Califórnia nesta segunda-feira (22), Mark Zuckerberg apresentou a nova geração dos óculos inteligentes Ray-Ban Meta. No entanto, uma falha de conexão à internet interrompeu a demonstração ao vivo, gerando desconforto. Ainda assim, a Meta manteve sua aposta no produto e anunciou que o modelo chegará ao Brasil em breve, reforçando sua estratégia de crescimento no mercado de tecnologia vestível.

Tecnologia de ponta no dia a dia

Apesar do contratempo técnico, o Ray-Ban Meta 2ª geração promete mudanças significativas. Os óculos contam com câmera de 12MP, gravação em 3K Ultra HD, bateria de até 8 horas e recarga rápida que atinge 50% em apenas 20 minutos. Além disso, integram assistente de IA por comando de voz e permitem transmissões ao vivo diretas para Facebook e Instagram.


Publicação de Mark Zuckerberg (Vídeo: reprodução/Instagram/@zuck)


A novidade mais comentada é o tradutor em tempo real, que agora inclui o português. Com suporte para até seis idiomas, a funcionalidade pode ser usada mesmo offline, o que amplia sua utilidade em viagens e situações do cotidiano. O produto já está à venda nos Estados Unidos por US$ 379. No Brasil, ainda não há preço ou data oficial, mas o cadastro para notificação já está disponível no site da Meta.

Futuro digital nos olhos do Brasil

A Meta também anunciou mais dois modelos, o Ray-Ban Display, com visor interno, e o Oakley Meta Vanguard, voltado para esportes. Ambos devem chegar ao mercado brasileiro ainda este ano. Segundo a empresa, o país se tornou peça-chave na expansão global da marca.

Mesmo com o constrangimento vivido por Zuckerberg no palco, a Meta quer reforçar que falhas pontuais não anulam o potencial revolucionário da tecnologia. A integração entre moda, IA e mobilidade continua no centro da visão da empresa, que vê os wearables como o próximo passo natural da vida digital.

Whindersson Nunes cobra Zuckerberg por entrega de conteúdos no Instagram

Por meio de um vídeo publicado em seu perfil no Instagram nesta segunda-feira, 25, Whindersson Nunes leu uma carta em inglês direcionada a Mark Zuckerberg, CEO da empresa Meta, a responsável por algumas redes sociais como o Instagram. No desabafo, ele explicou que, mesmo com milhares de seguidores, suas postagens têm baixo alcance.

O vídeo

Whindersson, com a sua base expressiva de seguidores, pouco mais de 57 milhões de pessoas, não tem seus conteúdos entregues, suas postagens em vídeos, os chamados ‘reels’ passam dificilmente de 5 milhões de visualizações. 

No vídeo, que apesar de ser em inglês, o humorista admitiu não falar o idioma, mas como era um apelo ao CEO, que é americano, ele decidiu se arriscar nas falas: ‘Primeiro, deixa eu te contar uma coisa inusitada: Eu não falo inglês. Sou brasileiro, sou comediante… e, sinceramente? Sou meio bairrista — adoro minha língua. (…) Então, olha para mim agora, Mark. Estou quebrando minha própria regra. Falando em inglês. Não porque eu ame… mas porque preciso que você me entenda”

Na postagem, ainda o humorista se diz um dos responsáveis pelo sucesso da plataforma no país: “Mark, eu vivo nesta plataforma. Eu trabalho aqui. Trago milhões de horas de atenção para cá. Mas quando tento compartilhar meus outros projetos — educação, tecnologia, moda sustentável, música — de repente, minha conta deixa de ser minha. De repente, estou competindo com a empresa que ajudei a construir. Parece que a regra é: ‘Se não lucrarmos, você também não ganha’. Isso não é parceria, é punição”.

Apesar do assunto sério, Whindersson terminou a carta com uma piada: “Se o algoritmo for mesmo Deus, então, por favor, nos deem um confessionário — porque, neste momento, o único pecado é tentar ser independente”.

O humorista, que apoia e divulga diversos projetos sociais e de inclusão, não escondeu a frustração ao falar de não ter seus conteúdos importantes para a sociedade chegando a poucas pessoas, enquanto, segundo ele, é fácil achar conteúdos contendo discursos de ódio.


Vídeo publicado por Whindersson cobrando Mark Zuckerberg (Foto: Reprodução/Instagram@whinderssonnunes)


O humorista

Whindersson começou a carreira por volta de 2013, no YouTube, com vídeos de humor e sátiras a situações cotidianas. Em 2014, ele fez sua primeira turnê de stand-up pelo nordeste e, em 2015, a fama nacional veio. Ao longo dos anos, Whindersson participou de diversos programas de TV e muitas turnês nacionais.

Além do humor, ele também é conhecido por falar abertamente dos problemas pessoais e mentais, nunes já revelou que luta com a ansiedade e depressão. Em 2020, após um período pessoal e profissional muito difícil, ele se afastou dos palcos e, mais recentemente, enquanto estava internado em uma clínica, recebeu o diagnóstico de superdotação.

Meta suspende contratação para equipe de IA

A Meta interrompeu as contratações para sua divisão de Inteligência Artificial após consolidar a busca por talentos, reunindo 50 pesquisadores e engenheiros. A empresa agora foca em se organizar e estruturar a equipe, segundo informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (20).

A importância organizacional

A meta se pronunciou através do seu porta-voz, ressaltando a importância organizacional do projeto para a superinteligênia

“Tudo o que está acontecendo aqui é um planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos novos esforços de superinteligência depois trazer pessoas a bordo e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento**”, disse um porta-voz da Meta em uma declaração enviada por email à Reuters.


Meta de Zuckerberg avança em IA (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Zuckerberg e a escalada para IA

Para reorganizar seus esforços na criação de uma divisão dedicada à inteligência artificial, Mark Zuckerberg anunciou, em junho, a formação do Meta Superintelligence Labs (MSL). Segundo informações divulgadas na época, os trabalhos seriam liderados por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, para acelerar o desenvolvimento da AGI (inteligência artificial geral) e posicionar a Meta à frente de concorrentes como Google e OpenAI.

A corrida pelo avanço da inteligência artificial levou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a investir US$ 14,3 bilhões (R$ 78,3 bilhões) na Scale AI. A estratégia se mostrou eficiente. Tanto que Daniel Gross, da Safe Superintelligence e Nat Friedman, ex-CEO do GitHub que estarão a frente do projeto da Meta, como o laboratório, ao lado de Alexandr Wang.

Todo esse movimento de ZuckerbergVale foi motivada pelo baixo desempenho do modelo Llama 4, que não atingiu as expectativas da empresa em comparação com concorrentes como OpenAI e Google. A estratégia de Zuckerberg para virar esse jogo diante das concorrentes foi agir agressivamente na busca por talentos. O dono da Meta oferecia pacotes milionários e abordava os candidatos, diretamente pelo WhatsApp. Dessa forma, a Meta qualificou sua equipe ao contratar 11 novos especialistas em IA. Os novos talentos vieram, justamente, da concorrentes OpenAI, Anthropic e Google.

Apesar de seguir ameaçado de banimento nos EUA, Casa Branca lança conta no aplicativo TikTok

Na noite desta terça-feira (19), a Casa Branca criou um perfil no TikTok. O perfil @whitehouse estreou com um vídeo de Trump com Dana White, fundador do UFC e aliado do republicano. White é integrante do conselho da Meta, dona do Instagram, a qual rivaliza com o aplicativo chinês.

A legenda do post diz o seguinte: “América, estamos DE VOLTA! e aí, TikTok?”

Primeiras palavras

De acordo com a agência Reuters, primeira a divulgar a notícia, reproduziu as primeiras palavras a partir de mensagem de Karoline Leavitt, secretária de imprensa do governo, sobre o assunto. Karoline disse que a mensagem do presidente Trump dominou o TikTok durante sua campanha presidencial, e que estão empolgados em ampliar tais sucessos e se comunicarem de uma forma como nenhuma outra administração fez antes.


Dana White, presidente do UFC e aliado de Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@danawhite)


Ainda que a Casa Branca tenha criado um perfil no TikTok, o aplicativo continua ameaçado de banimento nos EUA caso não encontre um comprador para sua operação no país.

A regra do banimento

A regra foi aprovada pelo Congresso americano em 2024, quando Joe Biden ainda governava o país, mas foi Donald Trump em sua primeira gestão presidencial, quem primeiro ameaçou banir o TikTok sob a alegação, sem provas, que dados de usuários americanos poderiam ser espionados pelo governo chinês. Entretanto, o republicano manteve sua conta no aplicativo desde então.


Casa Branca criou perfil no TikTok: aplicativo é o maior rival da Meta (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


O TikTok teve seu prazo estendido para que possa se enquadrar. No mês de junho Trump prorrogou pela terceira vez a data-limite para a ByteDance resolver sua situação nos EUA. No momento, a prorrogação em vigor vai até meados de setembro. Por ter conquistado parte do apoio entre os jovens eleitores, Donald Trump tem apreço pelo aplicativo. A ideia da Casa Branca é aproveitar os mais de 150 milhões de usuários no TikTok visando ampliar as mensagens de Donald Trump.

OpenAI avalia inserir anúncios no ChatGPT e acelera novo ciclo da publicidade digital

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, estuda a possibilidade de integrar anúncios em sua plataforma de inteligência artificial. A medida, caso confirmada, pode redefinir o ecossistema da publicidade digital, em um momento em que assistentes baseados em IA começam a substituir os buscadores tradicionais na jornada de consumo.

Cada vez maio a ultilização da IA


Um celular com a OpenAI empresa do Chat Gpt (Foto: Reprodução/Ismail Aslandag/Anadolu/Getty Images Embed)


De acordo com uma pesquisa da Emarketer, o mercado de anúncios em assistentes de IA deve crescer de US$ 1 bilhão em 2025 para US$ 25,9 bilhões em 2029. A tendência reflete a mudança de comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais recorrendo à IA para tomar decisões de compra.

Segundo Lucas Reis, vice-presidente de Operações do IAB Brasil e fundador da Trezion AI, esse crescimento é impulsionado pelo papel da IA no momento decisivo da jornada de compra. “O uso de assistentes generativos, como ChatGPT, Perplexity ou Bing, impacta diretamente o ponto de decisão dos consumidores”, afirma.

Dados reforçam essa transformação: 38% dos adultos nos Estados Unidos já utilizam resumos gerados por IA em mais da metade de suas buscas. No setor de varejo, 41% dos consumidores demonstram interesse em recorrer a assistentes digitais para apoiar decisões de compra. Além disso, 47% dos norte-americanos já pedem recomendações diretamente a sistemas de IA, o que significa que a decisão final tende a ser guiada por algoritmos que apresentam um conjunto restrito de opções.

Talvez tenha anúncios no Chat

Um diretor da OpenAI confirmou que a empresa analisa a ideia de incluir anúncios no ChatGPT como alternativa para financiar os altos custos de operação e desenvolvimento. O grande desafio, porém, será equilibrar a monetização com a experiência de uso que tornou a ferramenta popular.


Para Reis, esse movimento marca apenas o início de um ciclo. “Estamos diante do processo mais acelerado da história da publicidade digital. No novo paradigma, ser recomendado por um assistente de IA é mais valioso do que aparecer no topo da página”, conclui.

Esse cenário abre espaço para a chamada GEO (Generative Engine Optimization), nova estratégia de otimização de conteúdo voltada para que marcas sejam priorizadas por modelos de linguagem, em vez de apenas disputarem espaço no topo dos buscadores tradicionais.