46 universidades brasileiras perdem posições no ranking de melhores do mundo

Foi divulgada nesta segunda-feira (02) uma pesquisa realizada pelo Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), relacionada a educação em nível superior, apontando que 46 universidades de um total de 53 perderam posições na classificação mundial em relação a outras instituições de ensino, um número equivalente a 86% das universidades presentes no ranking. De acordo com o CWUR, o motivo da queda das avaliações se deve à falta de investimentos por parte do Governo nas universidades. 

A análise realizada leva em consideração 4 fatores: qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa. Na edição de 2025 da Lista Global 2000 indica a dificuldade das universidades brasileiras em relação a suas concorrentes globais. Apenas 7 instituições ganharam posições no ranking.

Cenário no Brasil

A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição melhor avaliada dentre todas as 53 presentes no ranking. Apesar do mérito, no último ano a USP acabou perdendo uma posição em relação ao ano de 2024. Em segundo lugar vêm a Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) que deu um ‘salto’ em relação ao ano passado. Em 2024, a UFRJ ocupava o 401° lugar e agora está na 331° posição, um aumento significativo.

Dentre as universidades brasileiras, a Universidade Federal do Amazonas ocupa a pior posição, perdendo algumas posições em relação ao ano anterior e ficando em penúltimo lugar da Lista Global. De acordo com o presidente do CWUR, Dr. Nadim Mahassen, o “Brasil está bem representado”, mas se preocupa com o enfraquecimento de apoio governamental. Veja fala completa:

O Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas do país devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo. Enquanto vários países colocam o desenvolvimento da educação e da ciência como prioridade, o Brasil luta para acompanhar.”


Fernando Meireles, professor de ciências políticas na UERJ, comenta sobre momento da educação brasileira, que não tem nenhuma universidade no top-100 global (Foto: Reprodução/X/@meirelesff)

Cenário Global

No ranking global, os Estados Unidos da América tem predominância nas primeiras colocações. A Universidade de Harvard segue liderando pelo 14° ano seguido. Em segundo e terceiro lugar estão o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Stanford, respectivamente. Já a 4ª e 5ª colocação estão ocupadas por instituições Britânicas, com a Universidade de Cambridge e a Universidade de Oxford.

Sob pressão de empresas, governo pode adiar nova norma sobre saúde mental no ambiente de trabalho

O governo federal planeja adiar em um ano a atualização da Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-1), que passaria a incluir os riscos psicossociais, como estresse e jornadas exaustivas, nos Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR) das empresas. Essa decisão ocorre após pressão de sindicatos, que representam as empresas e vinham contestando a mudança desde o seu anúncio em agosto de 2024.

O adiamento ainda não foi oficializado. A decisão de adiar a norma foi comunicada em uma reunião do MTE nesta segunda-feira (14).

Motivo do adiamento

O recuo do governo ocorreu não apenas por pressão das empresas, mas também devido à falta de estrutura do ministério para implementar a nova medida. O governo havia anunciado a norma pouco antes da divulgação do balanço anual de afastamentos do trabalho e estipulou um prazo de seis meses para que ela entrasse em vigor.

No entanto, até esta quinta-feira (17) — faltando pouco mais de um mês para o fim do prazo — o governo ainda não publicou a cartilha que esclarece, de forma objetiva, as exigências a serem cumpridas.

Segundo Ana Luiza Horcades, Auditora-Fiscal do Trabalho, “o Ministério do Trabalho está desenvolvendo um material explicativo para facilitar a compreensão das obrigações.”

Apesar do cenário, os auditores ressaltam que as regras exigidas não representam uma novidade e, portanto, não apresentariam grandes dificuldades para serem implementadas. Além disso, eles destacam que a única alteração consiste na inclusão dos riscos psicossociais.


A síndrome de burnout é um distúrbio emocional causado por estresse crônico no trabalho (Vídeo: reprodução/YouTube/Drauzio Varella)


Críticas ao adiamento

Especialistas alertam que a mudança representa um retrocesso, especialmente considerando que o trabalho se configura como um dos principais fatores estressores para a saúde mental.

A mestre em ciências sociais e consultora em questões laborais, Thatiana Cappellano, destaca que muitas empresas resistem às novas exigências porque evitam enfrentar problemas estruturais internos.

As empresas são contra porque para discutir saúde mental é preciso olhar para a estrutura do trabalho. Não é que a empresa não tem clareza ou verba para fazer isso, é que ela não está interessada em fazer isso, disse Thatiana.

Diante de todos esses dados, é importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão e a ansiedade fazem o mundo perder, anualmente, cerca de 12 bilhões de dias úteis. Como resultado, a economia global sofre um prejuízo de aproximadamente 1 trilhão de dólares por ano. Esses números reforçam, portanto, a urgência de enfrentar os impactos da saúde mental no ambiente de trabalho de forma responsável.

Aprovado projeto que garante programa de saúde mental para idosos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto de lei que cria um programa de saúde mental voltado para pessoas idosas. Agora, a proposta segue para análise no Senado. Com isso, o projeto busca conscientizar a população, os familiares e os profissionais sobre a importância da saúde mental na terceira idade.

Além disso, o projeto visa aprimorar a política nacional e fortalecer o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade ou com transtornos mentais.

Principais propostas

O projeto, de autoria do deputado André Janones (Avante-MG) e com redação do relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), altera o Estatuto da Pessoa Idosa e atribui ao Sistema Único de Saúde (SUS) a responsabilidade pela implementação do programa.

O programa propõe ações voltadas aos cuidadores, incluindo campanhas de conscientização. Durante o debate em plenário, Medeiros enfatizou que “o programa vai dar atenção às pessoas de baixa renda que precisam do apoio do governo para ter melhor qualidade de vida”.​

Além do mais, todos os níveis de governo—municipal, estadual e federal—serão obrigados a elaborar relatórios anuais sobre as atividades do programa, garantindo ampla divulgação conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).​


O projeto poderá transformar o envelhecimento (Foto: reprodução/Classic Stock/Getty Images Embed)


Impactos na sociedade

A relevância desse projeto é destacada por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, que indicam que aproximadamente 13% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, tornando-os a faixa etária mais afetada no país. ​

A aprovação deste projeto avança significativamente na promoção da saúde mental entre os idosos, especialmente os que estão em situação de vulnerabilidade social. Bem como, o projeto prioriza a população idosa de baixa renda, garantindo, assim, um envelhecimento mais digno para essa parte da população.

Por fim, com a implementação efetiva do programa, espera-se, portanto, melhorar a qualidade de vida dos idosos, ampliando seu acesso e suporte aos serviços de saúde mental.

SpaceX lança primeira órbita polar tripulada

Nesta segunda-feira (31), a SpaceX deu mais um passo com o lançamento da missão Fram2. Mas desta vez, o destino é novo: em vez de seguir a rota ao redor do Equador, a nave viajará em uma órbita polar, passando pelos Polos Norte e Sul. Nunca uma tripulação fez esse trajeto. A bordo estão um bilionário do setor de criptomoedas e três convidados. Para eles, a viagem não é apenas uma experiência espacial, mas uma oportunidade rara de enxergar o planeta de cima, com uma visão que poucos humanos já tiveram.


Primeiras vistas das regiões polares da Terra pelo Dragon (Vídeo: reprodução/Instagram/@spacex)


O que torna essa rota tão especial

A maioria das naves espaciais viaja em torno da linha do Equador, acompanhando o movimento natural da Terra. Mas a Fram2 está indo por um caminho diferente, cortando o planeta de norte a sul. Essa trajetória, ainda que rara para missões tripuladas, já é muito usada por satélites que precisam captar imagens detalhadas da Terra.

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), essa rota permite uma visão global do planeta. “[Elas] são particularmente úteis para a cobertura global da Terra, pois os satélites que orbitam ‘para cima’ e ‘para baixo’ podem ver cada centímetro da superfície ao longo do tempo, enquanto o planeta gira abaixo”, explica a organização.


Fram2 decola da plataforma 39A na Flórida (Foto: reprodução/Instagram/@spacex)


E um detalhe curioso: a nave não precisa passar exatamente sobre os polos para seguir essa órbita. Pequenos desvios de até 10° ainda permitem que ela seja classificada dentro dessa categoria.

Desafio de um lançamento nada convencional

Lançar uma espaçonave para a órbita polar não é nada fácil. Normalmente, os foguetes decolam na direção leste, aproveitando a rotação da Terra para ganhar impulso natural. Mas a Fram2 teve que seguir para o sul, um caminho bem mais desafiador.

Isso exigiu cálculos precisos da equipe da SpaceX. Eles precisaram garantir que o foguete não sobrevoasse áreas povoadas logo após o lançamento e a trajetória fosse segura para todos. Cada segundo dessa missão foi planejado nos mínimos detalhes.

Com essa ousadia, a Fram2 pode abrir portas para novas missões que explorem caminhos diferentes e ampliem nossa compreensão do planeta. O espaço continua sendo um mistério fascinante – e a humanidade, movida pela curiosidade, segue explorando o desconhecido com coragem e inovação.

Sleepmaxxing: tendência viral do sono que divide especialistas

Dormir bem virou prioridade para muita gente, e com isso surgem novas tendências que prometem revolucionar a qualidade do sono. A mais recente delas é o sleepmaxxing, um fenômeno das redes sociais que viralizou no TikTok e envolve diferentes práticas para aprimorar o descanso, desde rotinas relaxantes até o uso de dispositivos e suplementos.

O que é sleepmaxxing

O termo sleepmaxxing engloba qualquer truque, produto ou hábito que ajude a dormir melhor e por mais tempo. Usuários da internet compartilham métodos inusitados, como fita adesiva para fechar a boca durante o sono, expansores de narinas, coquetéis de magnésio e até o consumo de kiwi antes de dormir. A promessa é simples: maximizar a qualidade do sono para garantir maior bem-estar e disposição no dia seguinte.

Especialistas fazem alerta

Apesar do entusiasmo em torno dessa tendência, especialistas levantam preocupações sobre os riscos envolvidos. Carleara Weiss, consultora de ciência do sono da Aeroflow Sleep, alerta para a crescente comercialização do sono como um produto. “Devemos ter cuidado para não desviar o foco do real bem-estar para outro, de apenas comprar mais e mais produtos”, afirma.

Além disso, práticas populares dentro do sleepmaxxing podem não ser adequadas para todos. Um exemplo é o uso de fitas bucais para incentivar a respiração nasal. Clete A. Kushida, neurologista e especialista em sono da Stanford Health Care, aponta que essa técnica pode ser perigosa para algumas pessoas.

“Pesquisas limitadas mostram que a fita adesiva na boca pode não ser eficaz para todos os respiradores bucais durante o sono e, em alguns casos, piora o fluxo de ar durante o sono. Também há o risco de aspirar catarro e conteúdo refluído para os pulmões se a boca for tapada; ouvi falar de pacientes que desenvolveram pneumonia por aspiração após tapar a boca”, alerta Kushida.


Influenciadora praticando sleepmaxxing (Vídeo: reprodução/TikTok/@chiara.sbardellati)

O que realmente funciona

Embora algumas práticas sejam questionáveis, outras têm respaldo científico e podem ser benéficas. Óculos bloqueadores de luz azul, por exemplo, ajudam a regular os ritmos circadianos, reduzindo os impactos da exposição à luz artificial à noite.

Da mesma forma, estudos indicam que comer kiwi antes de dormir pode aumentar os níveis de serotonina e melatonina, melhorando a qualidade do sono naturalmente.

O sleepmaxxing reflete uma busca crescente por estratégias para melhorar o descanso, mas a recomendação dos especialistas é sempre buscar informações embasadas e consultar um profissional antes de adotar novas práticas. Afinal, quando o assunto é saúde, nem tudo que viraliza na internet deve ser seguido sem critério.

Parlamento israelense aprova lei que fortalece controle político sobre o Judiciário

O Parlamento de Israel aprovou uma nova lei que aumenta a influência do governo no processo de escolha de juízes. A medida foi liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e recebeu críticas da oposição e de grupos da sociedade civil, que acusam o governo de tentar minar a independência do Judiciário. Apesar dos protestos que se estenderam pela madrugada, a lei foi aprovada por 67 votos a 1, com a oposição boicotando a sessão.

Como funciona a nova regra

A lei altera a composição da Comissão de Nomeações Judiciais, órgão responsável por escolher juízes para tribunais inferiores e para a Suprema Corte. Antes, a comissão tinha nove membros, incluindo representantes da advocacia israelense. Agora, esses representantes serão substituídos por advogados indicados por partidos políticos — um pelo governo e outro pela oposição.

Além disso, a aprovação dos nomes passará a exigir somente maioria simples, o que dá ao governo maior controle sobre as indicações. Outro ponto polêmico é o poder de veto concedido tanto ao governo quanto à oposição para a escolha de juízes da Suprema Corte.

Reação explosiva: protestos e promessas de revogação

A oposição se manifestou contundentemente contra a mudança. Em uma declaração conjunta, líderes oposicionistas afirmaram que a nova legislação tem um “objetivo claro: garantir que os juízes fiquem sujeitos à vontade dos políticos”. Eles prometeram revogar a lei caso vençam as eleições de 2026.


Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/Sean Gallup/Getty Images Embed)


A população também reagiu. Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Tel Aviv e Jerusalém, chamando a lei de “prego no caixão da democracia israelense”. Entre os protestos, o major-general da reserva Noam Tibon discursou: “O governo quer que esqueçamos os reféns, quer demitir o chefe do Shin Bet… mas eles não têm o poder de fazer isso se permanecermos unidos”.

Netanyahu rebate e defende a mudança

Netanyahu negou que a reforma seja um ataque à democracia. Para ele, a medida fortalece a representação popular dentro do Judiciário.

“Não é a democracia que está em perigo, é o ‘Estado dos burocratas’”, afirmou o premier, usando um jogo de palavras para rebater os críticos. “A democracia é, antes de tudo, o governo do povo. A tirania da pequena minoria não pode superar a vontade da maioria.”

A nova lei não entrou em vigor ainda, e a disputa pode se estender pelos tribunais. A Ordem dos Advogados de Israel, partidos de oposição e organizações de direitos civis entraram com petições na Suprema Corte para tentar barrar a reforma.

O líder oposicionista Yair Lapid criticou duramente a medida, dizendo que não se trata de uma simples emenda, mas da “erradicação de um sistema inteiro”. A parlamentar Karine Elharrar reforçou: “Juízes deveriam ser nomeados com base em critérios profissionais, não políticos”.

A decisão da Suprema Corte sobre a validade da nova lei será crucial para definir os rumos do Judiciário em Israel e pode determinar se essa medida será o início de uma nova fase política no país ou apenas um capítulo conturbado na história da democracia israelense.

Julgamento de Maradona: a busca por justiça após a morte de um ícone

Quase quatro anos após o falecimento de Diego Maradona, teve início, nesta terça-feira (11), na capital argentina, o julgamento dos profissionais de saúde que prestaram atendimento ao astro do futebol nos últimos dias de sua vida. A acusação é gravíssima: delito doloso contra a vida, em sua modalidade de homicídio simples, em razão do qual os médicos e enfermeiros acusados não pretendiam nada com isso, mas as suas condutas imprudentes e negligente foram o modo pelo qual levaram ao falecimento de Maradona.

A morte de Maradona ainda é uma dor viva para muitos. Para sua família e fãs, ele era muito mais que um jogador de futebol – era uma parte essencial de suas vidas. E, por isso, a busca por justiça é tão importante. O que está em jogo não é apenas a punição de quem errou, mas também a resposta para o vazio deixado pela partida de um ícone.

Quem são os acusados

Os sete profissionais acusados incluem Leopoldo Luque, o neurocirurgião e médico pessoal de Maradona, e outros médicos e enfermeiros que o assistiram no seu tratamento, em decorrência da operação para a retirada de um hematoma em sua cavidade craniana.

A acusação é a de que, ele precisando de cuidados médicos intensivos, Maradona ficou abandonado, no final, numa casa, sem o necessário para a sobrevivência.

Seguiram os médicos aceitando a sua permanência em casa para sua recuperação, mas isso não era o suficiente para um paciente com tanta condição de saúde a ser tratada – como as dificuldades cardíacas, hepáticas e neurológicas. Para a acusação, houve negligencia fatal.


Diego Maradona com a Taça Jules Rimet na Copa do Mundo de 1986 (Foto: reprodução/Paul Bereswill/Getty Images Embed)


A dor e a esperança da família

A dor da família é visível. Na abertura do julgamento, Veronica Ojeda, a ex-cônjuge de Maradona, foi fotografada chorando na porta do tribunal. As filhas de Maradona, Dalma e Jana, compareceram, demonstrando que, para elas, a dor pela perda de um pai ícone é irrecuperável. Elas não requerem apenas justiça, requerem esclarecimento, o que ocorreu em seu pai, e como isso é possível.


Veronica Ojeda, ex-parceira de Diego Maradona, chega ao tribunal em San Isidro, Argentina (Foto: reprodução/Marcos Brindicci/Getty Images Embed)


Nem o advogado de Diego Fernando, o filho de Maradona, camufla a revolta: “Há muitas evidências de como roubaram Maradona e de como deixaram que ele morresse. É o suficiente para irem todos presos. São assinaturas falsificadas, histórias clínicas adulteradas. O que eles dizem nos áudios e mensagens é para tentar fazer com que as filhas de Diego não o levassem, porque se o fizessem, perderiam o dinheiro”, diz.

Os documentos estão sendo exibidos, nos moldes que indicam que o encerramento da vida de Maradona poderia ter sido evitado se os profissionais tivessem se comportado de outra maneira – com mais zelo e mais humanidade.

Provas e mensagens de desespero

Entre as provas, uma das mais impactantes são as mensagens trocadas entre os acusados. Em áudios e mensagens, fica claro que os médicos estavam preocupados com as consequências legais e não com a saúde de Maradona. “Ele vai morrer”, “Podemos terminar presos” e “Manipulemos a história clínica” são algumas das frases que apareceram.

Essas mensagens mostram que, enquanto Maradona estava lutando pela vida, seus médicos estavam mais preocupados em se proteger de um possível processo. E mais: ao longo do processo, surgiram indícios de que a família de Maradona foi afastada, para que ele não fosse levado para um hospital, o que poderia revelar o quão precário estava seu tratamento.


Diego Maradona, técnico do Gimnasia y Esgrima, em 7 de março de 2020, em Buenos Aires, Argentina (Foto: reprodução/Jam Media/Getty Images Embed)


O legado de maradona e a busca por justiça

Maradona foi um homem de contrastes, um gênio do futebol e alguém marcado por seus próprios demônios pessoais. Mas para seus fãs, ele é lembrado com carinho e respeito. Para muitos argentinos, ele será sempre um herói, e a morte dele, tão trágica e cheia de mistérios, ainda é uma dor difícil de lidar.

Esse julgamento não é apenas sobre a culpa de médicos, mas sobre como ele foi tratado nos últimos dias de vida. Não se trata de condenar, mas de entender. Como um homem que trouxe tanta alegria para tantas pessoas pôde ser deixado para trás de uma forma tão cruel?

Para a família, as provas são claras: Maradona não merecia isso. Eles estão lutando não apenas pela memória dele, mas por justiça, para que outros não sofram o mesmo destino.

O futuro de maradona: uma homenagem merecida

Após o julgamento, o corpo de Maradona será transferido para o “Memorial M10”, um mausoléu em Buenos Aires, que será aberto ao público. Será um lugar para todos que o amavam, onde poderão ir e lembrar dele. E, mesmo com tudo o que aconteceu, Maradona ainda continuará vivo no coração de seus fãs.

O julgamento não é só uma busca pela punição de quem errou. Ele é, acima de tudo, uma tentativa de restaurar um pouco da dignidade perdida no fim da vida de um homem que, para muitos, nunca deveria ter partido.

Pamela Bach é encontrada morta aos 62 anos

Pamela Bach, a artista que iluminou as telas da televisão e do cinema, foi encontrada morta em sua residência, nesta última quarta-feira (5), nos Estados Unidos. O site TMZ informou que a notícia deixou amigos, familiares e admiradores abalados. De acordo com informações, a atriz tinha 62 anos e teria cometido suicídio.

Uma vida de brilho e desafios 

Pamela atingiu a popularidade como atriz de grandes séries de audiência, como “S.O.S. Malibu” e “Sirens”, além de participar em filmes como “Route 66”, “Encontro com o Medo” e “Nudity Required”. 

Sua habilidade, energia vibrante e sorriso encantador faziam dela uma presença amigável nos sets e na tela. No entanto, atrás das telas existiam também as suas dificuldades pessoais.


Pamela Bach, 2024 (Foto: reprodução/Paul Archuleta/Getty Images Embed)


David Hasselhoff, com quem foi casada por 20 anos e teve duas filhas, expressou sua dor e pediu respeito neste momento delicado:

“Nossa família está profundamente triste com a morte de Pamela. Somos gratos pela demonstração de amor e apoio durante este momento difícil, mas pedimos gentilmente privacidade enquanto lamentamos e enfrentamos este momento desafiador.”


Pamela Bach e seu marido David Hasselhoff, 1994 (Foto: reprodução/Darlene Hammond/Getty Images Embed)


O peso da fama e a importância da saúde mental

Pamela foi uma atriz talentosa que, como muitos artistas, enfrentou dificuldades quando não estava em cena.

O fardo da fama, a pressão da indústria e as dificuldades da vida pessoal são fatores que muitas vezes não são percebidos pelo público e que podem causar um grande impacto. 


Pamela Bach, 1970 (Foto: reprodução/Art Zelin/Getty Images Embed)


A perda de Pamela causa outra reflexão necessária sobre saúde mental, especialmente no meio artístico.  Solidão e depressão são desafios silenciosos que afligem muitas pessoas, independentemente do sucesso ou reconhecimento público. 

O apoio emocional, a comunicação aberta e o acesso ao tratamento são essenciais para que histórias como esta não se repitam.

WhatsApp enfrenta instabilidade e impede envio de mensagens

O WhatsApp apresentou instabilidade nesta sexta-feira (28), impedindo o envio de mensagens para os usuários em diversas partes do mundo. Segundo o site Downdetector, que monitora serviços online, mais de 24 mil relatos de falha foram registrados ao longo da manhã e início da tarde. O problema afetou tanto o aplicativo para celulares quanto a versão Web da plataforma.


Aplicativo WhatsApp em instabilidade (Foto: reprodução/WhatsApp/4oito)

Usuários relatam problemas no WhatsApp

Desde o final da manhã, internautas recorreram às redes sociais para relatar dificuldades em enviar e receber mensagens. No Google Trends, os termos “WhatsApp caiu hoje” e “instabilidade WhatsApp” tiveram um aumento expressivo de buscas por volta das 12h50, evidenciando a preocupação dos usuários.


Captura de tela do Google Trends (Foto: reprodução/captura de tela/Google Trends)

Dados do Downdetector apontaram que 61% dos relatos indicavam falhas no envio de mensagens, enquanto 26% enfrentaram problemas para conectar ao servidor. Os demais registros referiam-se a erros gerais no funcionamento do aplicativo. O WhatsApp Business também sofreu impactos, acumulando mais de 650 reclamações.


WhatsApp e Meta não se manifestam


Até o momento, a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, não se pronunciou oficialmente sobre o incidente. O TechTudo entrou em contato com a assessoria do aplicativo para obter esclarecimentos, mas ainda não recebeu resposta.

A instabilidade gerou transtornos significativos, especialmente para aqueles que dependem do aplicativo para trabalho e comunicações diárias. Com mais de dois bilhões de usuários no mundo, o WhatsApp é uma das principais ferramentas de comunicação da atualidade, tornando episódios como esse motivo de grande preocupação.

Além do WhatsApp, os outros serviços da Meta, como Facebook e Instagram, permaneceram estáveis, sem relatos de problemas semelhantes.

Usuários que precisavam se comunicar buscaram alternativas, como Telegram e e-mails, para manter suas conversas ativas. Seguiremos acompanhando o caso e traremos novas informações assim que disponíveis.

Carinho e orações marcam recuperação do Papa Francisco

O Papa Francisco segue hospitalizado sem previsão de alta, levando o Vaticano a cancelar sua agenda, incluindo a audiência geral de quarta-feira (19). Aos 88 anos, ele foi diagnosticado com uma infecção respiratória complexa, que exigiu ajustes no tratamento. Apesar das dificuldades, o pontífice teve uma “noite pacífica” e conseguiu tomar o café da manhã normalmente nesta terça-feira (18).

Corrente de orações pelo Papa

O carinho dos fiéis tem sido uma grande fonte de conforto para Francisco. O Vaticano relatou que ele se emocionou com mensagens, desenhos e votos de melhoras enviados por pacientes do hospital Gemelli, onde está internado desde sexta-feira.

Em resposta, expressou sua gratidão e pediu que continuem a rezar por ele e por aqueles que também enfrentam desafios de saúde.

Francisco sempre enfrentou desafios respiratórios. Desde jovem, quando perdeu parte do pulmão direito devido a uma pneumonia grave, convive com limitações pulmonares.


Abertura do Ano Jubilar no Vaticano (Foto: reprodução/Vatican Pool/Getty Images Embed)


Nos últimos dias, já vinha sentindo os efeitos de um “forte resfriado”, que evoluiu para uma bronquite. Mesmo assim, manteve seu ritmo de trabalho e, com seu característico bom humor, brincou ao delegar leituras a um assessor: “Ele lerá melhor do que eu”.

Liderança que não se abala

Embora tenha sido obrigado a cancelar compromissos importantes, como a oração dominical na Praça de São Pedro e uma missa especial para artistas, Francisco não deixou de exercer seu papel de pastor.

No fim de semana, mesmo hospitalizado, fez ligações para membros de uma paróquia católica em Gaza, reafirmando seu compromisso com os mais necessitados.

Agora, a expectativa é por novas atualizações sobre sua saúde e possível previsão de alta. Enquanto isso, o Vaticano reforça que Francisco segue sob os melhores cuidados e continua a receber o amor e as orações do mundo inteiro.