Leila e jogadores são criticados por ídolo do Palmeiras após eliminação na Copa do Brasil

O ex-jogador e ídolo do Palmeiras, Kléber Gladiador, criticou os jogadores e a presidente do clube Leila Pereira, durante o programa Arena Sbt, após a derrota para o Corinthians pelo placar de 2 a 0, nesta quarta feira (06), pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O comentarista não poupou palavras ao falar sobre o jogo e avaliou o desempenho dos jogadores de forma negativa.

Opinião sobre os jogadores e contratações

Durante o programa, Kléber iniciou sua fala dizendo que esperava mais da equipe do Palmeiras, afirmando que a melhor contratação do time é o atacante Paulinho, que atualmente não está sendo relacionado por conta de uma lesão. O comentarista afirmou que algumas contratações do clube, como os jogadores Felipe Anderson, Facundo Torres e Flaco Lopez não estão jogando, e ressaltou que Vitor Roque, mesmo tendo melhorado o desempenho, não está jogando suficiente levando em conta o valor da sua contratação.


Ex-jogador Kléber atuando pelo Palmeiras (Foto: reprodução/Eduardo Anizelli/Getty Images Embed)


Kléber continuou as críticas dizendo que a equipe do Palmeiras é limitada, afirmando que o jogador Ramón Sosa, recém contratado pelo clube, é pouco considerando que é um jogador vindo da Inglaterra, destacou que os jogadores jogam pouco considerando o gasto do clube para compra-los, e concluiu dizendo que a presidente Leila deve ser cobrada.

Intensidade e expulsão no início da partida

O jogo teve momentos de intensidade logo no início, com o goleiro Weverton realizando duas grandes defesas em sequência, em um lance marcado por impedimento, e Aníbal Moreno sendo expulso aos 14 minutos por uma cabeçada em Martínez, após o árbitro Anderson Daronco checar e revisar o lance pelo Var.

O Palmeiras manteve presença no ataque mesmo com um jogador a menos, representando perigo com uma cabeçada de Gustavo Gómez defendida pelo goleiro Hugo Souza. O Corinthians, mesmo após a saída de Memphis Depay por conta de uma lesão, abriu o placar aos 42 minutos de jogo, com Matheus Bidu marcando em uma cobrança de escanteio feita por Garro e após Raniele escorar a bola de cabeça na trave.

A comemoração de Bidu após o gol causou descontentamento entre os jogadores do Palmeiras, resultando em uma confusão que terminou com Giay e Yuri Alberto sendo advertidos.

Protestos da torcida durante e após o jogo

Com o segundo tempo se iniciando, o técnico Abel Ferreira trocou Vitor Roque por Flaco López, e o Verdão teve chance de empatar a partida, quando Giay invadiu a área e tocou para Maurício, que chutou para fora. O Corinthians ampliou o placar aos 13 minutos com Gustavo Henrique, após uma falta cobrada por Garro. O Timão obteve o controle do jogo após o gol, e a partida ficou marcada por discussões e poucas chances por parte do time alviverde.


Técnico Abel Ferreira (Foto: reprodução/Sports Press Photo/Getty Images Embed)


Os jogadores se tornaram alvo de protestos pela torcida, sendo chamados de “sem vergonha”. Os torcedores palmeirenses também criticaram a Presidente Leila e o técnico Abel Ferreira, onde parte da torcida apoiava o treinador e a outra parte pedia sua saída.

Com a classificação, o Corinthians se mantém na Copa do Brasil e aguarda o próximo jogo da competição, com uma sensação de tranquilidade para o restante da temporada.

Dorival testa novas peças no Corinthians e lida com crise política no clube

Em meio a um ambiente de incertezas dentro e fora de campo, o técnico Dorival Júnior segue buscando alternativas para manter o Corinthians competitivo no Brasileirão. No empate sem gols contra o líder Cruzeiro nesta quarta-feira (23), o treinador apresentou novidades na escalação, mesmo com o elenco limitado por lesões e saídas recentes.

Mexidas no time mostram tentativa de reação

A principal surpresa foi a entrada de Talles Magno no lugar de Ángel Romero. Em processo de recuperação e ganhando ritmo, Talles tem se firmado entre os titulares nas últimas rodadas. Outra alteração foi a presença de Charles no meio-campo, ocupando a vaga que vinha sendo do peruano André Carrillo, um dos nomes mais utilizados por Dorival até então. A dupla ofensiva teve Talles e Memphis Depay, enquanto o meio-campo foi formado por José Martinez, Breno Bidon, Charles e Rodrigo Garro.

As alterações refletem o esforço do treinador em reorganizar a equipe com o que tem à disposição. Desde que assumiu o comando do Timão, Dorival deixou claro que precisa de reforços para implementar seu modelo de jogo. Segundo ele, quatro reforços foram prometidos pela diretoria, e já haveria acordos informais com os jogadores desejados.

Elenco sofre com ausências e perdas

A situação do elenco corintiano é delicada. Yuri Alberto, grande destaque do Paulistão, segue em recuperação de uma fratura na vértebra L1, mas já pode estar disponível para o próximo jogo contra o Botafogo pela rodada 17 do Brasileirão. O clube também perdeu Alex Santana, emprestado ao Grêmio, e viu Igor Coronado deixar o clube antes mesmo da rescisão ser oficializada — o meia foi anunciado pelo Sharjah FC, dos Emirados Árabes.

Com poucas opções no mercado e sofrendo com limitações orçamentárias, o Corinthians continua no meio da tabela com 20 pontos em 16 jogos, longe da zona de rebaixamento, mas também distante de brigar por algo maior.

Bastidores quentes e protesto da torcida organizada

Fora das quatro linhas, a pressão vem crescendo. A Gaviões da Fiel convocou um protesto para esta quinta-feira (24), às 19h10, na sede do clube. O alvo principal da manifestação é o grupo político Renovação & Transparência, além de ex-presidentes como Andrés Sanchez, Mário Gobbi e Duílio Monteiro Alves. Em nota, a torcida classificou o atual cenário político do Corinthians como uma “ditadura”, exigindo mudanças profundas na gestão.


Em sua página oficial do X, torcida organizada Gaviões da Fiel convoca torcedores para protesto na sede do Corinthians (Foto: reprodução/X/@gavioesoficial)


Com o elenco desfalcado e sem os reforços prometidos, Dorival Júnior segue fazendo ajustes para manter o Corinthians competitivo no Brasileirão. As mudanças na escalação mostram a tentativa de extrair o máximo de um grupo limitado. Fora de campo, o cenário é ainda mais conturbado, com a torcida organizada pressionando a diretoria e cobrando mudanças na gestão. O clube vive um momento de instabilidade em todas as frentes e precisa agir rápido para evitar que a crise dentro e fora de campo se agrave.

Repórter é atingida em protesto na cidade de Los Angeles nos EUA

A repórter australiana, Lauren Tomasi, foi atingida por uma bala de borracha, a repórter cobria os protestos em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na transmissão ao vivo para o canal “9news” no domingo (8), ela estava de costas para uma linha de policiais quando um deles apontou sua arma e disparou, atingindo-a na perna. Os protestos, que ocorrem há dias, são uma reação às políticas do presidente Trump, que busca expulsar imigrantes. A cidade de Los Angeles, que abriga uma significativa comunidade latina, tem visto manifestações intensas.

Nos tumultos, homens encapuzados incendiariam veículos, e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e balas de borracha, resultando em pelo menos 27 prisões, conforme relatado pelo Los Angeles Times. Trump, em uma rede social, afirmou que “multidões violentas” estariam atacando agentes federais e prometeu restaurar a ordem, reafirmando sua intenção de expulsar imigrantes ilegais. Gavin Newsom, governador do estado da Califórnia, localizado nos Estados Unidos criticou a presença das tropas federais, na opinião de Gavin isso seria abuso de poder.

A chegada da força nacional aumentou a tensão

As tensões aumentaram após a chegada da Força Nacional, o que levou a novos confrontos no centro de Los Angeles, onde manifestantes se reuniram em apoio aos imigrantes. Segundo a polícia americana esses protestos são “reuniões ilegais”, eles informaram que foram atacados com pedras e garrafas. A situação ficou mais tensa quando centenas de pessoas se reuniram em frente a uma prisão, o que gerou confronto.


Lauren Tomasi antes de ser atingida no protesto em Los Angeles (Foto: reprodução/X/@g1)

Trump, que não invocou a Lei de Insurreição de 1807, ele apenas utilizou uma legislação federal que permite a federalização da Guarda Nacional em algumas situações específicas. Essa mobilização é controversa, pois, em geral, forças militares não deveriam atuar em segurança pública contra cidadãos americanos, exceto em emergências. A Guarda Nacional, uma força híbrida que pode operar sob comando estadual ou federal, é agora vista como uma ferramenta para enfrentar a “ilegalidade”.

Mais sobre a história do conflito

Històricamente, a mobilização de tropas nos EUA ocorreu em momentos de crise, como durante a luta pelos direitos civis e em resposta a distúrbios. Embora tenha sido usada em situações de emergência, geralmente ocorreu com o consentimento dos governadores estaduais. A posição de Trump sobre o uso de forças militares para controlar protestos e sua intenção de reforçar políticas de imigração têm gerado discussões acaloradas sobre a legalidade e a ética dessas ações.

Parlamento israelense aprova lei que fortalece controle político sobre o Judiciário

O Parlamento de Israel aprovou uma nova lei que aumenta a influência do governo no processo de escolha de juízes. A medida foi liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e recebeu críticas da oposição e de grupos da sociedade civil, que acusam o governo de tentar minar a independência do Judiciário. Apesar dos protestos que se estenderam pela madrugada, a lei foi aprovada por 67 votos a 1, com a oposição boicotando a sessão.

Como funciona a nova regra

A lei altera a composição da Comissão de Nomeações Judiciais, órgão responsável por escolher juízes para tribunais inferiores e para a Suprema Corte. Antes, a comissão tinha nove membros, incluindo representantes da advocacia israelense. Agora, esses representantes serão substituídos por advogados indicados por partidos políticos — um pelo governo e outro pela oposição.

Além disso, a aprovação dos nomes passará a exigir somente maioria simples, o que dá ao governo maior controle sobre as indicações. Outro ponto polêmico é o poder de veto concedido tanto ao governo quanto à oposição para a escolha de juízes da Suprema Corte.

Reação explosiva: protestos e promessas de revogação

A oposição se manifestou contundentemente contra a mudança. Em uma declaração conjunta, líderes oposicionistas afirmaram que a nova legislação tem um “objetivo claro: garantir que os juízes fiquem sujeitos à vontade dos políticos”. Eles prometeram revogar a lei caso vençam as eleições de 2026.


Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/Sean Gallup/Getty Images Embed)


A população também reagiu. Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Tel Aviv e Jerusalém, chamando a lei de “prego no caixão da democracia israelense”. Entre os protestos, o major-general da reserva Noam Tibon discursou: “O governo quer que esqueçamos os reféns, quer demitir o chefe do Shin Bet… mas eles não têm o poder de fazer isso se permanecermos unidos”.

Netanyahu rebate e defende a mudança

Netanyahu negou que a reforma seja um ataque à democracia. Para ele, a medida fortalece a representação popular dentro do Judiciário.

“Não é a democracia que está em perigo, é o ‘Estado dos burocratas’”, afirmou o premier, usando um jogo de palavras para rebater os críticos. “A democracia é, antes de tudo, o governo do povo. A tirania da pequena minoria não pode superar a vontade da maioria.”

A nova lei não entrou em vigor ainda, e a disputa pode se estender pelos tribunais. A Ordem dos Advogados de Israel, partidos de oposição e organizações de direitos civis entraram com petições na Suprema Corte para tentar barrar a reforma.

O líder oposicionista Yair Lapid criticou duramente a medida, dizendo que não se trata de uma simples emenda, mas da “erradicação de um sistema inteiro”. A parlamentar Karine Elharrar reforçou: “Juízes deveriam ser nomeados com base em critérios profissionais, não políticos”.

A decisão da Suprema Corte sobre a validade da nova lei será crucial para definir os rumos do Judiciário em Israel e pode determinar se essa medida será o início de uma nova fase política no país ou apenas um capítulo conturbado na história da democracia israelense.

Crise se agrava na Coreia do Sul e promotores abrem investigação contra presidente

A crise na Coreia do Sul se agravou neste domingo (8), parlamentares estão movendo uma investigação criminal contra o presidente Yoon Suk-yeol. O líder se tornou alvo da investigação após a sua tentativa de implementar a lei marcial no país na semana passada.

Três partidos apresentaram uma queixa contra o presidente, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun e o comandante da lei marcial Park An-su, acusando-os de insurreição. Os promotores prenderam Kim Yong-hyun neste domingo (8).

O crime de liderar um levante é punível de morte ou prisão perpétua, com ou sem trabalhos forçados.


Kim Yong-hyun, ex-ministro da Defesa, foi preso neste domingo (8) (Foto: Reprodução/Shutterstock)

O Partido democrático, principal partido de oposição, pediu a suspensão imediata do presidente das funções presidenciais e a destituição da sua autoridade de controlar as forças armadas do país. O Partido também pediu a prisão de Yoon e dos militares aliados à lei marcial.

A votação

O pedido de impeachment de Yoon foi votado e negado neste sábado (7). Os deputados do Partido do Poder Popular (PPP) precisavam de pelo menos 8 votos para aprovar o impeachment. Entretanto, o partido de Yoon se opôs ao pedido e a principal oposição não possui a quantidade suficiente de parlamentares para aprovar a abertura do processo.

Caso o pedido fosse aprovado, o presidente seria imediatamente suspenso de suas atividades e do exercício do poder até o julgamento do processo. O primeiro-ministro o substituiria como líder interino. A derrota da moção intensificou os protestos públicos pedindo a saída de Yoon.

Protestos contra a lei marcial se intensificam (Foto: reprodução/Carta Capital)

Han Dong-hoon, líder do partido de Yoon, afirmou que o presidente seria afastado do cargo antes da concretização da sua renúncia. No entanto, a proposta foi duramente criticada e rejeitada por parlamentares da oposição, que consideraram ser mais uma estratégia para consolidar poder e evitar o impeachment. O presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, afirmou que transferir o poder presidencial para o primeiro-ministro sem um processo de impeachment seria uma violação da Constituição.

O fracasso da lei marcial

O presidente se pronunciou pela primeira vez na semana passada sobre a lei marcial implementada na última terça-feira (3). No discurso televisionado, Yon pediu desculpas e prometeu que não haverá uma segunda declaração de lei marcial no país.

A medida foi rejeitada por parlamentares e pegou a população sul-coreana de surpresa. A medida tinha o objetivo de restringir direitos civis, substituindo a legislação comum por leis militares. A lei permaneceu em vigor por seis horas no país e logo o presidente anunciou que iria revogar o decreto após os deputados fazerem uma votação de emergência para rejeitar a medida.

Thiago Silva cita pressão e reafirma luta pela permanência na Série A

Em situação delicada na tabela do Campeonato Brasileiro, o Fluminense teve uma sexta-feira (29) conturbada. Pela manhã, cerca de 40 torcedores foram ao CT Carlos Castilho protestar contra a má fase da equipe tricolor. Entre os jogadores, Thiago Silva e Thiago Santos conversam com os torcedores de duas organizadas do Fluminense.

“Modo permanência”

Pilar da defesa Tricolor desde que voltou da Europa, Thiago Silva deu detalhes aos torcedores sobre como todo o elenco do Fluminense entrou no “modo permanência”. O camisa 3 reforçou que a pressão vinda das arquibancadas atinge os jogadores de maneira diferente. Enquanto os jogadores mais jovens sentem mais, os atletas mais experientes lidam melhor com essa situação.


Thiago Silva e os demais jogadores do Fluminense em campo (Foto: reprodução/Lucas Merçon/Fluminense FC)

Além disso, o zagueiro afirmou que o principal objetivo da equipe é permanecer na Série A do Brasileirão a qualquer custo. O Monstro também revelou que os resultados dentro de campo não vão interferir em seu futuro no clube das Laranjeiras. Mesmo que o cenário do tricolor não seja o melhor possível, no final do campeonato, o zagueiro ex-seleção brasileira promete não abandonar o Fluminense.

O protesto

Não houve contato entre os torcedores que foram ao centro de treinamento protestar e membros da direção de futebol do Fluminense. Diferente do que aconteceu em outro protesto organizado em outubro, torcedores e dirigentes não se falaram. O entendimento da diretoria é que estão fazendo todo esforço possível para auxiliar os jogadores nesse momento decisivo da temporada e evitar uma tragédia.


Time do Fluminense enfrenta desafios importantes na etapa final do Brasileirão (Foto: reprodução/Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

Uma das coisas que a diretoria do Fluminense fez para evitar o rebaixamento foi a antecipação da viagem do tricolor carioca ao Paraná, para a partida contra o Athletico-PR. De acordo com dirigentes, aumentar o período de concentração dos jogadores e treinar no campo de grama sintético do Coritiba, principal rival do adversário do Fluminense, são dois exemplos de esforços para evitar o rebaixamento.

Torcida do Santos protesta com vaias após empate na Vila

O peixe viu sua torcida iniciar um protesto no fim de tarde desse sábado (24), após mais um resultado ruim na série B do campeonato Brasileiro. O empate com o Amazonas, na Vila Belmiro, significou o fim da paciência da torcida santista. O santos já está há 3 jogos sem vencer na competição nacional.

Mesmo ocupando a segunda colocação da série B do campeonato brasileiro, os torcedores se mostram insatisfeitos com a forma com que a equipe se comporta nas partidas.

Gritos como: “não é mole não, tem que honrar a camisa do peixão” , foi ouvido no final da primeira etapa quando o placar apontava o empate parcial de 0 x 0 na Villa. Ao final da partida, quando confirmado o empate, a torcida do peixe que estava presente iniciou o protesto contra os jogadores, e em menor número, foram ouvidas críticas ao técnico Fábio Carille.



O que disse Carille?

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Fábio Carille minimizou os protestos, citando e dando de exemplo o rival Palmeiras.

Não é a primeira vez. Contra o Avaí aconteceu também. Recentemente tivemos uma invasão no CT do Palmeiras. Se a torcida do Palmeiras está insatisfeita com tudo o que ganhou nos últimos anos, imagina a do Santos ? Que caiu e vem sofrendo. É emoção, paixão. E  nós aqui dentro temos que ser razão”

Fabio carille em entrevista coletiva pós jogo


Treinador do Santos, Carille (Reprodução//Instagram/@tntsportsbr)


O que o torcedor do peixe reclama?

A torcida do Santos cobra a postura da equipe em campo. Segundo os torcedores, os jogadores do peixe não estão tendo vontade de jogar e estão deixando  desejar, acreditando que podem a qualquer momento decidir a partida. Já outra crítica que  não sai da boca do torcedor santista, vai diretamente ao treinador Fábio Carille. Torcedores reclamam da falta de criatividade da equipe da baixada, além das más finalizações.

O peixe ocupa a segunda colocação do campeonato brasileiro da série B, com 39 pontos em 23 jogos. A diferença do líder Novorizontino é  de um ponto, porém o peixe pode terminar a rodada na terceira colocação, com uma diferença de 4 pontos do líder, dependendo de uma combinação de resultados.

O peixe volta a campo na próxima sexta feira (30), contra a Ponte Preta ás 21:30.

Boxeadora da República Democrática do Congo faz protesto contra violência no país

Marcelat Sakobi, boxeadora da República Democrática do Congo, após ser derrotada na Olimpíada de 2024 por Sitora Turdibekova, do Uzbequistão, fez um protesto contra a violência em seu país natal. Essa é a segunda vez que a atleta participa de uma disputa de Jogos Olímpicos.

No gesto feito por Sakobi, a atleta leva uma das mãos à frente da boca e coloca dois dedos na cabeça para representar uma arma. O protesto foi inicialmente feito na Copa Africana das Nações pelo atacante Cédric Bakambu, também da República Democrática do Congo. Durante o hino nacional do Congo, todos os jogadores levaram a mão à boca.


Marcelat Sakobi na luta contra a uzbeque (Foto: Reprodução/TV5Monde)

O gesto utilizado pela atleta durante as Olimpíadas denuncia a violência e o conflito armado que acontece, especialmente no leste do país, há mais de 20 anos. O protesto tem como objetivo buscar visibilidade da mídia internacional para o que acontece no país congolês.

Situação no Congo

A República Democrática do Congo, que fica localizada na África Central, sofre com uma guerra civil há mais de 20 anos, que já tirou a vida de milhões de pessoas. É um conflito armado entre grupos rebeldes e forças armadas que prejudica inocentes no país africano.

O Congo é considerado um dos países mais pobres do mundo. Desde março de 2023, mais de 521 mil pessoas saíram do país em busca de abrigo em outros lugares. A estimativa era que, até o ano passado, cerca de 7 milhões de congoleses vivessem desabrigados. Em 2024, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou mais 42 mil pessoas sem moradia.

Atualmente, o grupo rebelde que lidera os ataques é a milícia chamada de Movimento 23 de março ou M23. O ataque mais recente do M23 causou a morte de cerca de 270 pessoas.

Os ataques desse grupo rebelde foram intensificados após o governo do Congo não cumprir um acordo feito em 2009. O trato era integrar o grupo M23 ao Exército do país. Como resposta ao desacordo, o grupo rebelde atacou vilas e cidades e, de acordo com Organizações Não Governamentais dos Direitos Humanos, bombardeou áreas civis

A República Democrática do Congo, os Estados Unidos e a ONU acusam a Ruanda, país da África Oriental, de fornecer armas e apoiar o Movimento 23 de março.

Sakobi nas Olimpíadas

É a segunda Olimpíada que a atleta Marcelat Sakobi participa. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020/2021, a congolesa terminou a sua participação em 17 no ranking de boxe na categoria até 57kg.

Na sua participação em Paris, a atleta da República Democrática do Congo perdeu a disputa por 3 a 2 para a uzbeque Sitora Turdibekova após a decisão tomada pelos juízes.

Torcedores invadem sede do Corinthians e quebram vidro no andar do presidente

Nesta quinta-feira(27), alguns torcedores do Corinthians invadiram o CT Joaquim Grava e a sede social no Parque São Jorge, após o empate por 1 a 1 entre Corinthians e Cuiabá, na Neo Química Arena, com o intuito de protestar contra as performances apresentadas pelo clube, que atualmente está na zona de rebaixamento do Brasileirão. Os torcedores ficaram por 40 minutos em conversa com o presidente Augusto Melo.

Protestos contra a gestão de Augusto Melo

Após invadirem o CT Joaquim Grava, um grupo de torcedores se dirigiu ao Parque São Jorge, sede do Alvinegro. Cerca de 30 torcedores chegaram a quebrar o vidro que separa o elevador das salas no andar onde fica o presidente do clube, Augusto Melo. A situação gerou tumulto e preocupação entre os presentes.



Os funcionários que estavam presentes no local, afirmaram que foram ameaçados pelos torcedores, assim como o presidente do conselho do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, que tentou conter a invasão. Na entrada, os torcedores quebraram catracas, câmeras de segurança e também quebraram os vidros que separavam o hall do elevador das salas.


Segundo relatos da ESPN, torcedores disseram que “acabou a paz” (Foto: Reprodução/Uol)

Corinthianos fazem cobranças no parque São Jorge

Durante o ocorrido a polícia militar foi acionada e,  na chegada à sede social, dispersaram os sócios do clube que estavam presentes, na piscina e em outras áreas do clube. 

No fim do dia, César Saad, delegado titular do DRADE (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) concedeu uma entrevista na porta do Parque São Jorge e comentou alguns fatos:

“Os torcedores do Corinthians reivindicam melhorias no time e na gestão, pedindo contratações. Essas demandas foram discutidas com a presidência em um protesto pacífico na sexta-feira, que foi amplamente divulgado nas redes sociais e sem nenhum ato de violência.”

Comentou Saad.

Ainda segundo o delegado, não houve qualquer dano patrimonial e ninguém saiu machucado do encontro.

PL do aborto tem pouca possibilidade de judicialização, observam ministros

Nesta quarta-feira (12), a câmara dos deputados aprovou a urgência de um projeto do Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) que visa alterar o Código Penal e equiparar aborto ao homicídio. Mas segundo fontes do STF, o texto tem pouca margem para judicialização, ou seja, pouca chance de assumir caráter judicial.

Segundo os Ministros da Corte, a decisão pela aprovação ou não da chamada pelos protestantes de “PL da gravidez infantil”, deve ser tomada internamente no âmbito político da Câmara dos Deputados, sem caber intervenção judicial.

O PSOL e o PCdoB apontaram que Arthur Lira, atual presidente da câmara, Arthur Lira, desrespeitou o regimento ao não anunciar previamente do que se tratava a votação de urgência.

Posição do STF

Mesmo com preocupação com as propostas do texto, o Supremo Tribunal Federal, que já esteve em situações semelhantes, prefere que seja feita a separação de poderes, e que os deputados decidam internamente.

O que pede o texto da PL


Protestos contra a PL do aborto (Foto: reprodução/ MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images Embed)


Na proposta, configura-se “homicídio”, caso a gestante provoque o aborto em si mesma ou deixe que outra pessoa faça por ela (pena atual de 1 a 3 anos de prisão, passaria para 6 a 20 anos); que tenha o aborto provocado por terceiros, com consentimento (de 1 a 4 anos para 6 a 20 anos para quem provocar) ou sem seu consentimento (de 3 a 10 anos para a mesma pena de 6 a 20 anos).

Na atual legislação, o aborto é considerado legal em casos de estupro; se o feto for anencéfalo (que tem cérebro subdesenvolvido e crânio incompleto) ou se a gravidez oferecer risco de vida para a gestante.

O aborto legal pode ser realizado nessas situações independentemente do tempo de gestação. Já com a mudança arquitetada no texto em discussão, se for aprovado, mesmo nesses casos graves, o aborto será considerado crime se realizado depois da 22ª semana de gravidez.