Alexandre Nero planeja ficar um tempo longe das telas após “Vale Tudo”

Nesta última terça-feira (28), Alexandre Nero foi o convidado do programa “Sem Censura”, exibido pela TV Brasil. Durante a entrevista, o ator, que integrou o elenco do remake de “Vale Tudo”, produção da TV Globo, comentou sobre sua experiência ao interpretar Marco Aurélio, um dos personagens centrais da trama. Ele relembrou os desafios de dar vida a uma figura já marcada na memória do público, revelando como buscou atualizar o papel para os dias atuais.

Além disso, o artista falou acerca das dificuldades enfrentadas com a grande demanda de gravações e esclareceu sobre a decisão de dar uma pausa temporária na carreira após o término das filmagens.

Participação em “Vale Tudo”

No dia 31 de março deste ano, foi ao ar a nova versão da novela “Vale Tudo”, que teve seu término no dia 17 de outubro. A obra televisiva foi um remake do sucesso de 1988, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A nova versão contou com o olhar e escrita de Manuela Dias, que trouxe a história para a contemporaneidade atual, dando um novo rumo para alguns desfechos da obra televisiva. 

O ator Alexandre Nero foi o responsável por interpretar Marco Aurélio, que anteriormente foi vivido pelo ator Reginaldo Faria. Ele foi um personagem emblemático para a trama, participando de grandes momentos da novela e atualmente ganhando um novo final na nova versão da obra escrita por Manuela Dias. Segundo o ator, ele não estava familiarizado com a antiga versão da novela e, quando aceitou o desafio de um novo personagem, estava preparado para viver um grande vilão, mas acabou sendo surpreendido pela nova escrita.


O ator Alexandre Nero no programa "Sem Censura" (Vídeo: reprodução/Instagram/@fabiaoliveira_)

Sobre o desfecho de seu personagem na nova trama, o ator revelou ter ficado surpreendido ao assistir à versão final e descobrir que seu personagem teria sido o responsável pela “morte” de Odete Roitman, sendo esse um dos maiores clímax da novela. Já que, segundo ele, os atores gravaram diversas versões, sendo decisão da escritora e dos diretores a versão que foi ao ar. “A gente fazia meio que não sabendo o que o outro estava fazendo”, disse o autor, e ainda completou dizendo que apostava que seria ele o responsável.

Saúde mental e pausa na carreira

Em outro momento do programa, Alexandre Nero revelou ter passado por dificuldades nos bastidores por conta da alta demanda de gravações que exigiam um grande esforço físico e mental, tendo, inclusive, momentos em que houve certa dificuldade para decorar os textos exigidos de seu personagem. E, além disso, teria realizado um trabalho atrás do outro antes de “Vale Tudo”, tendo participado de quatro novelas seguidas.

A junção de uma sequência de trabalhos e alta demanda exigida da nova versão da novela resultou em excesso de cansaço ao ator, que decidiu tomar um tempo para descansar.  “É difícil demais dizer não, mas eu tive que dizer”, disse Alexandre. Após sua atuação como Marco Aurélio, o artista revelou já ter recebido propostas para outros projetos, mas decidiu priorizar seu descanso.

Em relação à pausa na carreira, o ator não revelou por quanto tempo pretende ficar longe das telas, mas deixou claro que a decisão está ligada à necessidade de desacelerar após um período intenso de trabalho.

Juliana Paes desabafa sobre ansiedade e pressão estética

Juliana Paes contou, em uma conversa no Festival Marie Claire 2025, que precisou procurar ajuda profissional depois de uma crise de saúde mental. A atriz descreveu o episódio como um alerta para desacelerar e reorganizar prioridades, tratando do tema com franqueza diante do público.

Segundo relatos compartilhados por ela, as crises de ansiedade a levaram a buscar acompanhamento médico e terapêutico. “Nunca deixei de ser uma pessoa animada, continuava com vontade de estar nos lugares. Só que às vezes eu deitava na cama e meu coração acelerava de um jeito que eu não conseguia conter”, desabafou.

Rotina estressante

Além da rotina de trabalho extensa, Juliana atravessou perdas na família que não conseguiu enfrentar o luto, e os comentários sobre ela nas redes sociais passaram a servir como gatilhos. “A coisa nas redes ficou de um jeito muito cruel. Sempre fui uma pessoa muito bem recebida. Comecei a ler umas coisas que foram me machucando muito”, relata.


 

Juliana Paes durante entrevista (Vídeo: reprodução/Instagram/@marieclairebr)

Juliana define a ansiedade como uma “sensação de sobressalto” e diz que levou tempo para entender que poderia controlá-la com medicação, algo que antes ela via com estigma. “É importante dizer que a ansiedade não aparece de um dia para o outro. É um processo longo, uma gotinha que cai no copo todos os dias. Em vários momentos isso foi se acumulando.”

Tempo e a maturidade

A atriz também desabafou sobre a “crueldade” da pressão estética do envelhecimento sobre as mulheres. Para ela, gostar da própria versão mais madura é um desafio constante. “Olho no espelho e vejo que o tempo passa muito rápido. Um belo dia você se olha e está com um bigode chinês”, brincou, arrancando risos da plateia.


Juliana Paes  (Foto: reprodução/Instagram/@julianapaes)

Juliana  contou que, hoje, sua relação com a academia é mais leve e voltada à saúde. “Antes eu treinava, assumidamente, para ficar gostosa. Agora, o que me move é a endorfina” e relatou que, em 2019, as crises se acentuaram, quando foi diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático.

Victoria Beckham desabafa sobre período difícil e silencioso

Victoria Beckham abre o jogo sobre fase silenciosa, estilista e ex-integrante do grupo Spice Girls, sempre esteve sob o olhar atento da mídia, tanto por sua carreira no pop quanto por seu casamento com David Beckham. Nesse cenário, a pressão para manter um corpo “perfeito” e uma imagem impecável tornou-se uma prisão silenciosa. Ela revelou que, durante um período da vida, não compartilhou com o marido nem com outros o que estava vivendo: “Eu estava com muito medo de falar com alguém. Não sentia que podia confiar em alguém.”

A mídia britânica fez dela alvo de rótulos extremos — “Porky Posh” ou “Skinny Posh” — conforme seu peso oscilava. Ela contou que, após o nascimento do filho Brooklyn, viu na capa de jornal setas apontando para onde “precisava perder peso”.

Transtornos e recuperação silenciosa

Em sua fala, Victoria contou que desenvolveu um transtorno alimentar e optou por lidar com isso de forma privada: “Consegui transformar uma obsessão não saudável com a comida em uma relação saudável sozinha.”

Hoje, com 51 anos, ela admite que se tornou “muito boa a mentir” e que “nunca foi honesta” com os pais sobre o que vivia. Sentia que tentava “controlar as críticas dos media de uma forma extremamente pouco saudável”. “ Quando te dizem constantemente que não é suficiente, isso acaba por marcar-te. Acho que isso ficou comigo toda a vida.”

Apesar de David ter desempenhado um papel no apoio, especialmente quando reorganizaram juntos os treinos — ela descreve que ele sugeriu exercícios com pesos em vez de apenas queimar calorias —, ela reforça que o peso emocional dessa fase recaiu inteiramente sobre ela.


David Beckham e Victoria Beckham posando juntos (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)

O marido, também refletiu sobre o desabafo dela e, lembrou como as mulheres eram julgadas nos anos 2000: “As pessoas achavam normal criticar uma mulher pelo peso, pelo que fazia ou vestia. Havia coisas na televisão naquela altura que hoje seriam impensáveis.”

Hoje, ela afirma estar em “um lugar saudável”, embora não omitindo o impacto que aquele período teve em sua autoestima e identidade.

Reflexão sobre saúde feminina

A revelação pública de Victoria Beck­ham ecoa em dois níveis: pessoal e social. No nível pessoal, mostra que a fortaleza aparente pode esconder lutas profundas — e que o silêncio muitas vezes acompanha o sucesso e a visibilidade. No nível social, insere-se no debate mais amplo sobre pressão de imagem, mídia, saúde mental e transtornos alimentares, especialmente entre mulheres com exposição pública.

Para além dos holofotes, sua trajetória agora pode inspirar pessoas que vivem em silêncio: “Se eu tivesse falado antes…” poderia ser o pensamento de muitas. A atitude de romper o silêncio — mesmo tardiamente — tem valor simbólico.

Além disso, a entrevista abre diálogo sobre como programas, documentários e podcasts podem oferecer espaço seguro para que figuras públicas partilhem vulnerabilidades, quebrando tabus. Victoria usou a plataforma do “Call Her Daddy” para fazer exatamente isso: transformar o episódio em parte de sua narrativa — não como fraqueza, mas como superação.

Wesley Safadão planeja continuar reduzindo seus shows para cuidar de sua saúde mental

O cantor Wesley Safadão revelou, durante uma entrevista ao portal Léo Dias, que está em um momento de avaliação em sua carreira devido aos cuidados com a saúde mental. O artista afirmou que pretende manter a redução na agenda de shows e diminuição do ritmo de compromissos profissionais.

Safadão enfrentou momentos desafiadores recentemente, após seu filho Yhudy, fruto do relacionamento com Mileide Mihaile, atual rainha de bateria da Unidos da Tijuca, passar por uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro, a cirurgia foi realizada de emergência após exames detectarem o tumor.


        Wesley Safadão e Tony Guerra Lima (Vídeo:reprodução/YouTube/@wuesleysafadao)

Desafios

Em 2023, Wesley precisou se afastar dos palcos após fortes crises de ansiedade e esgotamento mental. Segundo o cantor, durante o período mais crítico, chegou a cogitar encerrar a carreira, pois já não sentia prazer em cantar. Após tratamento psicológico e uso de medicação, conseguiu se recuperar e retornar aos palcos, aprendendo a priorizar sua saúde mental e a não ignorar os sinais do corpo.

“Encontrar o equilíbrio foi fundamental”, afirmou o artista. Atualmente, Safadão concilia os shows com momentos em família. Ele é casado com Thyane Dantas e pai de três filhos: Yhudy, Ysis e Dom. Yhudy que se recupera bem da  cirurgia que realizou no crânio e não precisará de outros tratamentos.

Novos projetos

Para o próximo ano, Wesley e sua equipe se preparam para um período de autocuidado e também de novos projetos. Com a proximidade da Copa do Mundo, o cantor pretende alinhar a agenda de shows com as ações e produções que envolvem o evento, buscando conciliar descanso, saúde e grandes apresentações.

Safadão segue colecionando recordes de público, estádios lotados e shows internacionais. Segundo ele, os novos espetáculos prometem ser ainda mais tecnológicos e surpreendentes, reforçando sua marca como um dos maiores artistas do país.

Além de cantor, Wesley também é empresário. À frente da WS Shows, vem investindo em novos talentos, como o fenômeno Nathanzinho Lima, que, aos 22 anos, ocupou em 2025 o topo da lista das agendas mais disputadas do São João, com 52 apresentações apenas no mês de junho.

Trump insere imagem de caneta automática no lugar da foto de Joe Biden na Casa Branca

 O presidente dos EUA, Donald Trump, na data de ontem, quarta-feira (24), decidiu substituir o retrato oficial do seu antecessor, Joe Biden, por uma imagem de uma caneta automática usada para replicar a assinatura humana, conhecida como “autopen”. A decisão foi tomada em meio à inauguração de sua “Presidential Walk of Fame”, ou “Calçada da Fama Presidencial” em tradução livre, local decorado com fotos em preto e branco de ex-presidentes, na Ala Oeste da Casa Branca. 

A substituição do retrato de Biden, frequentemente alvo de críticas por Trump devido ao uso da autopen durante sua administração, gerou atenção imediata, denotando mais uma vez o embate simbólico entre os dois líderes. Em outras ocasiões, Biden já havia rebatido as falas do atual presidente estadunidense, declarando que: “Eu tomei as decisões sobre os perdões, ordens executivas, legislações e proclamações. Qualquer sugestão de que eu não as fiz é ridícula e falsa”.

Início da polêmica

A questão sobre o uso do autopen ganhou força este ano (2025), após Donald Trump vencer as eleições presidenciais pela segunda vez. Trump ordenou uma investigação oficial sobre o uso do autopen por Biden, alegando que poderia haver uma conspiração para ocultar o estado mental do ex-presidente, declarando que o uso do equipamento indicava um “declínio cognitivo” do ex-mandatário.

Essa mudança de retrato na Casa Branca, portanto, não só reforça uma disputa de narrativas, como também a postura crítica de Trump sobre o uso da autopen em detrimento de uma assinatura manual. A passarela na Ala Oeste não apenas celebra o legado de outros presidentes, mas enfatiza a singularidade de Trump, tanto em seus feitos quanto em suas críticas ao governo anterior.


Donald Trump em inauguração da “Presidential Walk of Fame”, Ala Oeste da Casa Branca (Foto: reprodução/Instagram/@whitehouse)


A criação da “Presidential Walk of Fame” e a escolha de imagens para decorar a Casa Branca têm sido um reflexo das ideias de Trump sobre a construção de seu próprio discurso político. Para especialistas, a inauguração da nova Ala é uma forma de se distanciar das escolhas de Biden e estabelecer uma visão própria de sua presidência, colocando um marco pessoal em um dos espaços mais simbólicos do governo estadunidense.

Resposta de apoiadores de Joe Biden

A resposta veio de Chris Meagher, ex-assistente do secretário de Defesa dos EUA na gestão Biden. Meagher ironizou a atitude de Trump, declarando estar “impressionado” como a Casa Branca tem se empenhado em “tornar a vida mais fácil para as famílias que lutam para sobreviver”. A fala do ex-assistente denota que o ato de Donald Trump seria uma distração sobre temas mais urgentes. 


Publicação de Chris Meagher sobre a “Presidential Walk of Fame”, inaugurada por Donald Trump (Vídeo: reprodução/X/@chrismeagher)

Contudo, a troca de retratos e a inauguração da passarela também revelam uma estratégia de Trump em relação à reeleição e ao seu posicionamento referente ao Partido Democrata. O presidente estadunidense tem moldado seu legado, muitas vezes desafiando as convenções da Casa Branca, indicando que busca a construção de uma imagem de poder pessoal. 

Dessa forma, para especialistas, gestos simbólicos, como a substituição do retrato de Biden por uma caneta automática, fazem parte de uma estratégia maior para reforçar sua identidade e seus princípios políticos para o futuro. Ao utilizar símbolos e imagens, Trump busca por uma narrativa sobre seu mandato presidencial, marcado por decisões consideradas audaciosas e polarizadoras. 

Assim sendo, a atitude do atual mandatário dos EUA, é visto por estudiosos e analistas políticos como um movimento que simboliza mais do que uma simples questão de decoração é uma reafirmação de seu compromisso em contrastar com a administração de Joe Biden, ao mesmo tempo, uma maneira de consolidar sua marca política diante de um público cada vez mais dividido.

Selena Gomez revela como críticas ao corpo afetam sua saúde mental

Selena Gomez, de 33 anos, é o rosto da nova edição da revista Allure, lançada nesta terça-feira (9). Além de estrelar a capa, ela deu uma entrevista em que abriu o jogo sobre como os comentários sobre sua aparência impactaram sua vida. A cantora e atriz contou que ouvir críticas ao corpo por tanto tempo trouxe inseguranças e acabou refletindo diretamente em sua saúde mental.

Ela destacou que conviver com esse tipo de ataque nunca foi fácil e que, mesmo sendo uma figura pública acostumada com os holofotes, ainda se sente afetada quando o assunto é seu corpo. Para ela, a pressão estética sempre foi um desafio constante e, em alguns momentos, chegou a abalar sua autoconfiança de forma profunda.

Críticas e impactos psicológicos

Selena explicou que já passou por muitas fases em relação ao peso e que sempre foi bastante vulnerável a comentários negativos. Ela lembrou que chegou a questionar o motivo de certas falas a deixarem tão abalada, até perceber que isso estava ligado a momentos em que lidava com problemas médicos e mudanças físicas. Esses episódios, segundo ela, mexeram diretamente com sua autoestima.


Falando sobre corpo e saúde mental, Selena abre o jogo sobre autoestima e desafios pessoais (Foto: Reprodução/Mike Coppola/Getty Images Embed)


A artista também comentou que o tempo e a terapia a ajudaram a entender melhor de onde vinham esses sentimentos. Desde 2020, ela já havia falado publicamente sobre o diagnóstico de depressão e transtorno bipolar. Hoje, faz acompanhamento com a chamada terapia comportamental dialética, uma abordagem que utiliza recursos práticos, como cartões com perguntas que auxiliam a refletir sobre as emoções. Para Gomez, esse tipo de tratamento exige dedicação, mas tem sido essencial para aprender a lidar com a pressão externa.

Questões de saúde e variações de peso

Além da parte emocional, a cantora também lembrou que seu corpo sofre alterações por questões médicas. Ela tem lúpus, uma doença autoimune, e o tratamento com medicamentos provoca retenção de líquidos, o que faz seu peso oscilar. Segundo Selena, esse é um processo inevitável, mas que não a faz abrir mão do cuidado com a própria saúde. Em 2023, ela afirmou que prefere enfrentar essas mudanças físicas do que interromper o tratamento, já que considera a medicação fundamental para seu bem-estar.


Selena posta a capa da Allure e fala sobre corpo, saúde mental e lúpus (Foto: Reprodução/Instagram/@selenagomez)


Ela também recordou que, em 2022, chegou a responder comentários maldosos sobre seu corpo, ressaltando que não deixaria de viver ou de aproveitar momentos de lazer devido à opinião dos outros. Contou que, mesmo ouvindo críticas constantes, tem buscado aceitar suas próprias fases e valorizar mais sua saúde do que a aparência.

Entrevistas anteriores e visibilidade do tema

Essa não foi a primeira vez que Selena Gomez falou sobre o assunto em público. Ao longo dos últimos anos, a artista tem usado entrevistas e aparições em redes sociais para relatar sua experiência com as variações de peso e os efeitos da exposição. Em diferentes momentos, comentou que encara altos e baixos em relação à própria imagem, mas que tenta manter a saúde como prioridade.

As falas de Gomez também reforçam como celebridades acabam se tornando alvo frequente de comentários sobre corpo e aparência. O fato de trazer essas experiências a público faz com que questões ligadas a saúde mental e pressão estética recebam maior visibilidade em veículos de comunicação e entre fãs.

Miley Cyrus demonstra preocupação com a saúde mental de Sabrina Carpenter: “Já estive nessa situação”

Durante a divulgação de seu novo álbum Something Beautiful, Miley Cyrus fez uma declaração que chamou a atenção. A artista demonstrou preocupação com o bem-estar de Sabrina Carpenter, atual fenômeno do pop. Em entrevista ao The New York Times, no último dia 30, Miley comentou que tem observado de perto a intensa rotina da jovem cantora e que, por já ter vivido algo parecido, teme pelos efeitos desse ritmo sobre a saúde mental de Sabrina.

Maratona de shows preocupante

Sabrina Carpenter se tornou um fenômeno global com o hit Espresso, faixa do álbum Short n’ Sweet, que lhe garantiu o prêmio de Melhor Álbum Pop Vocal no Grammy 2025. Desde então, a cantora tem cumprido uma agenda intensa, com apresentações em cidades distantes e pouquíssimo tempo entre os compromissos para descanso. Para Miley Cyrus, que já passou por uma experiência semelhante, esse ritmo é insustentável.


Hit que alavancou a carreira de Sabrina Carpenter (Vídeo: reprodução/YouTube/Sabrina Carpenter)

Ela contou que, sempre que cruza com Sabrina, sente vontade de perguntar se está tudo bem de verdade. “Vejo que ela está se apresentando na Irlanda e no dia seguinte tem um show no Kansas e penso: ‘Como isso é possível fisicamente?“, disse Miley. “Já passei por isso e sei o quanto é desgastante. Não quero que outras pessoas enfrentem o mesmo esgotamento.”

Miley ainda ressaltou que se identifica com o momento da colega por já ter passado por fases semelhantes, principalmente durante turnês. Após a divulgação de Endless Summer Vacation, lançado em 2023 com o hit Flowers, Miley decidiu evitar turnês longas e exaustivas para priorizar sua saúde.


Música Something Beautiful, do novo álbum homônimo de Miley Cyrus (Vídeo: reprodução/YouTube/Miley Cyrus)

Miley vive uma nova era

Vivendo um momento de maior equilíbrio e maturidade, Miley Cyrus agora planeja apresentações pontuais, para plateias menores e sem a pressão de uma agenda exaustiva, protegendo sua saúde física e emocional. “Faço terapia com regularidade desde os 17 ou 18 anos. Acho que já resolvi muitos dos sentimentos que carregava por ter sido uma estrela mirim”, compartilhou Miley.

Além do desabafo e da preocupação, a cantora elogiou Sabrina e as cantoras pops da atualidade, afirmando que elas demonstram mais confiantes do que as artistas anteriores. “Gosto de todas as garotas novas. Acho que todas são únicas e bem resolvidas. Isso é o que mais admiro. Gosto de pessoas que se encontraram, porque eu acho que ainda não tinha me entendido completamente naquela época”, refletiu.

Sob pressão de empresas, governo pode adiar nova norma sobre saúde mental no ambiente de trabalho

O governo federal planeja adiar em um ano a atualização da Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-1), que passaria a incluir os riscos psicossociais, como estresse e jornadas exaustivas, nos Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR) das empresas. Essa decisão ocorre após pressão de sindicatos, que representam as empresas e vinham contestando a mudança desde o seu anúncio em agosto de 2024.

O adiamento ainda não foi oficializado. A decisão de adiar a norma foi comunicada em uma reunião do MTE nesta segunda-feira (14).

Motivo do adiamento

O recuo do governo ocorreu não apenas por pressão das empresas, mas também devido à falta de estrutura do ministério para implementar a nova medida. O governo havia anunciado a norma pouco antes da divulgação do balanço anual de afastamentos do trabalho e estipulou um prazo de seis meses para que ela entrasse em vigor.

No entanto, até esta quinta-feira (17) — faltando pouco mais de um mês para o fim do prazo — o governo ainda não publicou a cartilha que esclarece, de forma objetiva, as exigências a serem cumpridas.

Segundo Ana Luiza Horcades, Auditora-Fiscal do Trabalho, “o Ministério do Trabalho está desenvolvendo um material explicativo para facilitar a compreensão das obrigações.”

Apesar do cenário, os auditores ressaltam que as regras exigidas não representam uma novidade e, portanto, não apresentariam grandes dificuldades para serem implementadas. Além disso, eles destacam que a única alteração consiste na inclusão dos riscos psicossociais.


A síndrome de burnout é um distúrbio emocional causado por estresse crônico no trabalho (Vídeo: reprodução/YouTube/Drauzio Varella)


Críticas ao adiamento

Especialistas alertam que a mudança representa um retrocesso, especialmente considerando que o trabalho se configura como um dos principais fatores estressores para a saúde mental.

A mestre em ciências sociais e consultora em questões laborais, Thatiana Cappellano, destaca que muitas empresas resistem às novas exigências porque evitam enfrentar problemas estruturais internos.

As empresas são contra porque para discutir saúde mental é preciso olhar para a estrutura do trabalho. Não é que a empresa não tem clareza ou verba para fazer isso, é que ela não está interessada em fazer isso, disse Thatiana.

Diante de todos esses dados, é importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão e a ansiedade fazem o mundo perder, anualmente, cerca de 12 bilhões de dias úteis. Como resultado, a economia global sofre um prejuízo de aproximadamente 1 trilhão de dólares por ano. Esses números reforçam, portanto, a urgência de enfrentar os impactos da saúde mental no ambiente de trabalho de forma responsável.

Aprovado projeto que garante programa de saúde mental para idosos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto de lei que cria um programa de saúde mental voltado para pessoas idosas. Agora, a proposta segue para análise no Senado. Com isso, o projeto busca conscientizar a população, os familiares e os profissionais sobre a importância da saúde mental na terceira idade.

Além disso, o projeto visa aprimorar a política nacional e fortalecer o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade ou com transtornos mentais.

Principais propostas

O projeto, de autoria do deputado André Janones (Avante-MG) e com redação do relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), altera o Estatuto da Pessoa Idosa e atribui ao Sistema Único de Saúde (SUS) a responsabilidade pela implementação do programa.

O programa propõe ações voltadas aos cuidadores, incluindo campanhas de conscientização. Durante o debate em plenário, Medeiros enfatizou que “o programa vai dar atenção às pessoas de baixa renda que precisam do apoio do governo para ter melhor qualidade de vida”.​

Além do mais, todos os níveis de governo—municipal, estadual e federal—serão obrigados a elaborar relatórios anuais sobre as atividades do programa, garantindo ampla divulgação conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).​


O projeto poderá transformar o envelhecimento (Foto: reprodução/Classic Stock/Getty Images Embed)


Impactos na sociedade

A relevância desse projeto é destacada por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, que indicam que aproximadamente 13% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, tornando-os a faixa etária mais afetada no país. ​

A aprovação deste projeto avança significativamente na promoção da saúde mental entre os idosos, especialmente os que estão em situação de vulnerabilidade social. Bem como, o projeto prioriza a população idosa de baixa renda, garantindo, assim, um envelhecimento mais digno para essa parte da população.

Por fim, com a implementação efetiva do programa, espera-se, portanto, melhorar a qualidade de vida dos idosos, ampliando seu acesso e suporte aos serviços de saúde mental.

Programas de saúde mental são exigidos em empresas até maio

A partir de maio, todas as empresas brasileiras, independentemente do porte, deverão ter medidas eficientes para identificação e contenção do que pode impactar a saúde mental dos trabalhadores.

A imposição ocorre pela atualização da Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que reitera a importância de ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros.

Revisão da NR-1

Com a reavaliação da Norma Regulamentadora 1, a parte sobre segurança do trabalho foi atualizada, incluindo riscos psicossociais, como assédio, estresse excessivo, jornadas prolongadas e pressão por resultados.

Segundo a terapeuta integrativa Fernanda Maiochi, a nova regulamentação exige que as empresas tratem a saúde mental dos trabalhadores brasileiros como parte essencial a gestão de riscos ocupacionais (MTE).


A revisão da NR-1 visa a saúde mental e bem-estar dos trabalhadores, garantindo sua qualidade de vida (Foto: reprodução/Freepik/@freepik)

Sustentabilidade humana

Conforme o Relatório de Tendências Globais de Capital Humano da Deloitte, uma pesquisa que contou com a participação de mais de 14 mil entrevistados em 95 países, foi visto que a sustentabilidade humana é uma causa definitiva para o desempenho organizacional da empresa.

O estudo relata que, com o trabalho menos restrito, habilidades humanas como curiosidade e empatia são primordiais para as companhias terem sucesso.

Priorizar o ser humano e o funcionário é uma forma de aprimorar o bem-estar e a saúde dos colaboradores. Além de alavancar os resultados corporativos, com os empregados mais contentes e satisfeitos.

Saúde mental nas empresas

Para que os programas de saúde mental nas empresas funcionem com total eficiência e cumpram o seu dever, é preciso haver a presença de profissionais que entendam tanto a psicologia organizacional quanto o ambiente corporativo no qual os colaboradores estão presentes.

Para Maiochi, as empresas devem focar não em gerar um programa para cumprir a lei e não serem multados, mas sim em criar iniciativas que afetem diretamente seus trabalhadores, pois isso é o que dará resultados para a companhia.

Ademais, é preciso haver um planejamento adequado, assim como confidencialidade, dado que ninguém irá contar seus problemas se não confiarem no processo, com quem estão falando, e se a empresa fará algo para puni-los.

A participação dos líderes é também essencial, considerando sua relevância na transformação organizacional que precisará ocorrer a fim de que o programa funcione.