Um acidente aéreo deixou duas pessoas mortas na manhã desta terça-feira (1) em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Uma aeronave de pequeno porte caiu cerca de dez minutos após decolar do aeroporto da cidade. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião caiu em uma zona rural e não houve sobreviventes.
Motor pode ter falhado durante o voo
O avião modelo CAP-4 Paulistinha, pertencente ao aeroclube local, estava sendo utilizado em um voo de instrução. As vítimas foram identificadas como Felipe Coiado, de 22 anos, aluno em formação, e Abner Oliveira, de 41 anos, instrutor de voo. Ambos não resistiram ao impacto da queda.
De acordo com relatos de moradores da região, era possível ouvir o som do motor da aeronave durante o voo, até que, repentinamente, o barulho cessou, indicando uma possível falha mecânica. O patrão de Felipe confirmou que o jovem estava em mais uma de suas aulas práticas de pilotagem. A aeronave, segundo os bombeiros, estava em situação regular e autorizada para voos de instrução.
Investigação deve apurar causas do acidente
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de meio-dia, momento em que equipes se deslocaram até o local do acidente para prestar socorro e isolar a área. As causas da queda ainda serão investigadas por órgãos competentes, como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que deve analisar as condições do voo, da aeronave e os fatores ambientais envolvidos.
13° Grupamento de Bombeiros de São Paulo analisa avião acidentado (reprodução/Instagram/@13grupamentobombeirossp)
O CAP-4 Paulistinha é uma aeronave comumente utilizada para treinamentos por ser leve e de fácil manuseio, o que torna a tragédia ainda mais chocante para a comunidade aeronáutica local.
Tragédia abala comunidade e acende alerta
A morte de um jovem aprendiz e de seu instrutor comoveu moradores e membros do aeroclube da cidade. O acidente também levanta questionamentos sobre a manutenção e segurança de aeronaves utilizadas para treinamento, embora, segundo os bombeiros, o avião estivesse com a documentação em dia.
A tragédia reforça a necessidade de constantes revisões e apurações rigorosas nas operações de instrução de voo, mesmo quando realizadas em aeronaves consideradas confiáveis e em situação regular.
