Queda de avião em São José do Rio Preto mata instrutor e aluno durante voo de instrução

Um acidente aéreo deixou duas pessoas mortas na manhã desta terça-feira (1) em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Uma aeronave de pequeno porte caiu cerca de dez minutos após decolar do aeroporto da cidade. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião caiu em uma zona rural e não houve sobreviventes.

Motor pode ter falhado durante o voo

O avião modelo CAP-4 Paulistinha, pertencente ao aeroclube local, estava sendo utilizado em um voo de instrução. As vítimas foram identificadas como Felipe Coiado, de 22 anos, aluno em formação, e Abner Oliveira, de 41 anos, instrutor de voo. Ambos não resistiram ao impacto da queda.

De acordo com relatos de moradores da região, era possível ouvir o som do motor da aeronave durante o voo, até que, repentinamente, o barulho cessou, indicando uma possível falha mecânica. O patrão de Felipe confirmou que o jovem estava em mais uma de suas aulas práticas de pilotagem. A aeronave, segundo os bombeiros, estava em situação regular e autorizada para voos de instrução.

Investigação deve apurar causas do acidente

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de meio-dia, momento em que equipes se deslocaram até o local do acidente para prestar socorro e isolar a área. As causas da queda ainda serão investigadas por órgãos competentes, como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que deve analisar as condições do voo, da aeronave e os fatores ambientais envolvidos.


13° Grupamento de Bombeiros de São Paulo analisa avião acidentado (reprodução/Instagram/@13grupamentobombeirossp)


O CAP-4 Paulistinha é uma aeronave comumente utilizada para treinamentos por ser leve e de fácil manuseio, o que torna a tragédia ainda mais chocante para a comunidade aeronáutica local.

Tragédia abala comunidade e acende alerta

A morte de um jovem aprendiz e de seu instrutor comoveu moradores e membros do aeroclube da cidade. O acidente também levanta questionamentos sobre a manutenção e segurança de aeronaves utilizadas para treinamento, embora, segundo os bombeiros, o avião estivesse com a documentação em dia.

A tragédia reforça a necessidade de constantes revisões e apurações rigorosas nas operações de instrução de voo, mesmo quando realizadas em aeronaves consideradas confiáveis e em situação regular.

Laudo da autópsia revela causa da morte de Juliana Marins na Indonésia

A publicitária brasileira Juliana Marins, 26 anos, faleceu nesta última semana após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo o laudo da autópsia realizado em Bali, Juliana morreu em decorrência de um “traumatismo por força contundente” que causou danos internos severos e hemorragia extensa. A queda, segundo o médico legista responsável, teria provocado lesões múltiplas, especialmente na região das costas, e levado a uma morte rápida.

Impacto da queda e contradições sobre o tempo de morte

De acordo com o relatório oficial, Juliana teria morrido cerca de 20 minutos após a queda, ainda na madrugada de sábado (horário local). A hipótese de morte por hipotermia, inicialmente levantada por especialistas devido ao clima hostil da região, foi descartada. O legista afirmou que não havia sinais de lesões nas extremidades, comuns em casos de exposição prolongada ao frio.


Juliana Marins em viagem (Foto: reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)

No entanto, o tempo estimado de óbito entra em contradição com registros feitos por turistas que sobrevoavam a região com drones. As imagens captadas na manhã do mesmo sábado mostram Juliana com sinais de vida e movimentando-se, o que sugere que ela poderia ter sobrevivido por mais tempo do que o indicado pelo laudo. A divergência entre as informações reforça a angústia dos familiares, que pedem por mais esclarecimentos sobre as circunstâncias reais do acidente.

Apoio do governo e traslado do corpo

Diante da comoção causada pelo caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva modificou um decreto que flexibiliza as normas sobre assistência a brasileiros que morrem no exterior. Com a nova medida, o Itamaraty está autorizado a arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana ao Brasil, garantindo apoio à família da publicitária no momento de luto.

Luto e busca por respostas

A morte trágica de Juliana Marins comoveu amigos, familiares e internautas. Mulher de espírito aventureiro, ela era apaixonada por viagens, trilhas e natureza. Apesar da divulgação do laudo oficial, as imagens contraditórias ainda levantam dúvidas sobre os momentos finais da jovem. A família aguarda novos esclarecimentos para compreender melhor o que aconteceu no Monte Rinjani e encontrar algum alívio em meio à dor da perda.

Morte de brasileira no Monte Rinjani expõe risco na Indonésia

A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), morreu após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada do dia 21 de junho, mas o corpo só foi localizado quatro dias depois, devido ao mau tempo na região. Juliana fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e já havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia.

As autoridades locais afirmam que o local da queda é uma área cercada por desfiladeiros e encostas íngremes. A demora no resgate, segundo os socorristas, foi causada pelas más condições climáticas. Especialistas sugerem que Juliana pode ter falecido por causas relacionadas à desidratação, fome ou exposição prolongada ao frio intenso da montanha.

Trilha difícil e visibilidade baixa no momento do acidente

Segundo relatos de companheiros de trilha, Juliana estava no fim do grupo, ao lado de um guia local, quando caiu de um penhasco próximo à cratera do vulcão, por volta do amanhecer.

A visibilidade era baixa, com uso apenas de lanternas simples em um terreno escorregadio e inclinado. “Era muito cedo, antes do nascer do sol. Estava frio, o terreno era difícil e a luz era pouca”, disse um dos trilheiros à TV Globo.

Monte Rinjani: beleza natural marcada por riscos frequentes

Com cerca de 3.726 metros de altura, o Monte Rinjani atrai viajantes do mundo todo por sua vista deslumbrante e trilhas desafiadoras. No entanto, a caminhada é considerada extremamente exigente. A agência local Green Rinjani Tour and Travel alerta: “A trilha no Rinjani é difícil. É preciso estar preparado com roupas apropriadas, equipamento resistente ao frio e ao vento, e evitar riscos desnecessários”.


Monte Rinjani, Indonésia (reprodução/Kitti Boonnitrod/Getty Images embed)


Além de trilhas escorregadias e mudanças bruscas no clima, há risco de atividade vulcânica e queda de rochas. Em 2022, um turista português morreu após cair de um penhasco no cume do vulcão. Em maio deste ano, um trilheiro da Malásia também perdeu a vida no local.

Comoção nas redes mobiliza governo brasileiro

A morte de Juliana causou grande comoção nas redes sociais brasileiras, onde internautas expressaram tristeza, revolta e indignação com a condução das buscas pelas autoridades da Indonésia. Muitos usuários acusaram o governo local de descaso e falta de agilidade, levantando questionamentos sobre o tempo que se passou até que a vítima fosse encontrada.

A repercussão do caso chegou ao Itamaraty. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, foi informado sobre o acidente e, desde então, passou a manter contato direto com autoridades indonésias para acompanhar de perto as operações de resgate e a situação da família de Juliana.

Segundo as autoridades da Indonésia, a demora no resgate ocorreu por conta das más condições climáticas na região do Monte Rinjani. A baixa visibilidade e os ventos fortes teriam impedido o avanço das equipes de busca pelos trechos íngremes da trilha. Ainda assim, nas redes sociais, brasileiros continuaram criticando a lentidão e cobrando maior atenção às vidas de turistas estrangeiros no país.

Acidente reacende alerta sobre segurança em trilhas de alto risco


Juliana Marins em um de seus últimos momentos durante a viagem (reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)


A morte de Juliana Marins não apenas comoveu o país, como também expôs a dura realidade enfrentada por viajantes em busca de aventura em trilhas extremas. Locais como o Monte Rinjani exigem mais do que coragem: demandam preparo técnico, atenção ao clima, estrutura de apoio e ações rápidas das autoridades em casos de emergência.

A tragédia reacende discussões sobre responsabilidade compartilhada entre turistas, agências de turismo e governos locais. Em meio à dor e à indignação, a memória de Juliana agora serve como alerta para que outras vidas não se percam em meio à beleza traiçoeira das grandes montanhas.

Explosão em igreja na Síria deixa vítimas e alerta para retorno do extremismo

Neste domingo, 22 de junho, um atentado abalou profundamente a comunidade cristã nos arredores de Damasco, na Síria. Um homem-bomba detonou explosivos dentro da Igreja Mar Elias, localizada no bairro de Dweil’a, durante uma cerimônia religiosa que reunia dezenas de fiéis. O trágico episódio ocorreu em um momento de oração, transformando o ambiente de fé e devoção em um cenário de caos, dor e destruição.

Informações da TV Síria

Segundo informações divulgadas pela televisão estatal síria e confirmadas pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, o ataque resultou em várias vítimas entre mortos e feridos — estima-se que ao menos 30 pessoas tenham sido atingidas, embora os números exatos ainda estejam sendo apurados. Relatos de testemunhas e veículos de imprensa locais indicam que entre as vítimas há crianças, o que intensifica ainda mais a tragédia.

Antes e depois da igreja Mar Elias (reprodução/x/@g1)

Este tipo de ataque, um atentado suicida dentro de um local de culto cristão, não era registrado na Síria há vários anos. A ação reacende temores sobre a reativação de células extremistas no país, que ainda enfrenta os impactos de mais de uma década de guerra civil. Apesar de o regime de Ahmad al-Sharaa controlar a capital e tentar estabelecer uma aparência de estabilidade, episódios como esse revelam que a paz na região ainda é frágil e constantemente ameaçada.

Mais sobre a religião

Damasco, que atualmente vive sob um regime islâmico de fato, tem buscado atrair o apoio de comunidades minoritárias como os cristãos, numa tentativa de fortalecer sua base de legitimidade interna. No entanto, ataques como o deste domingo minam esses esforços e expõem a vulnerabilidade da população civil, especialmente em áreas onde minorias religiosas estão concentradas.

Igreja após explosão na Síria (reprodução/x/@CartaCapital)

A explosão na Igreja Mar Elias não é apenas uma tragédia local, mas também um lembrete cruel de que o extremismo continua a representar uma ameaça real, mesmo em tempos de aparente calmaria. A comunidade internacional, assim como os líderes locais, será desafiada a responder com solidariedade e medidas efetivas para evitar que episódios como este se repitam. Enquanto isso, o povo sírio segue convivendo com o medo e a dor de um conflito que, mesmo quando parece adormecido, ainda não chegou ao fim.

Explosões derrubam duas pontes na Rússia e deixam mortos e feridos perto da fronteira com a Ucrânia

Duas explosões ocorridas em um intervalo de poucas horas derrubaram pontes em regiões próximas à fronteira da Rússia com a Ucrânia, deixando pelo menos sete mortos e mais de 60 feridos entre sábado (31) e domingo (1º). Os incidentes, que levantaram suspeitas de sabotagem, aconteceram nas regiões de Briansk e Kursk, ambas localizadas no oeste da Rússia.

O primeiro episódio foi registrado em Briansk, onde uma ponte rodoviária cedeu repentinamente sobre uma linha férrea no exato momento em que um trem de passageiros passava. A composição, que seguia de Klimovo para Moscou, transportava 388 pessoas. Com o colapso da estrutura, diversos caminhões que transitavam pela ponte despencaram, e alguns vagões do trem descarrilaram. A tragédia resultou em sete mortos e 69 feridos, segundo autoridades locais. As vítimas foram rapidamente socorridas e encaminhadas para hospitais da região, enquanto equipes de emergência atuavam no local.

Declaração do serviço rodoviário

De acordo com o serviço ferroviário de Moscou, a queda da ponte foi provocada por “interferência ilegal nas operações de transporte”, sem dar maiores esclarecimentos. Já o governador de Briansk foi mais direto, afirmando que o desabamento ocorreu em decorrência de uma explosão, reforçando a suspeita de um possível ataque planejado.


Putin e Zelensky juntos em uma conferência (foto: reprodução/x/@g1)

Poucas horas depois, uma segunda ponte desabou, desta vez na região vizinha de Kursk. No momento do colapso, um trem de carga cruzava a estrutura. Um dos maquinistas ficou ferido. Felizmente, não houve registro de outras vítimas.

Segundo as autoridades

As autoridades russas tratam os dois episódios como interligados. Investigadores abriram inquéritos e trabalham com a hipótese de sabotagem coordenada. Um parlamentar russo chegou a acusar diretamente a Ucrânia de envolvimento, classificando os ataques como atos de terrorismo. Até o momento, o governo ucraniano não comentou os acontecimentos.

O clima de tensão entre os dois países, agravado pela guerra em curso, ganha mais um capítulo com essas ações misteriosas, que afetam diretamente a infraestrutura civil e colocam em risco vidas inocentes.

Tragédia em Mokwa: enchentes deixam ao menos 115 mortos no centro da Nigéria

Uma tragédia de grandes proporções atingiu o centro da Nigéria após chuvas intensas provocarem enchentes repentinas que já deixaram pelo menos 115 mortos, de acordo com informações atualizadas por autoridades de resgate nesta sexta-feira. O número de vítimas, que anteriormente era de 88, aumentou à medida que mais corpos foram sendo encontrados ao longo do Rio Níger, arrastados pela força da água.

Ibrahim Audu Husseini, porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) no estado do Níger, relatou que as equipes continuam realizando buscas. “Até agora, recuperamos 115 corpos, mas acreditamos que esse número ainda pode aumentar. A enchente veio de longe, arrastando tudo em seu caminho — pessoas, casas, animais. Corpos continuam sendo encontrados mais rio abaixo.”

Detalhes sobre a tragédia

A tragédia teve início na noite de quarta-feira, quando uma tempestade violenta atingiu a cidade de Mokwa, arrastando casas inteiras em poucos minutos. Moradores foram pegos de surpresa. Umar Jamil, comerciante da região, relatou com tristeza a rapidez com que tudo aconteceu. “Tentamos avisar os vizinhos, batendo de porta em porta, mas antes que eles pudessem sair, a água já havia tomado tudo. Vimos muitos corpos boiando, mas era impossível ajudar. Foi um pesadelo”, contou ele por telefone.


Cidade de Mokwa submersa (foto: reprodução/x/@g1)

A estação chuvosa na Nigéria, que vai de abril a outubro, costuma causar transtornos, mas os efeitos das mudanças climáticas têm tornado os eventos climáticos mais intensos e imprevisíveis. Em 2022, uma enchente histórica deixou mais de 600 mortos e mais de um milhão de desabrigados no país.

Segundo as autoridades

Apesar de as autoridades de Mokwa esperarem enchentes este ano, elas acreditavam que seriam restritas às regiões próximas aos rios. Mokwa, por não estar localizada às margens do rio, não estava no radar de risco elevado. No entanto, a realidade mostrou-se muito mais grave do que o previsto.

Moradores agora cobram respostas e medidas efetivas. “Há muito tempo havia sinais de que isso poderia acontecer aqui”, lamentou Jamil. “A dor que essa enchente causou ao nosso povo é imensurável. Estamos de luto, mas também exigimos que algo mude para que tragédias como essa não se repitam.”

Tragédia familiar abala técnico do Grêmio Mano Menezes

Uma tragédia abalou profundamente a família do técnico do Grêmio, Mano Menezes, e comoveu o mundo do futebol. No fim da tarde de sexta-feira, 16 de maio, um grave acidente de trânsito tirou a vida de dois de seus familiares: Maria Sophia Dumoncel, de apenas 16 anos, e seu irmão, Arthur Dumoncel, de 9 anos. O acidente ocorreu na BR-293, nas proximidades de Santana do Livramento, interior do Rio Grande do Sul, por volta das 15h20.

Detalhes sobre o acidente

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, as vítimas estavam em um Honda CR-V com placas de Dom Pedrito. O veículo saiu da pista na altura do km 303, capotou e foi parar em uma área de mata. Maria Sophia e Arthur faleceram ainda no local. Eles eram filhos de Álvaro Dumoncel, casado com Camila Menezes, filha de Mano Menezes. A mãe das crianças, Mirela Gomez da Costa, também foi mencionada com pesar na nota oficial do clube. Outras três pessoas ficaram gravemente feridas, sendo que uma delas, um homem de 42 anos, infelizmente não resistiu após ser socorrido e morreu no hospital.

Declaração do Grêmio

Diante da gravidade da situação, o Grêmio se manifestou por meio de uma nota oficial nas redes sociais, prestando solidariedade ao técnico, sua esposa Maria Inês, sua filha Camila e demais familiares. Em sinal de respeito e apoio, o clube informou que Mano foi liberado da concentração em São Paulo, onde o time enfrenta o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, e retornou imediatamente a Porto Alegre para estar junto à sua família neste momento de dor.


Foto de Maria Sophia e Arthur (Foto: reprodução/x/@g1)

Com a ausência do treinador, o comando da equipe nesta partida ficará sob responsabilidade do auxiliar técnico Sidnei Lobo, com o suporte de James Freitas, que está a caminho de São Paulo para compor a comissão técnica.

A perda de duas vidas tão jovens é devastadora e impossível de dimensionar. Neste momento de imensa tristeza, a solidariedade e o acolhimento são fundamentais. A dor de Mano Menezes e sua família é compartilhada por todos que compreendem o valor da vida e a gravidade de uma perda tão precoce.

Atropelamento em festival em Vancouver deixa mortos e feridos

Um momento de celebração se transformou em tragédia na noite de sábado (26), em Vancouver, no Canadá. Durante o festival filipino do Dia de Lapu Lapu, um motorista invadiu uma área onde centenas de pessoas se reuniam para acompanhar as festividades, resultando na morte de nove pessoas e deixando vários feridos. O caso chocou a comunidade local e abriu uma série de questionamentos sobre a segurança em eventos públicos.


Atropelamento deixa nove mortos e vários feridos durante o festival, em Vancouver/CA (Vídeo: Reprodução/Instagram/@todotemponoticias)


Segundo as autoridades, o atropelamento aconteceu na East 41st Avenue, uma área bastante movimentada da cidade. A polícia agiu rapidamente e prendeu o condutor, um homem de 30 anos, que tentou fugir após o incidente. Até o momento, a investigação não aponta indícios de terrorismo, mas as causas ainda estão sendo apuradas.

Investigação aponta ação isolada

De acordo com a polícia de Vancouver, o suspeito já era conhecido das autoridades por incidentes anteriores, o que reforça a hipótese de que o ataque tenha sido uma ação isolada. O veículo utilizado, um SUV preto, ficou com a frente destruída após atingir diversas pessoas. Testemunhas relataram cenas de pânico e desespero: “Foi tudo muito rápido. As pessoas tentavam correr, mas não havia para onde fugir”, contou uma frequentadora do festival.


Policiais patrulham a área onde ocorreu atropelamento (Foto: Reprodução/Reuters/BBC News)

As vítimas foram socorridas rapidamente, mas nove delas, incluindo uma criança, não resistiram aos ferimentos. Seis feridos seguem internados, alguns em estado grave.

Comunidade e autoridades prestam apoio

O festival, que celebra o herói filipino Lapu Lapu, é um dos eventos mais importantes para a comunidade filipino-canadense. Em nota oficial, o Consulado das Filipinas lamentou profundamente a tragédia. Líderes políticos, como o primeiro-ministro Mark Carney e o prefeito Ken Sim, também manifestaram solidariedade e prometeram apoio às vítimas e às famílias afetadas.

Avião cai e deixa seis vítimas da mesma família nos EUA

Um avião de pequeno porte caiu no sábado (12) em uma área rural do estado de Nova York, nos Estados Unidos, e as seis pessoas a bordo morreram no impacto. A aeronave, um Mitsubishi MU2B40, seguia em direção ao aeroporto do condado de Columbia, mas caiu cerca de 16 quilômetros antes do destino final, pouco depois das 12h.

Segundo informações da Comissão Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), todos os passageiros faziam parte da mesma família. O piloto era o neurocirurgião Michael Groff, que viajava com a esposa, a cirurgiã Joy Saini, os dois filhos do casal e seus companheiros. Eles estavam a caminho da região montanhosa de Catskills, também em Nova York, para comemorar um aniversário em família e aproveitar o feriado da Páscoa.

Declaração do pai das vítimas

O pai de uma das vítimas, John Santoro, lamentou a tragédia em entrevista à Associated Press: “Eles eram uma família maravilhosa. O mundo perdeu muitas pessoas muito boas que fariam muito bem ao mundo se tivessem a oportunidade. Estamos todos pessoalmente devastados”.


Membros da família que estavam a bordo (Foto: reprodução/X/@g1)

Pouco antes do acidente, Groff chegou a se comunicar com a torre de controle do aeroporto de Columbia. Ele informou que havia perdido a aproximação inicial da pista e pediu um novo plano para pousar. Enquanto os controladores trabalhavam para enviar as novas coordenadas, tentaram alertá-lo três vezes sobre a baixa altitude da aeronave, mas não obtiveram resposta. Também não houve registro de pedido de socorro.

Possíveis causas do acidente

Um vídeo que registrou a queda indica que o avião ainda estava inteiro antes do impacto, mas desceu em alta velocidade. O local da colisão foi descrito como um campo agrícola lamacento, e os destroços mostram que o avião foi severamente danificado: comprimido, dobrado e cravado no solo.

A investigação inicial aponta que Groff estava voando sob regras de voo por instrumentos, o que normalmente ocorre quando há baixa visibilidade. Equipes da NTSB devem permanecer na área por aproximadamente uma semana, mas o relatório final sobre as causas do acidente pode demorar entre 12 a 24 meses para ser concluído.

Passeio turístico termina em tragédia e mata CEO da Siemens e sua família

Seis pessoas morreram na tarde da última quinta-feira (10) após a queda de um helicóptero no Rio Hudson, em Nova York, Estados Unidos. Entre as vítimas estão o executivo Agustín Escobar, CEO da Siemens Espanha, sua esposa Mercé Camprubí Montal, os três filhos do casal — de 4, 5 e 11 anos — e o piloto da aeronave.

A família, que havia chegado de Barcelona à cidade horas antes, fazia um passeio turístico promovido pela empresa New York Helicopter Tours. A experiência oferecida pela companhia incluía uma rota de aproximadamente 15 minutos sobrevoando pontos turísticos como a Estátua da Liberdade e a região de Manhattan.

Segundo a imprensa espanhola, uma das crianças estava comemorando aniversário. Pouco antes do voo, os cinco familiares registraram o momento com fotos, publicadas nas redes sociais.

Imagens e testemunhos levantam hipóteses sobre a causa

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a aeronave caindo em espiral, sem a cauda e aparentemente sem as pás do rotor principal. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) confirmou que o modelo envolvido no acidente era um Bell 206. O caso segue sob investigação pela FAA e pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).

Veja o momento em que o helicóptero cai:


Vídeo registra momento exato da colisão do helicóptero com o Rio Hudson (Vídeo: Reprodução/YouTube/@uol)

Michael Roth, CEO da New York Helicopter Tours, afirmou estar “arrasado” com o ocorrido. “Sou pai e avô, e ver isso acontecer me deixou completamente abalado”, disse ao jornal New York Post. Ele levantou a hipótese de falha no rotor ou colisão com aves como possíveis causas. Roth, com mais de 30 anos de experiência na aviação turística, afirmou que nunca havia presenciado algo semelhante.

Testemunhas relataram que a aeronave caiu em meio a condições meteorológicas adversas, com ventos fortes e céu nublado. A estilista Belle Angel, que presenciou a queda, afirmou ter visto a pá do rotor “se estilhaçar no céu” antes do helicóptero entrar em espiral.

Equipes tentaram resgatar vítimas no local

O acidente mobilizou equipes de resgate de Nova York e Nova Jersey. A queda ocorreu por volta das 15h15, horário local (17h15 em Brasília). Segundo o prefeito Eric Adams, as seis vítimas foram retiradas da água. Duas chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram. A governadora do estado, Kathy Hochul, lamentou o ocorrido. “Seis almas inocentes perderam a vida”, declarou. O clima de luto toma conta da cidade enquanto as autoridades prosseguem com as investigações.