Senado dos EUA aprova acordo para encerrar o shutdown e evitar nova crise

O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta segunda-feira (10), um projeto de lei emergencial para pôr fim ao shutdown, a paralisação parcial do governo federal, que já dura semanas e é a mais longa da história do país. O texto, aprovado por 60 votos a 40, prevê financiamento temporário até 30 de janeiro de 2026, permitindo a retomada das atividades das agências públicas e o pagamento retroativo de servidores federais que ficaram sem salário.

A proposta também impede novas demissões durante o período de vigência e garante a recontratação imediata de funcionários afastados. Entre os serviços mais afetados pelo shutdown estão a fiscalização aeroportuária, o controle de fronteiras e os programas de assistência alimentar, que operaram com equipes reduzidas ou sob ameaça de suspensão.

Apesar do avanço, o acordo não contempla uma das principais reivindicações democratas: a prorrogação das subvenções do Affordable Care Act (ACA), programa que subsidia planos de saúde para milhões de americanos. A votação sobre o tema foi adiada para dezembro, o que mantém em aberto uma das discussões centrais do impasse orçamentário.

Divisões internas e repercussões políticas

A aprovação do projeto expôs divisões dentro do Partido Democrata, com parte dos parlamentares criticando o acordo por considerá-lo “paliativo”. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que o texto “alivia momentaneamente os efeitos do shutdown, mas não resolve as causas estruturais da crise”.

Sete senadores democratas e um independente se uniram aos republicanos para viabilizar a votação, numa tentativa de acelerar a reabertura do governo. O gesto foi interpretado como um sinal de desgaste entre as alas progressista e moderada do partido. Já os republicanos comemoram a aprovação, classificando-a como “um passo em direção à responsabilidade fiscal”.


Senado aprova o fim do shutdown (Vídeo: reprodução/X/@JornalDaGlobo)


Enquanto isso, milhares de servidores públicos ainda aguardam a normalização dos salários e do funcionamento dos serviços. O shutdown afetou especialmente áreas de fiscalização, transporte e saúde pública, com atrasos em licenças, inspeções e programas federais.

Impactos e desafios após o fim do shutdown

Com a aprovação no Senado, o projeto segue para votação na Câmara dos Representantes, onde deve encontrar resistência de alas mais radicais. Caso seja aprovado, o texto será encaminhado à Casa Branca para sanção presidencial.

A reabertura das agências federais deve ocorrer gradualmente, mas o episódio expôs as fragilidades da governança americana em um ano marcado por disputas eleitorais e crises partidárias. O shutdown mais longo da história deixa lições sobre os custos políticos e sociais da paralisia institucional e sobre como a falta de consenso pode colocar em xeque o funcionamento básico de uma das maiores potências do mundo.

Câmara dos Deputados aprova projeto que dificulta aborto legal no caso de crianças vítimas de estupro

Nesta quarta-feira (5), na Câmara dos Deputados, reuniram-se os deputados para discutir um projeto que suspende uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre o direito de menores ao aborto legal. Com a votação unânime por parte do partido do PL, e com apoio de partidos do centrão, o projeto foi aprovado e suspendeu a antiga resolução.

O PL orientou seus deputados a votar a favor da proposta e registrou 74 votos favoráveis, a totalidade dos deputados do partido na Câmara, dos 317 votos a favor. Já o PT teve 60 deputados votando contra e somente dois deputados do partido que votaram a favor: o deputado Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA), dos 111 votos dos deputados contra. Tivemos uma abstenção do deputado AJ Albuquerque, do partido PP, do estado do Ceará. Ausentes foram 83 deputados na sessão.

O que significa essa suspensão pela câmara dos deputados

Ao suspender a resolução do Conanda, o projeto dificulta o acesso de crianças e adolescentes ao aborto legal. Atualmente, a legislação brasileira permite o procedimento do aborto em três casos: gravidez decorrente de violência sexual, risco de vida para a gestante e quando o feto é anencéfalo.


Deputados falando sobre a resolução (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


Com a suspensão votada pelos deputados, a resolução deixaria de valer, mas isso não muda a lei do aborto no Brasil. O que muda é a organização e a garantia do atendimento que essa norma regulamentava. O que deixaria de existir é o protocolo específico de proteção a menores, que hoje é definido pela resolução do Conanda, sobre como o Estado deveria agir nesses casos com crianças e adolescentes envolvidos. O aborto continua valendo nos casos de gravidez decorrente de violência sexual, risco de vida para a gestante e quando o feto é anencéfalo.

Como os partidos votaram 

Os partidos que votaram a favor do projeto da suspensão do protocolo do Conanda foram todos os 74 deputados do PL. Também votaram a favor todos os deputados presentes do PSD (39 votos), do partido Podemos (15 votos), PRD (3 votos), Novo (4 votos) e Cidadania (1 voto). Já alguns dos outros partidos tiveram uma certa divisão de votos. A maioria dos deputados presentes do União Brasil votou a favor, com 46 votos e 4 contra. Do PP, 38 deputados votaram a favor e 9 contra. Os Republicanos tiveram 38 votos a favor e 1 contra. Do MDB, 32 votos a favor e 1 contra. Do PSDB, 9 a favor e 2 contra. O Avante teve 5 votos a favor e 2 contra. Já no PDT, os votos foram acirrados, mas a maioria votou a favor, com 4 votos e 3 contra, e o Solidariedade também foi muito próximo, com 2 votos a favor e 1 contra.

Já os partidos que votaram contra o projeto em maioria foram: deputados presentes do PT, com 60 votos contra e 2 votos a favor, dos deputados Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA). Além disso, todos os deputados do PSOL (13 votos), PCdoB (9 votos) e Rede (2 votos) foram contra a suspensão. A maioria dos deputados presentes do PSB votou 9 contra e 4 a favor, e do PV, 3 votos contra e 1 a favor. Agora, o PDL 3/2025 será enviado ao Senado Federal para votação. No Senado, há três possibilidades de continuidade: aprovado o PDL pelo Senado como está, suspende-se a Resolução 258/2024 do Conanda; se o Senado rejeitar, a resolução continuará em vigor; e os senadores também podem fazer novas emendas ou alterações no texto, que retornariam à Câmara, exigindo uma nova apreciação.

Hugo Motta critica cobrança de mala de mão e promete votação urgente na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou duramente a possibilidade de cobrança pela mala de mão em voos comerciais em território nacional. Motta classificou a medida como um “abuso” contra o consumidor e afirmou que o Parlamento não aceitará essa prática.

Nesse sentido, Motta declarou que colocará em votação um pedido de urgência para o projeto de lei 5041/25, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES). A princípio, a proposta proíbe as companhias aéreas de cobrarem taxas adicionais pela bagagem de mão, assegurando ao passageiro o direito de levar consigo um item pessoal e uma mala pequena sem custos extras.

Urgências e impactos

Anteriormente, o projeto, protocolado no último dia 8 de outubro, deve ser analisado em regime de urgência, caso o plenário aprove o pedido. Assim, a votação direta evitará o trâmite por comissões temáticas, acelerando a decisão. Segundo o texto, o passageiro poderá levar gratuitamente uma mala de mão e um item pessoal, como bolsa, mochila ou pasta.

Além disso, o benefício valerá para voos domésticos e internacionais operados por companhias aéreas que estejam em atuação no Brasil. O texto ainda define que a cobrança só será permitida quando a bagagem ultrapassar o peso ou o tamanho estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


Motta levará votação ao Plenário (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Reações e novas tarifas

As companhias aéreas, por outro lado, defendem novas categorias de tarifa, como a Basic, que permitem apenas um item pessoal leve. Recentemente, a Gol Linhas Aéreas anunciou essa modalidade para voos internacionais, válida desde 14 de outubro. Similarmente, a LATAM também oferece opção semelhante, mas em rotas específicas.

Ocasionalmente, as empresas afirmam que o modelo reduz custos para quem viaja com pouca bagagem. No entanto, parlamentares e entidades de defesa do consumidor alegam que a prática limita um direito tradicional do passageiro e onera as viagens aéreas.

Após leitura dos votos de Fux, julgamento da trama golpista volta às 14h desta quinta-feira 

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, finalizar a leitura de seu voto do julgamento da trama golpista por volta das 22h30 de ontem (10), a sessão desta quinta-feira (11), que estava marcada para iniciar pela manhã, foi adiada para às 14h. Cármen Lúcia e o presidente da Turma, Cristiano Zanin, serão os dois últimos ministros a registrarem suas considerações. 

Na quarta-feira (10), a leitura do voto de Fux surpreendeu os ministros que compõem a Primeira Turma do STF, isso porque, ele abriu divergência ao decidir absolver Jair Bolsonaro dos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A votação segue nesta quinta-feira (11) com o placar de 2 a 1 para condenação dos réus. 

O voto de Luiz Fux

Após mais de 11 horas registrando seu voto, o ministro Luiz Fux surpreendeu a todos, inclusive os advogados dos réus, após considerar a Primeira Turma, formada por ele, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, inaptos para julgar o processo. Nesse sentido, o ministro declarou que o julgamento, uma vez iniciado na Corte, deveria ser tramitado no Plenário do STF, com participação dos 11 ministros. 


Luiz Fux diverge de Primeira Turma do STF e julgamento sobre trama golpista está 2 a 1 para condenação dos oito réus do processo. (Foto: reprodução/ EVARISTO SA/AFP via Getty Images Embed)


Além disso, Fux completou considerando o Supremo Tribunal Federal “incompetente”, de acordo com as palavras dele, para julgar os oito denunciados por tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Isso porque, para o magistrado, o processo deveria iniciar normalmente em Primeira Instância, visto que os réus não possuem foro privilegiado. 

Por fim, o ministro também teceu críticas à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) alegando inadequações na acusação, falhas na cronologia dos fatos, além de erros na formulação do processo que poderia culminar na anulação do julgamento. Nesse sentido, nas considerações finais, Fux votou pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas optou pelas condenações do general Braga Netto e do delator Mauro Cid, ambos pela sentença de abolição do Estado Democrático de Direito. 

Cronologia do julgamento

No último dia 2 de setembro, o Supremo Tribunal Federal iniciou a primeira sessão do julgamento que discute os crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Jair Bolsonaro e mais sete réus respondem à denúncia encaminhada pela PGR no STF. 

O julgamento, que tramita na Primeira Turma da Corte, vai para o quinto dia de sessão nesta quinta-feira (11). Alexandre de Moraes, ministro relator do processo, abriu o primeiro dia de julgamento com a leitura do relatório criminal, além disso, a acusação apresentou as argumentações contra os réus. 

Já a segunda sessão, realizada no último dia 3 de setembro, foi o momento para a sustentação da defesa, os advogados dos oito réus elaboraram diferentes estratégias contra a condenação de seus respectivos clientes. 

Nesta semana, no último dia 9 de setembro, Alexandre de Moraes e Flávio Dino foram os dois primeiros ministros a fazerem a leitura de seus votos, ambos votaram pela condenação de todos os réus pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Além disso, os magistérios votaram pela incriminação de Jair Bolsonaro como líder da organização criminosa.

Já nesta última quarta-feira (10), marcando o quarto dia de julgamento, o ministro Luiz Fux realizou a leitura de seu voto e, conforme já citado nesta reportagem, votou pela absolvição de todos os réus, com exceção do general Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid. 

Por fim, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apresentarão seus votos na tarde desta quinta-feira (11), com início da sessão marcada para às 14h. Caso a magistrada vote pela condenação dos indiciados, vence a maioria com o placar de 3 a 1 penalizando os réus pelos crimes previstos no julgamento. 

Voto de Luiz Fux reacende debate sobre anistia no Congresso

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, na data de ontem, quarta-feira (10), após quase 14h de votação, optou pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro em cinco crimes pelos quais o réu é investigado. O voto de Fux, declarando “incompetência absoluta” da Corte para julgar o ex-presidente e outros sete réus no processo que apura atos antidemocráticos, abriu espaço para que a oposição use os argumentos do magistrado a favor de um projeto de anistia.

Em contrapartida, governistas se apegam ao voto do ministro Flávio Dino, o qual reafirmou a impossibilidade constitucional de anistiar crimes de golpe de Estado e contra o Estado Democrático de Direito. Dino resgatou decisões anteriores do próprio STF afirmando que tais condutas, por violarem o princípio do regime democrático, não se enquadram nas hipóteses de perdão legal, indulto ou anistia.

Argumentos da oposição

Fux, ao alegar que os investigados não possuem foro privilegiado, o que, segundo ele, deslocaria o processo em curso no STF para instâncias inferiores, proporcionou argumentos para a oposição, pleitear uma possível anistia ou, ao menos, atenuar argumentos processuais, baseando-se em supostos erros procedimentais.

Nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília, lideranças políticas têm reagido de forma polarizada. Do lado da oposição ao governo atual, parlamentares apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL), defendem que o voto de Fux representa respaldo jurídico para pressionar pela aprovação da anistia no Congresso.


Publicação do deputado federal Sóstenes Cavalcante sobre Luiz Fux (Foto: reprodução/X/@DepSostenes)

A “ala bolsonarista” entende que, juridicamente, a figura de “incompetência absoluta” do STF pode criar uma via legal em favor do perdão de condenações ou, até mesmo, reverter os efeitos das sentenças. Sóstenes defende que a proposta sobre a anistia seja pautada no Congresso já na próxima semana.

Base governista

Por outro lado, governistas, como o deputado federal Lindbergh Farias (PT), veem o voto de Dino como uma espécie de barreira constitucional ao projeto defendido por Sóstenes Cavalcante. Conforme declarou Lindbergh “o voto do Dino foi um recado claro para os que insistem nessa tese da anistia. É inconstitucional. Ele citou vários votos de ministros reafirmando esse entendimento”.


Publicação do deputado federal Lindbergh Farias sobre Luiz Fux (Vídeo: reprodução/Instagram/@lindberghfarias)


Para além da polarização política, intelectuais, juristas e especialistas apontam que o tema é complexo, não devendo resumir-se em uma simples disputa político-partidária. A existência de precedentes no próprio STF, incluindo a Lei da Anistia (1979), durante o período da ditadura militar e casos que envolvem o cerceamento de direitos humanos, demonstram que há jurisprudência contra a permissão de anistias em situações de “crimes permanentes” ou “crimes que atentam contra à democracia”.

Os opositores do projeto de anistia a investigados nos atos antidemocráticos de 08 de janeiro de 2023, baseiam-se nos princípios de “legalidade”, “separação de poderes” e “proteção ao Estado Democrático de Direito”, da Constituição Federal brasileira, como fundamentos centrais para declarar a inconstitucionalidade do projeto defendido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Cautela congressista

Mesmo diante da polarização política instaurada no país, alguns parlamentares ligados ao chamado “Centrão” do Congresso Nacional, alertam para a possibilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), considerar inconstitucional qualquer projeto de “anistia ampla, geral e irrestrita”, ainda que todos os esforços para aprovar o projeto sejam empregados pelos apoiadores do ex-presidente.


Ministros do STF ontem, quarta-feira (10), durante sessão sobre ação penal 2668 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (Fotos: reprodução/Evaristo Sa/Getty Images Embed)


A ponderação por parte de alguns parlamentares salienta que “não será uma vitória fácil”, mesmo que a oposição prossiga para que a proposta de anistia seja pautada nas próximas semanas, levando em consideração o cenário jurídico e político atual. Vale ressaltar que a opinião pública também acompanha com atenção os desdobramentos referentes ao assunto, o que pode impactar positiva ou negativamente qualquer decisão tomada pelos dois polos.

Nas últimas horas, o país tem vivido uma tensão política e jurídica intensa desde que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou seu voto, absolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro dos cinco crimes aos quais é acusado. Ao questionar se “ações tão graves” poderiam ser julgadas por uma Corte que, segundo magistrado, estaria “usurpando competência” de outra instância, para especialista, Fux lançou dúvidas sobre a lisura do processo referente à ação penal 2668 e fomentou ainda mais a polarização política no país.

Conclave: Fumaça escura surge da chaminé após primeira votação

O resultado da primeira votação para a escolha do novo Papa foi revelado na tarde desta quarta-feira (07), horário de Brasília. A fumaça escura expelida pela chaminé da Capela Sistina denota que os cardeais não chegaram a um consenso.   Vale ressaltar que pessoas de todos os credos e religiões aguardavam atentamente por este resultado que pode mudar os rumos da Igreja Católica, a depender da corrente ideológica seguida pelo novo papado. 

Uma nova votação está marcada para a próxima quinta-feira (08), por volta das 07h da manhã, horário de Brasília. Até lá a Praça de São Pedro permanece tomada por uma multidão de fiéis, demais espectadores e pela mídia internacional.


Publicação sobre o resultado da primeira votação do Conclave 2025 (Vídeo: reprodução/X/@news_vaticano)

Votações e horários

Serão duas votações, pela manhã e à tarde. Pelo fuso horário brasileiro, podemos aguardar o primeiro resultado por volta das 07h da manhã. Caso não haja consenso para a escolha de um novo Papa, a votação será reiniciada e, em torno das 14h, pelo horário de Brasília, haverá nova divulgação do segundo resultado. 

O sinal, seguindo um rito histórico da Igreja Católica, será a cor da fumaça apresentada na chaminé da Capela Sistina. Caso seja branca, teremos a confirmação de que dois terços dos votantes chegaram a um consenso e um novo Papa foi eleito para ocupar o mais alto cargo da Igreja Católica.

Total de votações

O Conclave, ou seja, as votações para a escolha de um novo Papa, foi iniciado na tarde desta quarta-feira (07), por volta das 12:45h, horário de Brasília. 

A partir de hoje, os cardeais ficam reclusos e só podem se ausentar de seus aposentos localizados na Casa Santa Marta e Santa Marta Velha para a votação realizada na Capela Sistina. 

Se após três dias de votação, não houver consenso entre os cardeais, haverá uma pausa de um dia nas votações, sendo retomada após a exortação realizada pelo cardeal-protodiácono Dominique Mamberti. O mesmo porta-voz oficial que anunciará o nome do novo Papa. 

Os próximos dias serão decisivos para podermos conhecer não só o novo líder católico, mas também, qual ala, seja ela conservadora, moderada ou modernista, conseguiu eleger o seu favorito a ocupar o lugar de Francisco, considerado um dos Papas mais populares da história.

Conclave: Presidente da CNBB prevê resultado até 09 de Maio, sexta-feira

As atenções do mundo e da mídia em geral estão voltadas para o Conclave iniciado na tarde desta quarta-feira (07), em Roma, na Itália, quando as portas da Capela Sistina foram fechadas para a escolha do novo Papa. 

No entanto, Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), declarou na noite de ontem, terça-feira (06), que a escolha para o mais alto cargo da Igreja Católica poderá ocorrer até a próxima sexta-feira (09). 

Em sua fala, o arcebispo agradeceu a todos que acompanham este momento “histórico” e pediu para que os fiéis continuassem em oração para que a escolha do novo Papa seja direcionada pelo “Pai Eterno.”

Ao ser perguntado se havia uma previsão de quanto tempo duraria o Conclave, Dom Spengler, declarou que, em torno de “uns dois ou três dias”, já poderíamos ter o resultado sobre quem será o próximo Papa que ocupará o cargo deixado por Francisco.

A fumaça que sairá pela chaminé da Capela Sistina será o sinal: se escura, não houve consenso para a escolha, caso seja uma fumaça branca, “Habemus Papam”, ou seja, um novo Papa foi escolhido.

Fechamento da Capela Sistina

Nesta quarta-feira (07), às 17:45h, horário de Roma, Itália, a Capela Sistina, local onde acontece a votação para a escolha do novo Papa, foi fechada pelo Mestre de Celebrações Litúrgicas, o bispo Diego Ravelli. 

Importante ressaltar que o fuso horário italiano, difere do fuso horário brasileiro, estando à frente em 5h. Assim sendo, pelo horário de Brasília, as portas da Capela Sistina foram cerradas por volta das 12:45h. Sob a expressão latina “Extra omnes” ou “Todos para fora”, em tradução livre.


Procissão dos votantes e fechamento das portas da Capela Sistina (Vídeo: reprodução/Youtube/@VaticanNewsES)

A partir do fechamento, os cardeais iniciaram o rito, dando início ao Conclave para a escolha do novo Papa, sucessor de Francisco.

Participantes do Conclave 2025

Ao todo, participam deste Conclave 133 cardeais, representando 71 países. Sendo 53 cardeais da Europa, 20 da América do Norte, 17 da América do Sul, 18 do continente africano, 23 asiáticos e 4 pertencentes à Oceania.


Cardeais votantes (Foto: reprodução/Instagram/@catholicnewsagency)


Em geral há 252 cardeais no mundo. Porém, para participar da escolha do novo Papa, o cardeal precisa preencher alguns requisitos, entre eles, ter menos de 80 anos. Durante a escolha, os cardeais ficam reclusos e não podem manter contato com o mundo externo, sob pena de quebra de sigilo. As penas variam de: suspensão de direito ao voto até ser excomungados da Igreja Católica.

A escolha do novo Papa 

De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, qualquer homem batizado na Igreja Católica pode ser nomeado Papa. Porém, desde o século XIV, a escolha recai sobre um cardeal. Qualquer um dos cardeais, incluindo os votantes, podem ser escolhidos para ocupar o mais alto cargo da Igreja Católica. Os próprios votantes não têm autonomia para votar em si mesmo.

Os favoritos 

No Conclave mais globalizado da história, os favoritos também são de origens diversas. Países como Malta, Mianmar, Filipinas, Canadá, Gana, Hungria e Guiné, possuem cardeais e arcebispos favoritos ao papado.

Entre eles: o maltês Mario Grech, o mianmarense Charles Maung Bo, Pablo Virgilio David das Filipinas, Marc Ouellet, representando o Canadá, o ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, o húngaro Peter Erdo e o guineense Robert Sarah. 

Além desses, países como Alemanha, EUA, França e Itália também estão entre os países com representantes favoritos a ocupar o cargo de Papa. Vale ressaltar que o italiano Pietro Parolin, de acordo com especulações da mídia internacional, é um forte candidato a substituir o Papa Francisco. Porém, até que o resultado da votação se consolide, as atenções permanecem voltadas à chaminé da Capela Sistina.

Cenário de indefinição marca conclave que irá definir o sucessor de Francisco; conheça alguns dos nomes cotados

De acordo com um cardeal que irá participar do conclave para definição de quem irá suceder Francisco como papa, o cenário atual é de completa indefinição, pois até o momento, os participantes desconhecem os colegas que estarão presentes e participarão do evento. 

Os possíveis nomes

Em meio ao desconhecimento por parte dos cardeais participantes, um nome que vem ganhando força para assumir o lugar de pontífice é do ex-secretário de estado do Vaticano Pietro Parolin. Parolin, por sua vez, tem a seu favor a sua vasta carreira na diplomacia. O colegiado de cardeais entende que o italiano não tem o mesmo carisma que Francisco.

Outros nomes vêm sendo especulados por diferentes nações. Os cardeais italianos tentam viabilizar a candidatura de Pierbattista Pizzaballa, Patriarca latino de Jerusalém com atuação em áreas de conflito. Já representantes franceses e de outros países da Europa fortalecem o nome de Jean-Marc Aveline, cardeal de Marselha. 


– Bombeiros realizam a instalação da chaminé para anúncio do novo Papa (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Recentemente, o nome de Robert Francis Prevost surge como um dos possíveis sucessores de Francisco. Prevost era prefeito do dicastério para os bispos. Um fator que pesa contra o Prevost é o fato de ser norte-americano, já que muitos cardeais resistem à ideia de um pontífice oriundo dos Estados Unidos. Um cardeal comentou sobre suas expectativas para o conclave.

Tudo está em aberto. O que vai definir o conclave será o primeiro escrutínio, quando os nomes papáveis estarão mais explicitados.

Quando acontece a votação?

O conclave que irá definir o futuro Papa acontece nesta quarta-feira (07) na Capela Sistina, localizada no Vaticano. O primeiro dia pode incluir uma votação, e os dias seguintes podem ter várias votações, dependendo da rapidez com que se chega a um consenso. Medidas de segurança foram reforçadas para garantir a segurança durante a votação.

BBB 25: Guilherme questiona “perseguição” e Edilberto rebate

O clima esquentou no Big Brother Brasil 25 após a formação do Paredão deste domingo (26). A dinâmica do Contragolpe gerou um intenso embate entre Guilherme e Edilberto, que discutiram sobre o uso do termo “perseguição” no contexto do jogo. A dupla de artistas circenses, Edilberto e Raissa, havia indicado Guilherme e sua sogra, Delma, para a berlinda, provocando um desabafo do fisioterapeuta mineiro.

Guilherme contesta: “Não era minha prioridade votar em vocês”

Durante a discussão, Guilherme deixou claro que não tinha a intenção de votar em Edilberto e Raissa, destacando que, entre suas prioridades, eles não estavam no topo da lista. “Me doeu, porque, em uma lista de prioridades, vocês não seriam minha prioridade de votação. Ela [Delma] não, ela queria votar, e eu estava batendo o pé: ‘Eu não quero votar neles dois‘”, afirmou o brother.

Edilberto, por sua vez, justificou sua decisão, argumentando que foi por falta de opções e que ele percebe um padrão no jogo que caracteriza como “perseguição”. O dono de circo declarou: “Se está todo mundo conversando para votar em mim, como não é perseguição? Como não, se eu acabei de voltar de um Paredão?


Discussão entre Guilherme e Edy após formação do paredão (reprodução/Instagram/@guilhermevilar)


“É jogo, não perseguição”, diz Guilherme

O fisioterapeuta, no entanto, rebateu o argumento de Edilberto, apontando que o contexto do jogo não justifica o uso do termo. “Perseguição é quando a gente está por uma grande maioria. Você listou duas duplas aqui: Vinícius e Aline, Mateus e Vitória. Isso, para mim, não é perseguição”, argumentou Guilherme.

Camilla também interveio na conversa, afirmando que sua estratégia de jogo não tinha como objetivo perseguir Edilberto e Raissa. Edilberto então reformulou sua fala: “Não é perseguição de pessoas, cara. É perseguição no jogo.”

O debate evidenciou as tensões crescentes entre os participantes, à medida que o jogo avança e as decisões estratégicas se tornam cada vez mais pessoais.

BBB 25: votação no Mais Você definirá a última dupla

Nesta quarta-feira, (10), Ana Maria Braga irá intensificar as expectativas para a 25ª edição do Big Brother Brasil. No programa “Mais Você”, a apresentadora anunciará mais três duplas que irão disputar uma vaga no reality com votação aberta. A revelação dos nomes já desperta grande curiosidade entre o público, que aguarda com ansiedade a estreia do programa no próximo sábado, 13 de janeiro.

BBB 25

A revelação das duplas tem sido um dos principais atrativos da 25ª edição do Big Brother Brasil, que marca os 60 anos da TV Globo. A nova dinâmica, que privilegia a convivência e o trabalho em equipe, desafiará os participantes a lidarem com os laços que já existem entre eles, seja no contexto de amizades, relacionamentos familiares ou casais. O anúncio das duplas, que ocorrerá no programa “Mais Você”, será um dos últimos momentos de destaque antes da estreia oficial do reality.


Votação no “Mais Você” definirá a última dupla (Reprodução/Instagram/@bbb)


A introdução das duplas no BBB 25 representa uma mudança significativa na fórmula do programa. Essa abordagem visa testar os relacionamentos dos participantes dentro do confinamento, onde cada decisão estratégica afetará diretamente o parceiro. A necessidade de sintonia entre os membros das duplas será crucial para o sucesso nas provas e nas alianças, mas a grande virada ocorrerá quando as duplas forem desfeitas, obrigando os participantes a se adaptarem a uma competição individual.

Essa nova estrutura não apenas promete criar mais interação entre os confinados, mas também eleva a complexidade estratégica do jogo. Para os fãs, é uma oportunidade de vivenciar momentos emocionantes e reviravoltas imprevisíveis. Antes do grande anúncio de hoje, algumas duplas já foram confirmadas, oferecendo um vislumbre das histórias que se desenrolarão na casa. A expectativa é que as novas duplas a serem reveladas tragam ainda mais diversidade e surpresas.

Novidades do reality

Com estreia prevista para 13 de janeiro de 2025, o Big Brother Brasil 25 celebra os 60 anos da TV Globo e chega repleto de novidades que prometem agitar o público. A casa foi completamente decorada para homenagear as produções mais icônicas da emissora, enquanto as dinâmicas tradicionais, como o Big Fone e o Castigo do Monstro, continuam a fazer parte do jogo. Além disso, a edição deste ano traz elementos inéditos que devem surpreender os fãs do reality.

A direção do programa também passou por mudanças importantes, com Rodrigo Dourado substituindo Boninho à frente da produção. Tadeu Schmidt retorna como apresentador, mantendo seu estilo acolhedor e dinâmico que conquistou os telespectadores. Uma das maiores novidades é que, pela primeira vez, os participantes disputarão o prêmio milionário em duplas, o que promete adicionar uma nova camada de tensão e estratégia ao jogo. As duplas poderão ser formadas por familiares, amigos ou casais, criando um cenário ainda mais imprevisível.

Entre as novidades já confirmadas para a temporada, destacam-se a volta da divisão entre VIP e Xepa, e a introdução de uma nova dinâmica voltada para as duplas no início do jogo. O Castigo do Monstro terá uma abordagem especial, inspirado em grandes momentos da história do BBB. Além disso, Rafael Portugal e Rodrigo Sant’Anna retornam para comentar os acontecimentos dentro da casa, enquanto Thiago Oliveira e Beatriz Reis serão os responsáveis pelos flashes exibidos durante a programação da TV Globo. Gil do Vigor e Ceci Ribeiro também estarão no comando do Bate-Papo BBB com os eliminados, trazendo ainda mais interação com o público. A decoração da casa, inspirada nos 60 anos da TV Globo, será uma verdadeira viagem no tempo, com ambientes que homenageiam as tramas mais emblemáticas da emissora.