Recentemente, estourou mundialmente a notícia de que orcas estariam atacando barcos e velas. Este fato anunciado estaria chamando a atenção de cientistas, outros navegantes e de toda humanidade que achavam esses animais fofos e brincalhões (mas não são golfinhos). Nos países de Portugal e Espanha, onde acontece muito desses ataques registrados de abril até julho deste ano.
Bando de orcas são vistas atacando barcos e velas em Portugal e Espanha (Foto: reprodução/Mistérios do Mundo)
De acordo com a navegadora Andréia Fantini – que em um dado histórico momento estaria com sua tripulação, em 2020, numa navegação até Tangêr, consta de Marrocos, na corrida da Globe40, quando de seus companheiros exclamou: “Orca! Orca!”.
Ela tinha avistado um enorme rabo que estaria distante dela, logo mais tarde viu uma orca se aproximando para cima da tripulação. “Vimos o primeiro animal chegando bem próximo de nós, um segundo, e em seguida um terceiro, logo estaríamos cercados de um bando de orcas”, lembra o navegante. “Ao todo estavam sete orcas ao nosso redor e elas iniciaram o ataque direto ao leme. Foi estranho e assustador”, disse Fantini.
Desde 2020, foi notado um estranho e desconhecido novo comportamento do grupo ao redor da Península Ibérica, sudoeste europeu.
Este comportamento as orcas, por não serem vistas atacando seres humanos, é donde vêm a má fama como baleias assassinas. Sendo vítimas de um marketing negativo, no passado, um grupo de pescadores espanhóis avistaram um bando de orcas atacando uma baleia no século 18, assim surgindo essa alcunha de baleias assassinas. Esta frase ficou popularizada no ano de 1970, vindo de um filme que seu título era “Orca – A Baleia Assassina“, abordando um animal que estaria à procura de vingança contra os pescadores que mataram sua família.
Essa última palavra citada no final do parágrafo anterior, vingança, é a possível explicação para estes ataques corriqueiros. Por serem sociais, de acordo com um estudo publicado na revista cientifica Marine Mammal Science, junho de 2022, esses animais marinhos aprendem com facilidade a reproduzir ações observáveis por outros membros de seu bando. Teoricamente, o avistar White Glads – uma orca fêmea, que pode estar buscando vingança após ferida gravemente ao ficar presa em redes de pesca ilegal, estaria atacando um dos lemes dos barcos, as orcas joviais poderiam copiar esse comportamento destrutivo, espalhado em toda população de orcas.
Foto destaque: orcas são vistas atacando vela da marinha na Espanha. Reprodução/Extra online – Globo