Cremes com microagulhas: a revolução da skincare chegou

Nova tendência de skincare vinda da Coreia do Sul promete revolucionar a rotina de beleza: cremes com microagulhas ganham espaço nas necessaires globais. A nova tecnologia, pensada para o uso diário, promete resultados de clínica em casa.

As microagulhas consistem em microestruturas presentes nesses cremes, chamadas de espículas, que podem ter origem natural, como as esponjas marinhas do tipo Helichona spp, ricas em cálcio e sílica, ou serem criadas a partir de ingredientes bioativos.

Requintados e tecnológicos, a proposta é que da fusão da inovação e autocuidado surjam produtos que exprimam gentileza com a pele.

Como funcionam as microagulhas e seus efeitos na pele

Segundo a Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o efeito de leve esfoliação mecânica é o que resulta da utilização desses produtos. Que tem como consequência a estimulação da esfoliação natural, a renovação celular e melhor absorção dos ingredientes ativos. Com efeito de suavização das linhas finas, redução de hiperpigmentação, melhora da textura e viço da pele.

Destacando que os ativos associados são o segredo: “Tudo depende da formulação”, completa a médica.


creme com microagulhas (Foto: reprodução/Pinterest/@Ksenia_Str)

Mesmo com aplicação indolor, algumas pessoas podem apresentar leves desconfortos, como formigamento ou picadas, que somem em curto período. Sendo assim, a médica indica a aplicação noturna para alguns, assim também como cautela com ativos fortes como AHAs, BHAs, vitamina C ou retinol, que podem causar irritação por a pele estar sensível.

Em caso de combinação desses componentes na formulação, ela sugere teste de sensibilidade antes do uso contínuo.

Produto nacional

Com marcas internacionais como a VT Cosmetics e a Medicube que já oferecem esses produtos, temos a nacional Ada Tina. Apresentando o Porcelain Glow, que, segundo seu CEO, o farmacêutico Dr. Maurizio Pupo, especialista em cosmetologia, proporciona renovação celular para o efeito glass skin.


Ada Tina Porcelain Glow (Foto: reprodução/Instagram/@adatinaitaly)


Ainda traz a tecnologia drug delivery, por potencializar a absorção de ativos.

As microagulhas abrem os espaços, os microcanais para que a niacinamida, vitamina C e peptídeos de retinol penetrem muito mais profundamente, clareando muito mais, renovando a pele de maneira muito mais rápida e estimulando ainda mais a produção de colágeno e a reestruturação total da face. Tudo isso sem causar irritação ou sensibilidade à luz solar”, explica o especialista.

Cuidados essenciais e limites da tecnologia em casa

Importante ressaltar que o uso de protetor solar não deve ser negligenciado, pois, como todo produto de esfoliação, causa sensibilidade à exposição aos raios UV. Sendo assim necessário para evitar efeitos negativos, como manchas e fotoenvelhecimento precoce, alerta Dra. Claudia.

Ela também lembra que o cosmético não substitui o microagulhamento feito em consultórios, que alcança camadas mais profundas da pele, enquanto cremes com microagulhas têm abordagem mais suave.

Tommy Hilfiger apresenta linha New York na Pitti Uomo

A grife Tommy Hilfiger lançou sua nova linha masculina, batizada de New York, nesta terça-feira (17), no Palazzo Portinari Salviati, em Florença, durante o Pitti Uomo. O estilista transformou o espaço no “Hilfiger Social Club”, com música, drinks e convidados influentes — criando o cenário ideal para a apresentação da coleção primavera-verão 2026.

Apresentada em espaço histórico como o Palazzo Portinari Salviati, a marca, com 40 anos de mercado, celebrou o ano marcante com o retorno ao maior evento de moda masculina do mundo, Pitti Uomo, dando continuidade ao seu legado. “Nesta estação, reinterpretamos os códigos clássicos do guarda-roupa nova-iorquino com um espírito refinado e descontraído”, declarou Hilfiger no cartão de convite.

Alfaiataria leve e inspiração preppy

Para além da já consagrada linha esportiva, a marca fez ajustes para criar uma linha mais sofisticada, apresentando nova direção estética focada na alfaiataria suave, combinando o casual com o formal. Segundo o estilista, é o que os consumidores procuram, portanto, terão seus desejos atendidos.


Nova coleção masculina Tommy Hilfiger (Vídeo: reprodução/Instagram/@tommyhilfiger)


A linha New York traz sofisticação; é um mix de elegância e informalidade. Ela celebra os clássicos da Tommy Hilfiger, com ar de contemporaneidade e volta às raízes da marca.

Assim, a coleção volta com a etiqueta azul-escura, referência ao brasão de leão original de 1985. Revelando inspiração no estilo preppy, com peças essenciais como o blazer azul-marinho, camisa de botões, gabardina e calça chino. Inspiração essa vinda dos ternos de Savile Row, adaptados ao estilo americano.

Tecidos italianos e corte refinado para a vida moderna

Os materiais utilizados na confecção das peças são italianos de alta qualidade, com sarja de algodão da tecelagem Tessuti Di Sondrio e itens assinados por Lardini. De visão moderna e descontraída do estilo americano, o foco apresentado é em silhuetas elegantes e funcionais, perfeitas para o cotidiano. A coleção possui 19 looks com essa proposta.



Quis tornar os tecidos o mais leves e confortável possível, utilizando materiais técnicos, tecidos elásticos e muitas malhas”, explica Hilfiger.

O terno azul-marinho em tecido de performance, o blazer em lã fresca e linho texturizado e a polo em seda mista estão entre as peças favoritas do designer. No entanto, as camisas às riscas Ithaca, os polos de seda, as pólos de rugby, as blusas leves e os blazers de linho também se destacam.

A linha Tommy Hilfiger New York terá sua distribuição através das lojas físicas e online da marca, a partir de fevereiro de 2026. A marca bilionária emprega milhares de pessoas e está presente em 100 países com mais de 2.000 lojas.

Google responde Moraes e diz que não pode entregar dados sobre ‘minuta do golpe’

Um dia após o prazo de 48 horas, a Google Brasil informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não poderá atender à solicitação de dados sobre os responsáveis pela publicação da chamada “minuta do golpe” na internet. Em manifestação enviada nesta quarta-feira (18), a empresa alegou que a requisição só se aplica a conteúdos sob sua responsabilidade.

A justificativa apresentada pela empresa é que a ordem judicial não incluiu uma URL específica de página hospedada pelo Google. Além disso, a ausência de vínculo com os serviços da empresa impossibilita a identificação do conteúdo citado. O fato de determinado material aparecer nos resultados de busca não significa que ele esteja hospedado em alguma plataforma da empresa, já que o site apenas organiza as informações disponíveis na internet.

Sem hospedagem, sem obrigação

No caso em referência, a manifestação do réu indica páginas de terceiros, que não são hospedadas pela Google: URL do site ‘O Cafezinho’ e indicação de resultados que levam à página ‘Conjur’, dentre outras”, informou a empresa na resposta.

O Google esclareceu que, em caso de informações hospedadas em sites de terceiros — como os mencionados —, o pedido deve ser direcionado aos administradores dessas páginas.

Ação penal e contexto político

Moraes decidiu pela solicitação nesta terça-feira (17), no âmbito da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. O pedido veio direto da defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, que pediu diligências complementares no caso.


“Minuta do golpe” (Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Impresso no Palácio do Planalto e em posse de Anderson Torres, a “minuta do golpe” é um documento. O texto serviria como base jurídica para um estado de exceção, ação essa que permitiria ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manter no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022.

A big tech finalizou a manifestação destacando que sua ferramenta de busca não hospeda ou publica diretamente esses conteúdos, mas que, na verdade, apenas organiza e facilita o acesso a conteúdos já disponíveis na internet.

Gracyanne Barbosa rebate boatos e fala sobre imersão espiritual

Gracyanne Barbosa usou o Instagram para rebater rumores sobre sua saúde mental. A influenciadora passou quatro dias ausente das redes, preocupando os seguidores, mas, ao retornar nesta terça-feira (17), esclareceu as motivações de sua ausência.

Segundo a musa fitness, sua falta nas redes se deu por conta da participação em imersão religiosa, passando por cursos de crescimento pessoal e espiritual ao longo desses quatro dias. Ela relatou uma experiência incrível, na qual teve aulas com Raphael Mattos sábado e domingo e Pablo Marçal na segunda e terça-feira.

Saúde mental 

Ao retornar para as redes após esta vivência, Gracyanne demonstrou insatisfação com as especulações sobre sua saúde mental. A respeito do boato de ter fobia social, ela afirmou amar pessoas e alfinetou as circunstâncias nas quais os boatos foram expostos.

Ainda sobre saúde mental, afirmou:

Falaram sobre depressão, que é outro assunto super delicado, gente. E acho que nem poderia ser exposto dessa forma. Não tô… Estou superfeliz. Tô passando por um momento de transformação. Um momento de proximidade com Deus.”

Transformação espiritual 

Ao revelar a boa fase que está vivendo e a procura por espiritualidade, Gracyanne disse que tem o desejo de compartilhar mais profundamente sobre o momento vivido.


Gracyanne Barbosa em fase espiritualizada (Foto: reprodução/Instagram/@metanoia.gospelshow)


Afirmou que, quando se sentir confiante, irá compartilhar, pois é preciso estar “transbordante”. No momento, busca por profundidade em Deus.

Assim, destacou a importância da experiência de desenvolver conhecimento:

“Quem senta para aprender, levanta para ensinar”

Deixando clara a contribuição da prática para seu crescimento.

Ao finalizar o assunto, Gracyanne usou tom leve para tranquilizar seus seguidores, falando abertamente com aqueles que a acompanham e nutrem carinho por sua personalidade que passa por um momento de clara felicidade e muita transformação. Mostrou que a rotina não mudou: academia e dieta à base de clara de ovos. E fez um convite para aqueles que ainda não treinaram: “vambora!”, com o bom carisma que carrega.

Luana Piovani fala da maternidade à distância: “Filhos manipulam”

A revista “Entre Rios” trouxe, em edição publicada em 10 de junho, entrevista com Luana Piovani. Em conversa franca, ela expõe dificuldade na maternidade e relação com o primogênito, Dom, menino de 13 anos que atualmente mora com o pai no Brasil.

Na entrevista, Luana comentou, sem rodeios, que filhos sabem ser manipuladores. Ela, que reside atualmente em Portugal, acompanhou a decisão do primogênito de vir para o Brasil em 2024 para morar com o pai.

Segundo Piovani, foi muito difícil, pois Dom havia passado parte da pré-adolescência com ela em Portugal. Mas, como todo adolescente, soube exatamente o que fazer para conseguir o que desejava, afirmando: “Filhos são bastante manipuladores”.

“Ele só passou dois anos aqui da pré-adolescência e foi para o Brasil.” Agora, quem tá acompanhando essa fase da pré-adolescência é o pai, relatou.

Mãe de férias e reflexões sinceras

A atriz, conhecida por suas opiniões sinceras e ácidas, que movimentam a internet, mostrou bom humor com a situação. Disse ser “mãe de férias”, desfrutando da parte tranquila da criação do filho, como comer hot dog e tomar cervejinha no aniversário e que, segundo ela, “tem pouco problema”.


Piovani fala sobre maternidade (Vídeo: reprodução/Instagram/@revistaentrerios.pt)


Mesmo mantendo um tom leve, Luana já expôs desentendimentos anteriores com o ex sobre a criação dos filhos. O ex-casal, além de Dom, também são pais dos gêmeos Liz e Bem.

Inclusive, em desabafo passado em suas redes, afirmou que a decisão de Dom de morar com o pai é fruto da imaturidade da adolescência, movido pela procura de uma vida com menos limites e mais diversão. Depois de alguns atritos, ela acabou respeitando a decisão do filho e incentivando a ida para viver com o pai.

Férias

A atriz está curtindo o verão europeu na Itália, de acordo com stories postados em sua rede nesta terça-feira (17). Luana está em Florença, na região da Toscana, para dias de descanso com amigos. Nos registros, ela aparece em mansão luxuosa alugada para aproveitar as férias.

Anne Hathaway aposta no jeans com barra dobrada e resgata tendência dos anos 80

Anne Hathaway, ícone de estilo e referência na moda, vem apostando em versatilidade fashion desde que se uniu à stylist Erin Walsh, em 2022. A atriz foi vista pelas ruas de Nova York apontando uma tendência marcante dos anos 80: jeans com a barra dobrada.

Hathaway confirmou compromisso com os estilos de inspiração vintage. Após explorar modelagens diversas do clássico jeans, ela surgiu com os “cuffed jeans”, provando que a barra aparente é o toque final perfeito para produções clássicas, em que os detalhes fazem toda a diferença e acrescentam estilo.

Anne Hathaway revive clássico dos anos 80

As calças com a barra dobrada são, há décadas, uma tendência-chave para aqueles que buscam equilíbrio entre o casual e o estiloso. Grandes referências de estilo, como Madonna, popularizaram o modelo — ressaltando o calçado queridinho pela cantora: mocassins pretos com meias brancas e jaquetas de motociclista.



Sarah Jessica Parker, outro ícone fashion, também deu destaque às barras dobradas, combinando com o oversized, tanto nos pés quanto no casaco, inspirando looks urbanos e despretensiosos.

Tendência versátil e democrática

De volta com força em 2025, o jeans de barra dobrada reaparece como um verdadeiro coringa. Tanto para valorizar o calçado, criar contrastes entre lavagens ou diferenciar o visual, a tendência permite brincar com diferentes modelagens sem a necessidade de ajustes definitivos. Sem regras rígidas de uso ou de adaptação.

 A praticidade de adaptar o comprimento conforme o sapato ou o estilo do dia faz da peça a mais democrática da temporada. Pois combina com estilos que vão do chic casual, passando pela streetwear, indo até ao rocker despojado.

Trazendo destaque ao sapato — que pode ser sneakers, mas também salto — e abraçando modelagens e lavagens variadas de jeans, com cortes retos, amplos ou justos. Funciona tanto em looks despojados quanto em produções elaboradas. Um truque de estilo simples, prático e que ainda resolve um dos dilemas clássicos com estilo: o comprimento ideal.

França aprova projeto de lei para restringir fast fashion e mira Shein e Temu

Projeto de lei aprovado nesta terça-feira (10) pelo Senado francês impõe restrições à indústria de fast e ultra fast fashion, mirando diretamente plataformas estrangeiras como Shein e Temu. A proposta, em tramitação há mais de um ano, foi protocolada pela deputada Anne-Cécile Violland e aprovada por unanimidade na Assembleia Nacional.

O argumento central do projeto é o impacto ambiental e social do modelo de produção ultrarrápida. A senadora Sylvia Valente Le Hir, integrante do partido Os Republicanos e relatora do texto, afirmou que a proposta traça uma linha clara entre a moda ultrarrápida — a qual se pretende regular — e a moda acessível e enraizada — que gira a economia e o mercado de trabalho francês — a qual se quer preservar.

Procurando evitar o consumo excessivo, que gera grande volume de resíduos e prejudica a indústria têxtil local.

Medidas e penalizações 

Faz parte do projeto uma série de medidas rígidas contra empresas consideradas poluidoras. As quais são: a proibição de publicidade de plataformas chinesas no território francês; penalidade mínima de 10 euros por peça até 2030, caso as empresas não respeitem os critérios ambientais, podendo a multa alcançar até 50% do valor do produto.


França enrijece leis sobre as fast fashion (Foto ou vídeo: reprodução/Instagram/@earthdaynetwork)

Para além, as empresas de ultra fast fashion deverão conscientizar os consumidores, apresentando o impacto ambiental de seus produtos e pagar ecocontribuição baseada na sustentabilidade dos produtos.

Críticas e apoio político ao projeto

Críticos da proposta, como Quentin Ruffat, porta-voz da Shein na França, alegam que as medidas devem ser aplicadas a todas as empresas de forma igualitária para serem realmente eficazes, já que o texto apresenta normas mais rígidas às empresas chinesas e protege varejistas como Zara e H&M.


Fast fashion na França (reprodução/YouTube/Moda by Luna)

Apesar disso, o texto recebeu amplo apoio no parlamento francês, porque a produção em larga escala e os preços baixos praticados pelas chinesas promovem concorrência desleal com o mercado francês.

A lei, caso sancionada, representará uma das ações mais incisivas da Europa contra a fast fashion e poderá servir como referência para outras nações que enfrentam questões semelhantes.

STF forma maioria para responsabilizar redes sociais por conteúdo

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta quarta-feira (11), maioria de votos a favor da responsabilização das plataformas digitais pelo conteúdo publicado por seus usuários. A Corte ainda deve analisar em detalhes os limites e condições exatas de responsabilidade civil das empresas sobre conteúdos criminosos. E acertar as divergências apontadas em voto pelos ministros.

O Marco Civil da Internet, sancionado em 2014, prevê neutralidade de redes, segurança de dados pessoais, garantindo diversidade e liberdade de expressão. Atualmente, determina que as redes sociais têm a obrigatoriedade de remover conteúdos de caráter ofensivo após ordem judicial específica, sob pena de responsabilização. Mas esse entendimento demonstra necessidade de reinterpretação e revisão.

Debate sobre responsabilidade sem ordem judicial

O STF analisa os recursos que têm como foco a possibilidade de responsabilização das plataformas digitais, mesmo sem decisão judicial prévia, pelos discursos de ódio, fake news ou conteúdo ofensivo que cause danos a terceiros.

E também, como questão central, se as redes sociais podem ser condenadas a pagar indenização por danos morais por não retirarem do ar postagens criminosas, mesmo sem ordem prévia da Justiça. Até agora, os votos a favor foram de Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

Para finalização e fixação da tese, faltam os votos dos ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Cármen Lúcia.

Votos dos ministros

Dias Toffoli entendeu ser errado exigir decisão da Justiça para as redes sociais se responsabilizarem por conteúdos ofensivos publicados por usuários. Assim, considerou inconstitucional o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que protege as plataformas contra punições por postagens ilícitas.

Ele defendeu que, em casos de racismo, por exemplo, as plataformas devem agir a partir de notificação extrajudicial feita pela vítima ou seu advogado, sem necessidade de esperar a Justiça.


STF tem maioria de votos para responsabilização das redes (Reprodução/YouTube/CNNbrasil)

Luiz Fux também considerou o artigo 19 inconstitucional. O ministro defendeu que, em casos de discurso de ódio, racismo, pedofilia, violência e atos antidemocráticos, as plataformas devem remover os conteúdos criminosos após notificação extrajudicial, sob pena de responsabilização. Ele também apontou a criação de canais sigilosos para denúncias e monitoramento de conteúdo.

O presidente do STF, Luiz Roberto Barroso, fez uma distinção: para crimes contra a honra, a remoção deve ocorrer após ordem judicial. Em casos que envolvam pornografia infantil, terrorismo, tráfico de pessoas ou golpe de Estado, a ação de remoção deve acontecer sem decisão judicial, cumprindo seu dever de cuidado.


STF tem maioria de votos para responsabilização das redes (Foto: reprodução/Instagram/@uolnoticias)

Flávio Dino sugeriu responsabilização através do artigo 21 do Marco Civil, que permite a remoção com notificação extrajudicial da vítima ou seu advogado. Levantando a proibição de perfis falsos e robôs, que nesses casos cabe punição sem ordem judicial.

Cristiano Zanin, que declarou parcialmente inconstitucional o artigo 19, propôs que o artigo continue válido para provedores sem impulsionamento, mas defendendo que conteúdos criminosos devem ser removidos sem decisão judicial. Apenas se houver dúvida razoável sobre a legalidade do conteúdo, deverá haver análise para responsabilização.

Divergência

O voto divergente de André Mendonça defendeu o artigo 19 como constitucional. Para ele, a remoção de perfis só deve acontecer se forem verificados como falsos ou ilícitos. Havendo assim identificação dos usuários infratores. Não cabe responsabilização sem ordem judicial, principalmente quando o conteúdo envolve opiniões ou interpretações.

O STF deve deliberar sobre a tese final, entendendo aplicação a responsabilização e quais os critérios que usará.

Miley Cyrus diz que última década foi “das trevas” e expõe conflitos familiares

Em episódio do podcast Reclaiming with Monica Lewinsky, que foi ao ar nesta terça-feira (10), Miley Cyrus quebrou o silêncio sobre os problemas familiares vividos nos últimos anos, classificando a última década como “das trevas”. Segundo a cantora, o principal foco das tensões foi o relacionamento conturbado entre seus pais, Tish e Billy Ray Cyrus, que se divorciaram oficialmente em 2022.

Miley relatou que a família não se submeteu à terapia no período turbulento, e os conflitos geraram acúmulo emocional difícil de lidar. “Essas coisas realmente se acumulam. E, de repente, você se dá conta: ‘Meu Deus, se passaram 10 anos e isso aqui virou uma bagunça tão grande que eu nem sei por onde começar. Isso é acúmulo emocional”, desabafou.

Relacionamento dos pais

As idas e vindas dos pais até a oficialização do divórcio causaram conflitos. A cantora declarou apoio incondicional à mãe, Tish, principalmente após a separação. Já que família sofreu outro abalo quanto à relação de sua mãe com Noah Cyrus, filha caçula. O desentendimento causado pelo namoro, e logo em seguida casamento, de Tish com o ator Dominic Purcell, que já se relacionou com Noah.

Miley revelou como lidou com toda a turbulência:

Eu simplesmente atravessei essa pilha que se formou e pensei: ‘Eu estou aqui, você está aqui, vamos começar tentando passar um bom momento juntos e, à medida que formos trazendo um pouco de felicidade e alegria para a vida um do outro, aí estaremos em um lugar melhor para ter essas conversas”, afirmou.

Fase polêmica afetou irmãos da cantora

Durante a conversa no podcast, a cantora relembrou o impacto da fase mais polêmica, na era Bangerz, em 2013. Segundo ela, o comportamento ousado na época afetou a vida de seus irmãos, que encontraram dificuldade em frequentar a escola por vergonha de serem relacionados com a imagem da irmã.


Miley Cyrus fala sobre fase difícil (Vídeo: reprodução/Instagram/@wonderymedia)


A cantora tem uma lista extensa de irmãos: Brandi, Trace, Christopher, Braison e Noah Cyrus. Eles já sentiram o peso do estrelato da irmã mais famosa da família.

Atualmente, divulgando seu trabalho novo, Something Beautiful, Miley afirmou que a reconciliação com os familiares é prioridade. E uma parte daqueles que não se comunicavam conseguiram encontrar resolução para as diferenças.

Ex-namorada de Diddy revela fetiche e noites com acompanhantes

No 20º dia do julgamento de P. Diddy, sua ex-namorada — identificada no tribunal apenas como “Jane” — voltou a depor nesta terça-feira (10), trazendo novos detalhes sobre sua relação com o artista, incluindo relatos de relações a três e a pesquisa do termo “cuckold”.

Segundo depoimento, Jane relatou que já no início da relação aceitou participar das “noites no hotel” que envolviam sexo com outros homens, acompanhantes, na intenção de satisfazer Diddy. Foi assim que conheceu Paul, garoto de programa a quem chamava de “meu namorado”.

Relatou que o rapper referia-se ao trio como “trifeta”, o que sugeria relação especial entre eles. O termo faz referência aos jogadores de basquete Michael Jordan, Shaquille O’Neal e Kobe Bryant.

Relações com outros homens diante do rapper

Ela afirmou aceitar os encontros sexuais com outros homens na presença de Diddy, pois era uma forma de encontrá-lo.

Era a única opção que eu tinha, eu queria continuar vendo meu amado.”

Jane

E por conta desses encontros começou a usar o termo “cuck” (corno) para descrever o comportamento do cantor nessas situações. Ela revelou que, ao pesquisar sobre sua relação com Diddy, encontrou o termo “cuckold” em 2022. Percebeu então características do fetiche na relação que viviam.

Cansaço emocional

Em depoimento, Jane relatou que em 2023, Combs começou a pagar o aluguel da residência em que morava, o que afirmou trazer insegurança em não cumprir com os desejos do rapper e perder o teto. Mas que mesmo assim, demonstrou insatisfação com as “noites no hotel”, que tinham o mesmo significado dos “freak offs”.


Representação do tribunal de Diddy (Foto: reprodução/Instagram/@justinthenickofcrime)

Em mensagem, escreveu para Combs que não mais desejava desempenhar sexo sem amor e frio. “Eu não sou uma estrela pornô”, ela continuou. “Eu não sou um animal. Preciso de uma pausa.” Segundo ela, foram três anos tendo relações com estranhos; estava cansada da situação.

O julgamento já ouviu mais de 20 testemunhas, que incluem acusações graves como tráfico sexual, agressão e conspiração criminosa contra Sean “Diddy” Combs, de 55 anos.