Cineasta chinesa acusa Jeremy Renner de conduta abusiva e ameaças

A cineasta chinesa Yi Zhou fez uma série de acusações contra o ator Jeremy Renner, famoso por interpretar o Gavião Arqueiro nos filmes da Marvel. Em publicações no Instagram, Yi afirmou que o ator enviou fotos e GIFs íntimos sem seu consentimento por meio do WhatsApp, em junho de 2025.

Episódio de raiva

Os dois haviam trabalhado juntos em um documentário e em uma animação, mas, segundo a diretora, durante uma reunião sobre o projeto “Chronicles of Disney”, Renner teria perdido o controle. Yi relatou que ele bebeu uma garrafa de vinho sozinho, ficou alterado e gritou com ela por duas horas.

Temendo pela própria segurança, a cineasta contou que compartilhou sua localização com a equipe, os pais e colegas da Disney, e chegou a se trancar em um quarto durante a noite. “Estava apavorada, só queria que amanhecesse”, escreveu.

Em outra publicação, Yi Zhou alegou que o ator chegou a ameaçá-la com o ICE, o serviço de imigração dos Estados Unidos, quando ela o confrontou sobre seu comportamento. “Pedi apenas respeito como mulher e profissional, e ele respondeu dizendo que chamaria a imigração. Fiquei chocada e assustada”, contou.


Publicação relatando os detalhes dos eventos (Foto: reprodução/X/@fowlerfiles)


Festas regadas a drogas, segundo Zhou

A cineasta também mencionou uma mulher chamada Lacy Magee, que estaria em reabilitação após “viver uma vida de drogas e festas sexuais” em eventos organizados na casa de Renner e de outro ator de Hollywood. Yi deixou claro que nunca participou dessas festas e sempre recusou convites.

Ela ainda afirmou que Renner não foi diretamente responsável pela morte de Lacy, mas acredita que o estilo de vida que ele promovia contribuiu para a situação trágica. As publicações de Yi Zhou geraram grande repercussão nas redes sociais, e até o momento, Jeremy Renner não se pronunciou publicamente sobre as acusações.

Pablo Marçal é denunciado pelo MP por difamação e injúria contra Datena

Na quarta-feira (5), o Ministério Público (MP) denunciou o então candidato a prefeito de São Paulo e empresário, Pablo Marçal. Ele foi denunciado agora por difamação e injúria contra o outro candidato em 2024, o apresentador José Luiz Datena.

O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Eleitoral Cleber Masson, afirmou que as ofensas teriam ocorrido durante a disputa para o cargo de prefeito da cidade de São Paulo, no último período eleitoral, em setembro de 2024. Marçal teria ofendido Datena em entrevista ao vivo e postagens nas redes sociais.

Pablo Marçal e denúncia do MP

O promotor de Justiça Eleitoral Cleber Masson, que está à frente da ação, afirmou que os crimes teriam ocorrido quando Pablo fez declarações nas suas redes sociais direcionadas a José Luiz. O empresário utilizou expressões e acusações que, de acordo com o Ministério Público, atingiram a honra e a imagem do jornalista, chamando-o de “agressor de mulheres”, “assediador sexual” e “comedor de açúcar”, além de afirmar que ele “comprou o silêncio de uma menina” em um suposto caso de assédio sexual.


Pablo Marçal durante as eleições para prefeito de São Paulo em 2024 (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Nelson Almeida)


Além disso, o MP argumenta também que as declarações tiveram caráter eleitoral, porque ambos estavam concorrendo à Prefeitura de São Paulo. Portanto, os ataques poderiam favorecer a candidatura de Pablo Marçal. Outro ponto da denúncia também comenta sobre uma entrevista concedida no dia 20 de setembro de 2024, na qual o Marçal reiterou as acusações, dizendo que José Luiz Datena teria “feito um contorcionismo jurídico” para, assim, não sofrer juridicamente uma possível responsabilização por assédio sexual contra uma outra jornalista. O promotor de Justiça diz que as falas configuram crimes de injúria e difamação, agravados pelo fato de terem sido cometidos durante o período eleitoral e também divulgados em rede social.

Outros processos do MP contra Pablo Marçal 

Pablo Marçal vem sendo denunciado pelo Ministério Público por falas e atitudes em programas ao vivo e redes sociais contra outros candidatos, durante o período eleitoral de 2024. Quem venceu essa eleição foi o então prefeito Ricardo Nunes, reeleito. Como dito anteriormente, Pablo está sendo acusado de difamação e injúria contra o apresentador Datena. Outro candidato na época das eleições que Marçal foi denunciado foi por falas contra Guilherme Boulos. As denúncias são de que, no debate, Marçal teria feito gestos e falas insinuando que Boulos era usuário de cocaína. Outro foi uma divulgação de laudo médico falso, na véspera da eleição, o empresário publicou em suas redes um documento afirmando que Boulos teria tido um surto psicótico e usado cocaína.


Post do Ministério Público Eleitoral de são Paulo para denúncias (Foto: Reprodução/Instagram/@mpsp_oficial)


Para concluir, Marçal também está sendo acusado pelas falas contra a candidata na época das eleições, Tabata Amaral. Pablo Marçal disse que a deputada Tabata Amaral abandonou seu pai enquanto ele faleceu, alegando que ela estava no exterior (em intercâmbio) no momento da morte. Até o momento, Pablo não falou sobre as denúncias do MP, porém seguem elas, e Marçal será julgado pelas falas durante as eleições para prefeito de São Paulo de 2024.

Defesa de Marcela Tomaszewski confirma agressões de Dado Dolabella

O advogado de Marcela Tomaszewski divulgou nota oficial neste domingo (26) informando que a modelo de 28 anos sofreu agressões físicas e verbais por parte de seu então namorado, Dado Dolabella, de 45 anos. Segundo o advogado de Marcela, Diego Candido, a modelo foi “coagida pelo agressor e pela advogada dele” a gravar um vídeo negando os fatos.

No comunicado, consta que o episódio teria ocorrido no sábado (25), por volta das 10h, e que Marcela então decidiu registrar as medidas cabíveis. “A vítima resolveu não formalizar a denúncia e ainda gravou um vídeo dizendo que nada tinha acontecido e que o casal estava bem. No entanto… resolve denunciar a violência de gênero da qual foi vítima.”, afirmou o advogado.

Fatos até o momento e postura de ambos

Fontes indicam que Dado Dolabella e Marcela Tomaszewski apareceram juntamente em vídeo ao público logo após o incidente, negando que houvesse agressão. No comunicado conjunto, publicado por eles, afirmaram que o vídeo “registra um momento isolado de uma discussão já superada” e que a divulgação fora de contexto poderia gerar “distorções e injustiças”.


Vídeo mostra Marcela Tomaszewski machucada após agressões de Dado Dolabella (Vídeo: reprodução/X/@erlan_bastos)

Segundo o advogado de Marcela, vizinhos ouviram uma discussão no apartamento da modelo, localizado em Ipanema (Zona Sul do Rio de Janeiro). A Polícia Militar teria sido acionada e o casal levado à 14ª DP, no Leblon, mas ela teria declarado posteriormente não ter sido agredida, não solicitado medidas protetivas e recusado realização de exame de corpo de delito.

Marcela pertence ao título de Miss Gramado e, segundo a advocacia, foi submetida a coação para negar o episódio. O fato de ter gravado um vídeo negando a agressão foi citado como parte da pressão sofrida. Com isso, a defesa afirma estar adotando todas as medidas judiciais para que o agressor não fique impune.

Histórico de agressões de Dado Dolabella

Dado Dolabella possui histórico de acusações de agressão: já foi condenado no passado por agressão física à atriz Luana Piovani e enfrentou outros processos relacionados à violência doméstica.

Neste caso atual, a notícia da agressão e da coação veio à tona em meio à repercussão nas redes sociais e a publicação de fotos e vídeos que, segundo a defesa de Marcela, mostram hematomas em seu corpo. No entanto, até o momento, não há confirmação oficial de boletim de ocorrência registrado com acusação formal.

O advogado de Marcela afirma que foi constituído exatamente após a violência e que orientou sua cliente sobre direitos e procedimentos. Pela legislação brasileira, em casos de violência doméstica ou de gênero, a vítima pode registrar boletim de ocorrência, solicitar medidas protetivas e ingressar com ação penal pública incondicionada — ou seja, o Estado pode seguir com processo mesmo que a vítima se retrate.

Fux interrompe julgamento e adia decisão sobre denúncia de calúnia contra Moro

O ministro Luiz Fux pediu mais tempo para avaliar o processo que envolve o senador Sergio Moro (União Brasil–PR), acusado de caluniar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento, que acontece na Primeira Turma da Corte e está sendo realizado de forma virtual, já contava com quatro votos contrários ao pedido da defesa do parlamentar antes de ser interrompido.

Até o momento, os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para rejeitar o recurso apresentado por Moro e manter o andamento da ação penal. Com o pedido de vista, o processo fica suspenso temporariamente e será retomado quando Fux concluir sua análise e devolver o caso para a turma.

Origem da denúncia

A denúncia contra o senador foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) depois que veio a público um vídeo em que Moro aparece fazendo um comentário, durante um evento social, dizendo que iria comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes. A fala foi interpretada como uma acusação falsa contra o ministro, o que levou à abertura da ação por calúnia.


STF suspende julgamento sobre denúncia de calúnia contra Sergio Moro após pedido de vista do ministro Luiz Fux (Vídeo: Reprodução/YouTube/@SBTNews)

Em junho de 2024, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, aceitar a denúncia da PGR, tornando Moro réu no processo. Desde então, a defesa tenta reverter a decisão, afirmando que o comentário do senador foi feito em tom de brincadeira e que não houve intenção de ofensa.

Entendimento da relatora

A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, foi a primeira a se manifestar no julgamento. Em seu voto, ela avaliou que o recurso da defesa não trouxe nenhuma informação nova que pudesse justificar a mudança da decisão anterior. Para a ministra, o pedido de revisão apenas tentava alterar o resultado do julgamento, sem apontar falhas ou omissões no processo.

“A denúncia atende ao disposto no art. 41 do Código de Processo Penal e nela se descreve, com o cuidado necessário, a conduta criminosa imputada ao embargante”, afirmou a Ministra.

Cármen Lúcia também afirmou que a denúncia feita pela PGR foi devidamente fundamentada, descrevendo com clareza a conduta atribuída a Moro. Segundo ela, os elementos apresentados atendem ao que determina o Código de Processo Penal.

Com o pedido de vista de Fux, o julgamento segue sem data para ser retomado. Quando o ministro devolver o processo, os demais integrantes da Primeira Turma poderão encerrar a votação, confirmando ou não a manutenção de Sergio Moro como réu por calúnia.

O que fazer em caso de violência dentro do condomínio? Síndica Juliana Moreira explica

Você presenciou um vizinho agredindo a esposa? Ou, como síndico, testemunhou uma cena de violência nas áreas comuns do prédio? Situações assim exigem reação imediata e responsável, e a dúvida de muitos moradores é sobre qual é a atitude correta a ser tomada. Para a síndica Juliana Moreira, a resposta é simples: não se pode ficar em silêncio.

O alerta se reforça diante de casos como o ocorrido em Natal (RN), quando o ex-jogador Igor Eduardo Pereira Cabral espancou sua então namorada, Juliana Garcia dos Santos, dentro do elevador de um condomínio. As imagens das câmeras de segurança mostraram o momento em que a vítima recebeu mais de 60 socos, ficando gravemente ferida e precisando passar por cirurgia de reconstrução facial. O episódio, que ganhou repercussão nacional e resultou na prisão preventiva do agressor, é um retrato cruel da violência que pode acontecer em espaços coletivos.

Para Juliana Moreira, a prioridade em momentos como esse é garantir a proteção da vítima e acionar a polícia sem demora. Ela explica que não cabe ao condomínio tentar resolver a situação internamente, mas sim agir de forma rápida e firme, preservando as imagens de segurança, apoiando a vítima de maneira sigilosa e oferecendo informações sobre canais de denúncia como o 180, da Central de Atendimento à Mulher. “O que não pode acontecer é o silêncio. Violência doméstica é crime e a omissão só fortalece o agressor”, afirma.

A síndica destaca ainda que o acolhimento é essencial. Além de acionar as autoridades, o condomínio pode se tornar um espaço de apoio, onde a vítima sinta que não está sozinha e que pode contar com solidariedade. Também defende que medidas preventivas sejam implementadas, como treinamentos para funcionários identificarem situações suspeitas, campanhas de conscientização entre moradores e a criação de uma cultura de não tolerância à violência.

“O caso da mulher espancada dentro de um elevador chocou o Brasil, mas precisa servir de aprendizado. Nosso papel, seja como síndicos, vizinhos ou cidadãos, é agir com empatia e rapidez. Se houver violência, não hesite: denuncie. Só assim conseguimos transformar indignação em proteção real”, conclui Juliana Moreira.

“Tema tão aversivo”: Felca justifica espera de um ano para falar sobre Hytalo Santos

Felca está no centro de um dos assuntos mais comentados da última semana no Brasil. O youtuber, responsável pelo vídeo sobre “adultização” que já ultrapassou 40 milhões de visualizações, explicou que a demora de um ano para publicá-lo não se deveu apenas ao extenso trabalho de investigação, mas também ao impacto emocional que o conteúdo lhe causou. Segundo ele, por se tratar de um “tema tão aversivo”, foi necessário um preparo psicológico para conseguir expor a denúncia contra Hytalo Santos.

Segundo o portal Léo Dias, o youtuber participará dos programas Altas Horas e Fantástico, ambos da TV Globo, para falar sobre o assunto. Em um trecho divulgado à imprensa, Felca relatou a dificuldade de reunir todas as informações, por se tratar de um tema delicado e complexo.

“O mais difícil foi reunir essas informações, porque parte da demora, e demorei um ano para postar o vídeo, foi porque é um tema tão aversivo, que se você não tem sangue de barata você não consegue”, revelou Felca.

Vídeo de Felca é o estopim para a prisão de Hytalo Santos

O vídeo de Felca sobre “adultização”, que rapidamente se tornou um fenômeno nas redes e atingiu dezenas de milhões de visualizações, foi o estopim para a prisão de Hytalo Santos que aconteceu nesta sexta-feira (15), intensificando a pressão pública e acelerando as ações das autoridades.


Youtuber Felca (reprodução/@Instagram/@Felca0)

Felca conta que vem sofrendo ameaças após o vídeo

No entanto, as suspeitas contra o influenciador não eram novas: desde 2024, ele já figurava como alvo de denúncias e investigações, motivadas por relatos anônimos e acusações de exploração de menores. Também houve tentativas anteriores de expor o caso, como a denúncia feita por Antônia Fontenelle, que acabou removida por determinação judicial

Desde a divulgação do vídeo sobre “adultização”, Felca afirmou estar recebendo ameaças, críticas e sendo alvo de tentativas de difamação para desacreditá-lo. O youtuber relatou que já esperava esse tipo de reação devido à gravidade do conteúdo exposto, mas reforçou que não é ele quem deveria ter medo, e sim aqueles que praticam os crimes denunciados.

“Algumas ameaças, sim, algumas críticas, movimentos de difamação de tentar descredibilizar. Eu e meus amigos sabíamos o que estávamos fazendo, que era grande, tudo era esperado”, comentou Felca”.

Segundo Felca, pessoas insatisfeitas, incluindo pedófilos que se sentiram diretamente atingidos pela quebra de seus esquemas, têm reagido de forma hostil, mas isso não o fará recuar.

Ator Derek Dixon acusa cineasta Tyler Perry de assédio sexual

Uma denúncia de assédio sexual tem abalado o mundo dos cinemas. O cineasta Tyler Perry, de 55 anos, foi acusado de assediar sexualmente um dos atores de The Oval, série que ele produz e roteiriza desde 2019.

O site TMZ revelou detalhes do processo, em que o ator Derek Dixon afirma ter sofrido investidas sexuais não consentidas, recebido mensagens explícitas e vivenciado um suposto episódio de abuso físico dentro da casa do diretor da série.

Relação

Os dois se conheceram em um evento em 2019. Durante conversas, o cineasta teria pedido o número de telefone do ator, sugerindo que poderia entrar em contato para participações especiais nas séries que dirigia na época.

O ator diz ter ficado motivado com a possibilidade de visibilidade para sua carreira e chegou a aceitar um convite para ir à casa de Tyler, em Atlanta (EUA), em 2020.

Segundo o processo, durante a visita, Derek teria bebido demais e adormecido em um quarto de hóspedes. Conforme consta na queixa, Tyler teria entrado no quarto, deitado na cama com ele e tocado suas coxas. Embora alegue ter recusado os avanços naquela noite, afirma que o cineasta continuou demonstrando interesse.

Ainda de acordo com a acusação, meses depois ele conseguiu o papel de Dale na série sobre a Casa Branca e começou a receber mensagens com conotação sexual de Tyler. O ator afirma que o diretor chegou a perguntar quais eram suas preferências sexuais e declarou que mantinha relações com homens.


Ator Derek Dixon (Foto: reprodução/Instagram/@derek__dixon)


Provas

No processo, Derek relata que, com o passar do tempo, o cineasta adotou um tom mais agressivo, inclusive nas mensagens. Em uma delas, ele teria escrito: “Nenhum homem hétero faria caminhadas com você ou cozinharia para você, a menos que quisesse te f*. Eu te f*”.

O ator conta que, após aceitar o convite para integrar a série, voltou a Atlanta e foi novamente à casa do cineasta. Segundo ele, Perry o recebeu calorosamente, mas logo iniciou uma conversa com forte teor sexual, perguntando, por exemplo, se ele “gostava de sexo bruto”. Em seguida, teria segurado Derek pelo pescoço e dito: “Olha como você ficou excitado agora”.

O processo segue aberto e as investigações estão em andamento. O cineasta negou as acusações e revelou que está sendo vítima de um golpe. O ator pede ainda uma indenização de 260 milhões de dólares.

Vítima do caso P.Diddy recua e casos contra celebridades expõem medo nos tribunais dos EUA

Segundo três fontes familiarizadas com o caso de P.Diddy, a “Vitima 3”, sob o nome de “Gina” na acusação, não deverá depor na continuação do julgamento do repper acusado de vários crimes ocorridos na década de 90. O julgamento se deu no inicio de maio deste ano e terá continuação da sua terceira e última parte nesta terça-feira, 27. A mulher referenciada com uma das “ex-namoradas” do empresário, foi citada como parte da acusação de conspiração de extorsão. As informações são da CNN

Denúncia

Segundo informações da CNN, as três fontes não identificadas, disseram que Gina foi citada nos depoimentos como uma das “ex-namoradas” do rapper durante 11 anos, enquanto Sean Combs ainda se relacionava com Cassie Ventura, a principal testemunha do caso e confirmado pela própria Ventura. De acordo com George Kaplan, ex-assistente do cantor, ele viu o acusado “jogando maçãs em Gina em sua casa em Miami”. Além disso, Kerry Morgan, melhor amiga de Cassie, confirmou no depoimento, que “Gina” era um “problema no relacionamento de Combs e Ventura”.


P.Diddy e Cassie Ventura no Met Gala 2028 (Foto: reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)


Promotores do caso, antes do recolhimento dos depoimentos, disseram que seria inviável chamar a “vítima-3” para ser parte do caso como testemunha. Entretanto naquele momento, Maurene Comey, procuradora assistente dos EUA, disse que eles poderiam tentar chamá-la, já que ela é parte importante do caso, mas a comunicação com a vítima tem sido difícil.

Apesar de ter sido identificada na denúncia, na última quarta-feira, 21, a defesa de Combs deu o veredito final de que “Gina está fora do caso” e não comparecerá. No ponto de vista de Marc Agnifilo, “não é uma questão de acusação. O governo pode chamar Gina se quiser”, respondeu Agnifilo à CNN, reiterando que pode ser difícil fazer o contato com Gina e ainda informando de que se o Estado quiser, eles podem trazer Gina para o Tribunal, pois são os Estados Unidos da América.


P.Diddy e Jay-z (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


Situação e desistências no caso

Conhecido como Sean Combs, ou P. Diddy, ou ainda como Puff Daddy, o cantor intérprete de “Last Night”, com Alicia Keys, foi acusado por vários crimes, como agressão sexual e violência física, tráfico de drogas e sexual, e está preso desde setembro de 2024. Algumas de suas músicas foram banidas de rádios brasileiras, mostrando o impacto que as atividades realizadas pelo artista causaram na indústria. Essas acusações se referem a atos que aconteceram nas décadas de 90 e, caso o cantor seja condenado, pode pegar de 15 anos de prisão ou até mesmo ser condenado à prisão perpétua nos EUA.

Além de P. Diddy, outros artistas tiveram seus nomes envolvidos com o cantor, como, por exemplo, Jay-Z, marido de Beyoncé. No final do último ano, uma mulher acusou Jay-Z de tê-la drogado e abusado sexualmente juntamente com Sean Combs, em uma das megafestas realizadas na mansão do amigo. Jay-Z se declarou inocente e afirmou que a acusação foi feita por interesse financeiro.

Dois meses após o ocorrido, a mulher acabou retirando, mesmo com prejuízos, a denúncia voluntariamente, o que impede que a denúncia seja reapresentada no futuro. Segundo o portal NewGuardian, ela retirou o processo alegando retaliação de fãs e do próprio rapper, por ter que ser nomeada em público. No entanto, Jay-Z processou a mesma mulher, alegando “trauma” em sua esposa e filhos. Segundo ele, sua empresa, Roc Nation, perdeu mais de US$ 20 milhões.

Ator Kim Soo-hyun é acusado por abuso infantil após morte da ex-namorada Kim Sae-ron

O ator sul-coreano Kim Soo-hyun, de 37 anos, foi acusado nesta quarta-feira (7), em Seul, pela família da atriz Kim Sae-ron, sua ex-namorada, de abuso infantil e responsabilidade indireta por sua morte. O processo foi aberto após a jovem, de 24 anos, ter sido encontrada morta em fevereiro deste ano. Segundo os familiares, o relacionamento teria começado quando ela ainda era menor de idade, o que gerou comoção e polêmica no cenário dos k-dramas e na imprensa da Coreia do Sul.

Segundo o advogado da família, Bu Ji-seok, o romance teria se iniciado quando Sae-ron estava no ensino fundamental e Soo-hyun já tinha 27 anos. A alegação foi sustentada por áudios e mensagens da atriz, apresentados durante uma coletiva de imprensa. Na ocasião, foi revelado que a atriz teria sido perseguida e pressionada por sua antiga agência, presidida pelo próprio ator, o que agravou seu estado emocional.

Denúncia envolve suposto relacionamento precoce e dívidas com agência

A denúncia contra Kim Soo-hyun inclui acusações de violação da Lei de Bem-Estar Infantil. A tia da atriz afirmou que o relacionamento durou cerca de seis anos e terminou em 2021, com Sae-ron já maior de idade. Contudo, o início precoce do namoro é considerado o ponto central da ação judicial.


Sae- Ron (Foto: reprodução/Instagram/@ron_sae)


Além disso, conflitos financeiros também foram apontados como causa de sofrimento para a atriz. Em 2022, Sae-ron foi multada por dirigir embriagada, e a agência de Soo-hyun teria pago o valor — cerca de R$ 2,7 milhões. Em 2024, a cobrança da dívida teria recaído sobre ela, o que, segundo a família, teria contribuído para sua morte por suicídio.

Ator se defende e nega acusações

Durante coletiva recente, Kim Soo-hyun confirmou o namoro, mas afirmou que o relacionamento ocorreu apenas entre 2019 e 2020, quando a atriz já era maior de idade. Ele também acusou a família da jovem de apresentar provas fabricadas para culpá-lo.


Soo-hyun (Foto: reprodução/Instagram/@soohyun_k216)


A agência Golden Medalist, presidida por Soo-hyun, emitiu nota negando as acusações e afirmando que medidas legais rigorosas estão sendo consideradas contra os responsáveis pelas denúncias. A empresa reforçou que o áudio divulgado teria sido manipulado, e que não houve qualquer exigência financeira atendida por parte da produtora.

O caso segue sob investigação pela polícia da Coreia do Sul e reacende debates sobre o assédio emocional e a pressão vivida por jovens artistas no entretenimento asiático.

Paulo Gonet diz que Bolsonaro sabia e concordou com plano para matar Lula

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou na noite desta terça-feira (18) o ex-presidente Jair Bolsonaro por liderar uma tentativa de golpe de Estado para reverter a derrota nas eleições de 2022 contra Luiz Inácio Lula da Silva. A acusação foi formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma denúncia de 272 páginas.

Segundo a PGR, Bolsonaro comandou “uma organização criminosa baseada num projeto autoritário de poder”. A denúncia detalha cronologicamente as etapas da suposta trama golpista e inclui 33 acusados, entre eles ministros do governo Bolsonaro e militares.

Na declaração enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Gonet, diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava ciente e concordou com a trama para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes.

Denúncia e investigações

Entre os denunciados está Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que já foi preso por obstrução das investigações. Nunca antes um general de quatro estrelas havia sido detido no Brasil.

Bolsonaro já havia sido julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pela PGR por abuso de poder político, o que resultou na inelegibilidade do ex-presidente por seis anos.


Trecho de julgamento de Bolsonaro (Vídeo: Reprodução/Youtube/Jornal O Globo)

A Procuradoria aponta que o plano golpista começou a ser articulado em 2021, após a anulação das condenações de Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que permitiu a candidatura em 2022. Mesmo após a vitória de Lula, aliados de Bolsonaro seguiram questionando a legitimidade do pleito e incentivando manifestações em frente a quartéis pedindo intervenção militar.

A denúncia também indica que Bolsonaro participou da formulação de minutas golpistas, documentos que foram apreendidos e usados como provas. Além disso, ele teria conhecimento do chamado “Plano Punhal Verde Amarelo”, que, segundo a PGR, visava assassinar Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Defesa de Bolsonaro

A defesa de Bolsonaro manifestou pelas redes sociais “indignação e estarrecimento” com a denúncia da PGR, negando qualquer envolvimento do ex-presidente em uma tentativa de golpe. Em nota, o advogado afirmaram que Bolsonaro “nunca compactuou com qualquer ato contra a ordem democrática”.


Nota à Imprensa de defesa de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@paulocunhabueno)

Em áudios enviados a funcionários do governo, Ex-secretário Executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, Mauro Cid, comentou uma sobre uma conversa com o ex-presidente para o grupo agir até 31 de dezembro de 2022, mostrando que Bolsonaro teria conhecimento dos planos.