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O presidente dos EUA Donald Trump anunciou nesta quarta-feira(6) que vai entrevistar candidatos para ocupar a vaga de diretor do Federal Reserve(Fed). Há quatro nomes como opção de escolha, mas o provável favorito é Kevin Warsh para atuar na política monetária americana.
A escolha de Trump
Em entrevista a repórteres no Salão Oval, o presidente americano fez elogios a dois candidatos, ambos coincidentemente chamados Kevin: o então conselheiro econômico Kevin Hassett e o
ex-diretor do Fed, Kevin Warsh. Entretanto, após indicação de Trump para assumir a cadeira de diretor, o Senado ainda vai ter de confirmar sua nomeação para tomar posse.
“Tomarei essa decisão antes do final da semana”, disse Trump sobre seus planos de nomear um substituto para a diretora do Fed Adriana Kugler,
Casa Branca (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Aerial Footage)
Por que a nova nomeação?
O candidato escolhido por Trump vai ocupar a vaga deixada por Adriana Kugler, diretora do Federal Reserve (Fed). Kugler fez o anúncio de sua saída do cargo de diretora para esta sexta-feira. Retornando a realizar atividades acadêmicas na Universidade de Georgetown. Mediante isso, quem assumir o cargo de diretor vai cumprir o restante do mandato de Kugler.
O presidente Donald Trump classificou a saída da diretora, antes do término do mandato, como uma “agradável surpresa”. Isso porque, com a abertura desta vaga, o indicado a diretor poderá posteriormente ocupar a presidência do Fed. Sobre Powell, Trump tem sido crítico. Sua insatisfação vem do fato de o presidente do Fed não ter cortado os juros desde que o republicano reassumiu a presidência dos Estados Unidos, em janeiro.
O Fed
O Fed, nos Estados Unidos, equivale ao nosso Banco Central, sendo responsável por garantir a estabilidade econômica e financeira do país. Trump quer corrigir o rumo que a economia está tomando e provavelmente fará mudança na presidência do banco. Entre as determinações do Fed, manter os preços estáveis e promover o máximo nível de emprego.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última quarta-feira (6) uma tarifa de 100% sobre a importação de chips semicondutores. A medida faz parte de uma política de incentivo à produção interna e prevê isenção para empresas que optarem por fabricar em solo americano.
A nova taxação foi anunciada durante um evento da Apple, que também revelou planos para ampliar seus investimentos no setor. A empresa está liderando a criação de uma cadeia de fornecimento de silício totalmente nacional e prevê a produção de mais de 19 milhões de chips para seus produtos em 2025.
O futuro dos semicondutores nos EUA
Os Estados Unidos concentram grandes empresas de tecnologia e buscam autonomia na produção de semicondutores. Taiwan é um grande aliado nessa corrida tecnológica. A empresa Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) já construiu fábricas no país.
A corrida tecnológica entre os Estados Unidos e a China em detalhes (Vídeo: reprodução\YouTube\Folha de São Paulo)
Para impulsionar esse setor, o governo norte-americano está incentivando financeiramente projetos voltados à pesquisa e ao desenvolvimento de chips avançados. A corrida pelo avanço nesse setor é estratégica para áreas como tecnologia, defesa e inteligência artificial.
A disputa asiática
Taiwan produz 90% dos semicondutores do mundo. O contexto geopolítico pelo qual o país asiático está inserido é bem complexo e se arrasta há anos. O território é reivindicado pela China por ser um local estratégico para a economia chinesa e para a disputa da hegemonia da economia mundial contra os Estados Unidos. Países como Japão, Coreia do Sul, Malásia e Vietnã também estão na corrida para fortalecer a participação nesse mercado promissor. Embora a China tenha a matéria-prima para a produção de semicondutores, Taiwan detém praticamente todo o monopólio e os recursos para a fabricação.
Diante desse cenário, Donald Trump deixou clara a posição dos Estados Unidos em relação ao mercado de semicondutores, que está em ascensão. Atualmente, esse componente é essencial para diversos equipamentos eletrônicos, o que revela uma demanda cada vez mais promissora.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (6) uma tarifa adicional de 25% sobre produtos importados da Índia. A justificativa foi a importação indiana de petróleo russo, que contribuiria para, de acordo com o líder estadunidense, financiar as hostilidades contra a Ucrânia.
A taxa se soma à de 25% imposta anteriormente, justificada como uma correção de assimetrias político-econômicas, e, com isso, gigante asiático pode chegar à taxação de 50% sobre o valor dos produtos exportados aos EUA. A nova medida entrará em vigor em 27 de agosto, com exceção de bens já em trânsito, para os quais ela passa a valer a partir de 17 de setembro.
Rússia é principal fornecedor de petróleo da Índia
Terceira maior importadora de petróleo bruto do mundo, a Índia aumentou em grande medida a compra do insumo russo desde o início da guerra com a Ucrânia, motivada por descontos oferecidos frente à diminuição da aquisição americana e europeia. Se, antes, a Rússia respondia por 2% do petróleo importado pelo país, o volume atual é de mais de um terço, o que torna o país vizinho seu principal fornecedor.
Narendra Modi e Vladimir Putin se cumprimentam na frente da imprensa durante visita de Modi ao Palácio do Kremlin, em Moscou, em julho de 2024 (Foto: reprodução/Contributor/Getty Images Embed)
“Eles não se importam com quantas pessoas na Ucrânia estão sendo mortas pela máquina de guerra russa”, disse Trump em um comunicado em sua própria rede social, Truth Social.
Após cinco rodadas de negociações, em que os indianos acreditavam poder manter o aumento de barreiras alfandegárias em até 15%, Nova Délhi recebeu a notícia com surpresa e classificou a decisão de Trump como “injusta, irracional e sem justificativa”.
O governo do primeiro-ministro Narendra Modi disse ainda que as importações do país “são baseadas em fatores de mercado e realizadas com o objetivo geral de garantir a segurança energética de 1,4 bilhão de pessoas”.
Índia participa dos BRICS
A “retaliação” sobre a economia de Nova Délhi já tinha sido comentada por Trump na semana passada, na Casa Branca.
“Eles têm o Brics, que é basicamente um grupo de países que são anti-Estados Unidos. É um ataque ao dólar, e não vamos deixar ninguém atacar o dólar”, afirmou o líder político e empresarial norte-americano, referindo-se à pauta da desdolarização.
Renata Lo Prete comenta a situação tarifária da Índia, Brasil e demais integrantes do BRICS em relação aos Estados Unidos (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)
De fato, a Índia integra o grupo de países que se colocam como uma alternativa às grandes potências para os países menos desenvolvidos, no contexto da cooperação Sul-Sul. A criação do Novo Banco de Desenvolvimento, em contraste ao Fundo Monetário Internacional, historicamente controlado pelos países mais ricos do Ocidente, e discussões sobre a substituição do dólar nas trocas comerciais questionam a então inabalável hegemonia dos Estados Unidos.
Além do engajamento no bloco, a pujância econômica indiana também se destaca Impulsionado pelos investimentos em infraestrutura e transparência promovidos pelo primeiro-ministro Narendra Modi, à frente de seu terceiro mandato consecutivo, o país é um dos que cresce mais rapidamente no mundo, com uma expansão de 8,2% em 2023 e 6.5% em 2024. Em 2023, a Índia ultrapassou o Reino Unido e tornou-se a quinta maior economia do mundo. As expectativas são de que, até 2050, ela supere o Japão e a Alemanha, passando a rivalizar com China e Estados Unidos.
Se comparado à superpotência, alguns arriscam, decadente e ao vizinho emergente, a Índia é, hoje, o país mais populoso do planeta, segundo a ONU, com uma juventude que se reproduz velozmente e precisa trabalhar, em contraste com a China, apontada como principal alternativa aos EUA, mas que sofre com um baixo crescimento vegetativo. A mão de obra barata e os incentivos governamentais atraem fábricas e empresas estrangeiras, muitas das quais provenientes de território estadunidense, tornando o protecionismo uma opção lógica na busca por tornar a América grande de novo.
Tarifas indianas deixam Brasília em alerta
Ao anunciar a medida contra a Índia, Trump indicou que outros países que adquirem petróleo da Rússia podem estar sujeitos a tarifas extras de 25%. No mês passado, o político declarou que, caso a Rússia não interrompesse a guerra com a Ucrânia, os Estados Unidos imporiam “tarifas secundárias de 100%” sobre países que continuassem comercializando com Moscou.
A situação causa preocupação em Brasília, uma vez que o agronegócio nacional é extremamente dependente de fertilizantes russos e, assim como o gigante asiático, o Brasil aumentou a compra de combustíveis fósseis russos após o começo do conflito. A situação é particularmente representativa no setor de diesel, em que, nos últimos 3 anos, a Rússia substituiu os EUA como principal fornecedor.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quarta-feira (6), o representante especial Steve Witkoff para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin. Embora os detalhes da conversa ainda não estejam claros, a iniciativa pode representar mais uma tentativa de negociação por um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
A guerra entre os dois países começou em 2022, e Putin e Zelensky não mantêm diálogo direto desde o início dos combates, há cerca de três anos e meio.
Guerra na Ucrânia perdura há mais de três anos
O conflito entre Rússia e Ucrânia começou a se intensificar em 2013, com protestos populares na Ucrânia, após o então presidente ucraniano Viktor Yanukovych recusar um acordo de entrada do país ucraniano na União Europeia optando por se manter isolado, assim como a Rússia. A pressão popular levou à queda de Yanukovych em 2014, gerando instabilidade política no país. No mesmo ano, a Rússia anexou a região da Crimeia e passou a apoiar separatistas pró Rússia.
A guerra da Ucrânia e seus impactos (vídeo: reprodução\Youtube\CNN Brasil)
A guerra começou em 2022, com um ataque surpresa por parte da Rússia ao território ucraniano. Desde então, o confronto já causou milhares de mortes, milhões de feridos e destruição generalizada, sem previsão de cessar-fogo.
O “tarifaço” e seus impactos para Rússia e Ucrânia
Desde o início de seu segundo mandato, Donald Trump tem retomado sua política econômica protecionista, com tarifas elevadas sobre importações, o chamado “tarifaço”. A medida pode endurecer ainda mais a escassa relação econômica da Rússia, já afetada por sanções internacionais, e dificultar o apoio financeiro à Ucrânia, que depende de ajuda externa para se manter na guerra.
O envio de um representante de Trump para se reunir com Vladimir Putin ocorre às vésperas da entrada em vigor de um novo pacote de tarifas, previsto para esta sexta-feira (8). A expectativa é que Trump se encontre pessoalmente com Putin na próxima semana e, posteriormente, com Zelensky, na tentativa de intermediar um cessar-fogo.
Nesta quarta-feira (6), o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC), por ser contra a sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump em relação aos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
O governo brasileiro entrou com um pedido de formalização chamado “pedido de consulta” na OMC, a qual se situa em Genebra, na Suíça.
A entidade possui um mecanismo de julgamento, utilizado na eventualidade da abertura de um painel. A consulta é precedente a tais etapas.
O que a medida prevê
Aproximadamente 35,9% das exportações brasileiras aos EUA poderão ser afetadas, a estimativa foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Organização Mundial do Comércio (OMC), deve avaliar o caso (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)
A lista é longa, mas a medida prevê exceções, tais quais suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos. Todavia, a carne e o café fazem parte dos produtos afetados.
O que esperar da OMC
O que se sabe é que o processo de avaliação pode ser longo e demorado, e sem garantia de sucesso. A organização tem tido sua atuação esvaziada, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entende que a entidade precisa ser fortalecida de modo a poder voltar a mediar divergências entre nações.
Governo brasileiro aciona OMC contra sobretaxa de Trump, mas não há garantias de sucesso (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)
O governo brasileiro publicou na última terça-feira resolução no “Diário Oficial da União” que permitia que o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) acionasse o mecanismo de solução de controvérsias (SSC) da OMC.
O objetivo do mecanismo utilizado pela OMC visa assegurar que as nações cumpram os acordos comerciais, para que as medidas consideradas incompatíveis possam ser contestadas. Ao agir dessa maneira, o governo brasileiro tem como objetivo se posicionar a favor do multilateralismo.
Sean “Diddy” Combs pode estar mais próximo de um perdão presidencial. A advogada Nicole Westmoreland, que integra a equipe de defesa do rapper, revelou na última segunda-feira (4) que já houve conversas formais com representantes do governo de Donald Trump para discutir a possibilidade de anistia ao artista. Diddy foi condenado no mês passado por envolvimento em crimes de transporte para fins de prostituição, e segue detido após ter um pedido de fiança negado pela Justiça americana.
As declarações da advogada foram dadas em entrevista à emissora CNN, em um momento em que a Casa Branca evita comentar publicamente o caso. Segundo Westmoreland, as tratativas com o governo começaram logo após a sentença, com a intenção de garantir ao rapper um perdão presidencial antes mesmo de uma eventual sentença definitiva. “Já houve diálogos, e a equipe de Trump está ciente da solicitação”, afirmou.
Trump avalia impacto político da decisão
Fontes próximas à Casa Branca afirmam que Trump tem considerado seriamente a concessão do perdão. Desde o final de julho, quando a imprensa revelou que o ex-presidente avalia o impacto político de uma medida desse tipo, a especulação em torno do caso cresceu. Diddy, um dos nomes mais influentes da música e da indústria cultural americana, ainda possui um grande apoio de fãs e empresários, o que poderia ser um fator estratégico em uma decisão presidencial.
Rapper Diddy está em busca de perdão presidencial (Foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)
No entanto, a situação jurídica do artista é delicada. Embora tenha sido absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração, a condenação por transporte para fins de prostituição já foi suficiente para mantê-lo preso. A defesa alega que os crimes atribuídos a Diddy carecem de provas robustas e acusa o sistema judicial de “exposição midiática desproporcional”.
Casa Branca adota silêncio oficial
Até o momento, a Casa Branca mantém silêncio absoluto sobre as conversas. Um porta-voz limitou-se a dizer que “não comentará sobre casos em análise”. Internamente, no entanto, a questão divide opiniões. Há conselheiros que enxergam o perdão como uma oportunidade de reforçar a imagem de Trump junto ao eleitorado das minorias. Outros, porém, alertam para a repercussão negativa de conceder clemência em um caso ainda recente e controverso.
Enquanto o impasse se arrasta, a defesa de Diddy segue articulando nos bastidores para tentar reverter a prisão. A expectativa é de que uma decisão sobre o pedido de perdão seja tomada antes do julgamento de apelação.
Nesta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou que convidará Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para a COP30. O convite para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas ocorrerá durante um evento no Palácio Itamaraty.
A COP30 reunirá diversos países para discutir ações de enfrentamento à crise climática, e tem previsão para acontecer em novembro, na capital do Pará, em Belém.
Contato de Lula com Trump
O presidente do Brasil informou que não ligará para Trump com fins de comércio, pois não é algo que o presidente dos EUA deseja. Todavia, irá entrar em contato com ele para formalizar um pedido para a COP, pois deseja saber o que pensa sobre a questão climática que afeta o mundo inteiro.
As ligações ocorrerão para inúmeros presidentes, como Xi Jiping, presidente da China, e Narendra Modi, presidente da Índia, assim como muitos outros. O único que não será convidado é o Vladmir Putin, presidente da Rússia, devido sua impossibilidade de viajar.
Tarifas de Trump contra o Brasil
A respeito da taxa de 50% imposta em produtos brasileiros pelos Estados Unidos, Lula enfatizou novamente que o Brasil está presente para negociar, mas Donald Trump não respondeu a respeito de maneira política e negociável.
Lula explica o porquê de Trump temer o PIX (Vídeo: reprodução/X/@sputnik_brasil)
Lula disse ainda que o povo brasileiro não pode ser punido, e que as ações de Trump não devem ser aceitas; assim, o compromisso do governo brasileiro deve ser sempre para e com os brasileiros. A fim de suavizar o tarifaço, um “ataque injusto” nas palavras do presidente, e diminuir os prejuízos econômicos e sociais, está sendo planejado colocar em prática um plano de contingência.
O foco do governo é inteiramente proteger e assegurar os trabalhadores e as empresas brasileiras, algo que será feito mediante todas as medidas possíveis e cabíveis, como ter acionado a OMC (Organização Mundial do Comércio), para defender os interesses do País mediante o tarifaço estadunidense.
Nesta segunda-feira (4), o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos fez um post na rede social X (antigo Twitter), criticando a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em decretar prisão domiciliar ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Além de criticar a postura do juiz, foram também feitas ameaças a outras autoridades que interferissem no processo, apoiando a decisão de Alexandre.
As críticas à prisão
Na publicação do X, o órgão do governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desaprovou a restrição imposta sobre a liberdade de expressão de Bolsonaro, dizendo como não lhe estão dando chance de se defender e declarou que Alexandre de Moraes é um violador dos direitos humanos, que utiliza as instituições brasileiras para silenciar aqueles que se opõem, sendo assim, um perigo para a democracia.
“Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas.”, afirmou o órgão, em post.
O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender…
— Bureau of Western Hemisphere Affairs (@WHAAsstSecty) August 5, 2025
Post do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos em oposição à Alexandre de Moraes (Reprodução/X/@WHAAsstSecty)
O governo americano ainda impôs de maneira firme que qualquer autoridade que interferir no processo do STF, a favor de Moraes, serão responsabilizados.
As punições a Alexandre de Moraes
As críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, ocorrem após ele ser colocado na lista de sanções da Lei Magnitsky. Essa lei é utilizada para punir figuras do exterior dos Estados Unidos, que violam os direitos humanos, ou praticam corrupção em larga escala, bloqueando seus bens no país e determinando que sejam impedidos de adentrá-lo.
Especialistas afirmam que essa lei é uma espécie de “pena de morte financeira”. Empresas e cidadãos americanos também estão proibidos de realizar transações com o juiz brasileiro e serão punidos, caso violem as sanções.
A União Europeia suspenderá, por um período de seis meses, seus pacotes de contramedidas às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) por um porta-voz da Comissão Europeia, após um acordo temporário com o governo norte-americano de Donald Trump.
A decisão afeta duas frentes importantes: as tarifas sobre aço e alumínio, e as taxas sobre automóveis e produtos básicos. Ambas as medidas retaliatórias estavam programadas para entrar em vigor em 7 de agosto, mas agora ficarão em espera enquanto negociações avançam.
Negociações seguem com incertezas
Apesar do anúncio da trégua temporária, muitos pontos seguem indefinidos no acordo entre as duas potências econômicas. Autoridades da UE esperam que novos decretos americanos sejam emitidos em breve, ajustando setores que ficaram de fora da lista inicial de exceções.
Publicação de Donald Trump em visita à Escócia (Vídeo: reprodução/Instagram/@potus)
A declaração conjunta, que estava prevista para ser formalizada no último dia 27 de julho, ainda está em fase de alinhamento entre os representantes de ambos os lados. Enquanto isso, produtos como bebidas alcoólicas, que estavam entre os mais afetados, seguem sujeitos às tarifas impostas pelos EUA.
A Comissão Europeia afirmou que a suspensão das contramedidas não significa uma desistência das reivindicações, mas sim uma tentativa de abrir espaço para uma solução diplomática. “O diálogo continua, e esperamos avanços reais nas próximas semanas”, afirmou o porta-voz.
Impactos econômicos e bastidores políticos
O setor empresarial europeu recebeu a decisão com alívio moderado. Grandes fabricantes de automóveis e indústrias de aço temiam um efeito cascata de perdas, caso as tarifas retaliatórias fossem aplicadas. No entanto, a suspensão é apenas uma pausa, e não uma solução definitiva.
Nos bastidores, fontes diplomáticas indicam que a UE aposta na diplomacia para evitar um agravamento da guerra comercial, mas não descarta retomar as contramedidas caso os EUA não flexibilizem os termos. Por enquanto, o continente aguarda os próximos movimentos de Trump, com a esperança de uma resolução sem danos maiores para o comércio global.
A divulgação de um anexo recentemente desclassificado lançou nova luz sobre antigos relatórios de inteligência russa de 2016, que analisavam supostos e-mails hackeados de cidadãos americanos. O material revela os esforços do procurador especial John Durham para comprovar a autenticidade de alguns desses e-mails — tentativa que acabou fracassando, já que os documentos foram considerados provavelmente forjados.
A publicação faz parte de uma série de revelações recentes ligadas à investigação sobre a interferência russa nas eleições dos EUA, em meio à pressão pública para que o governo Biden divulgue arquivos sobre Jeffrey Epstein. Apesar da nova informação apontar para manipulação russa, aliados de Donald Trump distorceram o conteúdo, acusando falsamente Barack Obama e Hillary Clinton de traição.
Falsas acusações foram refutadas através do anexo
John Ratcliffe, ex-diretor de Inteligência Nacional sob Trump, alegou que os documentos mostravam um plano coordenado da campanha de Clinton para difamar Donald Trump com falsas acusações de conluio com a Rússia — algo que o próprio Durham acabou refutando no anexo agora revelado.
Hillary Clinton (Foto: reprodução/AFP Brendan Smialowski/Getty Images Embed)
Negação e e-mails contendo informações duvidosas
O anexo demonstra que os principais e-mails usados como suposta prova — datados de 25 e 27 de julho de 2016 — são altamente duvidosos. Leonard Benardo, da Open Society Foundations (organização ligada a George Soros), negou ter escrito os e-mails. Ele disse nunca ter usado a linguagem contida nas mensagens e sequer conhecer a pessoa citada como “Julie” ou “Julia”.
Além disso, a equipe de Durham descobriu que os e-mails suspeitos pareciam ser composições feitas a partir de trechos reais extraídos de mensagens hackeadas de think tanks progressistas americanos, como a Open Society Foundations, a Carnegie Endowment e o Atlantic Council — todos alvos de espionagem russa.
Durham admitiu que, embora os agentes do FBI devessem ter sido mais cautelosos ao lidar com o dossiê Steele (financiado por democratas), a alegação central da chamada “inteligência do Plano Clinton” provavelmente tinha origem em desinformação russa.
Mesmo assim, o procurador usou seu relatório final e petições judiciais para insinuar que a campanha de Clinton teria fabricado a narrativa de conluio, embora não tenha conseguido apresentar provas disso. Duas pessoas foram acusadas por declarações falsas ligadas à investigação — ambas foram rapidamente absolvidas.