Lula diz que pode concorrer à presidência em 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (16) que pode disputar novamente a Presidência da República, mas ressaltou que a decisão dependerá de sua saúde. A declaração foi feita durante o 16º Congresso do PCdoB, em Brasília, partido que integra a Federação Brasil da Esperança, junto com PT.

Lula explicou que, caso concorra outra vez, pretende defender um projeto mais amplo para o país. “Posso ser candidato novamente se estiver com saúde. Mas não quero disputar só para falar de programas sociais. Quero pensar em um Brasil maior, em que as pessoas acreditem no futuro”, declarou. Ele também comentou que a eleição de 2026 será marcada por uma disputa entre a esquerda e a extrema-direita.

Lula será o primeiro presidente com 80 anos

No próximo dia 27, o presidente completará 80 anos, tornando-se o primeiro chefe do Executivo brasileiro a exercer o cargo com essa idade. Em outras entrevistas, Lula já havia dito que só desistiria da candidatura se tivesse problemas de saúde ou se aparecesse alguém melhor preparado. Para ele, “80 anos é o auge da maturidade humana”.

Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada no início de outubro, mostrou que Lula venceria todos os adversários em um possível segundo turno, caso a eleição acontecesse hoje.


Na úlitma quinta-feira (16) Lula realizou uma reunião com líderes do setor da mineração (Foto: Reprodução/X/@LulaOficial)

Lula nos preparativos para COP30

Enquanto isso, o governo se prepara para a Conferência do Clima da ONU (COP30), que ocorrerá em Belém entre 10 e 21 de novembro de 2025. Para o evento, Lula escolheu uma hospedagem inusitada: ficará em um navio de guerra da Marinha, o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”.

Técnicos já estão avaliando as condições da embarcação, que chegou a Belém em 25 de setembro. O plano é que o presidente e a primeira-dama, Janja da Silva, usem o navio a partir de 4 de novembro. A embarcação ficará atracada no comando da Marinha, o que deve facilitar a segurança e a logística durante a conferência.

Pesquisa aponta que Lula ganha em todos os cenários de 2026

Nesta quinta-feira (09), a Pesquisa Quaest divulgou um novo resultado de pesquisa eleitoral. A consulta, encomendada pela Genial Investimentos, mostrou que o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera em todos os cenários possíveis, em primeiro e em segundo turno. A pesquisa se manteve estável, e Lula se mantém como o principal candidato na corrida presidencial. O maior crescimento do presidente Lula foi em relação à possível candidatura do atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A Pesquisa Quaest tem dois pontos como margem de erro, para mais ou para menos.

Os possíveis cenários para o 1°turno de 2026

A eleição presidencial de 2026 possui diversos cenários. As opções que apareceram na pesquisa são:

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • Jair Bolsonaro (PL) – inelegível
  • Ratinho Júnior (PSD)
  • Ciro Gomes (PDT)
  • Romeu Zema (Novo)
  • Ronaldo Caiado (União Brasil)
  • Michelle Bolsonaro (PL)
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos)
  • Eduardo Bolsonaro (PL)

Para a parte da pesquisa relacionada ao primeiro turno, oito cenários foram traçados. Todos envolviam o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns cenários mostravam como o resultado seria se Lula tivesse somente uma principal pessoa candidata como concorrente, enquanto outros mostravam uma combinação de principais candidatos. Os cenários simulados foram: Lula X Bolsonaro; Lula X Michelle Bolsonaro; Lula X Tarcísio de Freitas; Lula X Eduardo Bolsonaro; Lula X Tarcísio de Freitas X Eduardo Bolsonaro; Lula X Eduardo Bolsonaro X Ratinho Júnior; Lula X Eduardo Bolsonaro X Romeu Zema; e por fim, Lula X Eduardo Bolsonaro X Ronaldo Caiado.

Os possíveis cenários para o 2° turno de 2026

A pesquisa eleitoral Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, também trouxe 9 cenários para o segundo turno: todos possuem Lula como candidato. Os cenários avaliados foram: Lula X Ciro Gomes; Lula X Jair Bolsonaro; Lula X Tarcísio de Freitas; Lula X Michelle Bolsonaro; Lula X Ratinho Júnior; Lula X Romeu Zema; Lula X Ronaldo Caiado; Lula X Eduardo Bolsonaro; e, por último, Lula X Eduardo Leite. Segundo a pesquisa, o atual presidente do Brasil ganharia em todos os cenários.


Natuza Nery comenta pesquisa da Quaest (Vídeo: Reprodução/Instagram/@portalg1)

 

A maior mudança entre a pesquisa feita em setembro e a pesquisa feita agora, em outubro, foi a diferença entre Lula e Tarcísio de Freitas no 2º turno. Em setembro, Lula acumulava 43% das intenções de voto, enquanto Tarcísio tinha 35%: oito pontos de diferença entre os dois. A pesquisa de outubro mostrou que Lula possui 45% das intenções de voto, enquanto Tarcísio recebeu 33%: agora, são 12 pontos que separam os dois possíveis candidatos. A Pesquisa Quaest ouviu 2004 eleitores, e aconteceu entre os dias 2 a 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos, para mais e para menos.

Após morte de Senador Miguel Uribe, ONU cobra segurança nas eleições colombianas

Morre, nesta segunda-feira (11), o senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, que havia sido baleado com dois tiros na cabeça e um na perna durante um atentado ocorrido em 7 de junho, em Bogotá, e estava internado desde então. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, afirmou que irá insistir nas investigações.

ONU e nota de pesar

Por meio de um comunicado, o secretário-geral António Guterres emitiu uma nota de pesar pela morte do senador, dizendo estar “profundamente triste”. Em nota, ele pediu que o ataque seja totalmente investigado e que a justiça prevaleça, ressaltando que as autoridades precisam adotar medidas para garantir a segurança e viabilizar eleições pacíficas. O anúncio do falecimento foi feito pela esposa de Miguel, Maria Claudia Taratoza, em suas redes sociais.


Foto destaque: Secretário Geral da ONU António Guterres em entrevista (reprodução/Instagram/@ONUNews)

Pré-candidato

Miguel Uribe tinha 39 anos e estava em Bogotá para um comício no dia do atentado. O senador, que era oposição ao atual governo colombiano, era um dos principais favoritos nesta corrida eleitoral. Após o ataque, Miguel foi socorrido e levado ao Hospital Fundación Santa Fé de Bogotá, onde passou por diversas cirurgias ao longo dos dois meses de internação. Ontem, o pré-candidato entrou novamente em coma e não resistiu. Ele deixa a esposa e um filho.

A tragédia de Uribe não é a primeira na família: ele era filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes ligados a Pablo Escobar, e neto de Julio César Turbay Ayala, presidente da Colômbia entre 1978 e 1982.


Foto destaque: Senador Miguel Uribe e esposa Maria Claudia (reprodução/Instagram/@maclaudiat)

Segundo a Procuradoria-Geral da Colômbia e a Polícia Nacional, responsáveis pela investigação do atentado, seis pessoas foram presas até o momento. Entre elas, um menor de 15 anos, apontado como autor dos disparos, e Elder José Arteaga Hernández, conhecido como “Chip”, suspeito de ser o líder da operação.

21 clubes brasileiros anunciam protesto em eleição da CBF

Um grupo de 21 clubes das Séries A e B do futebol brasileiro publicaram, nesta quarta-feira (22), uma nota oficial em protesto à CBF, afirmando que os representantes não irão comparecer à eleição do novo presidente da entidade, que acontece no próximo domingo (25).

Os clubes estão insatisfeitos com a condução do pleito e exigiram no comunicado “democracia, transparência e representatividade”, porém também afirmaram que “estarão prontos para conversar com a nova gestão, a partir da próxima semana”.

Entre eles estão: América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo-SP, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Operário-PR, Juventude, Mirassol, Novorizontino, Santos, São Paulo, Sport.


Matéria do Globo Esporte sobre o protesto dos clubes (Foto: reprodução/X/@geglobo)

Por que a insatisfação dos clubes?

A eleição está marcada para o próximo domingo (25), às 10h30, na sede da CBF, e tem Samir Xaud como único candidato para substituir Ednaldo Rodrigues. Os 21 clubes que anunciaram protesto também declararam a necessidade de diálogo com a futura nova gestão.

A ausência dos dirigentes e representantes, tem como objetivo não repetir os 100% dos votos para um novo candidato, como ocorreu na reeleição de Ednaldo. A condução do pleito também é uma crítica levantada por parte dos clubes brasileiros, que desejam que as eleições da CBF passem a ter voto unitário.

Isso porque, atualmente, as federações de futebol têm um peso maior nos votos do que os clubes das Séries A e B. Dessa forma, nem mesmo a junção dos votos de todos os clubes venceriam a união das federações em uma eleição. 

Além disso, outras questões estarão na pauta dos clubes diante da nova gestão. Entre eles está a obrigatoriedade na presença dos clubes em todas as assembleias gerais da CBF, a estrutura do calendário do futebol brasileiro e a arbitragem. 

Panorama da eleição

Outros clubes, que também se mostraram insatisfeitos, porém ainda a nota desta terça-feira são: Atlético-MG, Bahia, Ceará, Bragantino, Vitória, Avaí, Ferroviária, Operário-PR, Vila Nova e Athletic. 

A chapa de Xaud foi apoiada por dez clubes: Vasco, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Remo, Paysandu, Amazonas, CRB, Volta Redonda e Criciúma. 

Outros nove clubes apoiaram a reeleição de Ednaldo. São eles o Atlético-MG, Avaí, Bahia, Bragantino, Ceará, Ferroviária, Vila Nova e Vitória. Porém, 25 das 27 federações estaduais apoiaram Xaud.

Dessa maneira, os outros 21 clubes que restam são os que anunciaram a ausência na eleição de domingo, como uma forma de protesto as insatisfações com a CBF. 

Mais de 5 milhões de brasileiros podem ter título de eleitor cancelado

Cerca de 5 milhões de eleitores brasileiros podem ter o título cancelado por não comparecerem às três últimas eleições sem justificativa ou pagamento de multa. O cancelamento pode gerar impedimentos como a impossibilidade de tirar passaporte, assumir cargos públicos ou renovar matrícula em instituições de ensino. O maior número de eleitores irregulares está na região Sudeste, com destaque para São Paulo.


Monumento institucional do TSE (Foto: reprodução/Pinterest/Portal93)

São Paulo lidera pendências eleitorais

O Estado de São Paulo concentra o maior número de eleitores com títulos passíveis de cancelamento: 1.309.283 pessoas. Esse total supera o número de eleitores irregulares em toda a região Nordeste, que soma 996.640 cidadãos distribuídos entre os nove estados. Em 62 municípios paulistas, nenhuma pessoa regularizou a situação, somando 3.136 eleitores em situação irregular.

Do total de 1.366.847 eleitores que não compareceram às urnas nos três últimos pleitos em São Paulo, apenas 50.343 regularizaram o título, o que representa apenas 1,93%. Atualmente, o estado abriga mais de 34 milhões de eleitores, cerca de 21% do eleitorado brasileiro, tornando-se o maior colégio eleitoral do país.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que o título será cancelado mesmo que a multa seja paga, caso o eleitor não requeira formalmente a regularização. O procedimento pode ser iniciado nos cartórios eleitorais ou pelo Autoatendimento Eleitoral, com a documentação necessária. A Justiça Eleitoral não notificará individualmente os eleitores, sendo a consulta de situação eleitoral feita exclusivamente pelo site do TSE.


Urna eletrônica (Foto: reprodução/TSE)

Quem será afetado e como evitar o cancelamento

São considerados faltosos os eleitores que deixaram de votar, justificar a ausência ou pagar a multa referente aos três últimos turnos eleitorais, cada turno é contabilizado como uma eleição distinta. A depuração do cadastro é feita pela Justiça Eleitoral em anos sem eleição, a fim de manter os dados atualizados.

O cancelamento não se aplica a eleitores facultativos (menores de 18 anos, maiores de 70 e pessoas não alfabetizadas), pessoas com deficiência que comprovem impedimentos, nem àqueles que tiverem suas justificativas aceitas pela Justiça.

Entre os prejuízos enfrentados por quem tiver o título cancelado estão a impossibilidade de tomar posse em concurso público, emitir passaporte ou CPF, renovar matrícula em instituições públicas e participar de licitações.

Lula admite possibilidade de não concorrer à reeleição em 2026

Durante uma reunião ministerial na Granja do Torto, na segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu seus ministros ao mencionar a possibilidade de não disputar a reeleição em 2026.

É a primeira vez que o chefe do Executivo admite publicamente essa hipótese. De acordo com relatos, a decisão dependerá da “vontade de Deus” e de fatores pessoais.

Episódios marcantes influenciam decisão


Lula relembrou episódios recentes que o fizeram refletir sobre sua continuidade na vida pública, como, por exemplo, um incidente ocorrido em outubro, durante uma viagem ao México. Durante a viagem ocorreram problemas técnicos na aeronave presidencial que obrigaram o avião a voar em círculos por horas e realizar um pouso de emergência.

Além disso, o presidente mencionou a delicada cirurgia na cabeça que precisou realizar após uma queda no banheiro, situação que, segundo ele, poderia ter sido fatal.

Esses episódios foram destacados por Lula como exemplos das incertezas que cercam sua trajetória e da necessidade de colocar a saúde e a vida pessoal em perspectiva diante dos desafios da presidência.


Foto destaque: Lula recebeu alta em hospital em dezembro de 2024 após cirurgia de emergência na cabeça (reprodução/Instagram/@lulaoficial)

Base aliada e sucessão em debate


Mesmo ao cogitar não ser candidato, Lula reforçou a importância de sua base governista garantir a vitória nas próximas eleições presidenciais, com ou sem sua liderança direta. Ele destacou a falta de um sucessor claro que possa assegurar a continuidade de seu projeto político, o que tem gerado debates internos no governo atual.

O presidente também aproveitou o encontro para criticar partidos aliados, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e PP, pela postura de não assumirem publicamente sua posição dentro do governo. Lula pediu mais engajamento desses grupos, cobrando esforços concretos para manter a estabilidade política e o apoio no Congresso.

Embora o discurso tenha gerado surpresa, muitos ministros acreditam que Lula acabará se candidatando, especialmente devido à ausência de um nome de peso capaz de substituir sua liderança no cenário eleitoral de 2026.

Trump elogia generais de Hitler e exalta nazistas, diz ex-chefe de gabinete

Antigo aliado do ex-presidente dos Estados Unidos, disse que ele queria “generais como os de Hitler”, e que nazista “fez algumas coisas boas“. A campanha do republicano negou as declarações.

Declaração polêmica

John Kelly, ainda completou suas afirmações dizendo que o agora candidato a presidência dos EUA se encaixa na definição de fascista e que ficava furioso com qualquer tentativa de restringir seu poder e ser contrariado.

Em alegações ao jornal New York Times, John alega: “Ele comentou mais de uma vez: ‘Sabe, Hitler também fez algumas coisas boas'”, relembrou ele, acrescentando que normalmente anulava a conversa dizendo que “nada que (Hitler) fez, e que você poderia argumentar, foi bom”, mas que Trump ocasionalmente trazia o assunto à tona novamente.

Kelly, ex-chefe de gabinete da presidência, trabalhou no governo Trump entre 2017 e 2019, e já vinha criticando Donald Trump, por ele ter criticado os veteranos americanos os chamando de “otários” e “perdedores“.

A assessoria do ex-presidente rebateu as críticas, por meio do porta-voz Steven Cheung, dizendo que Kelly “se iludiu com essas histórias desmascaradas que ele inventou”.


Donald Trump e Kamala Harris (Foto: reprodução/Win McNamee/Getty Images Embed)


Eleição americana se aproxima

De acordo, com uma nova amostragem feita na última semana, a corrida presidencial americana continua muito aberta e com pouca vantagem para ambos os candidatos nos Estados decisivos.

Segundo levantamento do New York Times/Philadelphia Inquirer/Siena College, Trump tem vantagem no Arizona e Kamala na Pensilvânia. O republicano está na frente com uma vantagem de 6 pontos percentuais, praticamente inalterados desde outro levantamento feito no mês de setembro.

Já a candidata democrata está a frente por apenas 3 pontos, e sua vantagem está dentro da margem de erro da pesquisa. Harris lidera por 50% a 47% na Pensilvânia, com um cenário de muito equilíbrio entre os presidenciáveis.

Para os eleitores do Arizona, a principal questão que coloca Trump na dianteira é a questão econômica, que para quase 60% dos eleitores, o republicanos se sai melhor que Harris nesse quesito. Já na Pensilvânia o que faz Kamala se destacar é sua relação com os direitos humanos e ser pró- aborto, o que lhe impulsiona no estado, e especificamente nesse quesito está 20 pontos acima de seu rival.

Eminem apoia Kamala Harris em comício e Barack Obama canta trecho de “Lose Yourself”

Nesta terça-feira (22), em Michigan, o rapper Eminem participou de um comício em apoio à candidata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris. A democrata está na corrida eleitoral contra Donald Trump, e figuras populares como Eminem vêm demonstrando seu apoio à campanha. Durante o evento, Barack Obama, ex-presidente do país e um dos principais aliados de Harris, surpreendeu o público ao cantar um trecho de “Lose Yourself”, uma das canções mais famosas de Eminem.

Obama se arrisca no rap e diverte o público de Michigan

O momento descontraído ocorreu quando Obama, conhecido por seu carisma e capacidade de se conectar com a plateia, pegou o microfone para cantar parte da icônica “Lose Yourself”. A música foi lançada em 2002 como parte da trilha sonora do filme 8 Mile, estrelado por Eminem, e se tornou um marco na carreira do rapper. Obama admitiu que a ideia de cantar um rap o deixou um pouco desconfortável: “Não costumo me sentir nervoso nesses eventos, mas desta vez fiquei um pouco”, comentou ele antes de cantar. O público reagiu com entusiasmo, aplaudindo e gravando o momento, que rapidamente viralizou nas redes sociais.


Post de Obama sobre a companha (Foto: reprodução/Instagram/@barackobama)


Eminem reafirma sua oposição a Donald Trump

Eminem, por sua vez, não fez uma longa declaração, mas sua presença no comício reforçou seu apoio a Kamala Harris e sua contínua oposição ao governo de Donald Trump. O rapper já havia se manifestado politicamente antes, especialmente em 2017, quando criticou duramente Trump durante sua performance no BET Hip Hop Awards. Ao apoiar Harris, Eminem se junta a uma lista crescente de artistas que estão usando sua influência para mobilizar eleitores nas eleições de 2024.

A campanha de Kamala Harris tem se destacado por atrair grandes nomes do entretenimento, que ajudam a ampliar o alcance entre os jovens eleitores. Com a eleição se aproximando, a presença de personalidades como Eminem e Obama é uma estratégia chave para conectar a política à cultura pop e engajar diferentes segmentos da sociedade.

Kamala Harris tenta conquistar o eleitorado masculino para sua campanha

O suporte constante das mulheres tem sido um pilar fundamental na campanha de Kamala Harris, colocando-a próxima de uma potencial vitória sobre Donald Trump. Contudo, sua equipe de campanha reconhece a importância de aumentar sua influência entre outro segmento crucial de eleitores que, em última análise, pode impactar o resultado da eleição: os homens.

Nos momentos decisivos que antecedem a eleição, o eleitorado masculino se destaca como um dos principais focos da estratégia persuasiva da campanha de Harris. Para isso, sua equipe está destinada a reduzir a vantagem que Trump possui entre esse grupo, investindo dezenas de milhões de dólares em anúncios televisivos. Essas propagandas estão sendo veiculadas durante transmissões de eventos esportivos de grande popularidade, como jogos da liga principal de beisebol, partidas de futebol universitário e eventos de futebol em estados-chave pelo país.

A tentativa é não apenas alcançar os homens, mas também engajá-los de forma a reverter o apoio que Trump desfruta, mostrando a eles que a campanha de Harris é uma alternativa viável e atrativa. Essa também é uma prioridade para o governador de Minnesota, Tim Walz, especialmente em relação aos homens brancos.

Embora Harris e Walz não abordem frequentemente questões de gênero, a diferença entre os gêneros pode influenciar a eleição de novembro. A campanha busca aumentar a participação feminina e identificar homens que possam ser convencidos a votar.

Estratégias

As abordagens táticas de ambos os candidatos apresentam metas que se entrelaçam de maneira significativa. Donald Trump está focado em fortalecer sua posição entre os homens brancos, um grupo que historicamente tem sido uma bastião de apoio para ele, enquanto ao mesmo tempo se empenha em conquistar um espaço crescente entre os jovens eleitores negros e latinos.

Por sua vez, Kamala Harris está comprometida em aumentar a participação de homens negros e latinos, tanto entre as gerações mais jovens quanto entre os eleitores mais velhos. Paralelamente, ela busca reduzir a margem de apoio que os republicanos têm entre os homens brancos da classe trabalhadora. Esse cenário ressalta a complexidade das estratégias eleitorais, onde cada campanha procura maximizar sua influência em grupos demográficos essenciais, ao mesmo tempo que tenta minar as bases de apoio de seu oponente.


Governador de Minnesota e vice da chapa (Reprodução/Instagram/@timwalz)

Walz foca em homens mais acessíveis

Embora o apoio e o entusiasmo de uma diversidade de mulheres tenham sustentado Harris após sua rápida ascensão ao topo da chapa democrata, os assessores reconhecem que, na fase final da corrida, há mais homens dispostos a serem persuadidos.

Walz frequentemente se expressa como ex-treinador de ensino médio, pai e marido ao discutir os direitos ao aborto. “Vá até todos os seus vizinhos e defenda isso’”, disse Walz durante uma parada no fim de semana em Wisconsin. “Você quer que JD Vance decida sobre a saúde de sua esposa e filha? Ou prefere deixar isso para elas e seus médicos?

A resposta recorrente de Walz sobre os direitos ao aborto, que implora às pessoas que sigam a regra de ouro do meio-oeste de “cuidar da sua própria vida”, ressoou com Tobey Pierce, que compareceu a um comício na noite de terça-feira.

Cuidar da sua própria vida se tornou meu lema”, afirmou Pierce. “É uma forma excelente de abordar a questão do aborto e dos direitos reprodutivos.” disse Pierce.

Pierce, um consultor aposentado que faz trabalho voluntário para os democratas, relata que encontra tanto republicanos receptivos quanto aqueles que não aceitam sua mensagem. Ele acredita que as eleições deste ano se basearão em uma questão de decência, em vez de preferências pessoais.

Durante um comício chuvoso para Walz, Alex Vigil e Kevin Miller expressaram que o descontentamento com Trump pode beneficiar os democratas na Carolina do Norte. Vigil, que trabalha em uma loja de ferragens, notou uma diminuição no número de bandeiras de Trump e um aumento no entusiasmo dos ex-apoiadores do ex-presidente.

Como veterano militar, ele espera que a popularidade da chapa democrata cresça entre os homens. No entanto, Miller ressalta que os democratas ainda enfrentarão desafios nas áreas rurais, onde a desconfiança em relação ao partido permanece alta, mas há espaço para surpresas positivas.

Boletim médico de Pablo Marçal é divulgado após agressão em debate

No último domingo (15), no debate da TV Cultura, Pablo Marçal se envolveu em uma discussão com Datena, onde o candidato do PSDB agrediu Pablo com uma cadeira, após se sentir insultado pelo candidato do PRTB, quando foi citada uma história envolvendo Datena, que era caluniosa, segundo ele, dando origem a agressão. O candidato foi expulso do debate, enquanto Marçal foi encaminhado ao hospital para exames e um diagnóstico sobre possíveis lesões.


Notícias sobre a agressão de Datena contra Marçal (Vídeo: Reprodução/YouTube/Itatiaia)

Agressão de Datena

Provavelmente, o assunto mais falado no país nesta segunda-feira (16), foi a agressão de José Luiz Datena, candidato do PSDB, contra o candidato do PRTB, Pablo Marçal, em debate organizado pela TV Cultura.

A agressão partiu quando Pablo levantou questões sobre Datena, que segundo o apresentador, já estavam resolvidas, inclusive com um pedido de desculpas por parte de Marçal, o que acabou sendo a gota d’água para a agressão, pois Datena afirmou estar sendo caluniado. Pablo foi atingido com uma cadeira, quando foi separado por pessoas presentes no local, inclusive pelo também candidato, Ricardo Nunes.

Após o ocorrido, Marçal foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês, onde passou a madrugada em observação e recebeu alta na manhã desta segunda-feira (16), enquanto Datena foi retirado do debate pela agressão.

Pelo diagnóstico dos médicos, Pablo sofreu um traumatismo na região do tórax e no punho direito, mas sem grandes complicações ou lesões mais graves.

O paciente Pablo Henrique Marçal foi admitido no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo ontem, após traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas. Foi avaliado pelas equipes de clínica médica e de ortopedia e está de alta hospitalar.

Diagnóstico dos médicos, sobre Pablo Marçal.

Live de Marçal após a agressão

O candidato fez uma live no seu Instagram após o ocorrido, explicando que pediu desculpas para Datena via WhatsApp, porém se sentiu insultado pelo candidato, que o chamou de ladrão e coisas do tipo. Marçal disse que foi “apenas um esbarrão“, mas definiu a situação como deprimente.