China critica interceptação de navios pelos EUA e defende Venezuela

Nesta segunda-feira (22), a China afirmou que a apreensão de navios de outros países pelos Estados Unidos é uma grave violação do direito internacional. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês fez a declaração durante uma coletiva de imprensa diária. Segundo o ministro, Pequim se mantém firme em sua oposição a sanções unilaterais consideradas “ilegais”.

China alerta sobre tensões diplomáticas

Em posicionamento oficial, a China classifica as ações de apreensão dos Estados Unidos como arbitrárias, destacando que tais medidas não podem ser constatadas como respaldadas por organismos multilaterais e que desrespeitam normas de navegação internacional e também de comércio. O ministro ressaltou ainda que práticas desse tipo agravam as tensões diplomáticas entre os países e comprometem a estabilidade das relações de interesse.


Cargas com bandeira dos EUA e China (Foto: reprodução/Yaorusheng/Getty Images Embed)


Ainda durante a coletiva, o representante do governo chinês afirmou que a Venezuela possui pleno direito de manter relações políticas, comerciais e econômicas com qualquer outro país.

A China, até então, é um dos maiores aliados do governo venezuelano, que há alguns dias saiu em defesa de Nicolás Maduro diante das críticas que o regime vem enfrentando por parte dos Estados Unidos, atualmente sob a administração de Donald Trump.

Cenário geopolítico

Informações divulgadas neste último domingo (21) indicam a terceira interceptação, por parte dos Estados Unidos, de um navio petroleiro nas proximidades da costa da Venezuela. Tal fato culminou no posicionamento chinês referente a essas atitudes. Contudo, a ação foi noticiada por duas agências distintas, Bloomberg e Reuters, que apresentaram versões diferentes sobre o ocorrido.

Segundo a Bloomberg, o navio seria o petroleiro Bella 1 e forças norte-americanas já teriam embarcado na embarcação. Já a Reuters informou que o navio interceptado estaria sendo perseguido, mas que a abordagem ainda não teria sido concluída até o momento da publicação.

O episódio coloca em foco o cenário de tensão geopolítica envolvendo, mais uma vez, os Estados Unidos, a Venezuela e seus aliados, além de trazer novamente ao debate o uso de sanções econômicas como instrumento de pressão política no cenário internacional.

Lady Gaga confirma fim da Turnê do seu álbum “Mayhem” em abril de 2026

A cantora e atriz Lady Gaga confirmou em entrevista nesta semana que finalizará a turnê do seu álbum mais recente, “Mayhem” em abril de 2026. A estrela falou  também durante o momento em que era entrevistada, a respeito de uma parceria inédita com o The Weeknd. Ela disse somente que ama o cantor, não dando mais detalhes sobre essa questão. O cantor e compositor havia compartilhado há alguns dias atrás, uma foto da artista durante a era “The Fame”, e com isso foram levantadas especulações dos dois estarem juntos em alguns de seus projetos.

Turnê “Mayhem”

Apesar de não ter passado pelo Brasil, a turnê da cantora Lady Gaga do seu mais recente álbum teve um pré-show em Copacabana em maio de 2025. A estrela esteve por aqui e fez apresentação na ocasião com 2,1 milhões de pessoas presentes, vendo-a cantando seus novos hits com canções novas.

Estando com a agenda finalizada para esse ano presente, tendo shows marcados no Japão em janeiro, Estados Unidos e Canadá entre os meses de fevereiro, março e abril de 2026, ela busca continuar os seus trabalhos nos próximos anos com os seus novos projetos.

Ressaltando a importância de contar histórias de maneira diferente em seus shows, a estrela diz estar amando poder viver isso e continuar seguindo a sua carreira com novas músicas e canções sempre.


Lady Gaga em show no último  dia 29 de outubro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)


Trajetória da artista

Nascida em Nova York, no dia 28 de março de 1986, com o seu nome de batismo Stefani Joanne Angelina Germanotta, se tornou uma das maiores artistas musicais no âmbito global, principalmente pelo seu estilo artístico inovador em suas performances, começando a se apresentar em Lower East Side  no ano de 2023, se matriculando mais para frente na Tisch School of Arts localizada na universidade de Nova York. Assinou com a Streamline Records no final de 2007, um selo da editora discográfica Interscope.

Ela, além de ter seguido uma carreira musical com grandes sucessos, ainda esteve atuando em conteúdos como a série “American Horror Story”, além do seu papel no filme “Nasce uma Estrela”, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar na categoria de melhor atriz, atuou também em filmes como “A Casa Gucci”, “Coringa: Delírio a Dois” e esteve também na 2ª temporada da série “Wandinha”, interpretando a personagem Rosaline Rotwood.

Álbum da cantora Taylor Swift “The Last Of Showgirl” termina o ano com 5 milhões de unidades vendidas

Neste ano de 2025, a cantora Taylor Swift teve bons resultados nos seus projetos e um deles foi o álbum “The Life Of Showgirl”, a cantora conseguiu atingir números acima de 4 milhões nas vendas e ainda obteve cinco vezes a platina. O sucesso ocorrido em 2025 mostrou como a cantora fez um bom investimento ao decidir lançar essa nova lista de canções.

Após passar o ano de 2024 na sua “The Eras Tour”, na sequência, não parou e lançou já seus novos trabalhos, terminando bem, continuando sua carreira da melhor maneira possível. Com resultados astronômicos, se manteve no topo das paradas musicais por um bom período e terminou muito bem 2025.

Álbum “The Life Of a Showgirl”

Sendo o décimo segundo álbum da cantora Taylor Swift, lançado em outubro de 2025, pela gravadora Republic Records, e concebido durante uma etapa europeia do “The Eras Tour”  que ocorreu em 2024, se inspirando fortemente na sua vida como artista. Conforme a estrela americana informou, este projeto se distancia do seu antecessor chamado de “The Tortured Poets Departament” (2024). Este projeto foi anunciado no podcast apresentado pelo seu noivo Travis e pelo seu irmão Jason no dia 13 de agosto de 2025.

O álbum teve uma recepção bem polarizada, aparentemente, trazendo opiniões diferentes em respeito às músicas presentes no material em questão. Por exemplo, tiveram críticos falando que era uma produção descontraída e tinha letras alegres, enquanto outros falavam muito que o disco era lírico e banal. As vendas dos discos foram um sucesso absoluto, consolidando-se como o disco que vendeu mais rápido nos Estados Unidos.


Foto de estante com discos do álbum da Taylor Swift “The Life of a Showgirl” no dia 2 de outubro em 2025 (Foto: reprodução/Valerie Terranova/Getty Images Embed)


Taylor Swift carreira

Nascida em 13 de dezembro de 1989, Taylor Swift recebeu o nome, pois sua mãe viu uma possibilidade de sucesso na carreira empresarial, por isso achou interessante nomeá-la com o primeiro nome de Taylor. Seu irmão, que se chama Austin, estudou na Universidade de Notre Dame. Ela passou os primeiros anos de sua vida numa fazenda, local onde tinha o cultivo de pinheiros de Natal, localizado no Condado de Montgomery, na Pensilvânia.

Possuindo vários cavalos, quarto de milha e um pônei. Iniciou sua carreira musical em 2004, lançando seu primeiro single “Tim McGraw” em 2006. Após isso, ela foi crescendo na sua carreira musical até se tornar a artista que é hoje.

Trump afirma ter tido “uma conversa muito boa” com Lula sobre comércio e sanções

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2) que teve “uma conversa muito boa” com o presidente Lula, em uma ligação que durou cerca de 40 minutos. De acordo com o Palácio do Planalto, a conversa envolveu assuntos relacionados a comércio, sanções e retiradas das tarifas impostas por Trump ao Brasil.

Em novembro, a Casa Branca anunciou que 238 produtos brasileiros estavam excluídos da lista de tarifaço, incluindo café, frutas tropicais e carne bovina. Além de tratarem sobre as tarifas, os dois presidentes também conversaram sobre uma possível cooperação para o combate ao crime organizado.

Conversa entre Trump e Lula

Em conversa com jornalistas, Trump avaliou a conversa como “muito boa”, afirmando gostar de Lula. “Tivemos algumas boas reuniões, como você sabe, mas hoje tivemos uma conversa muito boa”, disse o presidente norte-americano. Aos jornalistas, Trump também afirmou terem tratado sobre sanções, que de acordo com ele, foi quem impôs as mesmas “relacionadas a certas coisas que aconteceram”.


Trump em coletiva com jornalistas nesta terça-feira (2) (Mídia: reprodução/X/@eixopolitico)


Após a coletiva com jornalistas, Trump fez um post em sua rede social, a Truth Social, acerca da conversa, reafirmando que a conversa foi produtiva e que discutiram sobre comércio, as sanções impostas a autoridades brasileiras e tarifas. Além disso, Trump também citou o diálogo sobre uma cooperação entre o Brasil e os EUA para o combate ao crime organizado.

No post, Trump também relembrou a reunião entre e Lula nas Nações Unidas, afirmando que o encontro “preparou o terreno para o diálogo e acordos muito bons no futuro”. O presidente norte-americano finalizou o texto dizendo estar ansioso para um reencontro e uma conversa em breve. “Muitas coisas boas virão dessa parceria recém-formada”, escreveu Trump.

Tarifas norte-americanas

Na conversa, os dois presidentes também trataram e reforçaram o assunto das tarifas. Em postagem no seu perfil na rede social X, o presidente Lula afirmou ter indicado a Trump que a decisão dos EUA de retirar a tarifa adicional de 40% a alguns produtos brasileiros foi “muito positiva”. Para Lula, ainda há também outros produtos que devem ser discutidos entre os países, com o Brasil procurando avançar com as negociações.


Postagem de Lula sobre ligação com Trump (Mídia: reprodução/X/@LulaOficial)


Mais cedo, Trump afirmou aos jornalistas que seu governo realizou uma “mágica” para o preço da carne bovina ter baixado nos EUA. Entretanto, o presidente norte-americano não citou o Brasil ou o presidente Lula. “Em relação à carne, nós fizemos uma mágica para ela começar a cair”, afirmou Trump. O Brasil é um dos principais exportadores de carne bovina para os EUA, que foi um dos produtos excluídos das tarifas em novembro.

No início da imposição das tarifas, 36% das exportações do Brasil estavam sujeitas às alíquotas adicionais. Segundo o governo brasileiro, 22% das exportações brasileiras aos Estados Unidos permanecem sujeitas a sobretaxa de 40%, após a retirada de mais de 200 produtos da lista de tarifas.

Injeção inovadora contra o vírus HIV começa a ser aplicada

Nesta segunda-feira (1), alguns países africanos começaram, pela primeira vez, a administração de um medicamento inovador para a prevenção do HIV: o injetável Lenacapavir. Para o continente africano, que enfrenta o vírus em nível epidêmico, a iniciativa se tornou um marco histórico.

Medicamento e distribuição

Países como a África do Sul, Essuatíni e Zâmbia iniciaram a aplicação do medicamento em larga escala. O Lenacapavir é um medicamento injetável que necessita apenas de duas aplicações por ano — semestralmente — e já se mostrou capaz de reduzir o risco de transmissão do HIV em mais de 99,9%. Para países como a África do Sul, que possui um dos maiores números de pessoas convivendo com o vírus, o lançamento do Lenacapavir representa um grande potencial para o controle da epidemia no país.


Seringa para aplicar medicação (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


A distribuição do remédio está sendo feita com o apoio de organizações internacionais. Em algumas regiões, a chegada do Lenacapavir é recebida com mobilizações comunitárias e cerimônias que destacam a importância da iniciativa. Além disso, a aprovação por órgãos reguladores ocorreu poucos meses antes do lançamento, um tempo recorde para tratamentos complexos, especialmente em países considerados de baixa e média renda.

Custos e vantagens

O fato do medicamento ser injetável oferece grandes vantagens, já que elimina a necessidade do uso de comprimidos diários. Dessa forma, o Lenacapavir pode superar barreiras tradicionais de adesão à prevenção.
A medicação também oferece benefícios significativos para populações mais vulneráveis ao HIV, como jovens, mulheres e grupos marginalizados.

A Unitaid, agência de saúde das Nações Unidas que supervisionou o lançamento do Lenacapavir na África do Sul, não informou quantas pessoas receberam a primeira dose. Nos Estados Unidos, o medicamento custa cerca de US$ 28.000, valor que pode chegar a aproximadamente R$ 150.000.

Um programa estadunidense do fornecedor Gilead Sciences concordou em abastecer, durante três anos, os países com maiores taxas de contaminação pelo HIV, exceto a África do Sul, devido a divergências entre as partes. O início da aplicação do Lenacapavir representa um sinal de esperança para milhões de pessoas, oferecendo proteção eficaz e duradoura contra o HIV e marcando um passo importante na luta por saúde e justiça social.

Chanel anuncia A$AP Rocky como novo embaixador oficial da marca

A maison francesa de grande renome mundial, Chanel, anunciou neste sábado (29), o rapper A$AP Rocky como o seu mais novo embaixador oficial da marca. A novidade reforça mais uma vez  o artista como uma força e  referência global como um dos nomes mais influentes da moda contemporânea, mostrando sua representação na cultura como um todo e não apenas na música.

Seu nome no mundo da moda

Recentemente, A$AP Rocky foi eleito Ícone da Moda de 2025 pelo CFDA (Conselho de Designers de Moda da América), este prêmio o coloca na prateleira entre as figuras mais relevantes da indústria e o torna um nome natural para assumir o prestigiado posto de embaixador da grife francesa.


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A$AP Rokcy em evento da CFDA (Foto: reprodução/Patrick McMullan/Getty Images Embed)


Além disso, o rapper também ocupa outros cargos de direção criativa e lidera grandes parcerias com outras marcas como Puma, Ray-Ban e seu próprio negócio, a AWGE, responsável por influenciar e causar grandes impactos ao redor do mundo. As especulações sobre uma aproximação maior entre Rocky e a Chanel começaram após o artista ser visto gravando cenas na cidade de Nova York, em outubro, ao lado da atriz Margaret Qualley.

Referência artística

A princípio, acreditava-se tratar de mais um comercial da maison, mas o anúncio oficial revelou que os planos de Matthieu Blazy, diretor criativo da Chanel, eram muito mais ambiciosos do que o público imaginava. “Rocky é um artista incrível… Músico, ator, pai e amigo, ele traz tanto para a mesa e sempre entrega com bondade. Estamos entusiasmados por recebê-lo, e estou animado para trabalharmos juntos novamente”, afirmou Blazy em entrevista, destacando o impacto humano e artístico de Rocky dentro da grife.

Para a Chanel, o nome de A$AP Rocky é gigantesco e extremamente significativo. No panorama artístico global, ele representa um cruzamento autêntico entre moda, música, cultura urbana e narrativas contemporâneas. Seu olhar estético singular — capaz de misturar referências de rua, luxo e experimentação — promete trazer novas tendências e perspectivas poderosas para a maison.


A$AP Rocky e atriz Margaret Qualley em campanha para Chanel (Vídeo: reprodução/Instagram/@chanelofficial)


Na próxima terça-feira (2), Blazy apresentará em Nova York sua primeira coleção Métiers d’Art, agora sob sua assinatura. O evento contará com a presença de A$AP Rocky, que já é apontado como um dos grandes destaques da noite.

Jennifer Garner troca almoço de Thanksgiving por ação solidária em Los Angeles

A atriz internacional Jennifer Garner trocou o tradicional almoço americano de Ação de Graças — o Thanksgiving — por um gesto de solidariedade que marcou o feriado. Na manhã desta quinta-feira (27), a artista se uniu à uma organização chamada “The Midnight Mission”, para servir refeições a pessoas em situação de rua no bairro de Skid Row, uma das regiões mais vulneráveis de Los Angeles.

Servir ao próximo

De muito bom humor e bastante emocionada, Jennifer apareceu em um vídeo compartilhado pela instituição em suas redes sociais. Nas imagens, a atriz comenta sobre a alegria e a profunda gratidão por participar da ação, ressaltando o quanto se sente sempre muito acolhida pela comunidade de Los Angeles, cidade que, segundo ela, sempre recebeu sua família com enorme carinho.

Com delicadeza, humildade e genuíno interesse em ajudar, ela assumiu o posto de servir um dos acompanhamentos da refeição e destacou a importância de oferecer respeito, atenção e humanidade às pessoas que estavam ali para receber um prato quente e digno neste dia tão especial.


Jennifer Garner em ação de Thanksgiving (Vídeo: reprodução/Instagram/@themidnightmission)


Constância

Jennifer Garner não é iniciante quando o assunto é solidariedade. Em 2024, ela participou do mesmo evento beneficente, na ocasião acompanhada pelo seu ex-marido Ben Affleck e seus três filhos do casal. A atriz reforça constantemente a relevância de se fazer presente em iniciativas desse tipo, usando sua influência não apenas para mobilizar o público, mas também para promover empatia, incentivar doações e lembrar que pequenas atitudes podem transformar realidades — seja por meio de contribuições financeiras, roupas, alimentos ou simplesmente tempo e disposição para ajudar o próximo.

O feriado de Thanksgiving antecede as festas de final de ano e é tradicionalmente marcado por mesas fartas, reuniões familiares e celebrações que antecedem as festas de fim de ano. Porém, ações como a de Jennifer revelam o verdadeiro espírito da data: um momento para refletir, agradecer, exercitar a compaixão e lembrar que não é necessário realizar grandes gestos para impactar vidas de maneira significativa.

Fim da imigração: Trump trava entrada de países mais pobres

A decisão do presidente Donald Trump de impedir a entrada de imigrantes de países mais pobres chamou atenção no mundo inteiro. O anúncio surpreendeu governos, especialistas e organizações que defendem direitos humanos. Segundo Trump, a medida é necessária para proteger os Estados Unidos e controlar melhor quem entra no país.

Durante o pronunciamento, Trump disse que os Estados Unidos precisam limitar a chegada de pessoas que vêm do que ele chamou de “Terceiro Mundo”. Ele declarou: “Vou pausar permanentemente a imigração de todos os países do terceiro mundo para permitir que o sistema dos Estados Unidos se recupere totalmente”. A fala gerou críticas de autoridades internacionais, que consideram o termo inadequado e ofensivo.

Impactos na vida de quem tenta entrar nos EUA

A decisão afeta diretamente milhares de pessoas que planejavam viver nos Estados Unidos em busca de segurança, trabalho e melhores condições de vida. Muitas já tinham processos de visto em andamento e esperavam mudar com suas famílias. Agora, esses pedidos estão suspensos e podem até ser negados, deixando muita gente sem saber como agir.

Dentro do país, organizações que apoiam imigrantes afirmam que a procura por ajuda aumentou. Muitas pessoas estão com medo do que pode acontecer e buscam orientação sobre como ficar em situação regular. Para essas entidades, a medida cria um clima de insegurança, incentiva atitudes preconceituosas e não resolve problemas internos dos Estados Unidos.

A decisão também recebeu críticas de vários políticos norte americanos. Eles lembram que setores como agricultura, construção civil e serviços dependem da mão de obra imigrante. Para esses parlamentares, bloquear a entrada de pessoas pode causar prejuízos para estados que precisam desses trabalhadores para manter a economia funcionando.

Especialistas em relações internacionais avaliam que a medida pode prejudicar a imagem dos Estados Unidos no mundo. Governos de vários países divulgaram notas afirmando que a decisão vai contra princípios de cooperação e respeito. Segundo diplomatas, esse tipo de atitude pode dificultar acordos futuros e gerar conflitos políticos.

Muitos especialistas também dizem que regras tão duras podem afastar pessoas que querem estudar, trabalhar ou construir uma nova vida nos Estados Unidos. Eles lembram que o país sempre atraiu estudantes, profissionais qualificados e trabalhadores essenciais de várias áreas. Com a nova política, esse fluxo pode diminuir, fazendo os Estados Unidos perder talentos importantes e oportunidades de inovação. Para esses analistas, fechar as portas agora pode afetar o desenvolvimento do país no futuro e reduzir a diversidade que sempre marcou a sociedade americana.


Donald Trump em discurso (Vídeo: reprodução/YouTube/G1)


Reações políticas e preocupações humanitárias

A nova regra também tem impacto político. Analistas afirmam que a decisão agrada parte dos apoiadores de Trump, que defendem controle rígido das fronteiras. Por outro lado, aumenta a rejeição entre grupos que veem a medida como injusta e contrária aos valores do país.

A suspensão também afeta famílias que vivem nos Estados Unidos e têm parentes no exterior. Muitos reencontros, antes esperados para breve, agora não têm previsão para acontecer, o que pode causar sofrimento emocional, principalmente entre crianças que aguardam liberação para viajar.

O cenário preocupa ainda quem busca refúgio por causa de guerras, perseguições ou violência extrema. Com as portas mais fechadas, essas pessoas têm menos chances de conseguir proteção. Organizações internacionais pedem que os Estados Unidos revejam a decisão para evitar que grupos vulneráveis fiquem sem ajuda.

Especialistas dizem que a medida pode inspirar outros países a adotar políticas semelhantes, reduzindo opções para quem procura segurança fora de seu país de origem. Apesar das críticas, Trump reafirma que a prioridade é proteger o país. O tema deve gerar debates no Congresso e pode ser questionado na Justiça, e o futuro da regra vai depender dessas discussões e de negociações com outras nações.

Amazon destina US$ 50 bilhões para ampliar infraestrutura de IA governamental

Em anúncio realizado nesta segunda-feira (24), a Amazon revelou que pretende investir até US$ 50 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial e supercomputação voltada para o setor público dos Estados Unidos. O novo passo da gigante se torna um dos maiores investimentos direcionados à nuvem governamental do país norte-americano.

A aposta da Amazon reflete a crescente importância da IA para órgãos governamentais, especialmente no contexto da corrida tecnológica que o mundo vê acontecer atualmente. Empresas de tecnologias como a OpenAI e a Alphabet também vêm investindo bilhões de dólares em infraestrutura de IA, reforçando a briga pelo controle no mercado tecnológico.

Inteligência artificial e computação

As novas instalações de data centers têm previsão de início de obras para 2026 e devem acrescentar cerca de 1,3 gigawatts de capacidade dedicados a IA e computação de alto desempenho, com objetivo de fortalecer regiões de nuvem da AWS, que contam com mais de 11.000 agências públicas nos Estados Unidos. As mesmas são classificadas a depender do grau de confidencialidade dos dados, contando com três divisões: AWS Top Secret, AWS Secret e AWS GovCloud.


Data centers da Amazon em Virgínia, nos EUA (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)


Cada 1 gigawatt de potência computacional, por exemplo, tem capacidade de alimentar cerca de 750.000 residências norte-americanas. O acesso ao portfólio da Amazon dará ao governo maior liberdade e avanço nas barreiras tecnológicas, já que o governo federal dos Estados Unidos tem como objetivo o desenvolvimento de soluções de IA personalizadas e geração de economias eficientes, ao mesmo tempo, em que aproveita a capacidade da Amazon destinada a AWS.

Corrida da IA

O movimento da Amazon ocorre em um momento estratégico, onde não somente os Estados Unidos, mas outras potências como a China, buscam intensificar os esforços para garantir liderança e lugar na corrida da inteligência artificial.

A Amazon não é a única a investir nesse segmento, com empresas como OpenAI, Alphabet e Microsoft, também já destinando bilhões para expandir a infraestrutura de IA, por meio da construção de data centers. Contudo, a estratégia da gigante em oferecer serviços a órgãos públicos a alavanca no setor de tecnologia, em especial dos Estados Unidos, e torna a corrida mais acirrada.

Zelensky critica pressão dos EUA em novo plano de paz para a Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou nesta sexta-feira (21) que o país enfrenta uma das fases mais difíceis desde o início da guerra. A declaração foi feita após os Estados Unidos apresentarem uma nova proposta de paz para encerrar o conflito contra a Rússia.

Zelensky afirmou que a pressão internacional é intensa e que a Ucrânia pode acabar tendo que escolher entre aceitar um acordo que fere sua soberania ou correr o risco de perder um aliado estratégico. Mesmo assim, ele garantiu que o governo ucraniano vai analisar o plano com cautela e dialogar com Washington e outros parceiros. Donald Trump, porém, quer uma resposta rápida e deu prazo até quinta-feira (27).

Zelensky busca apoio do ocidente

Além de conversar com o vice-presidente americano, JD Vance, Zelensky também falou por telefone com líderes do Reino Unido, França e Alemanha antes de seu pronunciamento. Esses países reafirmaram apoio total à Ucrânia. A surpresa, no entanto, foi o fato de os EUA terem apresentado a proposta sem grande consulta aos demais aliados europeus.

O plano americano traz pontos que atendem a demandas antigas do presidente russo, Vladimir Putin. Entre elas, estão concessões territoriais por parte de Kiev e garantias de segurança consideradas limitadas. De acordo com um rascunho obtido pela AFP, a Ucrânia teria que abrir mão das regiões de Donetsk e Luhansk, que seriam reconhecidas como parte da Rússia até mesmo pelos EUA. O mesmo valeria para a Crimeia, tomada pelos russos em 2014.


Presidente ucraniano rejeitou acordo de paz proposta pelos EUA (Foto: reprodução/X/@SpencerHakimian)


Presidentes da Europa comentaram sobre situação da Ucrânia

Enquanto isso, líderes europeus reforçaram que a Ucrânia precisa manter condições de defender sua soberania, sugerindo que não apoiam a redução militar prevista no plano. Macron, Starmer e Merz participaram juntos de uma ligação com Zelensky, prometendo que a Europa continuará ao lado do país, apesar de elogiarem a tentativa de Trump de encontrar uma saída diplomática.

Do outro lado, o Kremlin também se manifestou e pressionou Kiev, afirmando que, diante dos avanços recentes das tropas russas, a Ucrânia tem poucas alternativas na mesa de negociação. Até o momento, Moscou não comentou oficialmente a proposta americana.