Amazon e Apple se uniram para defender uma reforma política que seria responsável por regular o mercado de cannabis legal nos Estados Unidos. Logo, contrariando as decisões tomadas pelas outras grandes gigantes do mercado de tecnologia, Google e Facebook, a Apple em junho fez uma revisão das instruções do app store onde adicionou em letras miúdas a autorização de aplicativos cujo objetivo é a comercialização da Cannabis para uso medicinal e recreativo.
Uma pesquisa da Gallup que perguntava para as pessoas se elas achavam que o uso da maconha deveria ser liberado ou não. Logo, o que se identificou foi que 68% das respostas acenavam para que sim. Nos últimos 10 anos esse número de pessoas que apoiam a liberalização aumentou significativamente, sendo assim a última porcentagem, a maior, em relação aos outros anos.
Foto do óleo de canabidiol, substância extraída da planta da maconha – Foto: Reprodução/Secad.artmed
Mas apesar dessa mudança a Apple não se preocupou em manifestar sua atitude, diferente das outras empresas como a Uber, Amazon e NFL que representam um nicho de instituições tradicionais e que sinalizaram um apoio através de anúncios, manchetes que reforçaram suas novas estratégias. Assim sendo, a posição da Apple sobre a legalização pode, nesse caso, apenas representar que ela está aberta caso ocorra a mudança nas políticas públicas de outras regiões.
Portanto, é interessante pensar nessa mudança como algo um avanço para aqueles que buscam no uso, seja pela recreação ou como medicina, uma identificação com a substância que pode ajudar em uma série de questões. Dessa forma, a adoção e promoção dessas políticas em empresas como a Apple e Amazon, abrem um leque de possibilidades para a inserção, aceitação e pesquisas da planta que por muito tempo foi marginalizada e vista como potencial risco à sociedade, e agora começa a assumir um papel de importância sendo pensada como a nova aposta para novos investimentos e uma alternativa especulativa em prol de um acréscimo aos montantes capitais das empresas.
Foto de Destaque: Reprodução/Reuters/Elceo