Edson Fachin propõe a criação de um código de conduta para integrantes do STF

Nesta semana, o presidente do Supremo, Luiz Edson Fachin, apresentou a alguns ministros da Corte um novo código de conduta que estabelece um conjunto de regras para definir o comportamento ideal dos membros da instituição, especialmente em situações que podem gerar conflitos de interesse ou dúvidas quanto à imparcialidade.

O debate começou devido a conflitos nas últimas semanas que colocaram em questão a integridade do Congresso, do Supremo e do Executivo, quando houve trocas de acusações, gerando uma crise institucional sobre a falta de transparência pública.

O código

O código será baseado em um já existente que funciona na Alemanha, o qual consiste em quatro artigos com dezesseis itens ao todo. Ele consistirá em um conjunto de regras, como a participação em eventos públicos ou privados; limites para aceitar presentes ou benefícios que possam pôr em cheque a imparcialidade; além da restrição de viagens com patrocinadores externos ou com pessoas com interesses em processos criminais. E também, algumas orientações gerais sobre comentários públicos em entrevistas ou manifestações.

Em um dos parágrafos do código alemão, é dito: “Juízas e juízes devem se comportar, dentro e fora de suas funções, de modo a não prejudicar o prestígio do Tribunal, a dignidade do cargo e a confiança em sua independência, imparcialidade, neutralidade e integridade”. Isso visa manter a aparência de quem ocupa esses cargos importantes em um cenário de imparcialidade e confiança durante os processos jurídicos.


 

 

Proposta de Edson Fachin: (Vídeo/reprodução/X/@JornalNacional)


Códigos de ética para magistrados pelo mundo

Além do código de ética alemão, que é a base para a proposta do presidente do Supremo, Edson Fachin, há também outros códigos que podem embasar a implementação dessa conduta no Brasil, como o código de ética britânico, que é focado nos magistrados de tribunais superiores. Neste código do Reino Unido, é determinado que os juízes são proibidos de aceitarem remuneração por atividades extrajudiciais, além de haver também um artigo que especifica o que deve ser levado em conta para que um magistrado possa ou não julgar determinado caso.

Nos Estados Unidos, também houve a recente implementação de um código de ética após um escândalo que saiu nos jornais sobre uma suposta ocultação de juízes que teriam recebido presentes de empresários.

Violência digital atinge milhões de brasileiras

As estatísticas oficiais brasileiras passaram a incluir a violência digital. Pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher considerou agressões que acontecem em ambientes virtuais, e os dados apresentados são alarmantes: aproximadamente 8,8 milhões de mulheres, ou seja, uma em cada dez brasileiras com 16 anos ou mais, relataram ter sido vítimas de algum tipo de abuso digital no último ano. As informações destacam que a conexão entre violência de gênero e ambiente online está se tornando cada vez mais intensa, não podendo mais ser considerada um problema secundário.

O avanço dos crimes virtuais contra mulheres

A inclusão da violência digital na pesquisa reflete a transformação das relações sociais. O ambiente virtual deixou de ser apenas um espaço de compartilhamento de conteúdo para se tornar uma extensão direta da vida pública e privada das mulheres. É nesse cenário que aparecem agressões como ataques em redes sociais, mensagens intimidadoras, perseguição online, divulgação de conteúdos sem consentimento e até invasões de contas pessoais.

Para especialistas, a violência digital funciona muitas vezes como continuação — ou até como início — de ciclos de violência emocional, psicológica e até física. Ela atravessa fronteiras, invade rotinas e pode ocorrer a qualquer horário. Isso a torna difícil de prever e também de interromper, o que aumenta o impacto emocional sobre as vítimas.

A pesquisa e o marco histórico dos dados

O levantamento foi realizado pelo DataSenado e pelo Observatório da Mulher contra a Violência, entrevistando mais de 21 mil mulheres em todas as unidades da federação. Esta edição marca 20 anos da série histórica e inaugura a medição de formas contemporâneas de violência que antes ficavam invisíveis. Ao incorporar as agressões digitais, o estudo traz uma leitura mais completa da vida das mulheres — um passo fundamental para elaborar políticas públicas mais eficazes.

O dado central, de que 10% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência digital no último ano, mostra que o problema está longe de ser restrito a casos isolados. Assim como outras formas de violência de gênero, a agressão online também apresenta altos índices de subnotificação. Muitos episódios são naturalizados, tratados como “brincadeira”, bloqueados rapidamente ou esquecidos, o que faz com que o número real possivelmente seja ainda maior.

O impacto real de uma violência que parece invisível

Apesar de ocorrer no ambiente virtual, a violência digital provoca efeitos diretos na vida real. A vítima que recebe ameaças em mensagens privadas, por exemplo, pode desenvolver ansiedade, medo constante e sensação de vigilância. Já aquela que tem fotos íntimas divulgadas sem consentimento, sofre danos que vão desde prejuízos emocionais profundos até dificuldades no trabalho, na vida social e na construção de relacionamentos.

Para muitas mulheres, os ataques digitais são acompanhados de um sentimento de desamparo — especialmente quando o agressor utiliza perfis falsos, manipula informações ou se aproveita da impunidade no ambiente online. O impacto da violência não é apenas individual: ele afeta a sensação coletiva de segurança e participação das mulheres nos espaços digitais.

Os desafios para denunciar e enfrentar o problema

A pesquisa também evidencia um obstáculo central: a dificuldade de denunciar. Nem todas as mulheres sabem que determinados comportamentos configuram crime. Outras têm medo de retaliação, vergonha da exposição ou receio de não serem levadas a sério pelas autoridades. Em muitos casos, a prova da agressão desaparece com a exclusão de mensagens ou perfis, o que torna o processo ainda mais delicado.

O avanço da discussão pública sobre violência digital é essencial para que mais vítimas reconheçam seus direitos e busquem ajuda. Delegacias especializadas, canais de denúncia como o Ligue 180 e plataformas digitais comprometidas com moderação eficiente são pilares fundamentais para reduzir a impunidade. Além disso, a criação de programas educativos voltados à segurança digital tem se mostrado indispensável em diversos países — e o Brasil não pode ficar para trás.


Violência digital contra mulheres (Vídeo: reprodução/YouTube/Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina)


A urgência de políticas públicas que acompanhem a era digital

Os dados divulgados acendem um alerta para governos, empresas de tecnologia e sociedade. Se a violência digital cresce na mesma velocidade que o uso das redes, as respostas precisam acompanhar essa mudança. Isso inclui aprimorar leis que tratam de crimes digitais de gênero, capacitar profissionais para lidar com esse tipo de denúncia, criar mecanismos de acolhimento psicológico e jurídico e pressionar plataformas a adotarem sistemas eficazes de proteção.

A violência contra a mulher continua sendo um problema estrutural no Brasil, e agora se manifesta também em telas, aplicativos e redes. Enfrentar a violência digital é enfrentar esse problema de forma completa — e garantir que mulheres possam existir plenamente nos espaços, sejam eles físicos ou virtuais.

STF dá início às prisões do núcleo central da Trama Golpista

O Supremo Tribunal Federal determinou nesta terça-feira o início imediato das penas impostas aos sete integrantes do núcleo central da Trama Golpista de 2022–2023. Com o fim do prazo para recursos, os condenados começaram a ser presos em diferentes cidades do país, conforme as unidades definidas pelo tribunal. Entre eles está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que iniciou o cumprimento da pena em Brasília, enquanto outros ex-ministros e militares de alta patente foram encaminhados para instalações das Forças Armadas e da Polícia Militar.

Onde os condenados vão cumprir pena

Após a confirmação do trânsito em julgado, o STF expediu os mandados de prisão, e os condenados passaram a se apresentar — ou a ser conduzidos — às unidades determinadas pela corte. O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de duas décadas de prisão, foi levado à sede da Polícia Federal, em Brasília. As autoridades confirmaram que ele ficará em cela individual, sob protocolos de segurança reforçados.

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, começou a cumprir pena na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, foi encaminhado a dependências da própria força naval em Brasília. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres ingressou no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda.

Já os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira foram conduzidos ao Comando Militar do Planalto, também na capital federal. A única ausência na lista é o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, condenado a mais de 16 anos, que não foi localizado e está oficialmente foragido. Seu mandado já integra o sistema nacional e pode ser incluído em listas internacionais.

A etapa das audiências de custódia

Com as prisões efetivadas, todos os réus detidos passarão por audiências de custódia, etapa obrigatória prevista na legislação brasileira para assegurar que o início do cumprimento da pena respeitou todos os parâmetros legais. Nesses procedimentos, a Justiça analisa se houve qualquer irregularidade na condução das prisões e verifica a integridade física dos detidos, além das condições das instalações onde estão sendo mantidos.

É também durante a audiência que são avaliados os protocolos de segurança adotados pelas autoridades, garantindo que não houve abuso ou violação de direitos durante o processo de detenção. Caso exista alguma situação urgente, como pedidos de atendimento médico, mudança de cela ou questionamentos sobre o regime inicial de cumprimento da pena, as defesas podem se manifestar nesse momento.

Embora os advogados dos condenados afirmem que ainda existiriam caminhos recursais possíveis, o Supremo Tribunal Federal já havia encerrado essa fase ao considerar as tentativas anteriores intempestivas ou inadequadas. Com isso, as decisões transitaram em julgado, e a execução das penas passou a ser considerada definitiva.

Peso histórico e impacto institucional

A prisão do núcleo central da trama constitui um ponto crucial na história do país. É a primeira vez que um ex-presidente da República começou a cumprir pena por participação em uma tentativa de golpe de Estado. De acordo com especialistas, a decisão representa a reafirmação do Estado Democrático de Direito e evidencia que instituições e autoridades de alto nível não estão isentas de responsabilização penal.

A decisão também aprofunda polarizações políticas, com manifestações divididas entre quem considera a prisão um passo necessário para a democracia e quem interpreta a execução das penas como perseguição. A reação pública tem sido intensa e deve continuar ocupando o debate nacional.


Bolsonaro é condenado a 27 anos de prisão (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)


Reações e próximos passos

Os desdobramentos das prisões ainda estão em andamento. O caso do foragido Alexandre Ramagem pode gerar movimentações internacionais caso sua localização seja confirmada fora do país. Nas unidades onde os presos já se encontram, a atenção está voltada para protocolos de segurança, condições de detenção e eventuais solicitações médicas ou estruturais.

Simultaneamente, o clima político permanece em alta tensão, com partidos, juristas, analistas e sociedade debatendo os efeitos institucionais e simbólicos de um processo que já fez história. As semanas seguintes serão cruciais para compreender como o país enfrentará as implicações jurídicas e políticas das penas que estão sendo cumpridas.

Shawn Mendes e Bruna Marquezine são vistos no cinema

Alerta casal! Mais uma vez, Bruna Marquezine e Shawn Mendes foram vistos juntos no Brasil. Dessa vez, o possível novo casal, esteve em uma sessão de cinema de Wicked Parte II, no shopping Leblon no Rio de Janeira na noite de domingo (23). O momento foi filmado por fãs dos artistas que também estavam na sessão e postaram os registros nas redes sociais.

Shawn e Bruna

O cantor canadense está no Brasil desde o início de novembro, quando participou do “Earthshot Prize”, mas foi somente no dia 15 de novembro, durante o show da cantora britânica Dua Lipa em São Paulo, que ele e Bruna Marquezine foram vistos juntos pela primeira vez. 

Desde então, o suposto novo casal foi visto mais algumas vezes, no dia seguinte do show, no domingo. Ambos participaram de uma roda de samba organizada por Dua Lipa. E mais recentemente, no sábado (22), Shawn foi fotografado na sacada de seu hotel no Rio de Janeiro, sem camisa, ao lado de Marquezine, que usava a camisa do cantor. 

Já no domingo, eles foram fotografados juntos em um cinema no shopping Leblon, assistindo a segunda parte da adaptação cinematográfica do musical, Wicked. O flagra foi feito por fãs que também assistiam ao filme e compartilharam o encontro nas redes sociais. 


Shawn Mendes e Bruna Marquezine deixando cinema (Foto: reprodução/Instagram/@shawnmendesbrasilofc)


Shawn Mendes no Brasil

O cantor já está a quase um mês no país e nesse tempo aproveitou o melhor que o Brasil tem a oferecer. Inicialmente, Mendes se apresentou no “Earthshot Prize” no Rio de Janeiro, e em seguida embarcou para Salvador, onde passou alguns dias hospedado na casa de Ivete Sangalo, que o levou a diversos pontos turísticos da capital baiana.

Logo após, Shawn seguiu para o Pará, onde participou de um dia da COP 30. O cantor depois ainda seguiu para São Paulo, onde assistiu o show de Dua Lipa na companhia de Marquezine, Sasha e João Figueiredo, e em seguida o mesmo retornou para a Bahia, onde ficou mais alguns dias com Ivete e novamente voltou para o Rio de Janeiro, onde foi flagrado novamente com Marquezine. 

Gabriel Bortoleto estreia no Brasil pela Fórmula 1, mas abandona ainda na primeira volta

Neste domingo (09), ocorreu no Brasil a 21ª primeira etapa do circuito mundial do campeonato de Fórmula 1. O GP da vez foi no tradicional autódromo de Interlagos, onde Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, estreou na categoria em seu país.

Mas o brasileiro não contava com uma colisão entre ele e Lance Stroll, piloto canadense da Aston Martin, ainda na primeira volta, tirando o brasileiro da corrida. A corrida marcou a volta de um piloto brasileiro na pista após 8 anos, quando Felipe Massa, pela equipe Williams, disputou o GP de Interlagos em 2017, ficando na 7ª colocação.

Decepção de Bortoleto

O brasileiro Gabriel Bortoleto cedeu uma entrevista após a corrida do Brasil no autódromo de Interlagos e ressaltou seu sentimento de chateação com a batida na primeira volta, mas também lembrou que, no ano que vem, estará na categoria podendo correr novamente no Brasil.

O ano que vem eu estou aqui, graças a Deus. Espero representar meu país. Acho que estou mais chateado não pelo final de semana difícil, mas por não ter entregado um final de semana decente para o meu país depois de tantos anos”, completou Gabriel Bortoleto.

Resumo da corrida

Na pole position largava Lando Norris. O inglês é o líder do campeonato mundial com 390 pontos, 24 à frente do vice-líder Oscar Piastri, que largou apenas na quarta posição. O brasileiro Gabriel Bortoleto largou na 18ª posição. Na primeira volta, o brasileiro se envolveu em uma batida com o canadense Lance Stroll, o que tirou o jovem piloto da Sauber da corrida. Gabriel, em entrevista, disse ter sido o final de semana mais difícil da vida dele, mas afirmou: “Isso vai me deixar mais forte” para o ano de 2026, no qual o piloto terá novamente a oportunidade de correr em Interlagos.

Voltando para a corrida, o holandês Max Verstappen largou na última colocação mas se recuperou , chegando a liderar a prova. No entanto, em troca de pneus, caiu para 4º e, posteriormente, ultrapassou o inglês George Russell, ficando com a 3ª posição, conquistando um pódio muito comemorado pelo tetra-campeão. Lando Norris largou em 1º e terminou em 1º. O inglês dominou de ponta a ponta e agora vai mais confiante para sequência do campeonato.


 

Resultado GP Interlagos (Foto: reprodução/X/@F1)


Últimos pilotos brasileiros em Interlagos

Gabriel Bortoleto quebrou a sina de 8 anos sem brasileiros pilotando em Interlagos. Antes dele, o Brasil teve alguns representantes no século; aqui estão alguns deles com seus respectivos resultados. Felipe Massa, o vice-campeão mundial de 2008, teve sua última corrida no Brasil em 2017, quando o piloto, na época na Williams, conquistou um 7º lugar e se despediu do Brasil como piloto da categoria.

Felipe Nasr, no ano de 2016, fez sua última corrida no Brasil como piloto da categoria e, com um 9º lugar, o brasileiro levou pontos para sua Sauber e se despediu em grande estilo do Brasil como piloto da Fórmula 1. Bruno Senna correu no GP do Brasil no ano de 2012 com sua Williams e terminou na 19ª colocação em sua última corrida no país antes de sair da categoria.

Câmara dos Deputados aprova projeto que dificulta aborto legal no caso de crianças vítimas de estupro

Nesta quarta-feira (5), na Câmara dos Deputados, reuniram-se os deputados para discutir um projeto que suspende uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre o direito de menores ao aborto legal. Com a votação unânime por parte do partido do PL, e com apoio de partidos do centrão, o projeto foi aprovado e suspendeu a antiga resolução.

O PL orientou seus deputados a votar a favor da proposta e registrou 74 votos favoráveis, a totalidade dos deputados do partido na Câmara, dos 317 votos a favor. Já o PT teve 60 deputados votando contra e somente dois deputados do partido que votaram a favor: o deputado Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA), dos 111 votos dos deputados contra. Tivemos uma abstenção do deputado AJ Albuquerque, do partido PP, do estado do Ceará. Ausentes foram 83 deputados na sessão.

O que significa essa suspensão pela câmara dos deputados

Ao suspender a resolução do Conanda, o projeto dificulta o acesso de crianças e adolescentes ao aborto legal. Atualmente, a legislação brasileira permite o procedimento do aborto em três casos: gravidez decorrente de violência sexual, risco de vida para a gestante e quando o feto é anencéfalo.


Deputados falando sobre a resolução (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


Com a suspensão votada pelos deputados, a resolução deixaria de valer, mas isso não muda a lei do aborto no Brasil. O que muda é a organização e a garantia do atendimento que essa norma regulamentava. O que deixaria de existir é o protocolo específico de proteção a menores, que hoje é definido pela resolução do Conanda, sobre como o Estado deveria agir nesses casos com crianças e adolescentes envolvidos. O aborto continua valendo nos casos de gravidez decorrente de violência sexual, risco de vida para a gestante e quando o feto é anencéfalo.

Como os partidos votaram 

Os partidos que votaram a favor do projeto da suspensão do protocolo do Conanda foram todos os 74 deputados do PL. Também votaram a favor todos os deputados presentes do PSD (39 votos), do partido Podemos (15 votos), PRD (3 votos), Novo (4 votos) e Cidadania (1 voto). Já alguns dos outros partidos tiveram uma certa divisão de votos. A maioria dos deputados presentes do União Brasil votou a favor, com 46 votos e 4 contra. Do PP, 38 deputados votaram a favor e 9 contra. Os Republicanos tiveram 38 votos a favor e 1 contra. Do MDB, 32 votos a favor e 1 contra. Do PSDB, 9 a favor e 2 contra. O Avante teve 5 votos a favor e 2 contra. Já no PDT, os votos foram acirrados, mas a maioria votou a favor, com 4 votos e 3 contra, e o Solidariedade também foi muito próximo, com 2 votos a favor e 1 contra.

Já os partidos que votaram contra o projeto em maioria foram: deputados presentes do PT, com 60 votos contra e 2 votos a favor, dos deputados Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA). Além disso, todos os deputados do PSOL (13 votos), PCdoB (9 votos) e Rede (2 votos) foram contra a suspensão. A maioria dos deputados presentes do PSB votou 9 contra e 4 a favor, e do PV, 3 votos contra e 1 a favor. Agora, o PDL 3/2025 será enviado ao Senado Federal para votação. No Senado, há três possibilidades de continuidade: aprovado o PDL pelo Senado como está, suspende-se a Resolução 258/2024 do Conanda; se o Senado rejeitar, a resolução continuará em vigor; e os senadores também podem fazer novas emendas ou alterações no texto, que retornariam à Câmara, exigindo uma nova apreciação.

Vegetti marca dois gols em sua volta ao Vasco como titular

Neste domingo (26), em São Januário, o atacante Pablo Vegetti ajudou o Gigante da Colina a vencer o Red Bull Bragantino por 3 a 0, marcando dois entre os três gols. O placar levou a equipe à quarta vitória seguida no campeonato, se estabelecendo na briga pela vaga da pré-libertadores, ao ficar em 8° lugar.

O camisa 99 não marcava um gol desde o dia 31 de agosto, na vitória do Vasco sobre o Sport por 3 a 2. Os gols marcados contra o Red Bull Bragantino ajudaram a encerrar um jejum que incomodava o centroavanteNeste período, tiveram nove partidas sem que Pablo marcasse pelo Cruzmaltino, sendo esse o maior tempo sem marcar um gol pelo Vasco, desde a sua estreia em agosto de 2023.

Resiliência de Vegetti no Vasco

Como dito anteriormente, desde que chegou ao Vasco em agosto de 2023, Vegetti se estabeleceu como um dos líderes do elenco e, por vezes, capitão, usando a braçadeira. Além de sua liderança, Pablo sempre está entre os artilheiros da equipe, fazendo muitos gols. Porém, passou por um período complicado, onde não estava marcando e nem ajudando a sua equipe, como sempre ajudou. Com isso, o treinador Fernando Diniz sacou o atacante da equipe titular e ele foi para o banco, em um momento que o Vasco tem vivido sua melhor sequência no ano.


Melhores momentos de Vasco contra o Red Bull Bragantino (Vídeo: reprodução/YouTube/getv)

Vegetti tem demonstrado muita resiliência, como ele mesmo falou, sempre entregando o máximo mesmo nos momentos mais difíceis. Portanto, isso o deixava tranquilo, pois trabalha muito e tem uma grande responsabilidade com a profissão. O centroavante também reafirmou que sempre quer jogar, marcar gols, ajudar o time a vencer, mas que entendia que o momento era outro, que não estava jogando bem e o time estava vencendo sem ele.

Volta a equipe titular e gols

Na partida válida pela 30ª Rodada, o Vasco venceu por 3 a 0 o Red Bull Bragantino com um gol do Vegetti, ele que é o terceiro artilheiro do campeonato brasileiro com 14 gols. O camisa 99 está empatado com o meio-campista do Flamengo, Arrascaeta, e o atacante do Cruzeiro, Kaio Jorge, que lideravam a disputa empatados, todos com 15 gols. Além de se aproximar da artilharia do campeonato, foi importante ele marcar e mostrar que pode sim fazer parte do bom momento do Vasco, contribuindo e jogando ainda mais.


Publicação do Vasco citando que o Vegetti é o jogador do futebol brasileiro com mais gols na temporada (Foto: reprodução/Instagram/@vascodagama)

Seu companheiro, Lucas Piton, reforçou a importância do argentino para a equipe, citando o quanto é bom ver o Vegetti de volta aos titulares e ver ele marcando gols. Também o elogiou, afirmando que ele é um goleador nato, líder e capitão dos jogadores do Vasco. A equipe carioca agora se prepara para um confronto direto pela pré-Libertadores, indo enfretar o São Paulo em São Januário, na partida válida pela 31ª Rodada, que deve ocorrer neste domingo (2), às 20:30.

Donald Trump diz que pode fazer bons acordos com o Brasil após encontro com o presidente Lula

Na tarde deste domingo(26), os presidentes Donald Trump e Lula se encontraram na Malásia, fuso horário local e madrugada no horário de Brasília.  No primeiro momento da reunião, os dois conversaram com jornalistas durante 10 minutos. O governante dos EUA informou que é uma honra estar com o presidente do Brasil. Disse, ainda, que se sente mal pelo que o ocorreu com Jair Bolsonaro, porém afirmou que não sabia se isso entraria em pauta de discussão, apenas se ateve ao foco da conversa.

Donald Trump carreira

O atual presidente dos Estados Unidos, nasceu em Nova York e estudou na Universidade da Pensilvânia no ano de 1971, e recebeu do seu pai, Fred, o controle da empresa, a The Trump Organization. Ao londo da sua trajetória, ele construiu empreendimentos utilizando a sua marca. Fez breves participações em filmes e series de televisão apresentando e coproduzido o reality show The Apprentice. Em junho de 2015 resolveu se candidatar para a presidência para as eleições de 2016, em que acabou derrotando Hillary Clinton.

Em 1968, ele foi empregado na Trump Management, que na época possui moradias por aluguel de classe média, segregadas racialmente, localizado nos bairros periféricos de Nova York. No ano de 1992, ele, seus irmãos Maryanne, Elizabeth e Robert, e seu primo John W.Walter, cada um com 20% de participação, formaram a All County Building Supply e Mainteance Corp, empresa que não tinha sede física e havia sido acusado de servir como fachada para pagar os fornecedores de serviços e suprimentos.


Donald Trump e Lula em conversa na Malásia no dia 26 de outubro(Foto: reprodução/Andrew harnick/Getty Images Embed)


Presidente Lula trajetória

Nascido em 27 de outubro de 1945, em Caetés, o então presidente do Brasil atual migrou com sua família para o litoral do estado de São Paulo como o objetivo de encontrar com o seu pai, Aristides, ao chegarem, porém, perceberam que, na verdade, descobriram que Jaime tinha mandado a carta, pedindo que fossem para São Paulo. Após a separação dos pais, Lula perdeu o contato com seu pai e só soube da morte dele, que ocorrerá em 1978, alguns dias após ter sido enterrado como indigente.

Sua carreira política se iniciou nos anos 80. Ele disputou a presidência em 1989, derrotado por Fernando Collor, após isso em 1998, tentou novamente para o mesmo cargo, agora contra Fernando Henrique Cardoso em 1998, porém foi derrotado novamente, ele conseguiu se tornar presidente nas eleições de 2002, conseguindo ainda ficar 2 mandatos até 2010 quando saiu do cargo, em 2022 derrotou Jair Bolsonaro e hoje é o presidente do Brasil.

Procon-SP cobra explicações de companhias aéreas por tarifas sem bagagem de mão

Desde terça-feira (14), as companhias aéreas Latam e GOL adotaram um novo modelo tarifário para viagens nacionais e internacionais, que possibilita ao passageiro levar uma bolsa ou mochila pequena localizada embaixo do assento à frente.

O Procon de São Paulo (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) questionou a medida com o intuito de saber mais detalhadamente sobre esse novo modelo, com o objetivo de analisar e constatar se não fere o Código de Defesa do Consumidor.

As novidades do novo modelo

Uma das principais vantagens deste novo modelo tarifário implementado pelas companhias aéreas é a possibilidade de despachar uma bagagem e de levar uma mala de mão que geralmente não vai com o passageiro, mas sim na cabine superior da aeronave. Outro ponto positivo do novo modelo proposto pelas companhias aéreas é o preço mais baixo para passageiros sem bagagem extra, que pagam apenas pela bagagem de mão, tornando o preço da viagem mais acessível.

Há quem enxergue também isso como uma maior transparência, visto que o consumidor poderá saber exatamente pelo que está pagando, diferenciando a tarifa básica de serviços extras com mais clareza. Entretanto, os pontos negativos da mudança são a não marcação de assento e a impossibilidade de reembolso ou despacho de malas, que deve ser pago à parte do pacote de passagens.


 

 

Procon-SP difundindo reportagem da Globonews acerca do novo modelo das companhias aéreas(Vídeo: reprodução/Youtube/@TvProcon-SP)

Preocupação do Procon

O Procon de São Paulo solicitou às companhias aéreas esclarecimentos mais detalhados sobre o novo modelo de tarifas, diante de indícios de que ele possa violar o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, surgiram questionamentos sobre a segurança durante os voos: com a limitação do uso dos compartimentos superiores, há o risco de acúmulo de bagagens, o que poderia dificultar a evacuação rápida da aeronave em caso de emergência.

Também foi pedido que as empresas apresentem estudos sobre os possíveis impactos à saúde dos passageiros, já que a impossibilidade de esticar as pernas devido à presença de volumes à frente pode causar desconforto ou problemas físicos.

 

Fabrício Bruno se pronuncia após falhas em jogo da seleção

O zagueiro Fabrício Bruno teve papel de destaque negativo na derrota da Seleção Brasileira por 3 a 2 diante do Japão, em amistoso realizado nesta terça-feira (14), em Tóquio. O zagueiro cometeu um equívoco que resultou no gol inicial dos japoneses, e após o confronto admitiu seus erros, fazendo uma avaliação sobre o rendimento do time na partida em que o Brasil sofreu a virada. O jogador pediu desculpas e ressaltou que esses episódios não definem sua trajetória ou capacidade profissional.

Zagueiro reconhece erros

Após um bom desempenho na etapa inicial, a Seleção Brasileira teve um segundo tempo desastroso e acabou derrotada pelo Japão. Assim, em um resultado inédito na história do confronto entre as duas seleções, Fabrício Bruno esteve diretamente envolvido em dois dos gols adversários.


Melhores momentos de Brasil x Japão (Vídeo: reprodução/Youtube/GETV)

O defensor reconheceu sua responsabilidade pelos erros, classificando o primeiro lance como um momento de infelicidade e pedindo desculpas à torcida. Ele explicou que, ao errar o posicionamento do pé de apoio, perdeu força na jogada, o que acabou resultando no gol. 

Fabrício destacou ainda que é preciso encarar o erro, aprender com ele e manter a cabeça erguida para seguir em frente. Além disso, agradeceu o apoio recebido dentro do vestiário, especialmente dos companheiros e da comissão técnica. O zagueiro pontuou que apesar da dor do momento, está determinado a se reerguer e continuar trabalhando para reconquistar a confiança.

Ancelotti também se pronuncia

A Seleção Brasileira abriu vantagem de 2 a 0, com gols de Paulo Henrique e Martinelli, mas viu o Japão reagir aos 6 minutos da segunda etapa e virar o jogo aos 25 minutos. Apesar do revés e dos equívocos individuais, o técnico Carlo Ancelotti ressaltou que esse tipo de erro não é determinante para definir o futuro de um jogador na Seleção. O comandante italiano enfatizou que situações como essa fazem parte do processo de amadurecimento e podem servir como aprendizado importante para os próximos desafios.

Fabrício Bruno, que foi titular em todas as quatro partidas disputadas pelo Brasil em 2025, esteve em campo durante os 90 minutos em cada uma delas, demonstrando que ainda conta com a confiança da comissão técnica.