Itamaraty condena uso da fome como arma e pede investigação sobre ataques em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores— Itamaraty solicitou, nesta quarta-feira (4/6), uma investigação independente sobre os recentes ataques de Israel à Faixa de Gaza. Além disso, o governo brasileiro reafirmou sua crítica à ação militar israelense no território palestino.

Em nota, o Itamaraty destacou que o governo brasileiro condena os ataques israelenses contra a Palestina nos últimos dias. As ações militares resultaram em centenas de civis mortos e feridos. Apenas nas últimas 24 horas, o território palestino registrou 95 mortes, segundo o comunicado oficial.

No domingo (1º/6), um ataque israelense perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária causou mais de 30 mortes e deixou 150 feridos. As informações vêm do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, administrada pelo Hamas.


Nota do Itamaraty sobre ataques israelenses na Palestina (Foto: reprodução/X/@ItamaratyGovBr)

Uso da fome como ‘estratégia de guerra

Ainda no comunicado, o Itamaraty considera inaceitável o uso da fome como estratégia ou arma de guerra. “É absolutamente inaceitável o uso da fome como arma, ou estratégia de guerra, e o emprego da violência contra civis em busca de alimentos.” Usando dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o órgão afirmou que Israel tem permitido a entrada de poucos caminhões com farinha no território palestino.

Além disso, apenas uma quantidade limitada de suprimentos essenciais, como medicamentos e alimentos para bebês, tem chegado à região. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), cerca de 2,2 milhões de pessoas em Gaza enfrentam grave insegurança alimentar, e a escassez de recursos continua a agravar a crise humanitária.

Lula acusa Israel de genocídio e critica “vitimismo

Essa declaração do governo brasileiro ocorreu um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusar Israel de genocídio e afirmar que o país precisa abandonar a postura de “vitimismo”. Em entrevista a jornalistas, o presidente brasileiro respondeu a uma nota da Embaixada de Israel em Brasília, que alegou que autoridades internacionais “compram mentiras” do grupo palestino Hamas.

Segundo Lula, Israel classifica frequentemente as críticas como antissemitismo, mas ele enfatizou a necessidade de reavaliar a situação. Segundo o presidente, “o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio”, lembrando mortes de mulheres e crianças que não estão participando de guerras.


Presidente Lula faz duras críticas a Israel (Vídeo: reprodução/X/@rtnoticias_br)

Itamaraty reforça posição do governo brasileiro

Essa posição foi reforçada na nota divulgada pelo Itamaraty hoje (4). O comunicado pede o fim imediato dos ataques israelenses contra a Palestina e sua população civil. Além disso, defende o cumprimento do Direito Internacional, com a retirada total das forças israelenses da área ocupada, o fim das restrições à entrada e à distribuição de ajuda humanitária e a libertação dos reféns remanescentes.

Israel precisa “parar com o vitimismo”, diz Lula após nota da Embaixada de Israel

Durante uma entrevista no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu com veemência à nota divulgada pela Embaixada de Israel em Brasília. O documento, publicado no mesmo dia, afirmava que autoridades ao redor do mundo “compram mentiras” do grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, sem citar diretamente nomes.

A declaração da embaixada veio após Lula ter criticado, no fim de semana, as ações militares israelenses na região, classificando-as como atos de “vingança” e denunciando a ocorrência de um “genocídio” contra os palestinos.

“O que está acontecendo é um genocídio”, afirma Lula

Ao comentar o teor da nota, Lula reagiu:

“Israel vem dizer que é antissemitismo. Precisa parar com esse vitimismo. Precisa parar com esse vitimismo e entender o seguinte: o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio. É a morte de mulheres e crianças que não estão participando da guerra”

Lula Inácio da Silva

O presidente voltou a afirmar que os ataques promovidos pelo governo de Benjamin Netanyahu constituem um “massacre” e reforçou que não considera a situação atual uma guerra convencional.


“Israel precisa parar com vitimismo” (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)


Críticas à postura do governo israelense

“Um presidente da República não responde a uma embaixada. O presidente reafirma o que disse: o que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um exército matando mulheres e crianças”, enfatizou Lula.

O presidente ainda fez uma comparação com o passado do povo judeu:

“Exatamente por conta do que o povo judeu sofreu na sua história é que o governo de Israel deveria ter bom senso e humanismo no trato com o povo palestino. Eles se comportam como se os palestinos fossem cidadãos de segunda classe.”

Por fim, Lula disse que “pessoas de bom senso” em todo o mundo têm se manifestado contra a ofensiva israelense em Gaza.

Lula chama de “genocídio” a ofensiva de Israel em Gaza em resposta a nota de embaixada no Brasil

Nesta terça-feira (03), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista coletiva a jornalistas no Palácio do Planalto e afirmou novamente que a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é “genocídio”.

A afirmação se deu após o presidente da república ser questionado sobre uma nota da Embaixada de Israel no Brasil, divulgada após Lula criticar as medidas do governo de Benjamin Netanyahu em Gaza. 

“Vem dizer que é antissemitismo? Precisa parar com esse vitimismo. O que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio, é a morte de mulheres e crianças que não estão participando de guerras” afirmou o presidente na coletiva desta terça-feira.


Coletiva do presidente Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto (Reprodução/ Youtube/ CanalGov)


Nota da Embaixada de Israel no Brasil

Nesta segunda-feira (02), a Embaixada de Israel no Brasil divulgou uma nota após a declaração de Lula no último final de semana, quando afirmou que o governo de Netanyahu age com “vingança” em Gaza.

Em nota, a Embaixada de Israel declara que o governo de Netanyahu é criticado pelas autoridades que “compram mentiras” sobre o grupo terrorista Hamas e que isso está “prejudicando israelenses e judeus no Brasil e no Mundo todo”.

“Diante das repetidas acusações contra as atividades de Israel na Faixa de Gaza, é importante esclarecer as coisas e não se deixar levar pela propaganda e notícias falsas da organização terrorista Hamas”  , diz outro trecho da nota.

A posição do governo Lula

Desde outubro de 2023, quando se deu o início da guerra entre Israel e Hamas, o governo brasileiro tem defendido um acordo de paz entre as partes. Durante o conflito, as ações de Israel na Faixa de Gaza têm sido criticadas por algumas autoridades ao redor do mundo, como os líderes do Reino Unido e França, além do presidente Lula.

Isso porque, está sendo questionado os limites éticos que Israel estaria ultrapassando em suas ações na Faixa de Gaza. É diante disso que Lula, junto ao Ministério das Relações Exteriores, tem dado declarações sobre o governo de Netanyahu.

Outra questão levantada contra Israel é a falta de ajuda humanitária no território de guerra. O governo israelense tem permitido somente a entrada parcial de ajuda humanitária no território de guerra, o que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), é muito abaixo do que se estima ser necessário. 

Além disso, Lula tem defendido a retirada total das tropas israelenses e o fim do conflito, que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, já resultou na morte de cerca de 60 mil pessoas.

FBI investiga ataque que feriu 8 pessoas durante marcha em homenagem a reféns israelenses

Neste domingo (01), o diretor do FBI, Kash Patel, declarou que a instituição está apurando um possível atentado terrorista ocorrido em Boulder, no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Conforme informações divulgadas pela agência Reuters, um homem jogou coquetéis molotov em um grupo de pessoas que participava de uma manifestação em solidariedade aos reféns israelenses ainda mantidos em Gaza. Oito pessoas ficaram feridas durante o incidente.

Vítimas sofreram queimaduras

A polícia local informou que o suspeito, identificado como Mohamed Soliman, foi preso. De acordo com as autoridades, durante o ataque ele teria gritado “Palestina Livre”, algo que indica que se tratou de um atentado intencional e premeditado.


Suspeito é detido pela polícia durante manifestação (Vídeo: reprodução/X/Maxcardosobr)

A agência Reuters noticiou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou em nota que as vítimas foram alvo do ataque apenas por serem judeus e expressou confiança de que os Estados Unidos aplicará uma punição severa ao responsável. As vítimas, com idades entre 52 e 88 anos, sofreram queimaduras. Segundo a emissora CBS, o sistema de saúde UCHealth, que atua no Colorado, informou que duas pessoas feridas precisaram ser levadas de helicóptero para atendimento médico.

Durante uma coletiva realizada na tarde deste domingo, o chefe de polícia de Boulder declarou que por enquanto ainda não há elementos suficientes para definir o caso como um ato de terrorismo. Ele destacou que seria imprudente tirar conclusões precipitadas ou especular sobre as motivações do ocorrido neste estágio da investigação.

Testemunha relata ação de possível autor

Uma estudante de 19 anos da Universidade do Colorado, Brooke Coffman, presenciou o ataque e relatou ter visto quatro mulheres caídas ou sentadas no chão, com queimaduras nas pernas. Segundo ela, uma das vítimas parecia ter sofrido queimaduras graves em grande parte do corpo e foi coberta com uma bandeira por alguém que tentou ajudá-la.

A testemunha também contou que viu um homem, que acredita ser o autor do ataque, sem camisa e em pé no pátio, segurando uma garrafa de vidro com um líquido transparente.

EUA e Israel rejeitam nova proposta do Hamas para cessar-fogo em Gaza

O grupo Hamas apresentou uma contraproposta ao plano de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, mas tanto Israel quanto os EUA recusaram as exigências. O Hamas propôs libertar 10 reféns vivos e entregar 18 corpos de israelenses mortos em cinco etapas ao longo de dois meses em troca da soltura de mil prisioneiros palestinos e de mais ajuda humanitária.

Os Estados Unidos consideraram o plano “totalmente inaceitável”, assim como o governo israelense. A proposta original, já aceita por Israel, previa apenas duas fases, com devolução de metade dos reféns vivos e mortos durante uma trégua de 60 dias.

Exigências de Hamas complicam mediação internacional

Além do novo cronograma, Hamas exige a retirada total das tropas israelenses de Gaza e um cessar-fogo permanente até o fim do acordo temporário. Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, disse que as novas condições favorecem o Hamas e desrespeitam o plano original. O grupo palestino rebateu, acusando o negociador de parcialidade pró-Israel.

Enquanto os impasses diplomáticos continuam, 58 reféns israelenses seguem em cativeiro, sendo que 35 estariam mortos, segundo Tel Aviv. Protestos em Israel pedem o retorno de todos e o fim da guerra.


Guerra em Gaza (Foto: reprodução/Andolu/Getty Images Embed)


Cenário humanitário se agrava em Gaza

A ONU declarou que a situação humanitária em Gaza atingiu níveis catastróficos. Apenas 30 caminhões de ajuda entraram no território neste sábado (31), muito abaixo dos 500 diários antes do conflito. O Unicef afirmou que mais de 50 mil crianças palestinas foram mortas ou feridas desde outubro.

No norte da Faixa de Gaza, o último hospital ativo fechou após ser cercado por forças israelenses. Em apenas 24 horas, 60 palestinos morreram e 284 ficaram feridos em ataques, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

Trump havia sugerido que os EUA assumissem o controle da Faixa de Gaza, com reconstrução e reassentamento forçado de palestinos. A proposta causou forte reação internacional. Egito, Jordânia e Arábia Saudita rejeitaram a ideia, citando violações de direitos humanos. A ONU e a Anistia Internacional denunciaram risco de limpeza étnica e exigiram respeito ao direito de permanência do povo palestino.

Gaza: EUA propõem cessar-fogo de 60 dias com troca de prisioneiros e reféns

A Reuters, agência de notícias internacional, na manhã desta sexta-feira (30), divulgou o conteúdo conseguido com exclusividade sobre o plano dos EUA para um cessar-fogo de 60 dias em Gaza. De acordo com a agência, na proposta consta a libertação de 28 reféns israelenses, em troca da libertação de mais de 1.200 prisioneiros palestinos. Além da devolução de restos mortais por ambos os lados. 

Ainda, segundo a Reuters, o acordo tem o aval do presidente americano Donald Trump, do Egito e do Catar, que são os países mediadores, e inclui o envio de ajuda humanitária por parte de organizações sem fins lucrativos e organizações multilaterais. Entre elas a Organização das Nações Unidas (ONU).

A previsão para que a proposta seja colocada em prática depende da assinatura e da concordância do grupo Hamas. O grupo informou que analisará e oferecerá uma resposta entre hoje, sexta-feira (30) e amanhã, sábado (31). As operações militares israelenses serão cessadas na região, tão logo o acordo seja aceito pelas partes envolvidas. 

Enviado especial ao Oriente Médio 

Steve Witkoff, enviado especial dos EUA para assuntos estratégicos no Oriente Médio, se reuniu na data de ontem, quinta-feira (30), com autoridades israelenses a fim de apresentar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, desenvolvido pelo governo de Donald Trump em cooperação com países do Oriente Médio. 

Conforme a mídia local israelense noticiou, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou a proposta e já comunicou aos familiares dos reféns que estão em posse do grupo Hamas. Ao todo são 58 reféns mantidos em Gaza. Destes, 28 serão libertados nessa primeira fase e, os demais, quando houver um cessar-fogo permanente na região. 

Apelo internacional

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) tem feito duras críticas à situação vivida pela população de Gaza. De acordo com relatos, a proibição de entrada de ajuda humanitária por Israel tem desencadeado uma situação insustentável para os moradores. O comissário geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, declarou que a “ajuda humanitária nunca deve ser politizada


Publicação sobre a situação em Gaza (Foto: reprodução/X/@UNRWA)

Além de organizações ligadas diretamente ao assunto, diversos países condenam os ataques contra Gaza e a proibição da entrada de ajuda humanitária no local. A comunidade internacional tem acompanhado e se manifestado constantemente para que seja encontrada uma forma que promova a Paz, sobretudo na região. Seja com a criação de um Estado Palestino ou um cessar-fogo permanente.

Segundo relatos diários, apesar da entrada de caminhões com suprimentos terem sido autorizados a poucos dias pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, devido a escassez, a população local não consegue as condições necessárias para se manter. Além de denúncias de que, nem todos os moradores conseguem acesso a esta ajuda.

Encontro em Washington D.C

O Ministério da Defesa de Israel publicou em suas redes sociais na data de ontem, quinta-feira (30), o encontro entre o Diretor Geral, Major Amir Baram, e autoridades da Casa Branca em Washington D.C, nos EUA. A reunião contou com a presença do Subsecretário de Defesa para Política dos EUA, Elbridge Colby e ocorreu no mesmo dia da apresentação do acordo de cessar-fogo por Witkoff a Netanyahu.

Em sua primeira viagem de trabalho aos EUA desde que assumiu o cargo em março (2025),  Baram, informou que na reunião foram discutidos assuntos referentes ao fortalecimento da segurança, da cooperação estratégica entre os dois países e medidas conjuntas para enfrentar e solucionar os atuais desafios. 


Publicação sobre o encontro entre Amir Baram e autoridades do governo Trump (Foto: reprodução/X/@MoDIsrael) 

As forças de defesa tanto de Israel quanto dos EUA têm realizado reuniões permanentes para discutir assuntos estratégicos. Não somente os relacionados ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, assim bem como, a transferência de conhecimentos tecnológicos entre eles. Uma vez que a “Cúpula Dourada” a ser desenvolvida pelo governo Trump será baseada no “Domo de Ferro” israelense.  

Para muitos especialistas, o empenho da Casa Branca em encontrar uma solução para a guerra travada entre Israel e o grupo Hamas, deve-se muito ao fato de que, não é interessante para os EUA que o seu parceiro estratégico no Oriente Médio envolva-se em um conflito permanente, com desdobramentos condenados pela comunidade internacional. No entanto, todo o esforço para um cessar-fogo na região que leve a acordos de Paz entre as partes envolvidas, devem ser incentivados.

Gravações de “The Runner” com Gal Gadot tem protestos pró-Palestina durante suas filmagens

“The Runner”, novo longa-metragem estrelado por Gal Gadot, passou por uma situação complicada recentemente, rendendo confusão com autoridades no local em Londres, na Inglaterra. Sendo alvo de protestos, conforme o “Deadline” divulgou, a situação gerou prisão por assédio, e ainda teve obstrução de acesso a pessoas no seu trabalho. Apesar disso ainda conseguiram manter as gravações do filme, pois o ocorrido não atrapalhou no momento em que estava sendo gravadas as cenas da produção, houve outras prisões por protestos anteriores mediante a outros protestos.

Entenda o caso

Conforme o comunicado feito a imprensa, a polícia informou que o set foi atingido por manifestações, apenas pelo fato de que a atriz Gal Gadot é natural de Israel, assim isso teria sido a motivação que levou as pessoas a quererem fazer protestos nas filmagens do “The Runner”, Comunicou o superintendente da polícia que mesmo que eles entendam a necessidade muitas vezes de se ter protestos pacíficos, ainda assim existe o dever de casa de fazer a intervenção quando ele acaba se tornando uma pertubação grave ou de criminalidade em caso de protestos


Kevin Macdonald em premier de filme lançado em 2016 (Foto: reprodução/Valerie Macon/Getty Images Embed)


Sobre o filme

“The Runner”, esta sendo dirigido Kevin McDonald, com um roteiro de Mark Gibson vindo da Amazon MGM Studios, com a atriz Gal Gadot interpretando uma advogada poderosa que precisa correr em Londres, recebendo ordens de um enigmático e misterioso interlocutor, enquanto tenta salvar seu filho sequestrado, produção está sem previsão de estreia no momento, por enquanto apenas está sendo gravado para poder se ter algum direcionamento em data para esse nova produção estrelada pela protagonista de “Mulher Maravilha”.

Gal Gadot carreira

Atriz já atuou em longa-metragens da franquia “Velozes e furiosos”, esteve protagonizando os filmes da “Mulher Maravilha”, ela já atuou em produções como o recente “Branca de neve”, “Alerta Vermelho”, ainda teve “Agente Stone”, entre outras produções, sua carreira já coleciona pelo menos em torno de 20 filmes com algumas participações entre outros longa-metragens.

“The Runner”, ainda não se tem data de lançamento.

Cessar-fogo em Gaza: Israel aceita proposta dos EUA, Hamas critica plano

Israel aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos, anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira (29). No entanto, um líder do Hamas declarou à AFP que o plano não atende às demandas do grupo. O presidente Donald Trump e seu enviado, Steve Witkoff, apresentaram a proposta ao Hamas, que segue analisando o documento. Segundo, Bassem Naim alto funcionário do Hamas, o plano apenas prolonga a ocupação e mantém os ataques e a escassez de recursos.

A resposta sionista, em essência, significa perpetuar a ocupação e continuar a matança e a fome. Ainda assim, a liderança do movimento avalia a resposta à proposta com total responsabilidade nacional”, afirmou o representante do grupo à Associated Press.


Israel aprova cessar-fogo proposto pelos EUA, diz Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca (Vídeo: reprodução/X/@WhiteHouse)

Detalhes da proposta de cessar-fogo

A princípio, a proposta prevê a libertação de 10 reféns vivos e 18 mortos, além de um cessar-fogo de 60 dias. No entanto, ainda não há informações sobre o início das negociações para um fim permanente do conflito, uma exigência do Hamas rejeitada por Israel.

Segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, comunicou às famílias dos reféns que aceitou a proposta americana. Israel, por sua vez, exige o desarmamento total do Hamas, seu desmantelamento como força militar e governante, e a libertação dos 58 reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza antes de considerar o fim da guerra.

Bloqueio em Gaza e pressão internacional

Anteriormente, em 2 de março, o governo de Israel bloqueou completamente a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Sob pressão internacional, as autoridades relaxaram parcialmente as restrições na semana passada. No entanto, na quarta-feira, milhares de palestinos em situação extrema correram para um armazém do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e o ocorrido terminou em tragédia. No tumulto, quatro pessoas perderam a vida.

O episódio ocorreu um dia após uma distribuição desorganizada de suprimentos em um centro da Fundação Humanitária de Gaza (GHF). A organização, apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, enfrenta críticas da ONU. No incidente, cinquenta pessoas ficaram feridas.

Israel anuncia nova fase militar em Gaza sob críticas internacionais

Durante negociações por um possível cessar-fogo, Israel ordenou a evacuação imediata de áreas no sul da Faixa de Gaza. A determinação inclui Khan Younis, cidade densamente habitada por palestinos deslocados. As Forças de Defesa de Israel (IDF) classificaram o local como uma “zona de combate perigosa que já foi alertada diversas vezes”. As instruções direcionam a população civil para Al-Mawasi, estreita faixa litorânea do enclave.

Ofensiva visa controlar grande parte do território

De acordo com um oficial israelense ouvido pela CNN, o objetivo militar é ocupar 75% de Gaza nos próximos dois meses. O plano forçaria mais de dois milhões de pessoas a se concentrarem em uma pequena porção do território, sob forte presença das tropas israelenses. Desde outubro de 2023, o governo de Benjamin Netanyahu afirma que a campanha visa desmantelar o Hamas após os ataques de 7 de outubro.

Com cinco divisões atuando em solo, Israel mantém operações terrestres contínuas em múltiplas frentes. O chefe do Estado-Maior das IDF, Eyal Zamir, afirmou: “Vocês estão lutando na frente central do Estado de Israel. Esta é uma guerra prolongada e multiarena.” O movimento é visto por críticos como uma expansão de domínio territorial, agravando o sofrimento civil em meio ao bloqueio e à destruição em massa.

O gabinete de imprensa do Hamas declarou que Israel já domina “efetivamente” 77% da Faixa de Gaza. Segundo o comunicado, o uso de armamento pesado e políticas de retirada forçada impede os civis de retornarem a suas casas. A denúncia reforça a percepção de que a ofensiva não tem se limitado à neutralização de alvos militares, mas à transformação do equilíbrio populacional e geográfico do enclave.


Ataques em Gaza. (Foto: Jack Guez/AFP/Getty Images Embed)


Aliados adotam sanções e revisam acordos

A pressão externa tem aumentado. O Reino Unido suspendeu negociações comerciais e sancionou colonos da Cisjordânia. França e Canadá ameaçaram adotar medidas similares, enquanto a União Europeia reavalia seu Acordo de Associação com Israel. O chanceler alemão Friedrich Merz afirmou que as ações “não podem mais ser justificadas com base na luta contra o terrorismo do Hamas”. Já os EUA reiteraram apoio irrestrito a Israel.

Apesar das críticas globais, Washington reforçou sua aliança com Tel Aviv. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, reuniu-se com Netanyahu e elogiou sua liderança na condução do conflito. Segundo nota do governo israelense, a visita reforça o “comprometimento mútuo com a segurança e estabilidade regional”. A postura norte-americana contrasta com o crescente apelo humanitário de diversas entidades internacionais.

A ofensiva planejada aumenta o risco de uma crise humanitária de grandes proporções. Organizações humanitárias alertam para a superlotação de Al-Mawasi e a escassez de recursos básicos. A comunidade internacional acompanha com apreensão o desdobramento das operações, temendo novas violações aos direitos civis. A busca por um cessar-fogo definitivo, porém, ainda parece distante diante da escalada militar em curso.

Brasil e 19 países discutem reconhecimento da Palestina em encontro na Espanha

Delegações de 20 países se encontraram neste domingo (25), em Madri, na Espanha, para reconhecer oficialmente o Estado da Palestina. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares Bueno, divulgou essa informação. O Brasil esteve representado na reunião pelo chanceler Mauro Vieira.

Albares ressaltou a necessidade urgente de uma solução para o conflito na Faixa de Gaza. A princípio, em uma publicação nas redes sociais, ele enfatizou que a guerra precisa chegar ao fim, classificando a situação como desumana e cruel. Além disso, o ministro defendeu o direito do povo palestino à esperança e reforçou que a coexistência pacífica entre Palestina e Israel, por meio da solução de dois Estados, é o caminho viável.


Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, define a situação em Gaza como “desumana e cruel” (Foto: Reprodução/X/@jmalbares)

Mauro Vieira reafirma apoio ao reconhecimento da Palestina

Dessa forma, ainda durante encontro na Espanha, Mauro Vieira condenou a falta de ação da comunidade internacional diante da violência contra civis em Gaza e alertou que a história não aceitará justificativas para essa postura. Durante o encontro, o ministro brasileiro se reuniu com o primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, e reforçou a necessidade do reconhecimento da Palestina como Estado. Além disso, ele também destacou que a admissão plena do país na ONU é essencial para viabilizar a solução de dois Estados.

Entretanto, o chanceler brasileiro ressaltou a importância de iniciativas internacionais para pôr fim à invasão e ao desrespeito ao direito internacional na região. Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido um cessar-fogo permanente e a garantia de ajuda humanitária contínua aos palestinos.

Conflito em Gaza é “carnificina”, diz ministro

Mauro Vieira também alertou sobre a gravidade da situação em Gaza durante audiência no Senado, em abril, classificando o cenário como uma “carnificina”. Ele destacou o número elevado de mortes, incluindo muitas crianças, e condenou a inação da comunidade internacional.

“Acredito que é uma situação terrível o que está acontecendo. Há uma carnificina. É uma coisa terrível o que está acontecendo. Há um número elevadíssimo de mortes de crianças. É algo que a comunidade internacional não pode ver de braços cruzados”, afirmou.

Por fim, Vieira também reafirmou o compromisso histórico do Brasil com a solução de dois Estados, defendendo a coexistência pacífica entre Israel e Palestina.