Stalker de Isis Valverde é preso

A Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro prendeu na noite de terça-feira (16), Cristiano Rodrigues Kellermann, de 43 anos, que perseguia a atriz Isis Valverde. O stalker confessou que persegue a atriz há mais de vinte anos, e que tentou contato diversas vezes.

O caso

Isis Valverde é uma atriz mineira, atualmente com 38 anos que se mudou para o Rio de Janeiro com 18 anos e começou a estudar artes cênicas. A atriz começou na televisão brasileira com a personagem Ana do Véu, no remake de Sinhá Moça, em 2006 com apenas 19 anos. Hoje a atriz conta com mais de 12 participações em novelas e séries brasileiras e 10 participações no cinema.


Isis Valverde posa usando Gucci para CCXP (Foto: reprodução/Instagram/@isisvalverde)


Kellermann já tentou se aproximar da atriz em diversas ocasiões, muitas vezes era visto e percebido, mas fugia antes da polícia aparecer no local. A polícia diz que Cristiano também contratou um detetive particular para obter dados pessoais de Isis, como o telefone e endereço.

Em depoimento, o stalker diz estar “apaixonado” pela atriz e que tentou aproximação de diversas maneiras, como se locomover para diferentes cidades e estados para tentar contato.

O stalker foi preso no condomínio da atriz em Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Esta foi a terceira vez neste ano em que os policiais foram acionados por conta de Kellermann. A polícia foi acionada e levou o suspeito à delegacia, no Leblon, na Zona Sul.

Stalking

Em 2021 foi sancionada a lei nº 1.369/19 presente no Código Penal como “stalking”, o crime de perseguição.

O crime se dá quando um indivíduo persegue de maneiras diversas uma outra pessoa. O crime pode ser digital ou presencial, como o stalker seguindo, aproximando silenciosamente,
perturbando e atacando a vítima.

O criminoso pode telefonar, mandar mensagem e perseguir pessoalmente a vítima, passando a perseguição além de física, psicológica.

A pena por crime de stalking “simples” é de 6 meses a 2 anos, porém existe a possibilidade de prisão por até 3 anos.

 

Karla Lessa se pronuncia após a agressão sofrida pelo ex-marido

No dia 28 de novembro, a modelo e influenciadora Karla Lessa foi flagrada por câmeras sendo agredida pelo seu então marido, Babal Guimarães. No vídeo, a mulher recebeu socos e puxões de cabelo, além de ter sido arrastada algumas vezes pelo agressor, que apertava o braço da vítima.

A influenciadora, pela primeira vez, decidiu falar sobre a agressão sofrida e deixou claro que não há mais relacionamento e que nenhuma mulher merece passar por essa situação.

O pronunciamento

A modelo Karla Lessa se pronunciou nesta sexta-feira (05) sobre o caso de violência doméstica e deixou claro que não gostou do vídeo que a expôs de uma forma que ela não deseja para nenhuma outra mulher.

“Gente, eu decidi vir aqui falar com vocês porque está sendo muito difícil para mim ver tudo isso acontecendo. Esse vídeo que está circulando me expôs de uma forma que nenhuma mulher merece passar por isso. Situações assim deixam marcas, deixam traumas. É algo que nenhum pai, nenhuma mãe ou nenhuma filha deveria ter que ver ou carregar”, completou Karla.

Karla ainda afirmou não estar mais com Babal e que também recebeu apoio de sua família e do ex-cunhado, Lucas Guimarães: “Também quero deixar claro que a família dele sempre me tratou com respeito, me tratou muito bem. O irmão dele, Lucas, foi muito acolhedor comigo nesse momento; trocamos várias mensagens e eu espero, do fundo do meu coração, que nenhuma mulher passe por algo assim.”


 

Karla Lessa sobre a agressão: (Foto/revisão/X/@Metropoles)


Caso de violência doméstica

O caso de violência doméstica ocorreu na sexta-feira (28). Na ocasião, as câmeras de segurança registraram uma discussão que rapidamente evoluiu para agressões físicas. Nas imagens, é possível ver o casal trocando palavras de forma exaltada até que, em determinado momento, Karol passa a ser violentamente atacada.

Segundo o que aparece no vídeo, ela recebe socos no rosto e no corpo, além de puxões bruscos de cabelo. Também é possível observar o agressor segurando com força o braço da vítima, impedindo que ela se afaste. O registro visual, que circulou nas redes sociais, gerou grande repercussão pública e levantou alertas imediatos para a gravidade da situação.

Meses antes desse episódio, Babal Guimarães já havia sido alvo de acusações de agressão envolvendo uma ex-namorada. De acordo com o relatório do processo ao qual a imprensa teve acesso, ele teria invadido a residência da então companheira durante uma discussão, a agredido com socos e empurrões e provocado danos materiais no local. O documento descreve que a vítima pediu ajuda aos vizinhos e acionou a polícia, resultando na abertura de um inquérito e, posteriormente, em sua condenação.

Tragédia em Hong Kong: incêndio mata dezenas e moradores seguem desaparecidos

Nesta quarta-feira (26), a população de Hong Kong foi surpreendida por um grande incêndio que atingiu um complexo de arranha-céus. As chamas ainda não foram apagadas e já deixaram mais de 60 pessoas mortas, além de outros moradores que estão desaparecidos até o momento.

Segundo as autoridades, o incêndio é considerado o mais mortal da história do país e teria sido causado por alguém; até então, três pessoas suspeitas estão presas, todas vinculadas a construtora que fazia obras perto dos prédios,

O incêndio

O complexo habitacional Wang Fuk Court, que tem mais de 2 mil apartamentos abrigando mais de 4 mil pessoas, pegou fogo na tarde desta última quarta-feira (26). As chamas começaram às 14h no horário local, e mais de 60 pessoas foram encontradas já sem vida. Além dos mortos, outras 76 pessoas estão hospitalizadas, sendo 33 delas em estado leve e 46 em estado grave.

Até o momento, as equipes de resgate já confirmaram mais de 280 moradores do complexo desaparecidos e também notificaram que o incêndio é o mais mortal da história do país asiático. Ao todo, foram 7 prédios atingidos, e as chamas ainda não foram totalmente apagadas.


 

 

Incêndio em Hong-Kong: (Foto/reprodução/X/@le_Parisien)


Causas do incêndio

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas pelos policiais; entretanto, as autoridades afirmam que materiais de construção, que estavam sendo utilizados em uma reforma, estavam fora do padrão recomendado, o que teria iniciado o fogo.

Foram presos 3 homens que são da construtora e que também tomavam conta da obra que iria reformar parte do complexo Wang Fuk Court. A superintendente da polícia de Hong Kong, Eileen Chung, afirma que há motivos suficientes para acreditar na negligência dos funcionários da empresa, que ocasionou o incêndio, vitimando mais de 60 pessoas.

Temos motivos para acreditar que os responsáveis ​​da empresa foram extremamente negligentes, o que levou a este acidente e fez com que o incêndio se alastrasse descontroladamente, resultando em um grande número de vítimas”

Equipes de resgate seguem buscando sobreviventes nos apartamentos e nos escombros, além da tentativa de apagar o fogo que resta, que, segundo o corpo de bombeiros, está controlado até o momento.

Projeto de Lei aprovado na Itália define Feminicídio com prisão perpétua

Foi aprovado nessa terça-feira (25) na Câmara dos Deputados na Itália, localizada em Roma, por unanimidade, com 237 votos a favor e nenhum contra, um projeto de lei que define feminicídio como uma categoria de homicídio “baseada nas características da vítima”, passível de prisão perpétua, segundo nota por parlamentares italianos. A lei define crime o homicídio cometido por descriminação de gênero.

A Lei foi aprovada na Itália no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que foi instituído na ONU em 1999 como uma campanha global e anual relacionada ao tema.

Anteriormente na Itália a legislação do país só enquadrava um crime como feminicídio em casos onde o autor era casado ou tinha algum vínculo de parentesco com a vítima. O novo artigo de lei estabelece prisão perpétua para esses casos “por motivos de descriminação, ódio ou violência”.

A primeira-ministra Giorgia Meloni foi a apresentadora da proposta, que também conta com punição de crimes como perseguição, violência sexual e pornografia de vingança. Giorgia contou com o apoio do governo e de seus colegas parlamentares. 

Dados de casos

Segundo dados do Istat (Instituto Nacional de Estatística) de 327 casos de homicídios cometidos e registrados na Itália em 2024, 116 eram mulheres ou meninas e 106 foram assassinadas por questão de gênero. Os autores eram homens em 90% desses casos.


Sapatos pintados de vermelho em manifestação contra violência e feminicídio na França  (Foto: reprodução/DAMIEN MEYER/Getty Images Embed)


Relatório divulgado pelo escritório das Nações Unidas e ONU Mulheres nesta segunda-feira (24) confirma que a cada 10 minutos no ano passado uma mulher ou menina foi morta por alguém próximo. Cerca de 60% foram assassinadas por parceiros ou parentes.

O relatório com dados de 117 países contou com a resolução de 50 mil vitimas em 2024, assim 137 mulheres foram mortas por dia.

Dados no Brasil

Relatório anual lançado pelo Ministério das Mulheres (Raseam) de 2025, aponta que em 2024 foram registrados 1.450 feminicídios, 2.485 homicídios dolosos de mulheres, 71.892 casos de estupro no Brasil. Mesmo com os números alarmantes, os dados registram uma queda de 1,44% se comparado aos dados estudados do ano de 2023.

Em 76,6% de registros de violências contra mulheres ou meninas no país, o agressor é do sexo masculino. E muitos desses casos de violência são registrados na própria casa das vítimas.

Questão de matemática do Enem gera polêmica

Uma questão de matemática do Enem 2025 ganhou destaque por apresentar um nível de complexidade acima do esperado. O item trazia o gráfico de uma função tangente com alterações no período e com deslocamentos horizontais e verticais, exigindo dos candidatos a identificação da equação correspondente. O conteúdo, pouco comum nas edições anteriores do exame e pouco explorado na maioria dos currículos do ensino médio, gerou ampla repercussão entre estudantes e professores, que apontaram a questão como uma das mais difíceis da prova.

Questão gerou dificuldade

A polêmica surgiu porque a questão exigia que o candidato identificasse uma função tangente a partir de seu gráfico. Para isso, era necessário reconhecer que o período observado equivalia a um ciclo de dois pi, o que determinava o coeficiente de dilatação horizontal da função. Além disso, o gráfico revelava um deslocamento vertical significativo, obrigando o estudante a ajustar a função para que ela coincidisse com as coordenadas apresentadas.


Enem convive com polêmica envolvendo prova (Foto: reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


Depois de determinar o período e o deslocamento, restava comparar as alternativas e testar valores específicos do gráfico. Esse passo final eliminava respostas incorretas e levava à identificação da equação correspondente. A combinação desses elementos, pouco familiar para muitos alunos, acabou transformando a pergunta em um dos pontos mais difíceis da prova.

Questão parou nas redes sociais

A surpresa com a presença de uma tangente transladada em plena prova do Enem rapidamente se espalhou entre os candidatos e passou a ocupar grande espaço nas discussões online. Nas horas seguintes ao exame, redes sociais como X, Instagram e TikTok registraram um volume elevado de publicações comentando a questão, muitas delas destacando a dificuldade em reconhecer o comportamento da função a partir do gráfico apresentado. Além dos memes que satirizavam a complexidade do item, surgiram relatos de estudantes que afirmaram ter perdido tempo significativo tentando interpretar a curva ou escolher entre alternativas muito semelhantes.

Entre os candidatos, consolidou-se a percepção de que o exercício destoava do perfil tradicional da prova, que costuma priorizar aplicações práticas e interpretação contextualizada. Para muitos, a exigência de conhecer alterações de período, deslocamentos e formas específicas da tangente representou um ponto fora da curva em relação aos conteúdos mais recorrentes. Professores também observaram que a repercussão refletiu um sentimento coletivo de insegurança diante de um tema tratado com pouca profundidade na maior parte dos materiais preparatórios. Com isso, a questão se tornou um dos principais símbolos do debate sobre o nível de dificuldade da edição de 2025.

Mesmo entre estudantes experientes, a questão foi vista como complexa e inesperada. Para muitos, o desafio representou um divisor entre quem apenas conhecia a função tangente e quem dominava suas variações mais avançadas. A discussão segue intensa e deve continuar alimentando análises sobre o nível de dificuldade do Enem deste ano.

Já são 11 mortos confirmados em acidente aéreo nos EUA

Na última terça-feira (04), um avião de carga caiu logo após decolar no aeroporto internacional de Louisville, no Kentucky. Até agora, são 11 pessoas mortas, além de outras 7 feridas.

Foi informado que, dos mortos, 4 são tripulantes da aeronave e outros 3 estavam no solo no momento da queda e teriam sido atingidos. As autoridades locais isolaram a área e iniciaram as investigações para determinar as causas do acidente, que ocorreu poucos minutos após a decolagem. Equipes de resgate e peritos da aviação trabalham no local para recolher destroços e esclarecer o que provocou a tragédia.

Destino da aeronave

O avião de carga do modelo MD-11 estava saindo do Aeroporto Internacional de Louisville, no Kentucky, nos Estados Unidos, e seu destino era Honolulu, Havai. A decolagem ocorreu às 17:15, mas poucos minutos depois, moradores da região relataram ter ouvido um barulho forte.

Repercutiram imagens e vídeos feitos por moradores e pessoas que trabalham no aeroporto da aeronave já coberta de chamas e fumaça. O corpo de bombeiros chegou ao local e tentou conter o incêndio e prestar socorro às vítimas do acidente.


Vídeo da aeronave em chamas (Vídeo: reprodução/X/@Metsul)


Posicionamento do Governador

O governador do Kentucky, Andy Beshear, disse em um comunicado oficial que já haviam sido confirmados 11 mortos e que ele teme que esse número aumente até o fim do dia. Ele também afirmou que as equipes de resgate continuam atuando intensamente na região do acidente, contando com o apoio de bombeiros, policiais e voluntários. Segundo Beshear, o governo estadual está oferecendo toda a assistência necessária às famílias das vítimas e acompanhando de perto o trabalho das autoridades locais e federais envolvidas na investigação das causas da tragédia.

O governador comentou isso porque, além das pessoas que já foram encontradas mortas e feridas, ainda há pessoas desaparecidas em meio ao acidente. As equipes de busca seguem vasculhando a área próxima ao aeroporto internacional de Louisville, onde destroços da aeronave e partes incendiadas dificultam o acesso. Moradores da região relataram ter ouvido uma forte explosão no momento da queda, o que reforça a gravidade da situação. As autoridades pedem que a população evite se aproximar do local e que qualquer informação sobre possíveis desaparecidos seja comunicada às equipes de resgate. As autoridades ainda estudam as possíveis causas do acidente que derrubou o MD-11.

Li Martins conta como recebeu a notícia da morte do marido

Nesta última quinta-feira (23), Li Martins fez uma participação no PodDelas, podcast apresentado pela influenciadora Tata Estaniecki. Durante a entrevista, a cantora fez um relato emocionante falando sobre como tem andado sua vida e a de sua filha, após o falecimento precoce de JP Mantovani. Além disso, ela contou pela primeira vez detalhes de como foi o momento em que soube da fatalidade que havia ocorrido com o marido.

Como soube da fatalidade

Na madrugada de um domingo, 21 de setembro deste ano, JP Mantovani faleceu precocemente aos 46 anos. A fatalidade aconteceu durante um acidente de trânsito, quando o artista colidiu a motocicleta que dirigia contra um caminhão de limpeza. A ação aconteceu na Marginal Pinheiros, localizada na zona oeste de São Paulo. O velório de JP aconteceu no dia seguinte, na segunda-feira do dia 22 de setembro, no cemitério Gethsemani Anhanguera, localizado na cidade de São Paulo.


Li Martins falando sobre o falecimento de seu marido, JP Mantovani (Vídeos: reprodução/Instagram/@subcelebrities)

Na recente participação no podcast de Tata Estaniecki, Li Martins concedeu sua primeira entrevista após a tragédia que aconteceu envolvendo seu marido. Sobre a fatalidade, ela detalhou que, no dia em que o acidente aconteceu, estava sozinha em casa com a sogra; o marido havia ido até um bar, do qual ele era sócio, para acertar detalhes de um evento que aconteceria no dia seguinte e combinou que iria mais cedo para casa. “Estava eu e minha sogra, a gente estava esperando ele chegar como de costume”, disse a artista durante a entrevista.

Sobre o momento em que recebeu a notícia, a cantora disse que estava dormindo e acordou com a polícia na porta de sua casa. Um dos oficiais presentes perguntou se ali era a casa de JP e pediu documentos da moto e dele; naquele momento ela revelou que percebeu que ele havia falecido.

Sobre a filha do casal

Li Martins e JP Mantovani se conheceram durante uma participação no reality show “A Fazenda 8” em 2015, estavam juntos há 10 anos e tornaram-se pais em 2017, de Antonella, que atualmente possui 8 anos de idade. O casal estava junto há 10 anos, mas foi neste ano, meses antes do acidente, que eles oficializaram o matrimônio realizando uma cerimônia de casamento. 

Sobre a filha do casal, a artista revelou que buscou ajuda para contar a Antonella sobre o falecimento do pai, pois, diante daquela situação, ela possuía um receio de revelar a informação para sua filha. Para esse momento delicado, ela detalhou que procurou pelo amigo do marido, que é um terapeuta e, diante da situação delicada, ele aconselhou como lidar com o momento.“Liguei e ele me explicou que a melhor coisa era deixar fluir. Ele me ajudou a conduzir de uma forma muito leve”, disse Li Martins durante sua participação no podcast.  Contudo, a cantora disse que a filha é o que lhe dá forças para lidar com o luto e perda do marido, buscando força e coragem para seguir sua vida mesmo diante de uma situação tão delicada.

Lula critica PEC da Blindagem e aponta que proposta “Não é uma coisa séria”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quinta-feira (18) a chamada PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara dois dias antes. Para Lula, a proposta que amplia a imunidade de parlamentares “não é algo sério”.

Segundo ele, em vez de dar mais privilégios a deputados, senadores e dirigentes partidários, o Congresso deveria se preocupar em garantir direitos básicos à população, como educação, trabalho e dignidade. A declaração foi feita durante um evento no Palácio do Planalto sobre investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O que a PEC defende?

A PEC altera pontos como foro privilegiado e medidas cautelares, além de criar novas proteções, entre elas a exigência de votação secreta para a prisão de parlamentares. Defensores do projeto dizem que a proposta apenas resgata garantias da Constituição de 1988, mas críticos avaliam que ela cria blindagens inéditas.

Antes do evento, Lula também comentou a decisão da Câmara de dar urgência a um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, acelerando a análise da proposta — uma das principais pautas da oposição.


porcentagem de votos do partidos para a PEC (Foto: Reprodução/X/@camarotedacpi)


PEC agora passará para o senado

No Senado, porém, a expectativa é de forte resistência à PEC da Blindagem. Parlamentares de diferentes partidos, do PL ao PT, consideram que o texto dificilmente terá apoio suficiente. O voto secreto para prisão de deputados e senadores é visto como um dos pontos mais problemáticos.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, disse que a medida é um “desrespeito ao eleitor” e defendeu que seja “enterrada” já na Casa. Segundo ele, não há condições de alcançar os 49 votos necessários para a aprovação.

O MDB também se posicionou oficialmente contra. Em nota, o líder da bancada no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou que os senadores do partido vão trabalhar pela inconstitucionalidade da PEC na CCJ e votar contra caso chegue ao plenário.

Polícia Federal prepara sala especial para detenção de Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) já deixou pronta uma sala especial para o ex-presidente Jair Bolsonaro, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida que ele deve cumprir sua pena na superintendência do órgão, em Brasília, e não na Papuda. O espaço improvisado conta com cama, cadeira e banheiro privativo.

Mesmo com essa preparação, a palavra final sobre o local da prisão será do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Outras possibilidades, como o Complexo Penitenciário da Papuda, continuam em análise.

Defesa de Bolsonaro pede por permanência domiciliar

Apesar dessa preparação, a decisão final não está nas mãos da PF, mas sim do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Ele será o responsável por definir se Bolsonaro ficará em prisão domiciliar, em uma cela da Polícia Federal ou na Papuda. A avaliação de investigadores é de que, por enquanto, nenhuma definição deve sair rapidamente.

Isso porque, mesmo após a condenação, os advogados ainda podem apresentar recursos, conhecidos como “embargos de declaração”. Somente depois da análise e julgamento desses pedidos é que o acórdão será publicado, confirmando oficialmente a sentença e permitindo o início da execução da pena.


Polícia Federal prepara sala especial para Bolsonaro caso STF decida que sua sentença seja na superintendência (Foto: reprodução/X/@limalblue)


Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe

Na quinta-feira (11), a Primeira Turma do STF decidiu condenar Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelo envolvimento na tentativa de golpe. Como a pena ultrapassa oito anos, a lei prevê que ele deve iniciar o cumprimento em regime fechado. No entanto, a prisão imediata não está prevista, já que a defesa ainda pode explorar todas as possibilidades jurídicas.

Enquanto isso, Bolsonaro continua em prisão domiciliar por determinação de Moraes. O ministro justificou a medida apontando risco de fuga do ex-presidente. Atualmente, ele está proibido de sair de casa, usa tornozeleira eletrônica e é monitorado por policiais no condomínio onde vive, em Brasília.

Erupção do vulcão Kilauea impressiona

O vulcão Kilauea, no Havaí, um dos mais ativos do mundo, entrou em erupção na quarta-feira, 6 de agosto de 2025, no Parque Nacional dos Vulcões (HAVO), liberando lava dentro de cratera localizada no cume do vulcão. A atividade foi rapidamente detectada pelo USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), que elevou o nível de alerta para “vigilância”. Até o momento, não há risco direto para comunidades próximas.

A erupção segue confinada à cratera e não representa ameaça imediata à população. Como medida preventiva, o Parque fechou o acesso à região do cume. As autoridades reforçam que moradores e turistas devem seguir as recomendações oficiais.

Histórico de erupções

Nos últimos anos, Kilauea tem alternado entre fases de calmaria e atividade. Após uma breve pausa, o vulcão voltou a apresentar sinais de aumento de pressão magmática em julho de 2025. A erupção mais recente confirma esse padrão cíclico observado desde 2018.

A linha do tempo a seguir mostra os principais episódios eruptivos entre 2020 e 2025.

Kīlauea (2020-2025):

Dez 2020: Erupção recomeça com lago de lava.

Início 2021: Fluxos constantes, sem grandes riscos.

Set 2021: Erupção termina.

Mar 2023: Atividade sísmica, sem erupção.

Jun 2024: Pequenas emissões, sem ameaça.

Jan 2025: Erupção menor, impacto local.


Vulcão kilauea em erupção,no ano de 2025 (Foto: reprodução/site/diariodolitoral.com)

O que dizem os especialistas

Segundo o USGS, o Kilauea é um vulcão do tipo escudo, conhecido por erupções com lava fluida e menos explosiva. A atividade atual é típica desse tipo e está sendo monitorada com sensores sísmicos, câmeras térmicas, estações GPS e sobrevoos com drones.

Especialistas do Observatório Vulcanológico do Havaí (HVO), explicam que não há indícios, até o momento, de que a lava sairá da cratera. Ainda assim, os sistemas de alerta seguem ativos e os planos de evacuação da ilha estão atualizados, caso a situação se agrave.