Moraes cobra explicações de Castro sobre operação no Rio de Janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se reuniu nesta segunda-feira (3) com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e representantes das forças de segurança do estado. O encontro ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na capital fluminense, e teve como foco discutir os desdobramentos da megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 100 mortes. O tema dominou a pauta nacional nas últimas semanas e provocou forte reação de autoridades e da sociedade civil.

Moraes exige transparência e relatório completo

Durante a reunião, Moraes cobrou de Castro e das forças de segurança um relatório detalhado sobre toda a operação. Ele pediu informações sobre o número de agentes mobilizados, armamentos usados, mortes e feridos, além das medidas adotadas para preservar provas e garantir a responsabilização de eventuais abusos. O ministro também reforçou a necessidade de cumprimento das determinações da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, que estabelece critérios mais rigorosos para ações policiais em comunidades do Rio.

O ministro destacou que operações desse porte precisam ser acompanhadas de justificativas técnicas, registros em vídeo e relatórios públicos. Moraes reiterou que o STF não pretende impedir a atuação das forças de segurança, mas exige que as ações respeitem os direitos humanos e as regras estabelecidas pela Corte. Para o governo estadual, a operação teve como objetivo combater a expansão do crime organizado e conter a violência nas comunidades da zona norte. No entanto, o alto número de mortes e a falta de informações detalhadas geraram críticas dentro e fora do estado.


Após operação policial no Rio, Cláudio Castro terá que dar explicações (Foto: reprodução/Instagram/@claudiocastrorj)


Reunião marca ponto de virada na segurança do estado

O encontro entre o ministro e o governador é visto como um marco na relação entre o Judiciário e o Executivo estadual em matéria de segurança pública. A presença de Moraes no Rio demonstra que o Supremo acompanhará de perto as próximas ações e exigirá prestação de contas. A pressão sobre o governo fluminense é grande e vem acompanhada de pedidos de transparência, revisão de protocolos e assistência às famílias das vítimas.

A megaoperação reacende o debate sobre o equilíbrio entre o combate ao crime e o respeito aos direitos fundamentais. Para os moradores das comunidades afetadas, o episódio representa mais uma ferida aberta em um cenário de violência e desconfiança. Já para o governo, o desafio será provar que é possível combater o crime sem recorrer a ações de alta letalidade.

 

STF agenda julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro

A crise entre poderes ganha um novo capítulo. A PGR apresentou denúncia contra Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, por suposta tentativa de constrangimento à Suprema Corte e articulação de sanções externas. Em resposta, a Primeira Turma do STF marcou para 21 de novembro o início do julgamento, reacendendo o debate sobre o equilíbrio entre Legislativo, Judiciário e diplomacia.

Bolsonaro pode virar réu

A acusação apresentada pela PGR sustenta que Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo teriam articulado, em território norte-americano, uma campanha de pressão sobre autoridades e parlamentares dos Estados Unidos. O objetivo seria influenciar decisões externas capazes de constranger ministros do STF e enfraquecer as investigações em curso no Brasil, especialmente aquelas relacionadas aos atos antidemocráticos de 2022.

Caso a denúncia seja aceita, Eduardo Bolsonaro passará da condição de investigado à de réu, abrindo caminho para a abertura de um processo penal no Supremo. A movimentação não se limita ao campo jurídico: ela tem potencial para reacender tensões políticas e mobilizar as bases bolsonaristas, que costumam reagir com forte engajamento a ações judiciais contra membros da família do ex-presidente. O episódio também pode representar um teste de resistência para o Congresso e para o próprio STF, em meio ao delicado equilíbrio entre liberdade política e responsabilidade institucional.


Jair Bolsonaro tem um de seus filhos envolvido em polêmica (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)


Entre o plenário virtual e a arena política

O julgamento da denúncia ocorrerá no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, com início em 21 de novembro e previsão de encerramento até 1º de dezembro. Nesse formato, cada ministro deposita seu voto eletronicamente, sem debate presencial, o que costuma acelerar decisões, mas também reduzir a visibilidade pública dos argumentos e votos.

A defesa de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, representada pela Defensoria Pública da União (DPU), sustenta que a acusação da PGR carece de base fática e jurídica. Os advogados afirmam que o deputado não possui poder de decisão sobre políticas externas ou atos soberanos dos Estados Unidos, e que sua atuação se limitou ao exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar.

O caso, entretanto, extrapola as fronteiras do processo penal. Ele reflete a persistente tensão entre os poderes da República e reacende o debate sobre até onde vai a imunidade parlamentar diante de manifestações que tangenciam temas institucionais sensíveis. A repercussão internacional também adiciona um componente inédito: o entrelaçamento de política doméstica com diplomacia, em um contexto em que cada movimento é lido como sinal do equilíbrio, ou do atrito, entre as instituições brasileiras.

Paquistão e Afeganistão prorrogam cessar-fogo após confrontos e prometem novo diálogo

O Paquistão e o Afeganistão decidiram prolongar o cessar-fogo após uma reunião realizada em Istambul, nesta quinta-feira (30). O acordo veio depois de uma série de confrontos violentos na fronteira, os mais graves desde que o Talibã assumiu o controle de Cabul em 2021. Neste mês, os combates resultaram em mortes, ataques aéreos do Paquistão e no fechamento parcial da fronteira, usada para o comércio entre os dois países.

Turquia e Catar se colocaram à disposição para ajudar no diálogo

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Turquia, as partes concordaram em criar um mecanismo de monitoramento para garantir que o cessar-fogo seja respeitado. Caso alguma das partes descumpra o acordo, sanções poderão ser aplicadas. Uma nova reunião está marcada para o dia 6 de novembro, também em Istambul, onde serão definidos os detalhes de como esse sistema vai funcionar.

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, também confirmou o fim das negociações iniciais e disse que ambos os lados concordaram em seguir conversando em novos encontros. Ele afirmou que o Afeganistão busca relações pacíficas e respeitosas com o Paquistão, baseadas na não interferência nos assuntos internos de cada país.


Enquanto assinavam o cessar-fogo, o Talibã orquestra uma tentativa de participar da COP30 (Foto: reprodução/X/@bielferrigno)


Governo paquistanês ainda não fez uma declaração oficial

Os recentes confrontos tiveram início depois que o Paquistão lançou uma série de ataques aéreos dentro do território afegão, alegando que integrantes do Talibã paquistanês — grupo considerado uma das maiores ameaças à segurança do país — estariam escondidos em solo afegão. Segundo as autoridades paquistanesas, esses militantes vinham planejando e executando atentados contra suas forças de segurança, especialmente em regiões próximas à fronteira, o que teria motivado a resposta militar.

O governo do Afeganistão, por sua vez, reagiu com indignação, classificando os bombardeios como uma grave violação da soberania nacional e uma afronta às leis internacionais. As autoridades afegãs negaram abrigar membros do grupo extremista e afirmaram que o país não permite o uso de seu território para ações contra nações vizinhas. Além disso, o Talibã pediu respeito mútuo e cooperação.

A fronteira de 2.600 km entre os dois países é, há décadas, motivo de tensões e acusações mútuas, especialmente por causa da presença de grupos armados na região.

Trump acusa Nigéria de perseguição religiosa e promete agir

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira (31) a Nigéria de cometer graves violações da liberdade religiosa em uma publicação feita no seu perfil no Truth Social. Segundo ele, o cristianismo no país enfrenta “uma grande ameaça existencial”.

A declaração, que aconteceu poucos dias depois do encontro de Trump com Lula na Malásia, provocou reações imediatas tanto em Washington, capital dos EUA, quanto em Abuja, capital nigeriana. O governo da Nigéria negou as acusações, classificando-as como “infundadas e baseadas em desinformação disseminada por grupos com motivações políticas”.

A declaração de Trump

No post, o presidente afirmou que centenas de cristãos estariam sendo assassinados por islamitas radicais e que os Estados Unidos devem agir para impedir o avanço da violência. “Os Estados Unidos não podem ficar parados enquanto essas atrocidades acontecem na Nigéria e no mundo”, escreveu Trump. “Estamos prontos, dispostos e aptos para salvar nossa grande população cristã”.

De acordo com o republicano, sua administração teria colocado a Nigéria na lista de Países de Preocupação Especial, prevista na Lei Internacional da Liberdade Religiosa. Essa designação é usada quando o governo americano entende que uma nação está envolvida em violações sistemáticas, contínuas e flagrantes na questão da expressão religiosa.

No começo desse mês, o senador Ted Cruz já havia acusado publicamente a Nigéria de estar cometendo um genocídio contra cristãos, e pedia para que o caso fosse investigado e que os Estados Unidos sancionasse o país, como anda fazendo com vários outros.


Senador Ted Cruz em encontro com Trump (Foto: reprodução/Instagram/@sentedcruz)


As alegações de massacre de cristãos, contudo, não são comprovadas por dados oficiais e foram rejeitadas pelas autoridades nigerianas.

Conflito na Nigéria tem diversas causas

A violência no país africano é impulsionada por múltiplos fatores, que vão além das questões religiosas. Parte dos incidentes é motivada por disputas entre agricultores e pastores por recursos naturais escassos, além de tensões étnicas e comunitárias. Embora cristãos também sejam vítimas, relatos locais indicam que a maioria dos ataques recentes atinge comunidades muçulmanas do norte da Nigéria.

De acordo com o International Crisis Group, essas disputas têm se agravado com o avanço das mudanças climáticas e a instabilidade política da região. Especialistas alertam que, embora o governo americano possa impor sanções à Nigéria caso o diálogo diplomático não avance, a retórica de Trump pode acirrar tensões religiosas internas em um país que já enfrenta uma das crises humanitárias mais complexas do continente africano.

 

Lula assina projeto de lei antifacção

O governo federal apresentou ao Congresso o projeto de lei conhecido como “antifacção”, que endurece o combate ao crime organizado no país. A proposta cria a figura da “organização criminosa qualificada”, que amplia as punições para grupos que dominam territórios, aliciam menores ou utilizam armas de grosso calibre. Nessas situações, as penas passam a ser mais severas, podendo chegar a 30 anos de prisão em casos de homicídio cometido em benefício da facção.

O que muda na lei com o projeto

A iniciativa surge após a recente onda de violência no Rio de Janeiro, que expôs falhas no enfrentamento a esses grupos. Entre as medidas previstas, estão a apreensão antecipada de bens e valores durante as investigações, a intervenção judicial em empresas ligadas a organizações criminosas e a criação de um banco de dados nacional sobre facções, para mapear integrantes e atividades.

O texto também reforça os mecanismos de investigação e inteligência, autorizando a infiltração de agentes, o monitoramento de presos, o bloqueio de operações financeiras e a cooperação entre estados e União. A proposta marca uma tentativa de resposta mais incisiva do Estado diante do avanço do crime organizado e da influência das facções em diversas regiões do país.


Presidente Lula visa ações legais para combater a violência (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR)


Proposta visa aumentar segurança para população

O momento político e social foi determinante para acelerar a proposta. O aumento da sensação de insegurança, as operações policiais intensas em grandes centros urbanos e o fato de a segurança pública voltar a ocupar o topo das preocupações da população levaram o governo a buscar respostas mais concretas.

Se aprovado, o projeto pode representar uma nova etapa no enfrentamento ao crime organizado. A expectativa é que as facções enfrentem maior risco jurídico, menos espaço para atuação econômica e territorial e maior capacidade de investigação coordenada entre os órgãos de segurança. Especialistas, porém, alertam para possíveis efeitos colaterais. Críticos apontam o risco de centralização excessiva de poder, fragilização de garantias processuais e dependência de uma estrutura policial ainda limitada em várias regiões do país.

Apesar das incertezas, o texto é visto como uma tentativa do governo de colocar a segurança pública no centro da agenda nacional e de construir um marco mais duradouro no combate às facções criminosas. O desafio agora será viabilizar a aprovação no Congresso e garantir condições práticas de implementação.

Movimentação inusitada de placas tectônicas são registradas no Canadá

Um grupo de cientistas mostrou que as profundezas do planeta estão muito mais agitadas do que parecem. Pela primeira vez, pesquisadores observaram uma placa tectônica se partindo gradualmente. O processo ocorre a quilômetros de profundidade, sob o Pacífico Norte, e está revelando um tipo de movimento que nunca havia sido visto em detalhes. Não é um evento que ameaça o planeta agora, mas é uma janela rara para entender como a Terra muda silenciosamente sob nossos pés.

Placa está em “decomposição”

A descoberta aconteceu na região da chamada Zona de Subducção de Cascadia, entre a Califórnia e o Canadá. Ali, a placa oceânica Juan de Fuca mergulha sob a placa norte-americana, o que torna a área uma das mais sísmicas do planeta. Usando equipamentos de alta precisão e dados sísmicos, a equipe liderada pelo geólogo Brandon Shuck identificou fissuras profundas e zonas inativas dentro da placa. Isso indica que ela está se fragmentando em pedaços menores, chamados microplacas.


Essa observação quebra uma ideia antiga da geologia. Antes, acreditava-se que as placas tectônicas só se rompiam de forma súbita, em eventos violentos. Agora, os cientistas descobriram que elas também podem se desmontar aos poucos, como se estivessem “morrendo” devagar. Esse processo, embora lento, pode influenciar a formação de falhas e terremotos em longo prazo.


Placas tectônicas ao redor do planeta, com atenção a placa de Juan de Fuca onde ocorreu o evento (Foto: reprodução/ Rainer Lesniewski/Shutterstock.com)


Prelúdio não gera pânico

Apesar da preocupação natural, os especialistas garantem que não há motivo para pânico. O rompimento ocorre em um ritmo tão lento que levará milhões de anos para causar mudanças perceptíveis. Mesmo assim, a descoberta é importante porque ajuda a compreender como o interior da Terra, e também da natureza, recicla suas placas e como essas transformações moldam os continentes e oceanos.
Estudar esse tipo de processo também melhora as previsões sobre terremotos e tsunamis, já que revela novas formas de comportamento das zonas de subducção. No fim das contas, o que os cientistas estão vendo é a Terra em pleno movimento: viva, ativa e em constante reinvenção.

 

Furacão Melissa perde força após devastar o Caribe e segue para a América do Norte

Após atingir o Caribe com uma força fora do comum, o furacão Melissa foi visto se distanciando rapidamente das Bermudas nesta sexta-feira (31). Considerada a pior tempestade que impactou as ilhas caribenhas em um século, Melissa perdeu força e deve atingir o nordeste dos Estados Unidos e o leste do Canadá ainda esta noite, rebaixada a um ciclone extratropical.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), a passagem deve provocar chuvas intensas e rajadas de vento no sul da península de Avalon, na ilha de Terra Nova, no Canadá. “Depois que Melissa se tornar pós-tropical, é possível que essa noite ocorra um breve período de chuvas intensas e ventos fortes”, informou o NHC em boletim.

Avaliação de danos

Nos países mais atingidos, Jamaica e Cuba, as autoridades seguem contabilizando os danos. Como as estradas estão bloqueadas e os sistemas de comunicação ficaram fora do ar, a avaliação completa pode levar dias. O governo jamaicano confirmou 19 mortes provocadas pela passagem do furacão, que chegou ao país como uma tempestade de categoria 5, o nível mais alto da escala Saffir-Simpson. O Haiti, apesar de não ter sido diretamente atingido, registrou 30 mortos e 20 desaparecidos após fortes chuvas causarem cheias repentinas no sudoeste do país. 


Imagens de destruição do furacão Melissa na Jamaica (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Em Santiago de Cuba, segunda maior cidade cubana, Melissa provocou o desabamento de casas e apagões em diversas regiões. Segundo o governo local, cerca de 735 mil pessoas foram evacuadas. O presidente Miguel Díaz-Canel visitou as áreas afetadas e afirmou que o furacão causou “danos significativos”, mas não houve vítimas fatais no país.

O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de equipes de resgate e ajuda humanitária para Jamaica, Haiti, República Dominicana e Bahamas, além de ter oferecido apoio a Cuba.

Por que Melissa entrou para a história

Com ventos máximos de 298 km/h, Melissa empatou com outros quatro furacões como a segunda tempestade mais intensa do Atlântico desde 1851 — ficando atrás apenas de Allen (1980), que atingiu 306 km/h, provando a sua devastação. Além disso, a temporada de 2025 já contabiliza três furacões de categoria 5 — Erin, Humberto e Melissa —, o que reforça a tendência de tempestades cada vez mais violentas no Atlântico.

Segundo uma análise do Imperial College de Londres, o fenômeno foi potencializado pelas mudanças climáticas provocadas por atividades humanas, que aumentam o contraste térmico e a energia disponível para formação de ciclones mais destrutivos.

Dove Cameron e Damiano David são flagrados com anel de noivado na Austrália

O casal formado pela atriz Dove Cameron e o vocalista da banda Måneskin, Damiano David, foi flagrado durante um passeio em Sydney na Austrália nesta tarde, chamando atenção pelo anel de noivado usado por Dove. Apesar de ainda não haver um anúncio oficial do casal sobre a nova fase do relacionamento, o pedido já foi noticiado pela imprensa internacional.

Passeio do casal

Juntos há dois anos, completados no início de outubro, Dove e Damiano foram vistos caminhando de mãos dadas pelas ruas australianas. Em determinado momento, o anel de diamantes da atriz pôde ser observado pelos fotógrafos. Recentemente, Damiano se mudou para Los Angeles, cidade onde Dove reside. O cantor comentou que a mudança trouxe um certo choque cultural, mas destacou que a presença da noiva tem sido fundamental para sua adaptação à nova rotina em um outro país.



Início do romance

Desde o início dos rumores sobre o relacionamento, o casal tem despertado grande interesse do público e dos fãs nas redes sociais. No começo deste mês, Dove publicou uma série de fotos celebrando os dois anos de namoro com uma declaração para Damiano com a legenda: “Os melhores dois anos da minha vida… Eu te amo de uma forma que nenhuma palavra jamais poderá expressar” – disse a atriz.
Damiano respondeu à publicação com uma mensagem igualmente amorosa dizendo: “A melhor parte de estar vivo.”

A atriz e também cantora Dove Cameron, de 29 anos, é conhecida por seus trabalhos em diversos filmes mas também em suas produções para o Disney Channel, como Descendentes e Liv e Maddie, na qual interpretou um papel duplo.

Já Damiano David, jovem italiano de 26 anos, é o vocalista da banda Måneskin, responsável por sucessos internacionais como o hit Beggin’ e The Lonelist. Os fãs que acompanham o casal aguardam para descobrir se haverá ou não anúncio oficial por parte deles sobre o noivado.

Senado dos EUA quer acabar com tarifas contra o Brasil

Nesta terça-feira (28), o Senado americano aprovou um projeto de lei para o fim das tarifas impostas ao Brasil. Contudo, a medida ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e também pode ser vetada pelo presidente Donald Trump.

Votação apertada

O Senado dos Estados Unidos aprovou uma proposta para revogar as tarifas criadas por Donald Trump contra o Brasil. A votação terminou em 52 a 48, mostrando que alguns senadores republicanos decidiram contrariar o próprio presidente e se juntar aos democratas. A ideia é cancelar a “emergência nacional” que Trump declarou para justificar as tarifas, que aumentaram os custos de produtos brasileiros exportados para o mercado americano.

O senador democrata Tim Kaine, autor da proposta, disse que o Brasil não representa nenhuma ameaça aos Estados Unidos e que as tarifas foram uma decisão política, não econômica. Segundo ele, o decreto de emergência foi usado de forma exagerada e prejudicou tanto empresas brasileiras quanto americanas.


Senado dos EUA busca rever questão tarifária (Foto: reprodução/X/@roberta_bastoss)


Caneta de Trump decidirá os rumos

Apesar da vitória no Senado, o caminho ainda é longo. A Câmara dos Deputados dos EUA, que tem maioria republicana, precisa aprovar a medida — e muitos parlamentares não querem contrariar Trump. Mesmo que a resolução passe, o presidente pode vetar o texto, e o Senado não tem votos suficientes para reverter um veto.

Isso significa que, por enquanto, as tarifas continuam valendo. Mesmo assim, o resultado da votação já mostra uma mudança no clima político em Washington. Parte dos republicanos começa a questionar o uso de decretos de emergência para decidir sobre comércio exterior, algo que sempre foi criticado pelos democratas.

decisão do Senado americano é um passo importante, mas ainda não garante o fim das tarifas contra o Brasil. Tudo agora depende da Câmara dos Deputados e, principalmente, da caneta de Donald Trump, que continua tendo a palavra final nessa disputa comercial.

 

ONGs apontam cortes internacionais após megaoperação no Rio

Após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha que resultou em dezenas de mortes, ONGs brasileiras começaram a mover esforços para pressionar organismos internacionais. A mobilização busca financiamento externo e denúncias contra as violações consideradas graves nas comunidades afetadas do Rio de Janeiro. Organizações presentes no manifesto incluem Anistia Internacional Brasil, Conectas, Justiça Global, Observatório de Favelas, Instituto Papo Reto e outros movimentos que atuam em comunidades periféricas.

Críticas nacionais e articulação internacional

Vinte e sete organizações de direitos humanos divulgaram uma nota conjunta classificando a ação como “matança produzida pelo Estado brasileiro”. Elas acusam o governo estadual, liderado por Cláudio Castro, de adotar uma lógica de guerra, enfatizando o uso excessivo da força e mortes entre civis como política de segurança.

Além das acusações internas, surgem mobilizações para alcançar organismos internacionais. As ONGs buscam cortes e sanções diplomáticas como forma de responsabilizar o Brasil por violações alegadas de direitos humanos. Ao colocar os olhos fora das fronteiras nacionais, essas entidades pretendem gerar pressão externa sobre autoridades públicas para que haja investigação, reparação e revisão das táticas de segurança.


Operações no Rio são alvo de ONGs que buscarão cortes internacionais (Foto: reprodução/José Lucena/TheNews2/Estadão)

Repercussões políticas e resposta oficial

O Governador Cláudio Castro rejeitou críticas e tratou acusações de ONGs como tentativas de politizar a operação. Ele afirmou que, se necessário, excederia competências para cumprir “a missão de servir e proteger o povo”. Por outro lado, ONGs reforçam que discursos de combate ao crime não justificam vidas perdidas e demandam formas de segurança pública baseadas em direitos, planejamento e controle judicial. A ação nas favelas, para essas entidades, reforça padrões históricos de violência contra populações periféricas.

Internacionalmente, a atuação gera repercussão: a Organização das Nações Unidas, a ONU, expressou horror e pediu investigações independentes após os relatos da operação. Organismos de direitos humanos globais monitoram o caso como indicativo de abusos policiais em grandes operações urbanas.