CCJ do Senado aprova PEC para fim de escala de trabalho 6×1

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10/12), a proposta de emenda à Constituição, 148/2025, que busca reduzir a jornada de trabalho semanal, atualmente de 6×1, para 36 horas semanais e sem redução de salários, e garante ao trabalhador, no mínimo, dois dias consecutivos de descanso semanal.

A proposta de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e texto, relatado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), segue agora para votação no Plenário do Senado e, caso aprovada, para a Câmara dos Deputados.

PEC 148/2025

A proposta de emenda 148/2025 estabelece mudanças relacionadas ao repouso semanal remunerado, que deve ocorrer em dois dias, preferencialmente sábados e domingos. A jornada máxima é de oito horas por dia e 36 horas por semana (o modelo da constituição atual permite até 44 horas semanais), distribuídas em até cinco dias de trabalho. Essas mudanças não provocarão mudanças ou redução salarial.


Aprovação da PEC no CCJ (Vídeo: reprodução/YouTube/TV Senado)


Segundo o relator, a transição será gradativa, para que empresas e trabalhadores consigam se adaptar de maneira correta. Pela regra de transição, a carga semanal não poderá ultrapassar 40 horas a partir de 1º de janeiro do ano consecutivo à promulgação. Haverá redução anual de uma hora até chegar ao limite de 36 horas semanais.

Otto Alencar (PSD-BA), presidente da CCJ, destacou que o tema foi discutido em três audiências públicas antes de ser votado, mas, apesar da aprovação, o avanço da PEC para o Senado e Câmara dos Deputados só deve ocorrer em 2026, devido ao encerramento das atividades legislativas neste ano.

Jornada de trabalho atual

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho máxima é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Vale lembrar que existe a possibilidade de revezamento, escala e outros tipos de acordo do empregador com o funcionário.

Além disso, a CLT estabelece que é obrigatório o intervalo, que não conta como horário de trabalho, para descanso ou alimentação ao empregado, com duração mínima de 1 hora e máxima de 2 horas.

Gleisi Hoffmann diz que governo é contra projeto que trata facções como terrorismo

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira (5) que o governo federal é “terminantemente contra” o projeto de lei que equipara facções criminosas ao terrorismo. Em primeiro lugar, a declaração ocorreu durante uma entrevista no Palácio do Planalto. Ainda segundo Gleisi, a proposta cria brechas que podem permitir a intervenção de outros países no Brasil.

Hoffmann destacou que “O terrorismo tem objetivo político e ideológico. Pela legislação internacional, isso abriria margem para interferências externas. Nós não concordamos com isso”. Além disso, também lembrou que o país já possui leis específicas para o combate às facções criminosas.

Governo prioriza PEC da Segurança e projeto Antifacção

A ministra explicou que o governo concentra esforços em duas pautas no Congresso Nacional: o PL Antifacção e a PEC da Segurança. Portanto, após a aprovação da reforma do Imposto de Renda, essas propostas se tornaram prioridade para o Planalto. “Esperamos que o relator finalize logo o relatório, para que o Senado aprove o texto como está. Precisamos de base legal para intensificar as operações integradas”, afirmou Gleisi. Ela também disse ter conversado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários, pedindo celeridade nas votações.


Hugo Motta, ao centro, durante uma votação no Congresso Nacional em Brasília (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ton Molina)


Ainda assim, o projeto de lei antifacções, apresentado recentemente pelo governo, endurece o combate ao crime organizado. Logo, o texto prevê penas mais severas para grupos que dominam territórios, utilizam armas pesadas ou aliciam menores. Além disso, cria um banco de dados nacional sobre facções e permite a apreensão de bens durante as investigações.

Contexto regional e cenário político

Após a megaoperação no Rio de Janeiro, ocorrida no dia 28 de outubro, que deixou mais de 120 mortos, o governo da Argentina anunciou o envio de até 200 militares para reforçar a segurança na fronteira com o Brasil.

Enquanto isso, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, avalia que o PL Antifacção só deve avançar após a COP30. Segundo ele, o evento internacional abrirá espaço para o presidente Lula discutir o tema com Hugo Motta e possíveis ajustes entre os projetos. Governistas continuam rejeitando a ideia de equiparar facções ao terrorismo, temendo riscos de interferência estrangeira e de criminalização de movimentos sociais.

Mudanças no abono salarial com o pacote de corte de gastos

Anualmente, o governo disponibiliza um benefício no valor de até um salário mínimo para trabalhadores que atendam aos requisitos, o abono salarial.

Antes da PEC do novo pacote de gastos do governo ser aprovada, o valos era pago para àqueles que receberam até dois salários mínimos por mês, que trabalharam ao menos 30 dias no ano-base, dois anos antes do pagamento, e tenham trabalhado na iniciativa privada (PIS) ou servidores públicos (Pasep).


Globo fala sobre a aprovação da PEC (Vídeo: reprodução/X/@GloboNews)

Com a aprovação da PEC, foi criada uma regra que altera o primeiro requisito, diminuindo significativamente os recebedores do auxílio.

Mudanças no pagamento do abono salarial

Ainda em transição, a mudança ocorrerá somente a partir do próximo ano. Assim sendo, os trabalhadores que foram pagos até dois salários mínimos por mês em 2023 serão contemplados com o abono salarial. A partir de 2026, o cálculo será feito a partir da correção da inflação.

Considerando o piso salarial de 2023 (R$ 1.320), o valor pago neste ano será de R$ 2.604. A partir do ano que vem, o valor será inferior ao de quem teve o requisito cumprido em 2024, utilizando a mesma quantia de R$ 2.604 como base da conta.

Consequentemente, o salário pago como requisito para recebimento do benefício diminuirá, até que o trabalhador receba no máximo um salário mínimo e meio.

O governo prevê que isso ocorra em 2035, quando não acontecerá mais baixas, e todos os que recebem até um salário mínimo e meio poderão receber o abono salarial do PIS/Pasep.

Alterações do salário mínimo e o PIS-Pasep

A PEC indica que a concessão do PIS-Pasep não irá seguir os aumentos que o salário mínimo terá. Conforme as regras do arcabouço fiscal, o salário mínimo estará sempre acima da inflação.

O valor para requisito do abono salarial será alinhado somente pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), enquanto que a emenda do salário mínimo é realizada pela variação do INPC e ganho real do PIB dos dois anos anteriores, com o novo teto de reajuste.

Proventos como o BPC, pago às pessoas com deficiência e idosos a partir de 65 anos que não tenham como se manter, também foram atingidos pela PEC.

Abono salarial PIS-Pasep 2025

O Ministério do Trabalho informou que cerca de R$ 30,7 será pago para aproximadamente 25,8 milhões de funcionários, que receberão conforme sua data de nascimento, a partir de 17 de fevereiro, podendo tirar até 29 de dezembro.

A quantia é calculada a partir do salário mínimo vigente, assim, será pago de R$ 126,50 a R$ 1.518, a depender de quantos meses foram trabalhados em 2023.


Calendário de pagamento

Nasceram emRecebem a partir de
Janeiro17 de fevereiro
Fevereiro17 de março
Março15 de abril
Abril15 de abril
Maio15 de maio
Junho15 de maio
Julho16 de junho
Agosto16 de junho
Setembro15 de julho
Outubro15 de julho
Novembro15 de agosto
Dezembro15 de agosto
Data de pagamento do abono salarial (Foto: reprodução/Ministério do Trabalho)

Os dados de recebimento, como data, valores e banco, estão disponíveis no portal gov.br e na Carteira de Trabalho Digital.

CCJ aprova PEC que proíbe o aborto no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, em 27 de novembro, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a proibição do aborto no Brasil. O texto agora segue para análise em uma comissão especial, responsável por discutir o mérito da proposta e com poder para sugerir alterações no conteúdo. A formação dessa comissão dependerá de uma decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cujo mandato está vigente até o final de 2024.

No Brasil, o aborto é considerado crime pela legislação vigente, com punições previstas no Código Penal para quem o realiza ou auxilia na prática. Contudo, existem exceções em que a interrupção da gravidez é legalmente permitida. Essas situações são: quando a gestação oferece risco de morte para a mulher, nos casos de gravidez resultante de estupro e, desde 2012, quando o feto é diagnosticado com anencefalia, uma condição incompatível com a vida fora do útero.

Segundo o deputado Bacelar (PV-BA), a PEC 164/12 é inconstitucional. 

“Ao proibir o aborto em quaisquer circunstâncias, esse texto é incompatível com os direitos fundamentais e com os princípios da dignidade da pessoa humana”, afirma o deputado.


Protesto contra projeto de lei antiaborto (Foto: reprodução/ NELSON ALMEIDA / Colaborador/ Getty Images Embed)


Países em que o aborto é legalizado

O aborto é legal em diversos países, com regulamentações que variam conforme os contextos culturais, sociais e políticos. Em muitos locais, ele é permitido sem a necessidade de justificativa, desde que respeite um limite gestacional. Na América Latina, países como Uruguai, Argentina e Colômbia legalizaram o procedimento dentro de prazos específicos, geralmente até 12 ou 14 semanas. No Canadá, o aborto é completamente descriminalizado, sem restrições de tempo.

Na Europa, a maioria dos países, como França, Espanha e Suécia, permite o aborto, também com limites entre 10 e 18 semanas. Na Ásia, países como Japão e Coreia do Sul permitem o procedimento sob condições específicas. Na Oceania, o aborto é legal em toda a Austrália e Nova Zelândia, com variações nos prazos. Na África, nações como África do Sul e Tunísia também legalizaram a prática, embora o acesso seja limitado em regiões mais conservadoras.

Estados Unidos

O principal retrocesso em relação ao aborto nos Estados Unidos ocorreu em 2022, quando a Suprema Corte do país derrubou a decisão que havia garantido o direito constitucional ao aborto em nível federal por quase 50 anos. Com essa reversão, os estados passaram a ter autonomia para determinar suas próprias leis sobre o tema, resultando em uma onda de proibições e restrições severas em várias regiões do país, especialmente nos estados governados por legisladores conservadores.

Como a escala 6×1 pode se tornar realidade

O modelo de trabalho 6×1, em que os trabalhadores atuam por seis dias consecutivos com apenas um dia de descanso semanal, tem sido amplamente debatido no Brasil. Críticas apontam que essa escala prejudica o bem-estar e reduz a produtividade dos empregados.

Recentemente, uma PEC proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) visa reduzir a carga horária dos trabalhadores. A iniciativa já reuniu mais de 200 assinaturas, superando as 171 necessárias para tramitar na Câmara dos Deputados, mas ainda precisa enfrentar diversas etapas no processo legislativo para se tornar lei.

PEC exige burocracias antes de ser aceita

Após reunir as assinaturas necessárias, o próximo passo é a apresentação formal da PEC na Câmara dos Deputados. Em seguida, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que verificará se ela atende aos requisitos constitucionais para seguir adiante.

Se aprovada pela CCJ, a PEC será encaminhada a uma comissão especial, onde será debatida, aprimorada e detalhadamente estudada. Nessa fase, alterações podem ser feitas para aumentar suas chances de aprovação e conquistar maior apoio entre os parlamentares. Além disso, serão realizadas audiências públicas com especialistas, sindicatos e associações, visando enriquecer o debate com contribuições técnicas e sociais.

Depois de passar pelas comissões, a PEC será levada ao plenário da Câmara, onde precisará obter pelo menos 308 votos favoráveis, de um total de 513 deputados. Caso seja aprovada, a proposta seguirá para o Senado, onde também será submetida a votação e deverá ser aprovada para se tornar realidade.

Proposta enfrenta resistência da oposição

Embora tenha o apoio de mais de 200 deputados, majoritariamente da base governista, a PEC enfrenta resistência, sobretudo de partidos de oposição. Entre as principais críticas estão argumentos de que a redução da jornada de trabalho poderia reduzir a produtividade, provocar cortes de empregos e aumentar os custos para empregadores.


Erika Hilton em post no X: “A bancada que é contra o fim da escala 6×1, se vivesse na década de 60″(Reprodução/Instagram/@ErikakHilton)


A PEC só será promulgada e incorporada à Constituição após sua aprovação definitiva em todas as etapas do processo legislativo. Embora o caminho seja longo e dependa de estudos e debates, a proposta nunca esteve tão próxima de se tornar realidade para a sociedade brasileira.

Impactos da PEC na jornada de trabalho 6×1: como os setores serão afetados pela mudança

Proposta, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), busca extinguir a jornada 6×1 (seis dias de trabalho e um de folga). Para que a PEC avance, é necessário o apoio de pelo menos 171 dos 513 deputados. Até a noite de segunda-feira (11), 134 assinaturas haviam sido coletadas, conforme informado pela deputada.

A mudança na jornada de trabalho pode ter impactos positivos na saúde mental dos trabalhadores, proporcionando mais tempo de descanso e recuperando o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Com três dias consecutivos de folga, os trabalhadores teriam mais tempo para lazer, descanso e cuidados pessoais, o que pode reduzir o estresse, a ansiedade e o burnout. No entanto, a adaptação ao novo modelo pode variar dependendo do tipo de atividade exercida e da flexibilidade no ambiente de trabalho.

Obstáculos no caminho

Parlamentares e entidades empresariais criticam a proposta, argumentando que a jornada 4×3 aumentaria os custos operacionais devido à necessidade de contratar mais trabalhadores para cobrir os turnos. Eles também afirmam que a mudança poderia resultar em uma diminuição da competitividade e aumento do desemprego, especialmente em setores que dependem de horários mais flexíveis e jornadas prolongadas. A transição para essa nova escala poderia gerar uma pressão financeira para as empresas e afetar a produtividade.

Ricardo Patah, presidente do sindicato dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), afirma:

“A aprovação da PEC tem a capacidade de furar bolha. É uma alternativa que permite que o trabalhador tenha uma melhor qualidade de vida e ainda possa aumentar sua qualificação, o que é benéfico para ele e seu empregador.”

Alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)


Carteira de trabalho (Foto: reprodução/ Erlon Silva – TRI Digital/ Getty Images Embed)


A proposta de mudança para a jornada 4×3 implicaria alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a principal legislação trabalhista brasileira. A mudança precisaria redefinir as condições de carga horária, descanso e remuneração, além de potencialmente afetar a legislação sobre turnos, horas extras e banco de horas. Também seria necessário ajustar o regime de compensação de jornada e as normas, para garantir que a nova jornada fosse incorporada sem prejudicar os direitos trabalhistas ou gerar custos excessivos para as empresas.

Ministério do trabalho apoia redução da jornada de trabalho e defende negociação coletiva

O debate acerca da redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais ganhou destaque nas redes sociais no último final de semana, e o Palácio do Planalto passou a acompanhar de perto a discussão em torno da proposta legislativa. A PEC liderada por Erika Hilton (SP), representante do PSOL na Câmara dos Deputados, sugere o fim da escala 6×1.


Fim da escala 6×1 (Vídeo: reprodução/ Instagram/@hilton_erika)

Regime-alvo 

Em consonância com o artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o artigo 7º da Constituição Federal defende que a jornada de trabalho não pode exceder oito horas diárias e 44 horas semanais. Logo, no regime 6×1, o trabalhador trabalha seis dias e folga um, desde que não ultrapasse o limite de horas.

O que diz a PEC

Em linhas gerais, a intenção de Erika é aprofundar a discussão no Congresso Nacional sobre a ampliação do período de descanso dos trabalhadores. Isso não só colocaria fim à jornada de 6×1, como também reduziria o limite de horas semanais trabalhadas no Brasil, permitindo o modelo de 4 dias de trabalho.

Um dos argumentos trazidos pela parlamentar são experiências bem-sucedidas em outros países na redução da jornada para 4 dias, sem alteração do salário. “A alteração proposta à Constituição Federal reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis aos trabalhadores, reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares”, ressalta a proposta.


Deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) (Foto: reprodução/Bruno Espada/Carta Capital)

Ministério do Trabalho se posiciona

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirmou, em nota, que tem monitorado de perto a discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1. A pasta considera que a redução da jornada de 44 horas semanais é plenamente possível e saudável, desde que haja  uma decisão coletiva.


Ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho (Foto: reprodução/Camila Curado/Correio Braziliense)

Nesse sentido, Luiz Marinho defende que esse é um assunto que requer a participação de todos os setores em um debate mais profundo e detalhado, considerando as necessidades particulares de cada área, uma vez que existem setores da economia que operam de forma contínua.

Andamento da proposta

Para que a PEC comece a tramitar, é necessário o apoio de pelo menos 171 dos 513 deputados federais ou de 27 dos 81 senadores. Apesar da repercussão nos últimos dias, a proposta ainda não atingiu o número mínimo de assinaturas. Até o início da tarde desta segunda-feira (11), havia sido assinada por 79 deputados.

Deputada Erika Hilton propõe PEC que pretende por fim na escala de trabalho 6×1

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) impulsionada pela deputada federal Erika Hilton busca revolucionar a rotina de trabalho no Brasil. O projeto visa encerrar o regime de escala 6×1, onde trabalhadores atuam seis dias consecutivos com apenas um dia de descanso semanal. Hilton propõe reduzir a carga semanal para 36 horas, sem alterar o limite diário de oito horas, e estabelecer uma jornada de quatro dias por semana.

Proposta de emenda à constituição ganha força

A PEC ganhou destaque nas redes sociais, recebendo amplo apoio popular. Protocolada em 1º de maio, a PEC precisa do endosso de pelo menos 171 parlamentares para avançar no Congresso. Segundo a deputada, o objetivo é abrir o debate sobre uma reforma trabalhista que valorize a qualidade de vida dos trabalhadores, permitindo uma análise abrangente do modelo ideal para a classe trabalhadora.

Com o apoio do Movimento Vat (Movimento Vida Além do Trabalho) liderado pelo vereador eleito no Rio de Janeiro, Rick Azevedo, a PEC ganhou forças e popularidade nas redes sociais atraindo apoiadores que cobram os parlamentares que são contra a proposta de emenda e também quem ainda não votou a favor.


Vereador Rick Azevedo (PSOL) atualiza lista de assinaturas da PEC em seu perfil do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@rickazzevedo)


Impactos positivos na produtividade e emprego

Hilton argumenta que a redução da jornada de trabalho traria benefícios significativos na sociedade brasileira. Em primeiro lugar, a diminuição de horas semanais promoveria uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores, ao mesmo tempo, em que geraria ganhos de produtividade. Segundo a PEC, ao reduzir a carga horária, seria possível também criar milhões de novas oportunidades de emprego, com trabalhadores precisando dividir menos horas entre si.

A deputada aponta ainda que a proposta não visa apenas mudar o sistema 6×1, mas transformar a estrutura de trabalho no país, alinhando o Brasil com a tendência global de jornadas de quatro dias. Ela ressalta que a mudança é urgente e viável, visando um mercado de trabalho mais justo e sustentável. A discussão já mobiliza grande apoio e deve seguir ganhando força nas próximas semanas.

Whindersson vira alvo de críticas após defender Neymar Jr

Luana e Neymar têm sido protagonistas de uma intensa polêmica pública ultimamente, envolvendo o projeto da PEC que propõe a privatização das praias brasileiras. Nesta sexta-feira (7), Piovani veio a público para criticar as atitudes de Whindersson Nunes por apoiar o jogador Neymar Jr.

“Esse cara está cheio de problemas pessoais e ainda vem defender alguém tão desprezível? Engraçadinho, deveria bajular o seu terapeuta e psiquiatra, esses sim merecem sua atenção”, declarou Luana.

Opiniões diferentes

Whindersson, além de expor suas opiniões sobre o assunto, comentou a polêmica entre o jogador e a atriz. Ele defende a ideia de que as praias deveriam ser estatizadas, mas também apoia Neymar em outras questões. O humorista destacou que o jogador teria ajudado as vítimas das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.

“Rafa, irmã do Ney, simplesmente instruiu o jato de Ney para entregar oito drones com alimentos e água para pessoas ilhadas, sem hesitar ou pedir nada em troca, algo raro nos dias atuais. Sempre que faço algo errado sem publicar, penso: ‘Seriam capazes de me defender disso? Qual seria o custo?’” revelou o humorista.


Luana Piovani expondo suas opiniões em seus stories (Foto: reprodução/instagram/@luapio)

Questões de saúde mental

Como resultado, Whindersson foi alvo de várias críticas em suas plataformas digitais, porém isso não o impediu de continuar compartilhando conteúdo, inclusive no X (antigo Twitter), o que causou preocupação entre seu público em relação à sua saúde mental.


Whindersson releva seu estado mental (Foto: reprodução/ X/ @whindersson)

Maria Lina, que é ex-namorada de Whindersson, ficou incomodada com as piadas e comentários irônicos envolvendo seu falecido filho João Miguel, que nasceu prematuro com 22 semanas e faleceu dois dias após o nascimento.

“Não tenho dúvidas de que todos que querem, de fato, o bem-estar do Whindersson também acham que ele deveria dar um tempo de lá, parar de fomentar essas brigas que tomam essas proporções enormes”, disse Maria.

A influenciadora aconselhou o comediante a se afastar da internet por um tempo, destacando que ele não é a única pessoa afetada pela deterioração da saúde mental de Whindersson.

Polêmica: Neymar se irrita e insulta comediante em rede social X

O conflito entre Neymar Jr. e Luana Piovani continua gerando notícias na internet, e dessa vez, até o comediante Diogo Defante publicou uma indireta na Rede X para o jogador, e ele não teria gostado. O jogador teria sido associado à publicação e não teria ficado satisfeito com a atitude do comediante.

Neymar é alvo de indireta

Na sexta-feira (31), o humorista publicou uma mensagem na Rede X, comentando sobre Neymar querer privatizar praias de Pernambuco e Alagoas, junto a empresas, para que as praias tivessem proprietários únicos.

Privatiza a cabeça do meu pa*”, declarou o humorista

Após a publicação do comediante, o jogador demonstrou sua insatisfação com a publicação de Diogo. Além disso, publicou em sua rede social a sua indignação, uma vez que o comediante teria pedido a amigos em comum para conhecer o jogador.


Publicação de Neymar contra o comediante (Foto: reprodução/twitter/Dantinhas)

Cuidado pra quem você abre a porta da sua casa, esse cidadão aí pediu pra amigos pra me conhecer. Como era fã e achava super gente boa, pedi pra que levasse ele em casa. Foi super bem recebido, assistiu filme na minha casa, brincou, conheceu minha intimidade com a minha família e amigos e quase todo programa me liga pra ganhar ibope… FANFARRÃO, OTÁRIO!”, disparou Neymar.

Após o comediante ter sido alertado sobre a repercussão da história, fez um vídeo pedindo desculpas a Neymar.

Mó climão, mané. Pô, peço perdão ao Neymar Jr.” escreveu o humorista.


Comediante pedindo desculpas ao jogador (Vídeo: reprodução/Instagram/@robivan57)


Entenda a polêmica: Luana entre Neymar

A atriz criticou o jogador da seleção brasileira por conta da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que transfere terrenos de marinha em áreas urbanas da União para estados e municípios ou para proprietários privados. Os ambientalistas afirmam que o texto permite a criação de praias privadas.
Há duas semanas, o jogador de futebol apresentou um projeto em conjunto com a incorporadora DUE, que prevê 28 empreendimentos nos estados de Pernambuco e Alagoas.

 “Vamos transformar o litoral nordestino e trazer muito desenvolvimento social e econômico para a região”, disse o jogador em vídeo no Instagram.

A empresária após ver os vídeos, se pronunciou sobre o vídeo do jogador.


O jogador falando sobre a privatização das praias (Vídeo: reprodução/Instagram/neymarjr/reels)


 “A gente tem que ter esse tipo de desgaste. Como é que a gente tem que batalhar por não privatizar praias? E vem aí esse ignóbil, desse ex-ídolo, que realmente já fez muita coisa… Claro que fez, se não ele era quem ele é hoje. Mas como é que uma pessoa pode acabar tanto com tudo que construiu dessa maneira?”, questionou a atriz.


A triz movendo um quiz para saber sobre a privatização(Vídeo: reprodução/Instagram/luanapiovanifco)


Luana se pronúncia

Após, percebe que a discussão não daria em lugar algum, a atriz optou por não se pronunciar mais.

“Sei que estão todos esperando a gostosa responder o sem vocabulário e limítrofe, mas contra fatos não há argumentos. Então, vou seguir chic daqui criando meus filhos, fazendo o meu esporte e criando meu stand up (olha que assunto bom para virar piada no stand up)”. Declarou Luana

Dessa forma, a atriz deixou claro seu posicionamento em relação ao jogador Neymar Jr., e assim compartilhando, nas suas redes sociais, uma série de vídeos de usuários que demonstram sua posição contrária ao jogador Neymar Jr.