Larissa Manoela desmente notícia de processo contra os pais

A atriz e cantora Larissa Manoela emitiu um forte posicionamento na manhã desta terça-feira (18) para rebater recentes reportagens veiculada pelo jonal “O Globo” que afirmavam que ela estaria processando seus pais, Silvana Taques e Gilberto Elias, por danos morais. Segundo a assessoria da artista, essa versão está completamente equivocada.

A ação judicial é exclusivamente contra a gravadora Deckdisc, como consta nos autos, e não envolve uma disputa legal direta contra seus progenitores. Em nota, a equipe de comunicação de Larissa classificou como “grave inverdade” a afirmação de que os pais seriam alvos da ação.

A assessoria alega, ainda, que já entrou em contato com os veículos que publicaram a informação para pedir a retratação. De acordo com o comunicado, os documentos processuais demonstram claramente que a demanda é contra a gravadora, e não contra seus pais.

Acordo com a Deckdisc  e cláusulas abusivas

A polêmica gira em torno de um contrato firmado quando Larissa tinha apenas 11 anos, assinado pelos pais em seu nome. Segundo a atriz, o acordo com a Deckdisc continha cláusulas abusivas, entre elas uma de caráter vitalício, o que limitava sua liberdade artística. Além disso, ela afirma que nunca teve acesso a relatórios financeiros nem aos lucros relacionados ao seu acervo musical digital.

Em outros pontos da nota, a defesa de Larissa esclarece que, após tentativas amigáveis de encerrar o vínculo, ela recorreu à Justiça. A ação contempla não só a rescisão do contrato com a Deckdisc, mas também um pedido de indenização por danos morais, que está sendo avaliado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Decisão favorável à cantora

Importante destacar que em abril de 2025, a Justiça carioca já havia dado uma decisão favorável à cantora, reconhecendo o direito de extinguir o contrato vitalício que havia sido firmado na infância. No entanto, o processo segue com desdobramentos, e a carreira de Larissa parece cada vez mais desvinculada das restrições impostas por esse acordo antigo.

A gravadora, por sua vez, nega que o contrato seja vitalício. Em pronunciamento, a Deckdisc afirma que o pacto era firmado “por obra ou por tempo” e que só persistiu porque as entregas artísticas previstas não foram concluídas.



A reportagem inicialmente publicada partiu da coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, que noticiou incorretamente que Larissa Manoela teria movido uma ação contra os próprios pais. O episódio reforça a importância de combater a disseminação de informações imprecisas, especialmente quando envolvem temas sensíveis e relações familiares.

Em um cenário de velocidade digital, verificar documentos oficiais, ouvir todas as partes e corrigir eventuais equívocos com agilidade são práticas essenciais para preservar a credibilidade jornalística e proteger o público de interpretações distorcidas.

Trump cobra indenização de R$ 1,2 bilhão do governo dos EUA por investigações contra ele

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cobrando que o Departamento de Justiça o indenize em uma quantia de US$ 230 milhões (R$ 1,2 bilhão) por ter sido alvo de investigações federais no governo anterior, de Joe Biden. As ações de Trump levantam um debate sobre dilemas éticos, já que os funcionários responsáveis pela aprovação do tal pagamento foram indicados pelo próprio Trump ou aliados.

Trump apresentou duas queixas através de um processo administrativo, a primeira em 2023 e a segunda em 2024. O presidente norte-americano defende que ambas as queixas buscam o rescindir por duas investigações que violaram seus direitos, de acordo com o jornal “The New York Times”.

Denúncias contra Trump

Donald Trump afirma que foi alvo de duas investigações federais que teriam violado seus direitos e que, por isso, ele merece ser rescindido. De acordo com funcionários do Departamento de Justiça que conversaram com a Times, Trump acusa o órgão de perseguição e manipulação de documentos durante o governo Biden.


Trump pede indenização do Departamento de Justiça (Vídeo: reprodução/YouTube/@uol)

A primeira foi apresentada em 2023 e se refere à investigação sobre supostas interferências russas nas eleições presidenciais de 2016, quando Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos.  Já a segunda denúncia, que foi apresentada no ano seguinte, Trump acusa o FBI de violar sua privacidade durante as investigações em sua residência na Flórida, um resort de Mar-a-Lago, em 2022. A investigação apreendeu mais de 20 caixas com 100 documentos confidenciais, após Trump deixar o cargo de presidente quando perdeu as eleições de 2020.

Ambas as investigações contra Trump foram encerradas após a sua volta à Casa Branca em 2025. De acordo com Trump, ele foi “prejudicado” pelas investigações e qualquer dinheiro recebido seria doado à caridade. 

Conflito ético

As ações de Trump levantam um questionamento sobre o grave conflito ético em sua gestão. Os funcionários do Departamento de Justiça que ficariam responsáveis pela decisão de aprovar ou recusar os pagamentos ao presidente norte-americano foram nomeados por ele mesmo ou por seus aliados, ou até mesmo já foram advogados de Trump antes de seu segundo mandato. 

O vice-diretor do FBI, Todd Blanche, foi um dos principais advogados de defesa criminal de Trump, e segundo as normas do Departamento de Justiça, o seu cargo o permite ser uma das duas pessoas que podem assinar o acordo. Além disso, Stanley Woodward Jr., o chefe da divisão cível do órgão, foi advogado de assessores de Trump em investigações. O processo aberto por Trump impõe desafios éticos, já que coloca em xeque o alcance do presidente e a independência dos órgãos federais.

Leo Pereira tem decisão a seu favor no processo contra Tainá Castro

O capítulo final do processo movido por Tainá Castro, de 29 anos, contra o ex-marido, o zagueiro do Flamengo Léo Pereira, de 29 anos. Aconteceu nesta segunda-feira (20/10), quando o juiz decidiu a favor do atleta que, através de seus advogados, enviou uma nota à revista Quem. Nela, eles explicam valores e confirmam a decisão.

Nota divulgada por Léo

O ex-casal teve dois filhos durante os três anos de relacionamento. Após o término em 2023, ficou acordado que o atleta pagaria uma pensão às crianças e segundo Tainá, o pagamento dos valores foi atrasado por Léo. O processo teria sido iniciado depois de 10 meses do ocorrido e correu em segredo de justiça para proteger as crianças.

Na nota enviada pela assessoria jurídica do zagueiro, eles deixaram claro que o juiz Fábio Marques Brandão, da 2ª Vara de Família da Barra da Tijuca. Ele entendeu que o pagamento de 2 milhões foi efetuado para a reclamante um dia após a definição da quantia. Portanto, a alegação se tornaria indevida.


Pronunciamento da defesa de Leo Pereira sobre o processo (Foto:reprodução/Instagram/@LeoDias)

Ao falar do valor que Tainá ainda terá que pagar por perder o processo, que será de 200 mil reais, sendo 10% da quantia que ela pedia, sendo as custas processuais e honorários dos advogados de Léo. 

Resposta de Tainá 

Para se defender, a influenciadora enviou uma nota ao Portal Leo Dias, onde explica que só entrou contra o ex-companheiro, segundo ela, o prazo legal de 30 dias havia expirado. E a quantia não tinha sido depositada, esse valor seria referente à pensão dos dois filhos que moram com a mãe no Brasil.

Vale lembrar que em julho deste ano, a influenciadora se casou novamente com o também jogador do Real Madrid Éder Militão. Os dois atualmente moram em países diferentes. Enquanto ele está na Espanha, ela reside aqui. Fora as informações acima, ao jornalista Leo Dias. Tainá não deu mais nenhuma declaração sobre o assunto.

Luana Piovani recebe condenação em processo judicial contra Neymar

Na última quarta-feira, dia 15 de outubro, o juiz Rodrigo César Müller Valente, da 2ª Vara Criminal da Barra Funda, proferiu a sentença de condenação da atriz Luana Piovani. A atriz, nascida em Jaboticabal, interior de São Paulo, foi condenada pelo crime de injúria, em um processo movido pelo jogador de futebol Neymar Jr. O processo envolvia dois crimes: o crime de difamação e o crime de injúria, após Luana Piovani fazer publicações em sua conta do Instagram, entre maio e junho de 2024. O processo corre em segredo, e as informações são do Portal Leo Dias.

O processo

O jogador de futebol Neymar Jr. processou Luana Piovani após a atriz fazer comentários a respeito do atacante em sua conta pessoal do Instagram. Luana Piovani teceu críticas a Neymar Jr. após o jogador declarar seu apoio à ‘PEC das Praias’, que visava privatizar as praias do litoral brasileiro. A atriz Luana Piovani fez comentários como: “Como consegue ser tão mau caráter?” e “Ele é um péssimo exemplo como pai e como homem”. A defesa de Neymar Jr. processou Luana Piovani em dois crimes: difamação e injúria.


 

Luana Piovani faz show de comédia (Foto: Reprodução/Instagram/@luapio)

Luana Piovani foi absolvida da acusação de difamação e condenada somente na acusação de injúria. Em primeiro momento, a atriz teria que cumprir uma pena em regime inicial aberto, durante quatro meses e quinze dias; porém, a pena foi substituída pelo serviço comunitário. 

O que as defesas dizem

A defesa de Neymar Jr. disse que o jogador se sentiu constrangido com os comentários da atriz; o juiz do caso disse que as críticas de Luana Piovani ultrapassaram o limite, se encaixavam como ofensas pessoais – eles teriam sido ataques a Neymar Jr. e sua família – e incentivaram outros ataques a Neymar Jr.. Segundo a defesa de Luana Piovani, os comentários feitos pela atriz eram uma crítica ao posicionamento do atacante do Santos, e que Luana não visava atacar pessoalmente Neymar Jr.  

Independiente del Valle abre ação legal contra Zubeldía e presidente do Mushuc Runa

O Independiente del Valle anunciou na segunda-feira (29) que vai processar o técnico do Fluminense, Luis Zubeldía. Na semana passada, o treinador argentino afirmou em entrevista que o clube recebe favorecimento da Federação Equatoriana de Futebol. Antes, ele já havia treinado a LDU e o Barcelona de Guayaquil, rivais do Del Valle.

Del Valle leva acusações à Justiça

Além de Zubeldía, o presidente vitalício do Mushuc Runa, Luis Alfonso Chango, também será processado. Ele acusou o Independiente del Valle de comprar árbitros para ganhar jogos, após uma briga com o técnico Javier Rabanal. De acordo com o diretor do Independiente del Valle, Santiago Larriva, a ação tem como objetivo defender a imagem do clube, dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria contra acusações que ele considera sem fundamento.

Santiago Larriva afirmou que o Independiente del Valle não aceitará acusações sem provas e que medidas legais serão tomadas contra Luis Alfonso Chango e Luis Zubeldía. Ele ressaltou que o clube se baseia no jogo limpo, no esforço e no trabalho sério e destacou que acusações de trapaça e falta de ética são graves e devem ter consequências.

Larriva informou que o clube pediu à LigaPro a abertura de um processo de sanção contra Luis Alfonso Chango e o Mushuc Runa, devido ao episódio ocorrido no último jogo entre as equipes. Ele acrescentou que também foram iniciadas ações legais contra Chango e Luis Zubeldía, afirmando que ambos deverão sustentar diante da Justiça as acusações feitas em campo e em entrevistas.

Antes de assumir o Fluminense, Zubeldía disse em entrevista ao jornalista Juan Pablo Varsky que o Independiente del Valle era favorecido nos bastidores do futebol equatoriano. O treinador ainda sugeriu que Michel Deller, dono do clube, poderia estar ligado a um esquema com árbitros.


Reações do técnico Zubeldía na estreia dele com o Fluminense (Vídeo: reprodução/X/@nevesmarcello)

O treinador argentino lembrou um episódio de 2013 quando, segundo ele, ouviu comentários de que o Independiente del Valle tinha influência dentro da Federação e entre os árbitros, em razão da atuação de Michel Deller. Na ocasião, afirmou ter sido informado de que um dos árbitros possuía uma empresa de catering que prestava serviços justamente às empresas ligadas ao dirigente.

Del Valle afirma não tolerar mais calúnias

A diretoria do Independiente del Valle deixou claro que não aceitará mais acusações contra o clube. Afirmou que a instituição sempre se guiou pelo jogo limpo, pelo trabalho sério e pela dedicação, evitando polêmicas, mas que alguns adversários têm ultrapassado os limites. A partir de agora, qualquer acusação de irregularidade deverá ser provada.


Comunicado oficial da diretoria do Independiente del Valle (Vídeo: reprodução/X/@IDV_EC)

Nos últimos dias, Luis Alfonso Chango, do Mushuc Runa, e o técnico Luis Zubeldía fizeram declarações contra o clube e seus dirigentes. Por isso, o Del Valle solicitou à LigaPro que investigue o episódio ocorrido no último jogo contra o Mushuc Runa e iniciou ações legais contra ambos. A mensagem é que acusações desse tipo terão consequências e precisarão ser sustentadas diante da Justiça.

O clube reforçou ainda que não responderá com agressividade nem ataques pessoais, mas que sua postura de evitar conflitos não deve ser confundida com fraqueza. Para os dirigentes, chegou o momento de pôr um fim às calúnias e defender a integridade da instituição, de seus jogadores, comissão técnica e diretoria.

Neymar reage a acusações de festas e vícios e processa jornalista

Neymar entrou com um processo contra o jornalista Rodolfo Gomes, do canal Futeboteco, após acusações sobre sua vida pessoal. O comunicador afirmou que o craque estaria envolvido em uma rotina de festas, uso de bebidas e narguilé, além de manter hábitos noturnos que atrapalhariam os treinos no Santos. O jogador, por sua vez, classificou as informações como falsas e decidiu recorrer à Justiça.

Nota oficial da equipe

A assessoria do atleta publicou uma nota dura em defesa do camisa 10. No comunicado, destacou que as falas foram “levianas, difamatórias e caluniosas”, ressaltando que medidas judiciais já estão em andamento. O texto ainda reforça que a propagação de notícias falsas não prejudica apenas a imagem do jogador, mas também compromete a credibilidade do jornalismo responsável.

Mesmo em meio à polêmica, Neymar não perdeu a chance de ironizar a situação. Pelas redes sociais, ele postou a foto de uma lata de energético acompanhada da legenda: “VICIADO em Red Bull. Esse é bom demais”. A publicação rapidamente viralizou e foi vista como uma forma leve de rebater os rumores, arrancando risadas de fãs e seguidores.

Do outro lado, Rodolfo Gomes sustentou que as informações vieram de pessoas próximas ao staff do atleta. Segundo ele, o Santos teria ajustado horários de treinos para se adequar ao estilo de vida do atacante, que costumaria dormir apenas de madrugada. As falas ganharam repercussão nas redes, aumentando o clima de debate em torno da postura profissional de Neymar.


Jornalista falou sobre desempenho de Neymar e resultou em processo do jogador (Vídeo: reprodução/YouTube/@tomandouma)


Repercussão entre torcedores

Enquanto lida com as acusações, o jogador também enfrenta um problema físico. No dia 18 de setembro, Neymar deixou o treino no CT Rei Pelé após sentir dores na coxa direita. Exames médicos confirmaram uma lesão de grau 2 no músculo reto femoral. Desde então, ele está em tratamento no Cepraf, centro de prevenção e recuperação de atletas do clube, ainda sem previsão de retorno aos gramados.

O episódio dividiu opiniões nas redes sociais. Muitos torcedores defenderam o jogador, alegando perseguição midiática, enquanto outros criticaram sua postura fora de campo. A polêmica reacendeu debates sobre o equilíbrio entre vida pessoal e responsabilidade profissional de atletas de alto nível. O nome de Neymar rapidamente figurou entre os mais comentados do dia.

Com o processo em andamento e o tratamento da lesão em curso, o futuro imediato de Neymar segue cercado de expectativa. Dentro e fora dos gramados, o atacante continua atraindo atenção e manchetes. Enquanto a Justiça não define os próximos passos e a recuperação não se conclui, o camisa 10 permanece em evidência, equilibrando polêmica e futebol, como já é comum em sua carreira.

Justiça dos EUA rejeita processo de Trump contra The New York Times

A Justiça dos Estados Unidos rejeitou, nesta sexta-feira (19), a ação movida pelo presidente Donald Trump contra o jornal The New York Times. O republicano acusava a publicação de difamação em reportagens sobre suas finanças e sobre sua participação como protagonista no programa de televisão “O Aprendiz“. Trump solicitava uma indenização de US$ 15 bilhões.

Ainda é possível recorrer

A decisão foi proferida pelo juiz Steven Merryday, do tribunal da Flórida, que considerou a denúncia mal estruturada. Segundo o magistrado, o texto apresentado pelos advogados de Trump era “excessivamente longo”, utilizava termos “tediosos e irrelevantes” e incluía argumentos sem conexão direta com o caso. Para Merryday, a intenção parecia ser usar o processo como um “megafone”, em vez de seguir os padrões legais exigidos.

Apesar de rejeitar a ação, o juiz estabeleceu um prazo de até 28 dias para que a defesa apresente uma nova versão da denúncia. A orientação é que o documento não ultrapasse 40 páginas e seja redigido de forma mais clara e objetiva, de acordo com as normas judiciais. Com a decisão da Justiça, o futuro do caso dependerá da estratégia adotada pelos advogados de Trump nas próximas semanas.


Capa do livro “Lucy Loser“, um dos motivo do processo contra o NYT (Foto: reprodução/Amazon)

Trump x Imprensa

A ação movida por Trump citava especificamente trechos de um livro e de uma reportagem assinados pelos jornalistas Russ Buettner e Susanne Craig, do New York Times. Ambos os trabalhos investigam a trajetória financeira do presidente e detalham como sua imagem foi construída a partir do sucesso no reality show “O Aprendiz“, antes de sua entrada definitiva na política.

O processo faz parte de uma série de embates entre Trump e veículos de imprensa norte-americanos. Desde a campanha presidencial de 2016, o republicano tem sido um crítico frequente da cobertura da mídia tradicional, classificando jornais e redes de televisão como “fake news” sempre que publicam reportagens negativas sobre sua trajetória política e empresarial.

Calvin Harris processa consultor financeiro por suposto desvio de quase R$ 120 milhões

O DJ Calvin Harris, de 41 anos, entrou com um pedido de arbitragem no Tribunal Superior da Califórnia, em Los Angeles, acusando seu antigo consultor financeiro, Thomas St. John, de desviar cerca de US$ 22,5 milhões (aproximadamente R$ 120 milhões na cotação atual). Segundo Harris, o dinheiro teria sido destinado a um projeto imobiliário em Hollywood, que ele classifica como “desonroso”. As informações foram divulgadas pela revista People nesta segunda-feira (15).

De acordo com a ação, St. John e supostos co-conspiradores teriam explorado a confiança de Harris, cujo nome verdadeiro é Adam Richard Wiles, durante o período em que trabalharam juntos, de 2012 a abril de 2025. O documento detalha que, em 2020, o consultor iniciou o CMNTY Culture Campus, projeto de 42 mil m² no centro de Hollywood, destinado a músicos, engenheiros de som, artistas e outros profissionais criativos, com estúdios, lounges e escritórios.

Investimento e fundo sem retorno

Em 2021, St. John começou a buscar investidores, e em 2023, alegadamente sem recursos para tocar o projeto, solicitou a Harris um aporte de US$ 22,5 milhões. O valor seria dividido em um empréstimo de US$ 10 milhões para a empresa controladora do empreendimento, e US$ 12,5 milhões em investimento de capital. Segundo a acusação, o DJ recebeu apenas formulários enganosos e informações incompletas sobre o destino dos recursos.


DJ Calvin Harris (Foto: reprodução/Jo Hale/Getty Images Embed)


Os advogados de Harris afirmam que o investimento nunca gerou retorno, e que os responsáveis não iniciaram nenhuma construção. “Na melhor das hipóteses, trata-se de um desperdício; na pior, uma fraude completa”, diz o documento, que também relata mudança no projeto em 2024 para moradias residenciais, sem consulta prévia ao DJ.

Defesa nega irregularidades

Por outro lado, a defesa de St. John alega que Harris é apenas um dos vários investidores do novo projeto, que prevê 750 apartamentos, incluindo 90 unidades populares, além de áreas comerciais e criativas. A advogada Sasha Frid afirmou à Variety que o DJ buscou voluntariamente a oportunidade e que o atraso é consequência das condições do mercado, negando qualquer irregularidade.

Enquanto isso, Harris continua a buscar esclarecimentos sobre seus fundos. O pedido de arbitragem aponta que o empréstimo de US$ 10 milhões deveria ser quitado até janeiro de 2025, mas até o momento não houve pagamento dos valores ou juros, e as respostas recebidas sobre os investimentos teriam sido “escassas e contraditórias”.

Trump processa The New York Times e pede indenização bilionária

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, moveu uma ação judicial contra o jornal The New York Times no valor de US$ 15 bilhões, cerca de R$ 79 bilhões. Segundo ele, a medida busca reparar danos por suposta difamação e calúnia, tanto a sua imagem pessoal quanto à de sua família e negócios. O anúncio foi feito pelo republicano em uma rede social, nesta terça-feira (16), e confirmado posteriormente pela agência Reuters.

Críticas ao jornal e ao partido democrata

Na publicação em que revelou o processo, Trump acusou o periódico de se transformar em um “porta-voz do partido democrata”. Ele afirmou que o veículo tem usado “um método de mentiras” contra sua figura política, sua família e o movimento America First. O presidente ainda lembrou que o Times manifestou apoio à sua adversária nas eleições de 2024, a democrata Kamala Harris, reforçando a acusação de parcialidade.

Além do jornal, Trump incluiu quatro repórteres e a editora Penguin Random House no processo. Entre os materiais citados está o livro “Perdedor Sortudo: Como Donald Trump Desperdiçou a Fortuna do Pai e Criou a Ilusão de Sucesso”, publicado em 2024. Também foram mencionados artigos e editoriais que questionavam sua aptidão para exercer a presidência. Para os advogados do republicano, tais conteúdos teriam causado “enormes prejuízos econômicos” e danos irreparáveis à sua reputação.


Trump anuncia processo contra o The New York Times (Vídeo: reprodução/Youtube/@uol)


Repercussão e debate político

A ofensiva judicial ocorre em meio à divulgação de reportagens sobre os vínculos de Trump com o financista Jeffrey Epstein. O The Wall Street Journal revelou cartas atribuídas a Trump, incluindo um desenho de uma mulher nua, o que motivou outra ação contra o veículo. Embora o nome do republicano apareça em registros de voos ligados a Epstein nos anos 1990, ele não é investigado no caso. Trump afirma que documentos que citam seu nome são “falsos”.

Até o momento, o The New York Times não comentou a ação bilionária anunciada por Trump. O processo reacende o debate sobre a liberdade de imprensa, a responsabilidade de veículos de comunicação e o uso da Justiça como instrumento de pressão política. Paralelamente, parte da base de apoiadores do presidente cobra maior transparência sobre documentos ligados a Epstein, enquanto críticos veem na ação judicial uma tentativa de silenciar adversários.

Blake Lively processa Baldoni: documentário estreia em setembro

O documentário He Said, She Said: Blake Lively vs Justin Baldoni já tem data para chegar ao Brasil. A produção será lançada no Universal+ em 16 de setembro e promete detalhar os bastidores da polêmica disputa judicial que marcou a adaptação de É Assim Que Acaba (It Ends With Us).

Dirigido por Chris Hackett, o filme acompanha as acusações feitas por Blake Lively contra Justin Baldoni, que além de dirigir o longa também contracenou com a atriz. A briga jurídica ganhou destaque em Hollywood e levantou discussões sobre assédio, ambiente de trabalho e poder nos sets de filmagem.


Foto destaque: Lively vs Baldoni ganhará documentário com estreia para setembro (reprodução/X/The Hollywood Reporter)

A origem da controvérsia

Segundo o processo, Lively acusou Baldoni de conduta sexual inapropriada durante a produção, além de alegar que ele contratou uma agência de relações-públicas para difamá-la. A atriz afirmou que o diretor tentou incluir cenas de sexo explícito sem o seu consentimento e teria criado um ambiente hostil nas filmagens. Baldoni, por sua vez, nega todas as acusações.

A disputa também envolveu divergências criativas. Enquanto Lively defendia uma abordagem mais positiva para o marketing do filme, Baldoni queria dar ênfase ao tema central da obra: a violência doméstica. Esse conflito teria acentuado as tensões até que o processo fosse instaurado.

Impacto do caso e bastidores do sucesso

O longa original, É Assim Que Acaba, estrelado por Lively, Baldoni, Jenny Slate, Brandon Sklenar, Hasan Minhaje Amy Morton, foi um sucesso de bilheteria: custou cerca de 25 milhões de dólares e arrecadou 350 milhões. Apesar do êxito comercial, as acusações acabaram ofuscando o impacto cultural da adaptação.

A produção do documentário também ressalta como a obra de Colleen Hoover, que inspirou o filme, tinha como objetivo principal levantar reflexões sobre relacionamentos abusivos. Agora, com estreia marcada, o público brasileiro poderá acompanhar de perto e em detalhes um dos capítulos mais controversos de Hollywood.