Morte em freezer choca centro de São Paulo

Na manhã do domingo passado (16), um colaborador do Núcleo de Convivência para Adultos em Situação de Rua, situado na Rua Riachuelo, fez uma descoberta na região central de São Paulo, já que um homem foi encontrado sem vida num freezer. A vítima, um homem de 42 anos, levantou preocupações sobre a assistência oferecida a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Autoridades foram acionadas para apurar o caso, que já está sendo investigado pela polícia.

A tragédia e as primeiras apurações

As equipes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) foram acionadas depois que o centro de informações do Smart Sampa emitiu um alerta relacionado ao núcleo de convivência. Assim que receberam a notificação, os agentes se deslocaram para o endereço a fim de verificar o que estava acontecendo. Ao chegarem ao local, os guardas encontraram uma situação incomum e acionaram imediatamente o SAMU e a perícia técnica para apoio. As equipes médicas fizeram a avaliação inicial e confirmaram que o homem encontrado dentro do freezer já não apresentava sinais vitais.

A presença da perícia foi essencial para começar a registrar e analisar o cenário, preservando o ambiente enquanto a polícia iniciava os procedimentos formais do caso. Todo protocolo, desde o alerta inicial até a confirmação da morte, ocorreu de forma rápida dado o caráter suspeito e delicado da ocorrência.

Segundo as primeiras informações, a morte foi registrada no 8º Distrito Policial (Brás) como “morte suspeita”. A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) de São Paulo afirmou que mantém o compromisso de atendimento aos acolhidos e que está colaborando com as investigações.


Polícia Civil investiga morte dada como suspeita em São Paulo (Foto: Divulgação/SSP) 


Reflexos sociais e dúvidas sobre acolhimento

O episódio evidencia um problema mais amplo: como garantir a dignidade e a segurança das pessoas em situação de rua, mesmo em espaços de acolhimento oficiais. O fato de o corpo da vítima ter sido encontrado dentro de um freezer levanta questionamentos sobre os protocolos de funcionamento desses núcleos, a supervisão do espaço, e a integridade das pessoas acolhidas.

Além disso, a ocorrência reforça a vulnerabilidade desse público e a urgência de políticas mais eficazes para a população em situação de rua em grandes centros urbanos. As autoridades ainda não divulgaram conclusões sobre a causa da morte, e investigações continuam para entender se houve acidente, negligência ou crime.

Questão de matemática do Enem gera polêmica

Uma questão de matemática do Enem 2025 ganhou destaque por apresentar um nível de complexidade acima do esperado. O item trazia o gráfico de uma função tangente com alterações no período e com deslocamentos horizontais e verticais, exigindo dos candidatos a identificação da equação correspondente. O conteúdo, pouco comum nas edições anteriores do exame e pouco explorado na maioria dos currículos do ensino médio, gerou ampla repercussão entre estudantes e professores, que apontaram a questão como uma das mais difíceis da prova.

Questão gerou dificuldade

A polêmica surgiu porque a questão exigia que o candidato identificasse uma função tangente a partir de seu gráfico. Para isso, era necessário reconhecer que o período observado equivalia a um ciclo de dois pi, o que determinava o coeficiente de dilatação horizontal da função. Além disso, o gráfico revelava um deslocamento vertical significativo, obrigando o estudante a ajustar a função para que ela coincidisse com as coordenadas apresentadas.


Enem convive com polêmica envolvendo prova (Foto: reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


Depois de determinar o período e o deslocamento, restava comparar as alternativas e testar valores específicos do gráfico. Esse passo final eliminava respostas incorretas e levava à identificação da equação correspondente. A combinação desses elementos, pouco familiar para muitos alunos, acabou transformando a pergunta em um dos pontos mais difíceis da prova.

Questão parou nas redes sociais

A surpresa com a presença de uma tangente transladada em plena prova do Enem rapidamente se espalhou entre os candidatos e passou a ocupar grande espaço nas discussões online. Nas horas seguintes ao exame, redes sociais como X, Instagram e TikTok registraram um volume elevado de publicações comentando a questão, muitas delas destacando a dificuldade em reconhecer o comportamento da função a partir do gráfico apresentado. Além dos memes que satirizavam a complexidade do item, surgiram relatos de estudantes que afirmaram ter perdido tempo significativo tentando interpretar a curva ou escolher entre alternativas muito semelhantes.

Entre os candidatos, consolidou-se a percepção de que o exercício destoava do perfil tradicional da prova, que costuma priorizar aplicações práticas e interpretação contextualizada. Para muitos, a exigência de conhecer alterações de período, deslocamentos e formas específicas da tangente representou um ponto fora da curva em relação aos conteúdos mais recorrentes. Professores também observaram que a repercussão refletiu um sentimento coletivo de insegurança diante de um tema tratado com pouca profundidade na maior parte dos materiais preparatórios. Com isso, a questão se tornou um dos principais símbolos do debate sobre o nível de dificuldade da edição de 2025.

Mesmo entre estudantes experientes, a questão foi vista como complexa e inesperada. Para muitos, o desafio representou um divisor entre quem apenas conhecia a função tangente e quem dominava suas variações mais avançadas. A discussão segue intensa e deve continuar alimentando análises sobre o nível de dificuldade do Enem deste ano.

Explosão causada por fogos no Tatuapé gera fatalidade

Na noite de quinta-feira (13), um imóvel residencial no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, foi destruído por uma explosão de grandes proporções que transformou os arredores em cenário de destruição. Segundo a Polícia Civil, o local funcionava como depósito ilegal de fogos de artifício. A tragédia deixou um homem morto, dez pessoas feridas, e cerca de 23 imóveis interditados, além de ter provocado danos em veículos e estruturas vizinhas. As autoridades iniciaram investigações para apurar as causas, enquanto técnicos da Defesa Civil avaliam os estragos.

Depósito clandestino e impacto na vizinhança

O imóvel atingido funcionava como um depósito irregular de fogos de artifício, semelhante a bombas, de acordo com a Polícia Civil. A quantidade de materiais guardados no local aumentou de forma significativa o impacto da explosão, que se espalhou rapidamente pela quadra. A onda de choque atingiu casas vizinhas, que tiveram muros, telhados e estruturas internas comprometidas. Após a avaliação inicial, a Defesa Civil interditou 23 imóveis na região.

Doze desses imóveis apresentavam danos estruturais extensos, considerados incompatíveis com a permanência segura dos moradores. Outros onze foram bloqueados parcialmente por apresentarem rachaduras, janelas estilhaçadas, portas deslocadas e risco potencial de agravamento dos danos. As equipes seguiram realizando novas vistorias para determinar quais imóveis poderão ser liberados e quais precisarão de obras emergenciais.

Nos destroços, foi encontrado um corpo completamente carbonizado, que pode ser o do próprio morador responsável pelo depósito. Dez pessoas precisaram de atendimento médico, incluindo a proprietária da casa atingida e o filho dela. Além disso, veículos estacionados na região foram danificados e estruturas metálicas caíram por conta da força da explosão.


Incêndio causa tensão na cidade do Tatuapé, destruindo casas (Vídeo: reprodução/YouTube/ UOL)


Investigação, riscos e possíveis causas

A polícia abriu inquérito para apurar a detonação, enquadrando o caso como explosão, crime ambiental e lesão corporal. Uma das linhas de investigação considera que o responsável pelo depósito estaria manuseando explosivos quando ocorreu o acidente, ele não tinha autorização para trabalhar com esse tipo de artefato.

Há ainda indícios de ligação entre esse homem e grupos que soltam balões, segundo análises feitas pela polícia nas redes sociais. Por sua vez, a Enel confirmou que a rede elétrica local foi afetada pela explosão, mas parte da rede de subtransmissão foi religada automaticamente. A comunidade foi chamada pela polícia para colaborar com informações que possam identificar outros depósitos irregulares e evitar novas tragédias.

 

Saory e Rayane discutem na sede de “A Fazenda 17” e clima fica tenso

No ambiente intensivo da convivência em “A Fazenda 17“, tarefas do dia a dia acabam se transformando em campos de batalha emocional. Na manhã de quinta-feira (13), foi a vez de Saory e Rayane protagonizarem uma troca ríspida que chamou a atenção dos demais participantes e do público. A divergência começou quando houve um questionamento quanto ao desempenho de Rayane no trato dos animais. A partir daí, a discussão escalou para acusações pessoais e ameaças, demonstrando como pequenos conflitos se ampliam dentro do confinamento.

Cobrança de cumprimento de tarefas

Saory, na condição de Fazendeira da semana, manifestou descontentamento ao afirmar que Rayane não havia cumprido corretamente parte da tarefa de cuidar dos búfalos. Ela reclamou especificamente da limpeza, dizendo que havia falhas visíveis no local dos animais. Segundo relatos, Saory ficou irritada com o que considerou descuido ou negligência por parte de Rayane, o que a levou a procurá-la para exigir explicações.


Adriane Galisteu no comando do reality ‘A Fazenda 17″, marcado por confusões (Foto: reprodução/R7/Record TV)


A peoa disse que, se Rayane não completasse adequadamente a tarefa, ela poderia sofrer punição. Esse alerta reforça o papel de liderança de Saory na dinâmica da casa, já que atribuiu consequências ao comportamento da colega, mostrando que não tolera a execução parcial das obrigações.

A produção considerou o desentendimento sério o suficiente para intervir. Adriane Galisteu ressaltou que a equipe acompanha de perto qualquer situação que envolva tensão física ou emocional entre os participantes. Após a discussão, Saory foi chamada para esclarecimentos, o que indica que a coordenação avaliou tanto a possível falha na tarefa quanto o comportamento das envolvidas durante o conflito.

Impactos para o convívio e dinâmica do jogo

O episódio não ficou restrito à tarefa em si dentro do reality. Ele expôs fragilidades na convivência e evidenciou estratégias de confronto entre os participantes. A tensão gerada afeta a harmonia na casa e pode influenciar alianças, percepções do público e o diálogo entre os confinados.

Pequenos atos, como a divisão de tarefas ou a atenção aos detalhes da rotina, ganharam nesta manhã um peso maior que o habitual e despertaram temores de que o clima de instabilidade se torne recorrente.

Reação de Xabi Alonso com Vini Jr gera debate

Um momento de tensão durante o jogo entre Real Madrid e Rayo Vallecano no último domingo (9) pela La Liga chamou mais a atenção do que o próprio resultado da partida, que acabou sem gols: o técnico Xabi Alonso teve uma reação dura com Vini Jr após o atacante perder a bola em uma jogada individual.

As câmeras registraram o treinador gesticulando e falando de maneira visivelmente irritada, o que rapidamente viralizou nas redes sociais. A atitude gerou críticas e abriu espaço para um debate sobre os limites entre autoridade e liberdade dentro de campo.

Lance virou assunto fora de campo

A partida terminou empatada sem gols, mas o comportamento de Xabi Alonso foi o grande destaque. Durante o segundo tempo, o brasileiro tentou avançar pela esquerda, mas acabou desarmado. Logo depois, o treinador demonstrou insatisfação, cobrando o jogador de forma firme à beira do campo. O gesto foi interpretado por parte da torcida como exagerado e desrespeitoso para com o atacante, que é uma das principais estrelas do time.

O vídeo da cena se espalhou pelas redes sociais em poucos minutos. Muitos torcedores europeus e brasileiros reagiram com surpresa à forma como o técnico tratou o jogador. Alguns defenderam que Alonso estava apenas tentando corrigir erros de posicionamento, enquanto outros viram o episódio como uma demonstração desnecessária de autoridade.


Vini Jr se vê no entorno de mais uma polêmica no Real (Foto: reprodução/Instagram/@vinijr)


A reação de Xabi com Vini repercutiu rapidamente entre veículos esportivos e comentaristas na Europa. Portais espanhóis e britânicos destacaram o episódio como um dos momentos mais comentados do fim de semana no futebol europeu. Nas redes sociais, o vídeo do treinador chamando a atenção do jogador alcançou milhões de visualizações em poucas horas, gerando ampla cobertura na imprensa internacional.

Reações e possíveis impactos no Real Madrid

Dentro do clube, o episódio é tratado como parte da rotina competitiva. Fontes próximas ao Real Madrid indicam que o foco segue voltado para os próximos compromissos na temporada, e não há sinais de conflito entre o treinador e o atacante. O departamento de comunicação do time também não divulgou nota oficial e evitou prolongar o assunto.

Analistas esportivos na Espanha observaram que esse tipo de cobrança é comum em jogos de alto nível, especialmente em clubes com alto padrão de exigência tática. O comportamento de Alonso foi interpretado por parte da imprensa local como uma tentativa de ajustar o posicionamento da equipe em um momento decisivo da partida.

Vinícius Júnior, por sua vez, participou normalmente das atividades de recuperação no dia seguinte, sem restrições ou mudanças na rotina. Os merengues continuam o planejamento para os próximos jogos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões, com o jogador mantido entre os titulares.

A repercussão mostra como gestos simples à beira do campo podem ganhar grande alcance em tempos de cobertura digital e redes sociais. Mesmo sem consequências diretas no elenco, o episódio reforça o grau de exposição que cerca atletas e treinadores de clubes de elite europeus.

Após fim de semana desastroso, pressão na Ferrari aumenta

O Grande Prêmio do Brasil disputado em Interlagos foi um dos capítulos mais amargos da temporada da Ferrari. O que começou com expectativas de reação acabou em uma das apresentações mais decepcionantes do ano durante o GP de Interlagos, válido pela Fórmula 1. Tanto Charles Leclerc quanto Lewis Hamilton não conseguiram completar a corrida deixando a equipe italiana sem pontos e com o moral abalado. O resultado negativo provocou um forte desabafo de Leclerc, que refletiu o sentimento de frustração e cobrança crescente em torno da equipe. A equipe italiana, símbolo de tradição e paixão no automobilismo, vê sua busca por resultados se transformar em uma corrida contra o tempo e contra seus próprios erros e com fagulhas de crises internas

Decepção que ecoa na temporada

O abandono de Leclerc nas primeiras voltas e os problemas no carro de Hamilton simbolizaram o colapso técnico e emocional da Ferrari em São Paulo. O desempenho foi tão abaixo do esperado que o fim de semana se tornou um ponto de inflexão. O piloto monegasco expressou abertamente sua insatisfação e admitiu que a equipe precisa reagir com urgência. Nos bastidores, o clima também não é dos melhores. A direção da escuderia reconhece falhas na execução e no desenvolvimento do carro, enquanto os engenheiros tentam encontrar soluções em tempo recorde para evitar que a equipe perca terreno na disputa pelo Mundial de Construtores.


Charles Leclerc tem sido alvo de críticas internas nessa temporada (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Hector Vivas)


O desabafo de Leclerc não foi apenas uma reação impulsiva, mas um reflexo do desgaste acumulado ao longo do ano. A Ferrari, que iniciou a temporada com discursos de confiança e promessas de evolução, tem colecionado resultados inconsistentes. A falta de confiabilidade do carro e as falhas estratégicas têm colocado os pilotos em situações cada vez mais complicadas, minando a confiança interna.


Lewis Hamilton convive com fase turbulenta na scuderia italiana (Foto: reprodução/Instagram/@ferrari)


Reação urgente se faz necessária

Restando poucas provas para o fim do campeonato, a Ferrari enfrenta uma de suas maiores provas de resiliência: com o campeonato já centralizado em pilotos de outras equipes (Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen), os ferrarinos seguem decepcionando: Charles Leclerc tem 212 pontos e sete pódios enquanto Lewis Hamilton tem 148 pontos mas ainda não subiu ao pódio pela equipe italiana. Cabe ressaltar que nenhum dos dois venceu sequer uma corrida em 2025 até o momento.

O foco agora está em reconquistar pontos e preservar o segundo lugar entre os construtores, mas o desafio vai além das pistas. A equipe precisa recuperar a harmonia interna, conter a pressão externa e mostrar que ainda é capaz de competir com Red Bull e Mercedes em igualdade de condições.

Leclerc tem assumido a postura de líder dentro da equipe, pedindo união e empenho, mas o tempo é curto. A imagem da Ferrari, construída sobre décadas de glórias, está sendo colocada à prova por uma temporada marcada por falhas mecânicas, estratégias duvidosas e tensões públicas. Em Interlagos, o sinal de alerta foi aceso de vez. A escuderia sabe que mais um tropeço pode transformar a frustração em crise e o sonho de reerguer-se em mera lembrança de um passado distante.

ONU alerta sobre redução global de emissões

A Organização das Nações Unidas divulgou um novo relatório sobre o andamento das metas climáticas globais e alertou que as medidas atuais de redução de gases de efeito estufa são insuficientes. De acordo com a análise da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), as promessas feitas pelos países devem reduzir as emissões em apenas 12% até 2035, em comparação com os níveis de 2019.

Embora o número represente um pequeno avanço em relação à estimativa anterior, que indicava 10%, ele ainda está muito distante dos cerca de 60% necessários para conter o aquecimento global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

O que os números revelam

O relatório mostra que, mesmo com o aumento do número de compromissos assumidos por diferentes nações, o ritmo de redução de emissões continua abaixo do exigido pela ciência para evitar os piores impactos da crise climática. O corte de 12% previsto para os próximos dez anos ainda é insuficiente para frear a tendência de alta das temperaturas e não garante o cumprimento do Acordo de Paris.
A ONU ressalta que há uma diferença significativa entre prometer e implementar políticas efetivas. Muitos países ainda enfrentam dificuldades para transformar planos em ações concretas, especialmente nos setores de energia, transporte e indústria. Essa lacuna de execução compromete o alcance das metas globais e aumenta o risco de eventos extremos, como ondas de calor, secas e enchentes.


Preocupação quanto a clima virou tema também na COP30, no Brasil (Foto: reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil)


Desafios e caminhos possíveis

O relatório também destaca a importância de intensificar as políticas de mitigação e ampliar o financiamento climático para nações em desenvolvimento. A cooperação internacional e o investimento em tecnologia limpa são apontados como fatores essenciais para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.


No caso do Brasil, a questão do desmatamento e a necessidade de manter uma matriz energética sustentável continuam entre os principais desafios. Especialistas afirmam que o país tem potencial para liderar a agenda climática global, mas precisa garantir que suas metas sejam compatíveis com a redução exigida pela ONU.
A mensagem central do documento é clara: o mundo ainda não está no caminho certo para limitar o aquecimento global. A menos que os países ampliem seus esforços e cumpram integralmente suas promessas, o planeta continuará avançando em direção a um cenário de impactos ambientais e sociais cada vez mais severos.

Bolsonaro gera pedido de exames para todos os presos

O pedido do Governo do Distrito Federal para que o ex-presidente Jair Bolsonaro fosse submetido a uma avaliação médica antes de uma eventual prisão na Papuda desencadeou uma reação política imediata. Parlamentares da Câmara Legislativa decidiram solicitar que todos os detentos do sistema prisional passem por exames semelhantes, argumentando que a preocupação com a saúde dos presos deve ser um direito universal, e não um privilégio reservado a figuras públicas.

Pedido por Bolsonaro gera onda de cobranças

Na última quinta-feira, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal solicitou que todos os detentos das unidades prisionais do Distrito Federal passem por avaliação médica. O impulso para essa iniciativa veio após o governo local pedir ao Supremo Tribunal Federal que o ex-presidente Jair Bolsonaro fosse submetido a exame para checar se sua condição de saúde é compatível com as instalações da prisão no Complexo da Papuda.

O ofício, assinado pelo deputado distrital Fábio Felix (PSOL) e enviado à Secretaria de Administração Penitenciária, destacou preocupações com as elevadas taxas de mortalidade e a prevalência de doenças no sistema prisional do Distrito Federal. O deputado considerou relevante a realização do exame médico para Bolsonaro, mas enfatizou que aplicá-lo apenas a ele poderia representar uma violação do princípio constitucional da igualdade perante a lei, reforçando que todos os presos devem receber o mesmo tratamento.


Pedido para Jair Bolsonaro pode desencadear nova polêmica (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)


Debate sobre igualdade chega às prisões

O governo justificou o pedido ao STF com base em informações clínicas, incluindo cirurgias abdominais realizadas por Bolsonaro, atendimentos médicos anteriores e complicações de saúde ocorridas durante a prisão domiciliar. O documento da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária ressaltou a necessidade de avaliar se o quadro de saúde do ex-presidente seria compatível com o apoio médico e nutricional disponível nas prisões da capital.

O relator do processo no STF, ministro Alexandre de Moraes, determinou a retirada do pedido da tramitação, alegando que a solicitação não era pertinente para a ação penal em curso.

 

Yoná deixa A Fazenda com quase 32% dos votos

Com 31,55% dos votos, Yoná Sousa foi a eliminada da semana em A Fazenda 17. A advogada acumulou onze indicações à roça, se envolveu em brigas, punições e chegou a vencer uma prova de fogo. Apesar da garra e da presença forte, perdeu a disputa contra Rayane Figliuzzi e Tàmires Assis.

Clima de confronto marcou passagem

Desde o início, Yoná se destacou por uma postura firme e por não recuar em discussões. Ela acumulou onze indicações e se envolveu em conflitos com diversos peões, incluindo Gabily e integrantes do chamado “grupão”. Em uma das brigas mais comentadas, chegou a ser atingida por um copo d’água durante uma troca de provocações.

Além dos conflitos, um lado estratégico também foi mostrado ao tentar manipular votos e influenciar as decisões da sede. No entanto, suas táticas muitas vezes acabaram se voltando contra ela. Em meio às movimentações do jogo, a advogada acumulou punições por descumprir regras simples, o que afetou a rotina de todos os peões. Em uma dessas ocasiões, uma infração sua deixou a casa inteira sem água quente por vinte e quatro horas, aumentando ainda mais o clima de tensão entre os grupos.


Yoná Sousa não é mais uma participante do reality A Fazenda 17 (Foto: reprodução/Instagram/@yonasousa_)


Advogada não conquistou o público

Mesmo com esses altos e baixos, a participante conseguiu demonstrar garra nas competições e chegou a vencer uma prova de fogo importante, garantindo momentaneamente poder dentro do jogo. Mas nem isso foi suficiente para mudar sua trajetória. O desgaste com os colegas e o peso das repetidas indicações à roça acabaram enfraquecendo sua permanência, e o público decidiu que era hora de encerrar sua jornada no confinamento.

Todavia, Yoná também teve momentos de estratégia dentro do jogo. Tentou se reposicionar entre os grupos e participou ativamente das articulações que definiam votos e alianças. Apesar do empenho, suas atitudes por vezes geraram atritos e resultaram em punições por descumprir regras da sede. Em uma delas, acabou deixando todos os peões sem água quente por um dia inteiro, o que aumentou ainda mais a tensão dentro da casa. Mesmo demonstrando força nas provas e conquistando uma vitória na prova de fogo, Yoná não conseguiu transformar esse resultado em vantagem duradoura. As seguidas idas à roça e o desgaste nas relações acabaram pesando contra ela, levando o público a decidir por sua saída.

 

Leão admite culpa por invasão de técnicos estrangeiros

Durante o 2º Fórum Brasileiro de Treinadores, realizado na sede da CBF, Emerson Leão voltou a causar impacto com suas opiniões diretas. Ao lado de Carlo Ancelotti, o ex-técnico da Seleção reconheceu que a presença cada vez maior de estrangeiros no futebol brasileiro também é resultado das próprias falhas dos treinadores nacionais. O encontro, realizado na sede da entidade, contou com homenagens a profissionais que marcaram época no comando de equipes do país, além de um momento especial dedicado ao técnico da seleção brasileira, que recebeu uma placa da Federação Brasileira de Treinadores (FBTF) em reconhecimento à sua trajetória.

Apesar do clima inicial de celebração, o evento acabou abrindo espaço para desabafos e reflexões sobre o atual cenário dos técnicos brasileiros. As falas mais marcantes vieram de dois ícones da beira do campo: Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira. Ambos aproveitaram a ocasião para defender o espaço dos profissionais nacionais e questionar a crescente presença de estrangeiros no comando de clubes e até da própria seleção.

Fórum marcado por sinceridade e provocações

O que deveria ser um encontro de homenagens e compartilhamento de experiências, mas acabou se transformando em um palco de debates sobre o futuro do futebol brasileiro. Emerson Leão, sempre conhecido pela franqueza, aproveitou o momento para revisitar sua trajetória e refletir sobre o cenário atual, ao lado do italiano Carlo Ancelotti, um dos convidados de honra.

Durante o evento, Leão recordou que sempre defendeu a valorização dos profissionais locais e reconheceu que, por muito tempo, se opôs à contratação de técnicos estrangeiros no Brasil. No entanto, o tom mudou ao admitir que o problema não está apenas na presença de estrangeiros, mas também na postura dos próprios brasileiros, que, segundo ele, deixaram de se fortalecer como classe.


Carlo Ancelotti é alvo de duros comentários de ex-treinador da seleção (Foto: reprodução/Rafael Ribeiro/CBF


Autocrítica e lições do passado

O ex-técnico reconheceu que os treinadores brasileiros perderam espaço por não acompanharem a evolução do futebol moderno e por falharem na construção de um movimento mais sólido de valorização profissional. Essa reflexão representou uma mudança importante em seu discurso, tradicionalmente mais combativo em relação aos estrangeiros.

Para Leão, a autocrítica é necessária para que os técnicos nacionais voltem a ocupar posições de destaque, tanto em clubes quanto em seleções. O desafio, segundo ele, está em recuperar o respeito perdido, modernizar métodos de trabalho e adotar uma postura mais unida diante das mudanças do mercado.

Ao final do evento, a mensagem foi clara: a valorização dos treinadores brasileiros precisa partir deles próprios. Leão destacou que o avanço de estrangeiros é uma consequência direta de falhas internas, e que o futuro do futebol nacional depende de um esforço coletivo de renovação e aprendizado contínuo.

As palavras do ex-goleiro e técnico reacendem uma discussão antiga, mas necessária: o equilíbrio entre a influência internacional e a preservação da identidade brasileira no comando técnico. Em um ambiente globalizado, Leão defende que o futebol nacional só voltará a ser referência quando aprender a reconhecer, capacitar e respeitar seus próprios profissionais.