Pela primeira vez na história, militares são presos por tentativa de golpe de Estado no Brasil

Pela primeira vez desde a Proclamação da República, militares brasileiros foram presos por participação em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão, divulgada nesta terça-feira (25), marca um capítulo inédito na história política e institucional do país, ao levar à prisão oficiais que participaram da articulação golpista que buscava impedir a transição democrática após as eleições. Segundo o relatório apresentado pelos ministros, as prisões são resultado de uma investigação extensa que reuniu provas, delações, depoimentos e perícias.

De acordo com as informações divulgadas, a operação que levou à prisão dos oficiais ocorreu após o encerramento do julgamento que analisou seu envolvimento no plano golpista. A Justiça entendeu que houve atuação coordenada para derrubar o resultado das urnas e instaurar um modelo autoritário de governo. Com a publicação oficial da sentença, os militares foram imediatamente conduzidos ao cumprimento das penas determinadas.

Condenações e atuação dos militares no plano golpista

Os oficiais presos tiveram participação identificada em diferentes etapas do planejamento, incluindo elaboração de documentos, articulações internas e dialogo com autoridades e agentes externos. A investigação apontou que havia uma estrutura organizada, com tarefas distribuídas e recursos mobilizados para viabilizar a tentativa de ruptura institucional.


Matéria do G1 fala sobre prisão dos militares (Reprodução/X/@g1)


As condenações ocorreram após a análise de gravações, mensagens, registros de reuniões e depoimentos que detalharam o avanço do plano golpista ao longo dos meses que sucederam as eleições. Segundo o julgamento, os militares utilizaram suas posições estratégicas e influência dentro das Forças Armadas para tentar legitimar ações que violariam a Constituição. O entendimento unânime dos ministros foi o de que houve atentado direto ao Estado Democrático de Direito, justificando a prisão imediata.

Marco histórico e impacto institucional

A prisão de militares por tentativa de golpe representa um marco nunca antes visto no Brasil e sinaliza a postura firme das instituições no enfrentamento a práticas antidemocráticas. Para especialistas, a decisão reforça a mensagem de que não há espaços para rupturas e que todos os agentes públicos, inclusive integrantes das Forças Armadas, podem ser responsabilizados civil e criminalmente.

Além disso, o caso deve influenciar o debate nacional sobre o papel das Forças Armadas no cenário político e sobre os limites que separam atuação institucional e interferência indevida no processo democrático. A sentença também abre precedente histórico, mostrando que, mesmo em cargos hierarquicamente elevados, militares não estão imunes ao cumprimento da lei.

A repercussão imediata foi ampla e reacendeu discussões sobre democracia, segurança institucional e responsabilidade pública. O episódio entra definitivamente para os registros históricos como um dos julgamentos mais relevantes desde a redemocratização.

Moraes critica manobras de Eduardo e Flávio e endurece posição contra Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22) após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal levou Bolsonaro de sua casa para a sede da corporação em Brasília, onde ele permanece sob custódia.

Acima de tudo, analistas apontam que as ações de Eduardo e Flávio Bolsonaro ampliaram a pressão sobre o caso. Ambos tentaram interferir no processo e buscavam aliviar a situação do pai, mas acabaram agravando o cenário jurídico.

Críticas de Moraes e impacto político das ações

Na decisão, Moraes classificou as iniciativas dos filhos como “patéticas” e reforçou que a democracia rejeita condutas ilegais. Nesse sentido, ele afirmou que Eduardo Bolsonaro teria articulado ações clandestinas para influenciar o processo, inclusive abandonando o mandato. Além disso, apontou que Flávio Bolsonaro incentivou a retomada de acampamentos golpistas e atacou o Judiciário.

Ainda na sexta-feira (21), Flávio divulgou um vídeo que convocava apoiadores para se reunir perto da casa do pai. Pouco depois, Moraes viu o gesto como sugestão de uma tentativa de usar apoiadores para dificultar a fiscalização da tornozeleira e da prisão domiciliar.

Prisão preventiva, PGR e recusa ao pedido humanitário

A prisão é preventiva e não possui prazo definido. A Polícia Federal pediu a medida ao STF após registrar violação da tornozeleira eletrônica e indicar risco de fuga. Logo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou o pedido e afirmou que os novos fatos exigiam resposta imediata.

Apesar da pressão política, Moraes negou o pedido da defesa para converter a prisão em regime domiciliar humanitário. Em contrapartida, os advogados citaram problemas de saúde e defenderam cuidados contínuos. Contudo, o ministro não encontrou elementos suficientes para autorizar a mudança.


Flávio Bolsonaro critica Moraes (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Enquanto isso, o clima político ficou mais tenso. Apoiadores do PL iniciaram movimentos para montar um acampamento diante da sede da Polícia Federal. O grupo tenta ampliar a visibilidade do protesto e reforçar o apoio ao ex-presidente. Nas redes, parlamentares ligados ao PL intensificaram convocações e estimularam novas adesões ao movimento.

Cime relata dano em tornozeleira de Bolsonaro e STF mantém prisão preventiva

O Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) informou ao ministro Alexandre de Moraes que a tornozeleira de Jair Bolsonaro tinha marcas de queimadura. A princípio, a equipe registrou o problema após vistoriar o equipamento na residência do ex-presidente durante a madrugada deste sábado (22/11).

Ainda segundo o Cime, Bolsonaro primeiro disse que havia batido a tornozeleira na escada. Porém, após nova pergunta, ele admitiu que usou um ferro de solda para tentar abrir o dispositivo. As autoridades trocaram o equipamento imediatamente. Horas depois, a Polícia Federal prendeu o ex-presidente.


Bolsonaro admite usar ferro quente em tornozeleira (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


Movimentações no STF e avanços do processo

Anteriormente, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou de forma unânime o pedido de revisão feito pela defesa. Assim, o processo do plano golpista avançou para a fase final. A decisão mostrou o entendimento de que os elementos reunidos sustentam a continuidade da ação.

Além disso, o tribunal havia tomado outra decisão recente ligada ao caso. Em momento anterior, o STF suspendeu o uso obrigatório da tornozeleira eletrônica por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. O colegiado fixou pena de dois anos de prisão em regime aberto. Também anteriormente, Cid já havia cumprido duas prisões temporárias, cada uma com duração inferior a seis dias.

Defesa tenta domiciliar e Moraes rejeita pedido

Mesmo assim, a defesa de Bolsonaro enviou uma nova petição ao Supremo. Os advogados pediram que ele permanecesse em prisão domiciliar por razões humanitárias. Eles citaram problemas de saúde, como fragilidades físicas e o diagnóstico recente de câncer de pele. Segundo a defesa, o ex-presidente precisaria de acompanhamento contínuo.


Advogado do ex-presidente critica prisão (Vídeo: reprodução/YouTube/Itatiaia)


Apesar disso, Moraes negou o pedido após analisar os documentos. Em suma, o ministro afirmou que não encontrou elementos que justificassem a mudança do regime. A decisão manteve a prisão preventiva e ampliou a tensão política. Enquanto isso, apoiadores do PL iniciaram articulações em Brasília. Eles planejam montar um acampamento diante da sede da Polícia Federal. Como resultado, o grupo pretende demonstrar apoio a Bolsonaro e intensificar críticas ao Supremo.

Sandrão processa Prime Video por conta da série Tremembé

No último domingo, dia (16/11), a ex-detenta conhecida como Sandrão apareceu ao público numa entrevista no programa “Domingo Espetacular”, apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini. No programa, Sandrão, que hoje prefere ser chamado de San, contou, entre outros fatos, que estava processando a Prime Video pelo apresentado na série Tremembé sobre o crime que havia cometido e sua relação com outras detentas.

Na entrevista, San diz que está processando a Prime Video em R$ 3 milhões por conta da série “Tremembé”. De acordo com ele, está pedindo essa indenização por danos morais, direitos de imagem e excessos na liberdade de expressão. Também falou sobre seu relacionamento com Suzane von Richthofen e o crime que o levou à prisão. Além disso, criticou a forma como foi retratado na série do Prime Video.

Processo ao Prime Video

A ação foi atribuída à 1ª Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, em São Paulo; nela está reunida uma série de acusações sobre como a produção teria retratado o crime cometido por San de uma forma que ele afirma não ser a verdade. No documento, ele afirma que a série Tremembé teria apresentado informações falsas, principalmente quando a série deixa a entender que San foi o mentor intelectual do sequestro e assassinato de um adolescente de 14 anos, ocorrido em 2005.


Entrevista de Sandrão ao “Domingo Espetacular” (Vídeo: reprodução/Youtube/@RecordEuropa)


Nesse mesmo documento, San informou que a série usou sua imagem sem autorização, o que também levou a reacender uma hostilidade com ele por conta do crime que havia cometido, porém com o programa dando a entender que sua participação foi ainda pior. San, que mora em Mogi das Cruzes desde 2015, quando passou para o regime semiaberto, afirma não conseguir sair de casa desde o lançamento da série da Prime Video.

Além disso, San reclamou que só soube da existência da série quando viu a repercussão sair na imprensa, reforçando essa sensação de que teve sua história utilizada sem o seu consentimento.

Entrevista “Domingo Espetacular”

Na entrevista concedida exclusivamente a Roberto Cabrini, em seu programa “Domingo Espetacular”, San comentou sobre o relacionamento com Suzane von Richthofen e também sobre o crime que o levou à prisão em Tremembé. Criticou como foi retratado na série do Prime Video, série que ficou famosa por se basear em casos de grande repercussão do chamado “presídio dos famosos”. San ainda abordou como foi o seu envolvimento com Elize Matsunaga.


Post da série “Tremembé” do Prime Video (Foto: reprodução/Instagram/@primevideobr)


A ex-detenta afirmou que o crime que cometeu, diferente do que é passado na série, teve sua participação limitada às ligações telefônicas solicitando resgate, supostamente realizadas sob coação. E também comentou que não teria armado um menor de idade para executar o crime. Sua relação com Suzane realmente foi como o relato da série: eles jogavam xadrez juntos e relatam o dia em que deram o primeiro beijo. Entretanto, Suzane solicitou que mantivesse o relacionamento em segredo durante um bom tempo. A defesa do Prime Video diz que não comenta ações na justiça.

Suspeita de bomba em carreta bloqueia Rodoanel

Na manhã desta quarta-feira (12), o motorista de uma carreta viveu um momento de extremo temor ao ser assaltado e sequestrado por criminosos que o obrigaram a deixar o veículo atravessado na pista externa do Rodoanel Mário Covas, na altura do km 44, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. De acordo com relatos, por volta das 4h da manhã ele teria sido rendido enquanto se aproximava da rodovia no sentido da via.

Segundo a Polícia, após renderem o motorista, os assaltantes o obrigaram a dirigir até um ponto específico do Rodoanel e afirmaram haver explosivos na carreta. O motorista contou que acreditou na ameaça e seguiu todas as ordens dos criminosos, temendo pela própria vida. Depois, os bandidos o abandonaram e deixaram o veículo atravessado na pista externa, bloqueando completamente o tráfego.

A ação provocou uma interdição parcial e gerou um congestionamento de cerca de 16 quilômetros, entre os entroncamentos da Rodovia Régis Bittencourt e da Rodovia dos Imigrantes. Apesar do relato inicial, a polícia também investiga a hipótese de que o ocorrido possa estar relacionado a uma possível crise emocional do condutor.

Um bloqueio que impactou o trânsito e gerou alerta

O abandono da carreta, já com sinais de violência, o para-brisa estava estilhaçado, conforme testemunhas, transformou uma manhã comum em um caos rodoviário. Agentes da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) foram acionados, bem como equipes da concessionária responsável pelo Rodoanel, para controlar a situação, investigar o veículo e garantir a segurança no local.

Enquanto o trânsito era desviado e a pista permanecia bloqueada, motoristas enfrentaram atrasos e condições adversas. O risco era duplo: tanto pela presença da carreta atravessada quanto pelo alerta de explosivos, o que levou os agentes de tráfego a manterem o local sob observação até que fosse liberado e declarado seguro. A rotina de quem viajava pela Grande São Paulo mudou naquele período, com reflexos em rotas alternativas e impactos logísticos para cargas e transporte pesado.


Carreta foi retirada da pista por volta das 10:20 (Foto: reprodução/X/@BandJornalismo)


A investigação e o cenário da criminalidade rodoviária

A Delegacia especializada em roubos de carga foi acionada para tomar conta das diligências. O motorista prestou depoimento e relatou ter sido coagido, amarrado ou mantido sob vigilância enquanto os criminosos manipulavam o veículo. O fato de apontarem explosivos tende a classificar o crime como “sequestro de veículo” ou “roubo qualificado”, o que agrava penalidades.

Este episódio realça um problema recorrente nas rodovias: os criminosos veem nas carretas alvos estratégicos. Cargas valiosas, rotas de longa distância e horários de menor movimento favorecem ações ousadas. Quando somado a tentativa de bloqueio de pista ou uso de ameaça de explosivos, o impacto social é maior, seja na segurança da carga, do motorista ou até da rodovia como um todo.

A situação

Além do transtorno imediato para quem transitava pelo Rodoanel, a ação pode ter repercussão no valor do frete, nas seguradoras de transporte e nos protocolos de segurança das empresas de logística. Cada bloqueio rodoviário gera custos extras: atrasos, desvio de carga, risco de dano ou perda e necessidade de escolta ou reforço de vigilância.

Para o Estado de São Paulo, o episódio também serve de alerta. Rodovias próximas à capital precisam de patrulhamento constante, inteligência para rastrear veículos de carga e melhorias no monitoramento eletrônico. A presença, ou até a ameaça, de explosivos exige resposta rápida das forças de segurança, o que mobiliza recursos e representa risco para todos os usuários da via.

O condutor, por sua vez, segue em situação de choque e recebe orientações para manifestar-se somente através de advogados ou representantes da empresa. Ele será acompanhado por medidas de apoio psicológico, pois situações de sequestro ou coação geram trauma intenso. A empresa de transporte ainda avalia protocolos para reforçar a segurança de seus motoristas.


Motorista foi retirado da carreta 09:20 (Foto: reprodução/X/@VGNoticias)


Já as autoridades repassaram que irão publicar dados sobre roubos de carga na região e reforçar a segurança no trecho do km 44 do Rodoanel, bem como intensificação de rondas, câmeras de monitoramento e bloqueios estratégicos. O bloqueio da manhã nem foi o mais grave da história, mas serviu como forte lembrete de que as rodovias brasileiras ainda exigem atenção redobrada.

Governo do Rio divulga 121 óbitos durante megaoperação no estado

Em nova divulgação nesta quarta-feira (29), o governo do Rio de Janeiro confirmou o total de 121 mortos na megaoperação contra o CV (Comando Vermelho). De acordo com o governo, 4 eram policiais e os outros 117 suspeitos. A operação foi realizada nos complexos do Alemão e da Penha ontem (28).

Nesta manhã, moradores do complexo da Penha encontraram e levaram 74 corpos para a Praça São Lucas, com objetivo das famílias os reconhecerem, de acordo com apuração do G1.

Números divulgados

Em primeiro balanço, realizado até às 15h desta terça-feira (28), o número divulgado era de 64 mortos, com 4 sendo policiais. Contudo, nesta manhã, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro confirmou somente 58 mortos, afirmando que 54 eram criminosos, pois estavam na área de mata. Ele não comentou acerca do balanço divulgado no dia anterior.

Já em coletiva hoje, a cúpula de segurança do Rio divulgou uma nova atualização: 121 mortos, entre eles, 4 policiais e 117 suspeitos. O número não contabiliza os 74 corpos encontrados pelos moradores na mata e levados para a praça. O secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi, difere da informação dada pelos moradores, falando apenas em 63 corpos achados.

O secretário da Polícia Civil também afirmou que mais 113 suspeitos foram presos em outros 33 estados, incluindo Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.


Secretário da Polícia Civil, Felipe Curi (Foto: reprodução/Getty Images Embed)

Corpos na Praça São Lucas

De acordo com o ativista Raull Santiago em entrevista para o G1, ele nunca viu nada parecido com o que aconteceu nos complexos ontem, classificando a operação como “brutal e violenta”. 74 corpos, todos homens, foram encontrados em uma região de mata no complexo da Penha e levados para a Praça São Lucas.

Nas imagens, os corpos aparecem estirados no chão e sem camisas, para que as famílias pudessem os reconhecer, segundo reportagem do G1. Corpos contavam com ferimentos de bala e rostos desfigurados, além de um que havia sido decapitado.

Durante coletiva mais cedo, o governador do Rio de Janeiro não comentou acerca dos corpos encontrados. Castro ainda disse que a operação foi um “sucesso”, além de se solidarizar com as vítimas dos quatro policiais mortos, os chamando de “guerreiros”. “De vítima ontem lá, só tivemos esses policiais”, completou o governador. Segundo ele, a contabilidade do governo estadual só é feita a partir de corpos que entram no IML.

Gracyanne Barbosa é assaltada no Rio de Janeiro e perde o carro: “Foi um susto enorme”

Na madrugada desta quinta-feira (16), Gracyanne Barbosa foi abordada por criminosos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A musa fitness estava voltando da agremiação da escola de samba União da Ilha, da qual é Rainha de Bateria, e estava acompanhada por sua irmã mais velha, Barbada Jacobina, quando o crime aconteceu.

Relato emocionante

O assalto aconteceu na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, próximo ao Parque Olímpico, logo depois que elas pararam num posto de combustível após saírem de Ilha do Governador, onde ocorria a agremiação. Em entrevista exclusiva para o portal LeoDias, Gracyanne relatou com mais detalhes sobre o ocorrido:

“Foi um susto enorme. Quando minha irmã entrou no carro, o assaltante já entrou junto com ela apontando a arma para a cabeça dela”. 


Gracyanne Barbosa chegando em agremiação da União da Ilha, horas antes do assalto (Foto: reprodução/G1)

A modelo, após lesionar o joelho durante sua participação no programa Dança dos Famosos, passou por uma cirurgia há cerca de duas semanas, e a recuperação a faz andar com o auxílio de muletas – precisando até mesmo se afastar das atividades físicas durante a recuperação. No seu relato, Gracyanne confirma que sua mobilidade limitada e sensibilidade na região a prejudicaram ao reagir ao assalto: “Ele me puxou pelo cabelo e me jogou no chão. Eu, sem conseguir andar”. Além disso, ao ser jogada por um dos assaltantes, ela acabou dobrando a perna lesionada, o que causou uma dor intensa.

Recuperação e próximos passos

Um dos homens que testemunhou o crime e ajudou as duas mulheres confirma que os criminosos foram três homens armados. De acordo com ele: “Quando eu saí de lá, mais de 20 minutos depois do assalto, a polícia ainda não tinha chegado”. Gracyanne e a irmã conseguiram sair do local do crime após o homem pedir um carro por aplicativo para as duas, mas acabaram perdendo os celulares e o carro – uma Land Rover Defender, avaliada em cerca de R$800 mil.

Gracyanne registrou o boletim de ocorrência após o ocorrido, e finaliza o relato agradecendo a Deus por conseguir descer do carro com sua irmã, e garante aos fãs que o importante é que ambas estão bem. 

Lula sanciona lei mais rigorosa contra a venda de álcool para menores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na última terça-feira (7) a Lei  15.234/2025, referente ao aumento penal para quem vende, fornece, serve ou entrega bebidas alcoólicas para menores de idade. Esta medida altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), visando combater o consumo de álcool entre os jovens brasileiros.

Da publicação

Publicada no Diário Oficial da União na data de ontem, quinta-feira (8), a alteração determina que a penalidade, antes de 2 a 4 anos de detenção, poderá ser aumentada em um terço, chegando a até 6 anos, caso o menor consuma a bebida. A medida tem como justificativa o entendimento de que a entrega de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes pode ter sérias consequências para a saúde mental e física desta parcela da população.


Publicação sobre a sanção da Lei 15.234/2025 (Foto: reprodução/X/@thim3108)

O departamento de comunicação oficial da Presidência explicou que, com esta alteração, o juiz poderá avaliar os prejuízos causados pelo consumo do álcool, aumentando a punição para aqueles que contribuírem efetivamente para o não solucionamento deste problema. A ampliação das punições faz parte de um pacote de políticas públicas do governo federal visando fortalecer o controle social sobre o acesso da população infantojuvenil ao álcool.

Consumo excessivo

Estudos recentes realizados por diversos institutos relacionados ao assunto indicam que o consumo de álcool entre adolescentes tem aumentado significativamente no Brasil, enquanto em outras partes do mundo houve redução. Por esse motivo, a alteração no ECA demonstra uma preocupação mais ampla com os riscos associados ao uso precoce de substâncias que podem causar dependência física e psíquica no consumidor.

Outra pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, denominada de Vigitel, cuja função é a de, também, monitorar o consumo de álcool e drogas pela população brasileira, atrelou o consumo excessivo de álcool e tabaco a doenças crônicas. Dessa forma, a penalização mais rigorosa para quem facilita o consumo destas substâncias, sobretudo na população mais jovem, com Leis que coíbem tais práticas, é um problema de segurança nacional, mas, também, de saúde pública.

 

Bolsonaro alega inocência ao STF e nega plano para impedir posse de Lula

As alegações finais apresentadas na data de ontem, quarta-feira (13), perante o Supremo Tribunal Federal (STF), pela defesa de Jair Bolsonaro, manifestaram que o ex-presidente jamais tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor das eleições presidenciais de 2022. As manifestações referem-se à ação penal 2668, da qual Bolsonaro é réu e responde por cinco crimes, entre eles “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e “golpe de Estado”. 

No documento, com cerca de 200 páginas, os advogados declaram que Bolsonaro sempre agiu favorável à democracia, reforçando esse compromisso como base em sua atuação política ao longo de sua carreira parlamentar, seja como deputado ou presidente da República.

Críticas à acusação

Um dos pontos mais rebatidos pela defesa do ex-presidente está no plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, além de possíveis vínculos com os chamados “Kids Pretos”, ligados aos “atos antidemocráticos” de 8 de janeiro de 2023. A defesa de Bolsonaro rebate as acusações e afirma que o próprio autor, o tenente‑coronel Mauro Cid, tem “delação premiada questionável”, levantando dúvidas sobre sua confiabilidade e à lisura do processo.


Acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara, réus no processo sobre os “atos antidemocráticos” de 2023 (Foto: reprodução/X/@STF_oficial)

Os defensores de Jair Bolsonaro, também, acusa a Procuradoria-Geral da República (PGR) de construir uma narrativa baseada em “interpretações distorcidas” e “atos descontextualizados”, informando que não há provas consistentes que sustentem estas acusações e nos autos não há indícios de que Bolsonaro tenha atentado contra poderes constitucionais ou instigado terceiros a agirem em seu favor. 

Para a PGR, Bolsonaro teria exercido papel central como líder de uma organização criminosa, sendo responsável por articular um golpe de Estado visando impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto; incitando seus apoiadores a atos inconstitucionais a fim de permanecer no poder. 

Condenação midiática

Outro ponto enfatizado pelos advogados do ex-presidente é a crítica à cobertura da imprensa. Conforme alegado, Bolsonaro afirma que vive sob um “massacre midiático”, onde boa parte dos veículos de comunicação o julgam como já condenado, antes mesmo do julgamento formal. Declarando que diversas matérias com “fontes não identificadas”, segundo ele, especulam até sobre sua futura prisão, configurando, na visão da defesa, um julgamento antecipado. 


Manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília, capital federal, em 08 de janeiro de 2023 (Fotos: reprodução/ Evaristo Sá/Ton Molina/Sergio Lima/Getty Images Embed)


Na parte final das alegações, os advogados de defesa classificam as acusações contra Jair Bolsonaro como absurdas e fundamentadas apenas em atos preparatórios que, conforme afirmam, não configuram crime sob a legislação brasileira. Além disso, declaram que o ex-presidente foi um agente de transição responsável e que buscou evitar o caos, especialmente em relação a incidentes como os bloqueios por caminhoneiros no fim de 2022. 

Com o encerramento das alegações finais na data de ontem, quarta-feira (13), a ação penal 2668 segue o rito processual, a ser concluído pela Primeira Turma do STF, formada por cinco ministros, incluindo Alexandre de Moraes como relator. A expectativa é que o presidente da turma, ministro Cristiano Zanin, marque uma data para o julgamento, prevista para setembro, onde será decretada a acusação ou absolvição dos réus.

Giovanna Lancellotti e Gabriel David celebram casamento novamente

Giovanna Lancellotti e Gabriel David celebraram pela segunda vez o amor que os une. Após oficializarem o casamento em uma cerimônia íntima no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho, o casal realizou uma nova celebração neste sábado (28), desta vez no interior de São Paulo, em São João da Boa Vista — cidade onde a atriz foi criada. O segundo momento especial reuniu mais familiares e amigos, muitos deles famosos, em um ambiente ainda mais festivo e emotivo.

Mais sobre a cerimônia

“Na primeira cerimônia, foi tudo muito lindo, mas mais restrito. Agora conseguimos reunir ainda mais pessoas queridas para viver esse momento com a gente”, contou Giovanna emocionada. A primeira celebração, realizada no icônico Santuário do Cristo Redentor, foi bastante reservada, com a presença apenas dos pais, daminhas, pajens e os 23 casais de padrinhos. Já a segunda união aconteceu na Vinícola Lancellotti, propriedade da família da atriz, e contou com uma atmosfera romântica e grandiosa.


Fotos de Giovanna Lancellotti em seu casamento (Foto: reprodução/Instagram/@gilancelotti)


Para esse dia inesquecível, Giovanna escolheu um vestido assinado pelo renomado estilista francês Giambattista Valli. A peça, segundo ela, foi amor à primeira vista desde o croqui. “Me emocionei quando vi o desenho. O vestido foi feito com renda francesa, tem textura, volume e um caimento que parece saído de um conto de fadas. Ele é composto por duas partes: o vestido principal e um bolero com mangas sino. Mas o que me conquistou mesmo foi o véu, com babados ao redor de toda a borda, que deu um toque dramático e lúdico. É, sem dúvida, o vestido da minha vida”, declarou a atriz.

O padrasto da atriz a levou até o altar

Giovanna foi conduzida ao altar pelo pai e pelo padrasto, ao som da tradicional Marcha Nupcial. Entre os convidados, estavam os pais do noivo, Fabíola David e Anísio Abraão David, e os familiares de Giovanna — incluindo sua mãe, seu pai, madrasta e padrasto. Os padrinhos seguiram o tom claro da gravata prata, enquanto as madrinhas, todas vestidas de verde, respeitando o dress code do evento. Entre elas, estavam as atrizes Fernanda Paes Leme, Agatha Moreira e Thais Müller, que foi inclusive a responsável por apresentar o casal.

A festa, planejada para durar até altas horas, contou com atrações como o DJ Felipe Mar e a vibrante bateria da escola de samba Beija-Flor. Apesar da agenda apertada de Giovanna, que está gravando a novela Dona de Mim, onde interpreta a personagem Kami, o casal decidiu adiar a lua de mel, mas não poupou emoção e alegria neste segundo capítulo do casamento.