Perícia médica conclui que Jair Bolsonaro precisa ser operado

Uma perícia médica concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta um quadro de hérnia e precisa passar por cirurgia. O laudo foi elaborado após avaliação clínica e exames que analisaram o estado de saúde do ex-chefe do Executivo, indicando a necessidade de tratamento cirúrgico para evitar possíveis complicações.

A conclusão da perícia foi divulgada em meio a questionamentos sobre as condições físicas de Bolsonaro. Segundo os médicos responsáveis, o procedimento é indicado como forma adequada de tratamento, já que a hérnia pode causar dores frequentes e comprometer a qualidade de vida do ex-presidente caso não seja tratada.

Resultado da perícia médica

De acordo com o resultado oficial, a junta médica responsável pela avaliação concluiu que Bolsonaro apresenta um quadro que exige intervenção cirúrgica. No documento, os peritos afirmam que “Diante do exposto, essa Junta Médica pericial conclui que o periciado Jair Messias Bolsonaro é portador de hérnia inguinal bilateral que necessita reparo cirúrgico em caráter eletivo”.

A perícia levou em consideração o histórico clínico do ex-presidente, além dos sintomas apresentados durante a avaliação. Os especialistas entenderam que a cirurgia é a alternativa mais segura para tratar o problema de forma adequada e evitar o agravamento do quadro ao longo do tempo.

O laudo também considerou episódios anteriores relacionados à saúde do ex-presidente. Desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, teve de passar por diferentes procedimentos médicos e períodos de internação. Esse histórico foi analisado para garantir que a recomendação fosse feita com cautela e com base em critérios técnicos.

Segundo os médicos, a hérnia pode causar desconforto constante, dores e limitações nas atividades do dia a dia. Em alguns casos, a condição pode evoluir e provocar complicações mais sérias, o que reforça a indicação do procedimento cirúrgico como forma de tratamento.

Pessoas próximas afirmam que Bolsonaro vinha relatando incômodos frequentes, o que motivou a realização da perícia. A avaliação teve como objetivo esclarecer a real condição de saúde do ex-presidente e definir a melhor conduta médica a ser adotada. O laudo não informa uma data específica para a cirurgia, mas aponta a necessidade do procedimento.



Perícia médica em Bolsonaro conclui que ex-presidente tem hérnia e necessita de cirurgia (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Repercussão e próximos passos

A divulgação do resultado da perícia teve ampla repercussão no meio político. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que ele deve seguir todas as orientações médicas e realizar a cirurgia conforme a recomendação dos profissionais responsáveis pelo acompanhamento do caso. Integrantes da oposição também se manifestaram e destacaram que questões relacionadas à saúde devem ser tratadas com seriedade, responsabilidade e respeito, sem uso político do laudo. Para eles, o documento é técnico e deve ser analisado apenas sob o ponto de vista médico, levando em consideração o bem estar do ex presidente.

Especialistas ouvidos apontam que a cirurgia para correção de hérnia é considerada comum e apresenta bons resultados na maioria dos casos. O tempo de recuperação varia conforme o tipo de procedimento e as condições clínicas do paciente, mas o acompanhamento médico é essencial para garantir uma recuperação segura. A equipe responsável pela avaliação informou que continuará monitorando o quadro de Bolsonaro e que exames adicionais poderão ser solicitados para definir detalhes da cirurgia e preparar o ex-presidente para o procedimento, com o objetivo de reduzir riscos e assegurar a eficácia do tratamento.

A condição de saúde também pode impactar a agenda pública de Bolsonaro. Dependendo do período escolhido para a realização da cirurgia, ele poderá precisar se afastar temporariamente de compromissos e atividades públicas, seguindo as orientações médicas. Com a conclusão da perícia, a expectativa é que novas informações sejam divulgadas após a definição do cronograma do procedimento. O caso segue sendo acompanhado de perto, já que envolve a saúde de uma figura de grande relevância na política brasileira.

PL suspende salário de R$ 46 mil de Bolsonaro após condenação definitiva

O PL comunicou, nesta quinta-feira (27), a suspensão imediata da remuneração e das atividades partidárias do Jair Bolsonaro, cumprindo o que prevê a legislação para filiados com direitos políticos cassados.  Até então, Bolsonaro recebia um salário bruto mensal de R$ 46.366,19 como presidente de honra da legenda, valor equivalente à remuneração de um deputado federal.  Segundo a prestação de contas do partido, o valor líquido pago era de R$ 33.873,67. 

A decisão do PL ocorre depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decretar o trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro no processo da chamada “trama golpista” (ação penal 2668). Com isso, a sentença, que impõe a pena de 27 anos e três meses de prisão, tornou-se definitiva e seus direitos políticos foram suspensos.

Manter o pagamento seria descumprimento da Lei

Em nota oficial, o PL declarou que, nesse contexto, manter o pagamento ao ex-presidente configuraria descumprimento da Lei 9.096/1995, que exige a imediata suspensão de funções partidárias e remuneração em caso de perda de direitos políticos. 

Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro acumulava rendimentos de diferentes fontes: além do salário pago pelo PL, ele mantinha aposentadorias referentes ao Exército e à Câmara dos Deputados. Estima-se que sua renda pública mensal, combinando salários e aposentadorias, pudesse ultrapassar os R$ 88 mil.

A suspensão não representa um “desfavor” ao ex-presidente

Para o PL, a suspensão não representa um “desfavor” ao ex-presidente, mas sim a aplicação da lei. Em comunicado, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, disse que, se não ordenasse a interrupção dos pagamentos após o trânsito em julgado, o partido correria risco de punição judicial. “Cumpri a lei”, afirmou.


Valdemar Costa Neto confirma corte no pagamento de Bolsonaro “Cumprir a lei” (Vídeo: reprodução/Instagram/@globonews)


A suspensão das atividades partidárias e da remuneração de Bolsonaro representa um marco simbólico para o PL, que agora opta por se desvincular formalmente de seu ex-líder preso e com direitos políticos cassados. A expectativa é de que o cargo de “presidente de honra” da legenda permaneça vago enquanto durar a pena e a inelegibilidade.

Primeira turma do STF forma maioria e rejeita recurso de Jair Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (7) para rejeitar o recurso de Jair Bolsonaro referente à condenação de 27 anos e três meses de prisão pela tentativa de golpe de Estado. Integrando a composição da Primeira Turma do STF, composta por Flávio Dino (presidente do colegiado), Cristiano Zanin e o relator Alexandre de Moraes,  o julgamento seguiu o voto do relator, que considerou que os argumentos da defesa já haviam sido debatidos. 

O recurso de Bolsonaro consistia em embargos de declaração apresentados no último dia antes do prazo expirar para que o processo entrasse em trânsito em julgado (quando não se cabe mais nenhum recurso), em 27 de outubro.  A defesa argumentava haver “injustiças”, “erros” e “equívocos” no acórdão da condenação.
Entretanto, o relator entendeu que o recurso consistia apenas em “mero inconformismo” com o resultado e que não apontava omissões ou contradições substantivas no julgamento anterior.

Primeira Turma do STF confirma entendimento do relator

Além do ex-presidente, também tiveram os seus recursos recusados integrantes do chamado núcleo 1 da trama investigada: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto.
Um dos condenados desse grupo, o Mauro Cid, aprovou-se o trânsito em julgado e ele já iniciou cumprimento de pena.

O processo segue rumo à fase final

Com a rejeição dos recursos pela maioria, a Primeira Turma sinaliza que o processo segue rumo à fase final, na qual o relator poderá determinar o início de cumprimento das penas, caso não haja novos incidentes processuais.
A atuação do STF neste caso reforça o entendimento de que os embargos que visam rediscutir mérito já analisado dificilmente serão aceitos quando foram exaustivamente discutidos.


STF tem maioria  para negar recurso de Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


O resultado também serve como marco na condução de casos de alta repercussão envolvendo ex-altas autoridades, mostrando que o tribunal demanda consistência e novidade nos argumentos jurídicos apresentados pelas defesas. A definição reafirma o papel do STF como instância de controle final dos recursos no âmbito penal federal no Brasil.

Sarkozy inicia cumprimento de pena e afirma ser vítima de “escândalo judiciário”

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy iniciou nesta terça-feira (21) o cumprimento de sua pena de cinco anos de prisão por conspiração para arrecadar fundos ilegais da Líbia. Condenado no fim de setembro, o ex-líder conservador chegou à penitenciária de La Santé, em Paris, acompanhado de sua esposa, Carla Bruni. O local, de segurança máxima, já abrigou nomes como Manuel Noriega e Carlos, o Chacal.

Cela individual e rotina em isolamento

Em declaração ao jornal La Tribune Dimanche, Sarkozy afirmou: “Não tenho medo da prisão. Vou manter minha cabeça erguida, inclusive nos portões da prisão”. Antes de ser detido, ele publicou no X que “não é um ex-presidente da República que está sendo preso esta manhã, é um inocente”. O ex-líder também prometeu continuar denunciando o que chama de “escândalo judiciário” que o persegue há mais de uma década.

De acordo com o chefe do sistema prisional francês, Sebastien Cauwel, Sarkozy ficará em uma cela individual, entre 9 e 12 metros quadrados, com chuveiro privativo, televisão e telefone fixo. Ele poderá sair duas vezes ao dia para o pátio, sempre sozinho, por motivos de segurança. Seu advogado, Jean-Michel Darrois, informou que já apresentou um pedido de liberdade e que o ex-presidente pretende escrever durante o tempo em que estiver preso.


Nicolas Sarkozy é preso na França (Vídeo: reprodução/YouTube/@cbnrede)

Condenação marca virada no combate à corrupção política

A sentença contra Sarkozy encerra anos de investigações sobre o suposto financiamento líbio de sua campanha presidencial de 2007, que teria recebido milhões de euros do regime de Muammar Kadhafi. Embora absolvido de uso direto dos fundos, foi condenado por conspirar para obtê-los. O caso representa um marco na postura da Justiça francesa, que tem adotado medidas mais duras contra crimes de colarinho branco, exigindo o cumprimento imediato de penas, mesmo com recursos pendentes.

Segundo o advogado Darrois, Sarkozy levou suéteres, protetores auriculares e três livros para sua primeira semana, entre eles O Conde de Monte Cristo, clássico sobre injustiça e vingança. A prisão do ex-presidente dividiu a opinião pública: enquanto aliados classificam a decisão como “política”, pesquisa da Elabe indica que 61% dos franceses apoiam a execução imediata da pena. O presidente Emmanuel Macron, que manteve boa relação com Sarkozy, confirmou ter se encontrado com ele antes da detenção.

Médico segue com urgência para Brasília a fim de cuidar do ex-presidente Bolsonaro 

Nesta terça-feira (16), na parte da tarde, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi internado em Brasília, no hospital DF Star, após sentir mal-estar com vômitos, soluços fortes e pressão arterial baixa.

A equipe médica deu os primeiros socorros, porém foi pedido para que o médico que fez sua última cirurgia fosse chamado. O Dr. Cláudio Birolini saiu de São Paulo e está a caminho da capital federal para cuidar do ex-presidente. O doutor é diretor de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). É especialista em cirurgias gastrointestinais e emergenciais. 

Ex-presidente Bolsonaro, após decreto de prisão domiciliar 

O ex-presidente Jair, assim que sofreu o decreto de prisão domiciliar (03/08), foi pela terceira vez ao hospital. No último domingo (14), o ex-presidente, foi ao hospital para a remoção de oito lesões na pele, que foram levadas à biópsia, feita pelo Dr. Cláudio Birolini. Naquele momento, ele foi diagnosticado com anemia por deficiência de ferro e pneumonia recente. Devido à, seu histórico de saúde após a facada e a idade, era um pouco preocupante esse atual estado. 


Post de Flávio Bolsonaro na rede social sobre o estado de saúde de seu pai (Foto: reprodução/X/@FlavioBolsonaro)

Normalmente, o procedimento padrão para sair do regime e ir ao hospital é pedir autorização ao Supremo, mas há exceções em casos emergenciais como este. Em seguida, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, usou as redes sociais para informar que seu pai havia sido internado e pediu orações pela vida dele.

Histórico de cirurgias do ex-Chefe de Estado Jair

6 de setembro de 2018, O ex-chefe Estado Jair Messias Bolsonaro teve a primeira grande cirurgia logo após a facada. Em seguida, no mesmo mês, ainda de 2018, teve uma cirurgia de desobstrução intestinal. Já em janeiro de 2019, o ex-presidente retirou a bolsa de colostomia em consequência da cirurgia de 2018.

Para o segundo turno, em setembro de 2019, ele foi submetido a uma correção de hérnia incisional. No final do ano, em dezembro de 2019, ele removeu as lesões na face/orelha, crioterapia no tórax/antebraço. No ano de 2020, ele foi também submetido a uma retirada de cálculo na bexiga. Entretanto, após três anos bem, em 2023, ele teve um conjunto de cirurgias: correção de hérnia de hiato, septoplastia, outros procedimentos nas vias respiratórias e digestivas.


Matéria da CNNBrasil sobre histórico de saúde do Ex-Chefe de Estado Bolsonaro (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)

Em abril deste ano, ele teve uma cirurgia abdominal para obstrução intestinal, já no último domingo (14), o Ex-presidente Bolsonaro fez um procedimento médico para remover lesões de pele. Portanto a atual situação de saúde do ex-Chefe de Estado Jair Messias Bolsonaro segue em observação, e novos exames devem ser realizados assim que o Dr. Cláudio Birolini, especialista, chegar a Brasília.

PGR sugere monitoramento em tempo real de medidas cautelares de Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu que a Polícia Federal adote um “monitoramento em tempo real” para verificar o cumprimento das restrições judiciais aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parecer foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido do líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ). O parlamentar sustentou que haveria risco de fuga do ex-mandatário, que atualmente cumpre prisão domiciliar.

Gonet defende cautela no monitoramento

No parecer, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou ser “de bom alvitre” recomendar oficialmente que a Polícia mantenha equipes de prontidão permanente para acompanhar o cumprimento das medidas impostas. Ele ponderou, contudo, que esse acompanhamento deve ocorrer com “cuidado”, de modo a não ultrapassar a esfera privada do réu nem gerar incômodos em sua vizinhança. Para Gonet, é essencial preservar a proporcionalidade entre vigilância e direitos individuais.

Na última segunda-feira (25), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, informou ao STF e à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que havia recebido o ofício encaminhado pelo líder petista. Lindbergh Farias justificou seu pedido mencionando supostas informações sobre um “plano de fuga”, associadas à “proximidade geográfica e à conjuntura política e investigativa” que cercam o caso. O parlamentar defendeu maior rigidez no acompanhamento.


PGR estuda monitoramento extra para Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/@bandjornalismo)


Pedido de asilo e relatório da PF

A Polícia Federal já havia relatado, em inquérito anterior, a apreensão de um pedido de asilo político de Bolsonaro ao presidente argentino Javier Milei. O documento, com 33 páginas, sustenta a narrativa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguição política no país. Em uma passagem, o ex-presidente explicita seus sentimentos, utilizando o fato recente das medidas cautelares para exemplificar a sensação de perseguição política a qual se refere enquanto busca asilo com Milei.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão de Moraes, que apontou violação da restrição ao uso de redes sociais por meio de republicações em contas de terceiros. A decisão final caberá ao ministro do STF, que deverá avaliar se acolhe a sugestão da PGR e quais novas providências de monitoramento poderão ser implementadas. A decisão poderá definir os próximos desdobramentos da situação jurídica e política do ex-presidente.

Longa-metragem sobre Jair Bolsonaro estaria em produção nos EUA com previsão para 2026

Conforme foi apurado pelo portal do Leo Dias, um filme sobre a vida de Jair Bolsonaro está no momento produzindo nos EUA, e esta com estreia prevista para 2026. Michael Davis fica a cargo e com a direção de Cyrus Nowrasteh, a produção irá minimizar as polêmicas e controvérsias do então ex-presidente do Brasil, na sinopse divulgada descrevem ele como um homem de coragem e com determinação. O longa se encontra ainda na fase inicial, no momento em que estão testando atores para concluírem a seleção de elenco.

Jair Bolsonaro

Em 1986, Jair Bolsonaro tornou-se conhecido, quando escreveu um artigo para a revista veja com críticas aos baixos salários dos militares, texto que inclusive o levou a ser preso na época, já em 1987 ele foi acusado pela veja, por inserir bombas em unidades militares. A partir de 1990 sua vida política se iniciou ao se tornar deputado federal, cargo que ele trabalhou por 6 mandatos. Em 2018 se tornou presidente do Brasil, com uma campanha anti-sistema pelo PSL, durante um mandato de 4 anos até em 2022 ser derrotado pelo presidente atual Lula.

Em meio a uma série de controvérsias, a sua administração durante a pandemia da COVID19 foi reprovada, em todo o espectro político. Atualmente ele está inelegível, acusado de abuso de poder, com investigações da polícia federal por crimes de patrimônio público e ainda esquemas de corrupção no ministério da educação, réu no supremo tribunal federal, foi também o 1° presidente a não conseguir se reeleger em terras tupiniquins.


Jair Bolsonaro no dia 29 de junho de 2025 (Foto: reprodução/Miguel Schincariol/Getty Images Embed)


Sobre o filme “Dark Horse”

No momento, não se sabe muitos detalhes a respeito de como será este filme, até aqui só se sabe que estão m busca de atores e atrizes para interpretarem os filhos de Jair Bolsonaro e também Michelle Bolsonaro, mais por enquanto não se sabe ainda quem serão ainda os artistas que irão se envolver nesse projeto para atuarem como as pessoas em questão. As filmagens provavelmente vão começar este ano em outubro, um dos maiores destaques que estará presente na trama é a facada que atingiu o ex-presidente.

O roteiro ira mostrar como foi os desdobramentos do ataque que quase acometeu sua vida, mostrara momentos importantes da sua vida, e ira abordar, as coisas que ocorreram enquanto ele estava internado. As locações tera filmagens aqui no Brasil,e na Argentina. A ideia é inserir algumas questões envolvendo a carreira dele

Paulo Cunha Bueno rejeita acusação de tentar influenciar defesa de Cid

O advogado Paulo Cunha Bueno, integrante da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou não ter, em nenhum momento, tentado interferir na equipe de advogados do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A negativa foi feita após Agnes Cid, mãe de Mauro, declarar que houve pressão para trocar a defesa do filho.

Ética profissional e impedimentos legais impedem atuação

Cunha Bueno destacou dois pontos centrais para justificar sua conduta: primeiro, ele já representa Bolsonaro em outro caso, o que caracterizaria conflito de interesse se tentasse representar também Cid. Em segundo lugar, afirmou que segue os princípios éticos da advocacia, que proíbem diretamente a captação de clientes que já possuem advogado constituído.

Segundo o defensor, a troca de advogados jamais esteve em seu radar: “Jamais sugeri mudar a equipe jurídica de Cid, isso seria ilegal e antiético”, disse, enfatizando que não houve qualquer tentativa de assumir o caso do militar.


Advogado de Bolsonaro negou ter tentado obter informações sobre delação de Cid (Foto: reprodução/Instagram/@sbtnews)


“Distorções” com objetivo de manter delação

Cunha Bueno rebateu as afirmações de Agnes Cid, classificando-as como “falsas” e “propositalmente distorcidas”. Ele alegou que o conteúdo divulgado, tanto na petição quanto no depoimento por escrito da mãe, tem como único propósito resguardar os termos do acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid.

Na visão do advogado, o episódio não passa de uma estratégia para manter intactos os benefícios já obtidos: “Os fatos foram interpretados de forma errônea, com o intuito claro de preservar a delação premiada dele”, acusou.

A acusação de Agnes consta em documento protocolado na Justiça, que menciona suposto contato de integrantes da defesa de Bolsonaro com familiares de Cid, pressionando por mudanças na representação jurídica do militar. A postura de Paulo Cunha Bueno, porém, busca demonstrar que tais ações são infundadas e não têm respaldo legal ou ético.

O advogado Paulo Cunha Bueno negou ao STF ter buscado informações sobre a delação de Mauro Cid.
Disse que nunca tentou assumir a defesa do militar.

Bolsonaro pede desculpa a Moraes após acusação sem provas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (10), durante depoimento prestado à Polícia Federal em Brasília. A declaração foi dada após o magistrado questionar o ex-presidente sobre acusações infundadas de corrupção, feitas durante uma reunião com embaixadores, em 2022. Bolsonaro afirmou que não possuía nenhum indício das supostas propinas atribuídas aos ministros do STF e classificou sua fala como um “desabafo”.

A oitiva foi realizada no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições presidenciais. Bolsonaro é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrante central do chamado “núcleo 1” do plano golpista.

Acusações foram negadas por Bolsonaro durante depoimento

Durante o depoimento iniciado às 14h30, Bolsonaro foi questionado sobre falas proferidas em julho de 2022, quando acusou Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso de envolvimento em uma suposta fraude eleitoral. Na ocasião, teria sido sugerido que os ministros estariam recebendo “milhões de dólares”. Confrontado diretamente por Moraes, Bolsonaro reconheceu a ausência de provas: “Não tenho indício nenhum”, declarou.


Bolsonaro pede desculpas a Moraes durante depoimento no STF (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


O ex-presidente tentou minimizar o episódio, dizendo tratar-se de uma fala retórica e informal, realizada em ambiente reservado e sem intenção de calúnia. “Me desculpe, não tinha essa intenção de acusar de qualquer desvio de conduta”, afirmou.

PGR aponta tentativa de golpe e plano para assassinatos

Além da polêmica com os ministros do STF, Bolsonaro é investigado por participar da elaboração de uma minuta golpista que previa a decretação de estado de exceção no país. Segundo a PGR, ele também teria tomado conhecimento do chamado plano “Punhal Verde Amarelo”, que incluía o assassinato de figuras políticas como Lula, Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.

O caso segue em andamento e representa um dos mais graves episódios enfrentados pelo ex-presidente desde o fim de seu mandato. O julgamento poderá acarretar consequências penais severas, caso as denúncias sejam comprovadas.

Eduardo Bolsonaro ignora PF e é investigado por tentar interferir em investigações do STF nos EUA

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não respondeu aos primeiros contatos para prestar esclarecimentos em um inquérito que investiga suas ações nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Segundo a corporação, foram feitas várias tentativas de contato com o parlamentar, incluindo e-mails enviados ao seu endereço funcional e pessoal, mensagens enviadas por aplicativo no celular e até ligações para o telefone do gabinete dele em Brasília. Apesar disso, Eduardo não deu retorno por nenhum desses meios.

Informações do STF

De acordo com o relatório enviado ao STF, o sistema de correio eletrônico confirmou que os e-mails foram entregues com sucesso, o que indica que as mensagens chegaram aos seus destinos. No entanto, até o momento, o deputado não se manifestou nem respondeu aos pedidos de esclarecimento. A autorização para que Eduardo preste depoimento por escrito foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, considerando que ele está fora do país, residindo atualmente nos Estados Unidos.


Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro em reunião (reprodução/x/@g1)

O inquérito foi solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta possíveis crimes cometidos por Eduardo Bolsonaro em território estrangeiro. A investigação se baseia em declarações feitas por ele em entrevistas e postagens nas redes sociais. A PGR afirma que o deputado teria atuado junto ao governo do ex-presidente Donald Trump para tentar aplicar sanções contra ministros do STF, o que caracterizaria uma tentativa de interferência indevida nas instituições brasileiras.

Alegações da PGR

Ainda segundo a PGR, essa suposta atuação de Eduardo nos EUA tem como principal objetivo prejudicar as investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado no Brasil, caso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro, pai do deputado, é um dos réus. A conduta do parlamentar, diz a Procuradoria, pode ser enquadrada como coação, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Em meio a essa investigação, Jair Bolsonaro foi ouvido pela PF e revelou ter transferido R$ 2 milhões para o filho por meio do sistema Pix. Segundo o ex-presidente, o valor foi enviado para garantir que Eduardo não passasse necessidades enquanto estivesse nos Estados Unidos.